
Ex-deputado estadual pelo PT, o professor e militante histórico Paulo Frateschi foi preso e torturado durante a Ditadura Militar e dedicou a vida à luta democrática.
O ex-deputado estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Paulo Frateschi, morreu nesta quinta-feira (6) em São Paulo. A informação foi confirmada pela Fórum com fontes ligadas ao PT. A data e o local do velório e sepultamento ainda não foram informados pela família.
Segundo informações da Polícia Militar, equipes da corporação foram acionadas para atender a uma ocorrência na qual um homem em surto havia agredido o próprio pai com golpes de arma branca na Vila Ipojuca, zona oeste de São Paulo. De acordo com o boletim de ocorrência, Paulo Frateschi foi atingido no abdômen.
A mãe do rapaz, Yolanda Vianna, de 64 anos, tentou intervir e sofreu ferimentos. A irmã de Francisco, de 42 anos, também foi ferida.
Pessoas ligadas à família relataram que o casal e o filho vivem em Paraty e estavam na capital paulista para que Francisco passasse por atendimento psiquiátrico. Ele estaria sob efeito de medicamentos desde a última sexta-feira (31/10).

Paulo, com Mujica e Lula: respeitado pela trajetória política.
Ex-parlamentar e figura de destaque na fundação e consolidação do PT, Frateschi também foi secretário de Relações Governamentais na gestão da então prefeita Marta Suplicy, entre 2001 e 2004, e ocupou cargos de direção partidária em diferentes períodos.
No meio disso tudo, porém, ele se mostrava uma figura inteligente e doce, apesar das tristezas que circundavam sua vida: chegou a perder dois filhos em acidentes de carro na mesma estrada que leva a Paraty, no Rio de Janeiro.