Pesquisa Ipsos-Ipec: Lula lidera e Michelle pontua mais que Flávio e Tarcísio.

Primeiro levantamento feito após senador anunciar pré-candidatura mostra desempenho semelhante ao do governador, mas abaixo de ex-primeira-dama

Primeira pesquisa a entrevistar eleitores após o anúncio do senador Flávio Bolsonaro (RJ) como pré-candidato do PL à Presidência em 2026, o instituto Ipsos-Ipec aponta desempenho semelhante entre o parlamentar e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) como adversários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera os cenários testados. No campo da oposição, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) é quem mais pontua nas simulações.

Na primeira simulação, o petista lidera, enquanto Tarcísio fica com 17%; o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), registra 9%; o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), tem 5%; e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), fica com 3%. Brancos e nulos somam 19% e 8% não sabem ou não responderam.

Lula registra os mesmos 38% quando é testado, no lugar de Tarcísio, o nome de Flávio Bolsonaro – o senador registra 19%. Ratinho registra os mesmos 9% do cenário anterior, Caiado vai a 7% e Zema, 5%. Brancos e nulos são 17% e os que não sabem ou não responderam vão a 6%.

A terceira simulação também marca Lula com 38%, e Michelle registra a melhor performance entre os opositores do petista, ao ficar com 23%. Nesse cenário, Ratinho oscila para 8%, Caiado tem 5% e Zema, 4%. Brancos e nulos são 16% e 5% não sabem ou não responderam.

Uma quarta simulação foi feita com o nome do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Lula repete os 38%, o parlamentar fica com 18%, Ratinho, 9%, Caiado, 7%, e Zema, 5%. Brancos e nulos atingem 17% e não sabem ou não responderam somam 6%.

A pesquisa Ipsos-Ipec foi realizada entre os dias 4 e 8 de dezembro – portanto, já com a notícia de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) indicou o filho mais velho como pré-candidato em 2026. Foram ouvidos 2.000 eleitores de 16 anos ou mais em 131 municípios brasileiros. A margem de erro para o total da amostra é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%.

Jair escolhe Flávio como candidato do PL à Presidência. Bolsa desaba. Dólar sobe. Quem aguenta dormir com esse barulho?

Jair Bolsonaro decidiu que o filho vai ser sucessor na candidatura à Presidência. Se eleito, será coroado como Bolsonaro II, o Rei da Fábrica de Chocolate.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está preso na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília, bateu o martelo e decidiu que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), seu filho mais velho, será o candidato do PL à Presidência da República.

Todo o círculo político de Jair Bolsonaro já foi informado de sua decisão. Com isso, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que tem ganhado protagonismo no cenário político, deve concorrer ao Senado pelo Distrito Federal.

Bolsonaro avalia que Flávio deve ganhar força a partir do momento em que se apresentar como pré-candidato ao Palácio do Planalto. Dessa maneira, o senador deve abraçar uma agenda nacional.

O ex-presidente também avalia que Flávio Bolsonaro terá dois importantes palanques: em São Paulo, com o governador Tarcísio de Freitas, e no Rio de Janeiro, com Cláudio Castro.

Por meio de suas redes sociais, o senador Flávio Bolsonaro afirmou que assume a pré-candidatura à Presidência da República “com grande responsabilidade”.

“É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação. Eu não posso, e não vou, me conformar ao ver o nosso país caminhar por um tempo de instabilidade, insegurança e desânimo”, declarou Flávio Bolsonaro. 

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que vinha adotando uma postura de pré-candidato à Presidência da República, já foi informado sobre a decisão do ex-presidente de escolher Flávio Bolsonaro como o postulante da extrema direita ao Palácio do Planalto.

Quem levou a informação a Tarcísio foi o próprio Flávio Bolsonaro. Com isso, o governador de São Paulo deve buscar um novo mandato à frente do Palácio dos Bandeirantes.

O bom de ser político é que se pode dizer um monte de bobagens sem que ninguém considere isso um sinal de demência. “Ora, direis, dar continuidade ao nosso projeto de Nação.”

O disparate foi tão grande que a Bolsa desabou e o dólar aumentou. A notícia foi “muito bem recebida” entre os investidores.

E agora, Heleno, vazou a ação ilegal da ABIN. Como ficamos?

