PF mira grupo que cometeu fraudes bancárias milionárias

São cumpridos 13 mandados de busca e apreensão por desvios fraudulentos de dinheiro de entidades privadas e órgãos de governo

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Brasília/DF. A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 16/2, a operação Cyber Impetum, com a execução de 13 mandados de busca e apreensão em cinco unidades da Federação: Distrito Federal e nos Estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e São Paulo.

A operação tem por finalidade avançar nas investigações voltadas a apurar a atuação de organização criminosa responsável por fraudar mais de R$1,9 milhão, em janeiro de 2022, de contas bancárias de prefeituras municipais de diversos estados.

De acordo com os dados apresentados pela instituição financeira lesada, o grupo criminoso, com uso de engenharia social, realizou acessos e transações fraudulentas, ocasionando prejuízos financeiros aos clientes – pessoas jurídicas, órgãos e entidades governamentais.

Após a obtenção dos dados bancários, membro da organização realizou operações pela internet, efetuando transferências eletrônicas para contas bancárias diversas.

Além dos clientes que formalizaram o registro de ocorrência ilícita junto à instituição financeira, também foram identificados acessos, que ocorreram em contas de diversos outros clientes que até o momento não registraram contestações. Tal informação indica que o dinheiro desviado pelos criminosos pode superar o montante identificado até o momento.

Também estão sendo executadas ordens judiciais de apreensão e bloqueio de bens e valores voltados à descapitalização da estrutura criminosa, com a finalidade recuperar os ativos desviados.

São investigados os crimes de organização criminosa, furto qualificado mediante fraude em ambiente cibernético e lavagem de dinheiro.

O nome da operação, Cyber Impetum, é inspirado na expressão em latim que significa ataque cibernético, visto que a investigação identificou atuação dos criminosos que se dedicam a praticar furtos em contas bancárias, atacando de forma cibernética.

Divisão de Investigação e Operações Especiais da Polícia Federal

A Operação Cyber Impetum marca o surgimento da Divisão de Investigação e Operações Especiais dentro da estrutura da Coordenação Geral de Combate a Crimes Cibernéticos da Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal (DIOE/CGCIBER/DCIBER/PF).

A operação é mais uma ação decorrente do Acordo de Cooperação Técnica PF x Febraban de repressão às fraudes bancárias eletrônicas.

O combate aos crimes cibernéticos é uma prioridade da Polícia Federal, em linha com as diretrizes do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e que ganha a devida relevância e estrutura com a criação da DIOE/CGCIBER/DCIBER/PF.

Caixa repõe dinheiro desviado das contas da Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães

A Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães informou, em nota pública, que todos os valores subtraídos das suas contas correntes, junto à Caixa Econômica Federal, referente ao ataque cibernético sofrido no último dia 30/03, foram devidamente devolvidos. Ao se manifestar o agente Bancário declarou:

“A Caixa Econômica analisou a contestação objeto deste Termo e concluiu pela existência de indícios de fraude/golpe nas movimentações contestadas, motivo pelo qual depositará na conta da correntista, nesta data, a título de recomposição, o somatório dos valores nominais apurados”.

Desta forma, as três contas atingidas foram ressarcidas pela instituição bancária, uma no total de R$ 447.498,80 (quatrocentos e quarenta e sete mil, quatrocentos e noventa e oito reais e oitenta centavos); outra no total de R$ 14.604,64 (quatorze mil, seiscentos e quatro reais e sessenta e quatro centavos); e a última, no total de 14.902,90 (quatorze mil, novecentos e dois reais e noventa centavos).

PF desarticula quadrilha de fraudadores na Bahia e Espírito Santo

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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (16/5), a Operação Código 94, direcionada a desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias, com atuação nos estados do Espírito Santo e Bahia. Investigações apontam que as fraudes realizadas podem ter gerado um prejuízo de mais de R$ 2 milhões às instituições bancárias.

A Operação da PF contou com a participação de 70 policiais federais, que cumpriram 11 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão, nos municípios de Vila Velha, Viana, Serra, e Cariacica, pertencentes à Região Metropolitana de Vitória. Além disso, foi cumprido um mandado de busca e apreensão e uma prisão na cidade de Vitória da Conquista, na Bahia.

Os investigados atuavam em fraudes bancárias decorrentes de saques ilícitos de benefícios previdenciários e de empréstimos consignados, além de executarem créditos fraudulentos se passando por funcionários públicos federais, tudo a partir da falsificação de documentos públicos.

A PF investiga a existência de um fornecedor de dados sigilosos do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE), através da internet. O suspeito criou um site na rede mundial de computadores e negociava acesso aos dados do INSS de milhões de brasileiros e de um grande contingente de funcionários públicos federais, tornando essas pessoas potenciais vítimas da ação ilícita de transgressores da lei.

A partir dos dados do INSS, era possível identificar a existência de eventuais montantes nas contas dos beneficiários do regime previdenciário, inclusive identificando o valor e a instituição bancária conveniada, gerando, na sequência, a falsificação dos documentos pertinentes e o saque ilícito. Os crimes apurados até o momento são o de Estelionato Simples e Qualificado, Violação de Sigilo e Organização Criminosa.

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