PMs que espancaram “Pichico” estão presos no 10º Batalhão, em Barreiras

Três policiais militares suspeitos de agredir o idoso Francisco Viana Souza, o Pichico, durante uma abordagem tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça. No dia 18 de maio, os PMs de Santa Maria da Vitória, espancaram o homem de 72 anos em via pública, na presença de populares. De acordo com o coordenador da 26ª Coorpin – Coordenação de Polícia de Interior, com sede na cidade, delegado Alexandre Haas, a vítima tinha problemas mentais e teria se alterado em um procedimento de abordagem, quando os policiais tentaram conter sua reação.

A prisão preventiva foi pedida pelos promotores Tiago Ávila de Souza e Ernesto Cabral Medeiros e foi divulgada na quinta-feira (5) pelo Ministério Público. “Os PMs agiram com vontade livre e consciente da reprovabilidade e ilicitude das suas condutas, submetendo o idoso a intenso sofrimento físico e mental”, disse Medeiros. Francisco de Souza morreu no dia 25 de maio, após passar cinco dias internado.

Delegado diz que morte de “Pichico” já tem inquérito pronto.

Pichico: uma comunidade consternada pelo motivo fútil de sua morte.
Pichico: uma comunidade consternada pelo motivo fútil de sua morte.

A morte de  Francisco Viana de Souza, ancião de 72 anos e portador de doença mental, certamente não ficará impune. O dr. Alexandre Hass, titular da 26ª Corpin – Coordenação de Polícia do Interior, com sede em Santa Maria da Vitória, afirmou em comentário neste veículo que “a Polícia Civil concluiu hoje o Inquérito Policial Regular, o qual apurou na íntegra todas as circunstancias nas quais originaram-se as agressões. Os autores foram totalmente identificados e indiciados em lesão corporal seguida de morte, tortura e abuso de autoridade. Inquérito Policial será enviado ao Ministério Público para dar inicio aos autos do Processo Judicial”.

Francisco foi brutalmente espancado por três policiais militares no último dia 18 e veio a morrer ontem, em consequência dos traumas sofridos, que incluem perfuração de pulmão, traumatismo craniano e hemorragia interna.

Professor Valdeci mostra indignação com morte de Pichico

Nota de repúdio e solidariedade 

Imagem 521Venho a público manifestar minha consternação e repúdio pelo fato ocorrido no dia 18 de maio em Santa Maria da Vitória quando policiais militares covardemente agrediram o cidadão Francisco Viana de Souza de 72 anos popularmente conhecido como “Pichico”, portador reconhecido de doença psíquica que veio a óbito no Hospital de Base em Brasília neste domingo último (25).

Faço coro junto a sociedade santa-mariense e de todos que se indignaram na expectativa de que justiça seja feita e que as autoridades constituídas se empenhem na apuração e penalização dos culpados.

Ressalto que uma de nossas bandeiras de luta sempre foram os direitos humanos, combatendo a violência e defendendo a harmonia e a paz.

Aos familiares e amigos, me colo em plena solidariedade e peço a Deus que os conforte desejando-lhes condolências nesse momento de profunda dor.

Professor Valdeci

Morre ancião espancado por PMs em Santa Maria da Vitória.

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Com 72 anos, frágil e portador de problemas mentais,  Francisco Viana de Souza, foi brutalmente espancado por três policiais militares da polícia baiana. O fato aconteceu no último domingo, 18 de maio de 2014, na cidade de Santa Maria da Vitória. Infelizmente a vítima não resistiu aos ferimentos e veio a óbito por volta de 01h da madrugada do último domingo, 25 de maio, no Hospital de Planaltina em Brasília.
Segundo a família o laudo preliminar aponta que a causa da morte foi “traumatismo craniano, hemorragia interna causada pela perfuração dos pulmões. Foram varias coisas. Ele estava vomitando sangue depois parou”.
A instância superior da Polícia Militar ainda não se pronunciou oficialmente sobre o fato, os nomes dos policiais não foram divulgados, família e sociedade continuam sem resposta sobre a situação da ação.
O caso tem tido grande repercussão, tornou-se uma noticia viral nas redes sócias. Moradores de Santa Maria da Vitória tem externado repúdio e indignação pela atitude desumana dos polícias e vem buscando formas para que o caso não fique impune e que uma resposta seja dada pela Justiça.