Pastor Silas Malacheia, paródia daquele outro bom de conversa, ao saber do vazamento das investigações da ABIN sobre o passado do filho 01, Flávio Bolsonaro:

“Caraio, Heleno, os relatórios da ABIN vazaram!”

Acima, o caro leitor pode ver que o General Heleno, golpista desde 1977, quando, então capitão e ajudante de ordens do general Sylvio Frota e agora instalado no cargo de ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), não está preocupado.

Na época, Frota tentou reunir comandantes de Exército num complô contra Ernesto Geisel e o seu sucessor, general Figueiredo.

Foi demitido, humilhado e ameaçado de prisão por Geisel, saindo com o rabo entre as pernas do Palácio do Planalto, diligentemente seguido por seu capitão de alamares dourados.

Coisa boa, gente, que a corrupção acabou! Está faltando só uns detalhes pra acabar de vez.

O advogado de Flávio Bolsonaro, Frederick Wassef, recebeu R$ 9 milhões da JBS, empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista. A informação é da Crusoé.

De acordo com a revista, os registros dos pagamentos aparecem em documentos obtidos pelos promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro, que investigam a relação do advogado com Fabrício Queiroz. O ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi preso na casa de Wassef em junho, em Atibaia (SP).

Queiroz foi preso em um desdobramento das investigações sobre o esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro quando Flávio era deputado estadual.

Procurado para comentar o caso, Frederick Wassef ainda não respondeu à reportagem. Já a JBS afirmou por meio de sua assessoria que a empresa “não conhece nem reconhece o fato”.

Do Congresso em Foco

Histórias de terror: advogado de Flávio Bolsonaro era membro de Seita Satânica.

Cerimônia de posse do ministro das Comunicações, Fábio Farias, no Palácio do Planalto com a presença de ministros e convidados, entre eles Paulo Guedes, Luis Eduardo Ramos, Braga Neto, Augusto Heleno, Dia Toffoli (STF), João Noronha (STJ) Sérgio Lima/Poder360 17.06.2020

O advogado Frederick Wassef, que representa o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e o presidente Jair Bolsonaro, disse ver uma “santa Inquisição” contra pai e filho.

Em entrevista ao Estadão, Wassef afirmou que a investigação sobre “rachadinha” no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro é fundamentada em “premissas falsas”.

O advogado, que atua para a família desde 2014, não comentou os pedidos feitos ao Supremo Tribunal Federal (STF) e disse que o Ministério Público do Rio de Janeiro deveria se dedicar ao combate à violência.

Para Wassef, uma “força oculta” no Rio tenta atingir o governo Bolsonaro em busca da cadeira presidencial em 2022.

Ter homiziado o ex-sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro durante mais de um ano pode não significar nada. Difícil será para o advogado do Presidente da República e do Senador da República explicar o resultado desse inquérito aberto pela Polícia do Paraná, em que o causídico é acusado de participar de uma seita satânica que sacrificou pelo menos uma criança, na praia de Guaratuba, no litoral daquele estado sulino.

O advogado teve a prisão decretada em 25 de julho de 1992. A decisão se deu durante as investigações do desaparecimento de Leandro Bossi em Guaratuba, no Paraná. Leandro tinha 8 anos. O caso teve destaque na mídia à época, com publicações no Jornal do Brasil e no O Estado de São Paulo.

À época, Wassef estava hospedado no hotel Vila Real – local de trabalho da mãe de Leandro. Ele acompanhava 1 grupo denominado Lus (Lineamento Universal Superior), ligado à ufologia e ao espiritismo.

Os investigadores chegaram ao Lus e a Wassef com base no depoimento de 3 pessoas presas pelo desaparecimento de outra criança, Evandro Ramos. É o que afirmou o professor universitário e jornalista Ivan Mizanzuk nesta 5ª feira (18.jun.2020).

A mulher, a princípio, foi identificada como Valentina de Andrade. Ela era tida como mentora do Lus e era próxima a Wassef.

Há suspeita de que os depoimentos dos acusados tenham sido obtidos sob tortura. Os investigadores não encontraram ligação entre o grupo Lus e o desaparecimento de Leandro Bossi nem de Evandro Ramos.

