Acaba a greve: policiais militares comemoram. Wagner é o grande vencedor.

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Após assembleia-geral realizada no espaço Wet’n Wild, na Avenida Paralela, em Salvador, os policiais militares da Bahia decidiram encerrar a greve, nesta quinta-feira (17), pouco depois das 14h15, em seu terceiro dia de mobilização.

A proposta, consolidada após encontro entre representantes das associações da categoria, do departamento jurídico do governo, do comando da PM e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), bem como o arcebispo primaz do Brasil dom Murilo Krieger foi votada pelos PMs e aprovada pela maioria, após o líder dos praças (Aspra), vereador Marco Prisco (PSDB), ler o conteúdo do pacto.

Ele declarou: “Para a associação, o acordo é bom”. Prisco foi seguido pelos demais 13 líderes das entidades e pelo deputado estadual Capitão Tadeu (PSB).

O governador Jaques Wagner parece ser o grande vitorioso do evento, ao contrário de 2012 quando demorou a reagir. A greve, na época, causou enormes prejuízos à economia, à sociedade – foram mais de 200 homicídios – e às pretensões eleitorais do então candidato governista à Prefeitura de Salvador.

Na próxima segunda-feira, 21 de abril,  comemora-se o Dia de Tiradentes, o alferes sacrificado pelas suas ideias libertárias que é o grande patrono de todas as polícias militares estaduais. Uma boa data para comemorar a pacificação da Força. No Brasil, o efetivo de PMs ultrapassa 400.000 soldados e oficiais. Só na Bahia, são mais de 30 mil. A formação, a remuneração e a infraestrutura disponível às PMs exige atenção redobrada dos governos estaduais e Federal, no sentido de preservar a segurança pública do cidadão. 

 

Professores do Estado tem pauta para encerrar a greve.

Os professores do Estado, em greve de quase 4 meses, querem a  revogação das demissões e retirada dos processos administrativos contra os professores em estágio probatório, o pagamento imediato dos salários suspensos e  a devolução do dinheiro confiscado da APLB (Sindicato).

Além disso, querem  a retirada dos processos contra o sindicato e a retomada da mesa de negociações. Isso aprovado pela assembléia geral e pelo Governo do Estado pode interromper a greve que já dura um semestre letivo.