Valentina também foi investigada no caso “Meninos de Altamira”, uma série de assassinatos e mutilações de jovens de 4 a 15 anos. Os crimes ocorreram de 1989 a 1993 nos Estados do Pará e do Maranhão. Ela foi absolvida.

Em 2003, o mecânico Francisco das Chagas Rodrigues de Brito assumiu a autoria dos homicídios e responde pela morte de 42 meninos. Ele foi condenado a mais de 300 anos de prisão.

Os desaparecimentos de Leandro Bossi e Evandro Ramos seguem não solucionados.

WASSEF E ATIBAIA

O nome do advogado de Bolsonaro ganhou destaque nesta 5ª feira (18.jun). Isso porque ele é proprietário do sítio em Atibaia (SP) onde Fabrício Queiroz foi preso nesta manhã.

Queiroz é ex-assessor de Flavio Bolsonaro e foi alvo da operação Anjo, um desdobramento da operação Furna da Onça, que apura esquema de ‘rachadinha’ na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

As acusações de corrupção contra Flávio Bolsonaro recrudescem

 

Hoje pela manhã o pai do Senador, presidente Jair Messias, afirmou que nada tinha a ver com isso. Como já disse Fabrício Queiroz, também no centro das investigações, “Jair jogou uma piroca do tamanho de um cometa no colo de Flávio”.

E os memes se multiplicaram na internet:

Jair fraquejou na rachadinha.

Flávio Bolsonaro se enrola na rachadinha.

Eduardo não alcança a rachadinha.

Carlos, “deuzolivre” de rachadinha. Ele não gosta.

Dizem que Bolsonaro já dá a entender que desconfia do seu ministro Sérgio Moro por trás do esquema do Ministério Público do Rio de Janeiro. Parece óbvio que até 2022 muita traição vai correr. A mosca azul já picou Moro e talvez ele nem queira a vaga reservada no Supremo neste 2020.

No entanto, os eleitores não devem se enganar: João Dória (com Luciano Huck) já jantou Bolsonaro e vai comer Moro como sobremesa. Escrevam aí.

Governo luta contra CPI da Lava Toga, Flávio Bolsonaro à frente.

Flávio: retribuindo o presentinho de Fux.

Os bolsominions adoram falar mal do Supremo Tribunal Federal nas mídias sociais. Sempre com rompantes violentos: cadeia para aquele ministro, uma surra para aquele outro, um tiro na testa daquele canalha. Mas quem não quer a CPI da Lava Toga é justamente o Governo Bolsonaro. É isso que deu a entender o senador Flávio Bolsonaro – que em janeiro ganhou um presentinho do ministro Luiz Fux, proibindo a investigação, pelo Ministério Público, a partir de informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).

Flávio é o único dos quatro senadores do PSL que não assinou a petição pela abertura da comissão.

Alcolumbre acompanha Governo

A CPI é vista com poder para afetar a relação entre os Poderes. A articulação para enterrar a CPI é liderada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que classificou a tentativa de criação da comissão como inconstitucional. “Se há entendimento de que a comissão não pode investigar decisão judicial, como vou passar por cima disso?”, questionou.

No twitter, a hashtag “assinaflaviobolsonaro” estourou na tarde de hoje. O desmaiante senador – lembram-se dos debates? -respondeu com uma certa bazófia: “Agradeço a Deus pelos 4.380.418 votos que me elegeram Senador pelo RJ.”

E pensar que tal sumidade vai passar 8 anos no Senado, se não for cassado antes pelas suas ligações escabrosas com as milícias, pelo enriquecimento ilícito e pelo crime continuado de “rachadinha”.

Há algo de podre no reino da Dinamarca: explodem conflitos na Justiça e na Polícia Federal

O ocaso de Dodge e a implosão da Lava Jato

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, sofreu ontem a maior baixa na sua gestão na Procuradoria-Geral da República (PGR) com a entrega coletiva de cargos entre os procuradores que investigam os casos da Operação Lava Jato.

Até o braço-direito de Dodge na área criminal, Raquel Branquinho, deixou o posto. A equipe da PGR responsável por cuidar dos casos da Operação Lava Jato decidiu hoje pedir o desligamento do cargo, sob a alegação de “incompatibilidade” com entendimento de Raquel Dodge. O mandato de Dodge, alvo de crescente insatisfação interna dentro do Ministério Público Federal, se encerra no dia 17 deste mês.

Posição dura de Gilmar Mendes

O Supremo Tribunal Federal possui precedentes em que se afirma que a competência da 13ª Vara Federal de Curitiba limita-se a fraudes e desvios de recursos no âmbito da Petrobras. Com esse entendimento, o ministro Gilmar Mendes, do STF, declarou a incompetência da Vara Federal de Curitiba para julgar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. A decisão é da terça-feira (3/9).

Protegendo a tigrada do Senador

O objetivo do Presidente da República ao demitir para cima o Superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, mandando para um posto na Holanda, ficou claro: proteger a tigrada de Flávio Bolsonaro e passar uma borracha na longa “capivara” de mal feitos dos familiares. Moro quis resistir e teve uma discussão forte com o Presidente antes de uma coletiva da imprensa. Neste quarta-feira se contava como certo a troca de comando na PF e mais uma humilhação pública de Sérgio Moro. 

Segurando-se no pincel

Na lista com os nomes dos procuradores que pediram desligamento da Operação Lava Jato há a ausência de um: Deltan Dallagnol. O chefe da força-tarefa se apegou ao cargo para não cair “mais” ao fundo do poço.

Segundo o blog do Esmael, a crise na Lava Jato é reflexo da #VazaJato, as denúncias de conluio entre procuradores e o ex-juiz Sérgio Moro, embora para o consumo público os demissionários utilizem Raquel Dodge como cortina de fumaça.

Risco de Morte para jornalistas do The Intercept

A ONU está preocupada com os ataques que o Intercept Brasil vem sofrendo e escreveu ao governo brasileiro sobre a urgência de garantir nossa proteção, punir os responsáveis pelas ameaças e prevenir uma possível tragédia. A informação é de Leandro Demori e Glenn Greenwald em editorial no site do The Intercept.

Na tarde de ontem o jornalista Jamil Chade, correspondente na Europa, divulgou uma carta enviada ao Itamaraty pelo relator das Nações Unidas para a proteção do direito à liberdade de opinião, David Kaye. O governo Bolsonaro não deu a menor bola.

“Recebemos essa notícia na redação com muita preocupação, dizem os jornalistas, mas ao mesmo tempo agradecidos por saber que as autoridades internacionais estão de olho no que acontece por aqui.”

 

Vai vendo: Toffoli suspende investigação contra Flávio Bolsonaro

Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, determinou a suspensão de todas as investigações que foram baseadas em dados fiscais repassados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) e pela Receita Federal ao Ministério Público sem autorização judicial.

Entre elas, está a do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que teria feito uma movimentação atípica nas contas de Fabrício Queiroz, seu ex-assessor.

A decisão determina que todos os processos em andamento no país só vão poder ser retomados após o plenário da Corte decidir sobre a constitucionalidade do compartilhamento, com o Ministério Público, de dados sigilosos de investigados. A previsão é que este julgamento ocorra em novembro.

A liminar do ministro Dias Toffoli atinge todos os inquéritos e procedimentos de investigação criminal (PIC), apuração interna do MP, que tramitam no Ministério Público Federal (MPF), além dos estaduais, em que não houve prévia decisão judicial para repasse dos dados pela Receita, Coaf e Banco Central.

REUTERS/Adriano Machado

Lembra daquele famoso diálogo ao telefone do então senador Romero Jucá com Gilmar Mendes? “Vamos acertar com o Supremo, com tudo”, “estancar a sangria”, etc. Pois é: continua até hoje. O Pacto permanece, para o bem e para o mal.

Flávio Bolsonaro quer acabar com as reservas legais de mata nativa

Foto: Marcos Oliveira /Agência Senado

Técnicos da Embrapa condenaram o projeto maluco do Senador.

Assinada por 116 pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), uma nota técnica ataca um projeto de lei em tramitação no Senado que propõe acabar com a exigência de reserva legal, área de mata nativa que os proprietários rurais devem preservar em percentual que varia conforme a região.

De autoria dos senadores Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Márcio Bittar (MDB-AC), a proposta (PL 2362/19) elimina todo o capítulo do Código Florestal que trata da reserva legal.

Um estudo publicado em abril aponta que a medida permitiria o desmatamento de 167 milhões de hectares. A área, superior a todo o território do estado do Amazonas, equivale a cerca de 30% de toda a vegetação nativa atual do Brasil, ou 60% de toda a mata localizada em propriedades privadas. Do Congresso em Foco, editado.

Os produtores agropecuários deveriam ser os primeiros a reivindicar e exigir a manutenção de áreas de reserva de mata nativa, refúgio de pássaros e de outros predadores das pragas das lavouras e das pastagens.

Deve ter um lobby muito persuasivo por detrás deste projeto do jovem senador.

 

Flávio Bolsonaro tenta bloquear investigação do MP pela 3ª vez, diz jornal

O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) propôs a 3ª medida judicial contra a investigação do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) que apura a prática dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete dele quando exercia o mandato de deputado estadual na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

As informações são do jornal Folha de S.Paulo. Segundo a publicação, a defesa do filho do presidente Jair Bolsonaro apresentou na semana passada pedido de habeas corpus ao TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) contra decisão que determinou as quebras de sigilos bancário e fiscal dele.

A decisão do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, atendeu a pedido do MP-RJ. O magistrado também autorizou a quebra do sigilo do ex-assessor Fabrício Queiroz, 9 empresas e de outras 84 pessoas.

A quebra do sigilo bancário autorizada abrange o período de janeiro de 2007 a dezembro 2018. O sigilo fiscal será de 2008 a 2018.

De acordo com a Folha, a peça da defesa tem argumentos semelhantes aos apresentados pelos advogados de Queiroz. Os pedidos de habeas corpus serão analisados pelo desembargador Antônio Amado. Editado por Poder 360.

Quem estaria por trás da quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro?

O Tribunal de Justiça do Rio autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro, do PSL, e do ex-assessor dele Fabrício Queiroz.

A Justiça determinou a quebra do sigilo bancário de Flávio Bolsonaro de janeiro de 2007 a dezembro de 2018. Também serão quebrados os sigilos da mulher dele, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, e da empresa dos dois, Bolsotini Chocolates e Café.

A Justiça autorizou ainda a quebra do sigilo fiscal dos investigados entre 2008 e 2018. A informação foi publicada nesta segunda-feira (13) pelo site do jornal “O Globo”.

A reportagem revela que a quebra de sigilo vale também para o ex-assessor Fabrício Queiroz, a mulher dele e as duas filhas. Todos trabalharam no gabinete de Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual no Rio. Outros 88 ex-funcionários do gabinete, seus parentes e empresas relacionadas a eles também terão as informações bancárias desse período checadas.

Entre os investigados estão Danielle Nóbrega e Raimunda Magalhães, irmã e mãe do ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega. O Ministério Público do Rio cita Adriano como o homem-forte do “escritório do crime”, organização de milicianos suspeita de envolvimento no assassinato de Marielle Franco.

O ex-policial, hoje foragido, é acusado há mais de uma década de envolvimento em homicídios. Adriano da Nóbrega já foi homenageado por Flávio na Assembleia Legislativa do Rio.

A decisão da quebra dos sigilos é do juiz Flávio Nicolau. Segundo o jornal, o juiz afirmou que a medida é “importante para a instrução do procedimento criminal” instaurado contra os investigados.

A ordem judicial inclui os sigilos de três empresários de origem americana. Dois moram nos Estados Unidos. Glenn Howard Dillard, Paul Daniel Maitino e Charles Anthony Eldering são donos de duas empresas ligadas ao ramo imobiliário: a Linear Enterprises, com sede no Andaraí, Zona Norte da cidade; e a Realest, que fica no Centro do Rio.

Ninguém até agora sabe o que seria a tsunami anunciada por Bolsonaro. Seria a reação à quebra de sigilo; a reação às derrotas sofridas na Câmara dos Deputados; ou a reação aos militares que estão criticando o Presidente?

Jânio Quadros durou 7 meses na Presidência da República. Talvez um novo recorde esteja em vias de ser estabelecido.

O momento político da Nação é grave.

Senador está querendo acabar com a importação de armas? Ou querendo facilitar a vida dos milicianos?

A Nova Zelândia está mudando sua lei de armas 24 horas após o massacre, onde 50 pessoas morreram e 36 ficaram feridas.

Enquanto isso, no Brasil, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, apresentou na quarta-feira, 13, o seu primeiro projeto, que propõe flexibilizar as regras para instalação de fábricas no Brasil destinadas à produção de armas de fogo e de munições.

Em vigor desde julho de 1934, a atual legislação proíbe, já em seu primeiro artigo, a instalação desse tipo de indústria. , anuncia projeto para a fabricação de armas por empresas estrangeiras.

Vai acabar com o negócio de importação e distribuição de armas de combate pelas milícias do Rio de Janeiro?

Liberdade de imprensa, sim. Mas condicional e gravada.

Dois dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), passaram a gravar jornalistas que estão os entrevistando.

Um assessor de Flávio gravou repórteres do GLOBO que entrevistaram o senador nesta terça-feira. Depois, Eduardo Bolsonaro fez um vídeo de si mesmo, com o celular no modo “selfie”, enquanto conversava com um repórter do jornal.

Procurada, a assessoria do senador não se manifestou até a publicação desta reportagem. Já a assessoria do deputado do PSL afirmou que sempre gravou entrevistas, mas não detalhou o motivo nem o que motivou os assessores a gravarem os jornalistas, e não os parlamentares.

De O Globo

Intimidar jornalistas não deixa de ser uma boa política, principalmente quando esses dois insignes parlamentares dizem as bobagens de sempre. Continuam espalhando o ódio e isso pode não ser bom para os seus respectivos futuros políticos. Se é que existirão.

À sombra do laranjal em flor

Flávio Bolsonaro comprou R$4.200.000,00 em imóveis em apenas 3 anos, com o “salarin” de deputado estadual.

Agora, Senador, pai presidente da República, 8 anos de mandato, lobbies e eteceteras, potencializa esse enriquecimento. Vai deixar o Senado bilionário. 

Brasil acima de tudo, Deus acima de todos! Isso é que se chama de botar o burro na sombra. Do laranjal.

*Inspirado em “À Sombra das Raparigas em Flor”, de Marcel Proust.

Ligações dos Bolsonaros com milícias são antigas

 

No início do segundo mandato de Flávio Bolsonaro na Assembleia do Rio de Janeiro – portanto há 4 anos –  ele já votou contra a instalação da CPI das milícias e, inclusive, planeja apresentar um projeto regulamentando a atividades das “polícias mineiras”.

“As classes mais altas pagam segurança particular, e o pobre, como faz para ter segurança? O Estado não tem capacidade para estar nas quase mil favelas do Rio. Dizem que as milicias cobram tarifas, mas eu conheço comunidades em que os trabalhadores fazem questão de pagar R$ 15 para não ter traficantes”, afirma.

O jornalista Luis Nassif, editor do jornal GGN e primeiro colunista a dizer que o governo Bolsonaro poderá acabar em razão de sua ligação com as milícias do Rio de Janeiro, informa que o miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe do Escritório do Crime que empregou sua mãe e sua mulher no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj, é o principal suspeito de ter efetuado os disparos contra Marielle Franco.

“Há pelo menos seis meses a equipe que investiga a morte tem convicção de que foi ele o autor dos disparos que mataram a vereadora”, diz Nassif. Adriano está foragido.

Se o tema sempre foi defendido pelo Pai e pelo Filho nunca restou nenhuma dúvida sobre as ligações dos políticos com os assassinos de aluguel. O assunto só voltou à tona com a participação de Fabrício Queiroz na movimentação de dinheiro e nas suas ligações com ex-colegas da PM do Rio de Janeiro.

 

Fux manda interromper investigação de Queiroz. Liberdade para os laranjas.

Flávio Bolsonaro nem conhece o Queiroz. Para que essa investigação?

Pelo que tudo indica, o soldado e o cabo já estão fiscalizando as ações do Supremo Tribunal Federal. De chibata na mão.

A decisão monocrática do praça Luiz Fux, mandando interromper a investigação, pelo MP-RJ, do rumoroso caso “Fabrício Queiroz” é a prova contudo-perfurante ou perfuro-contundente do fato.

Informações não confirmadas dão conta que Fux foi ameaçado até de perder a peruca em ação violenta do Cabo Comandante do Judiciário do País.

fux