Recebemos de uma comissão de funcionários públicos de Correntina, o texto a seguir, o qual transcrevemos na íntegra:
Os projetos de Lei que estão em tramitação nas Comissões da Casa Legislativa de Correntina dizem respeito às propostas que partiram de mobilizações e sugestões dos funcionários públicos municipais de Correntina( com exceção dos Professores que já têm um Plano de Carreira próprio).
Os projetos que estão em tramitação (e objetos de polêmica ) são o Projeto de Lei Complementar n º 002/2012 que altera dispositivos da Lei Complementar nº 010/2005 e o Projeto de Lei Complementar nº 018/2012 que reza sobre o Plano de Cargo, Carreira e Vencimentos dos profissionais da área de saúde ( PCCV-Saúde)
Os Planos foram encaminhados à Casa Legislativa pelo executivo em meados de novembro de 2012, ainda que já construídos (no caso do PCCV –Saúde) e alterados ( na Lei nº 010/2005com sugestões e participações do funcionários públicos, desde agosto de 2012.
Os referidos projetos tiveram a sua tramitação prejudicada devido ao período eleitoral onde alguns vereadores “de oposição “ à gestão se declararam ( ainda que informalmente) contrários aos mesmos por se tratar de, segundo os mesmo, “Planos Eleitoreiros”.
O atraso no envio dos Projetos se deveu principalmente a falta de implementação do Sindicato dos Funcionários Públicos de Correntina. Aguardou-se a criação do referido Sindicato para fortelecer o pleito dos funcionários. Salienta-se que o “Sindicato” ainda está (há mais de 4 anos) em vias de formalização. E também devido ao envio de estudo de impacto financeiro que fora solicitado à empresa de assessoria contábil que presta serviço à gestão municipal ( a mesma ateve-se a orientações a cerca de “período eleitoral).
Após muitas solicitações dos funcionários representados por Comissões de Elaboração e Aprovação dos referidos projetos, o chefe do executivo os encaminhara ,ainda em tempo hábil ,para discussão e aprovação das comissões para que os mesmos entrassem em pauta para votação em sessão plenária da Câmara de Vereadores até o recesso e finalização do ano legislativo da atual gestão, visto que ainda não fora votado o Orçamento para o próximo ano.
Os impasses para a aprovação dos referidos projetos estão se fundamentando na falta de pareceres sobre o estudo de impacto financeiro ( salvo que já fora encaminhado pelo executivo as alegações que as revisões salariais e vencimentos dos projetos propostos se atenham em cerca de 8% dos recursos utilizados atualmente).
Os vereadores declarados contrários aos Projetos versam que estas correções salariais provocarão um desequilíbrio financeiro ao município.
Eles se esquecem de que o funcionário motivado financeiramente e pessoalmente trabalha melhor. Cairia por terra a necessidade de se contratar 2 funcionários para se fazer o trabalho de 1.
É sabido ainda que o servidor que tem um salário digno, falta menos ao serviço. Salienta-se que as depressões, doenças e agravos oriundos dos problemas financeiros impactam diretamente no dia a dia do servidor. Apresentam mais “atestados médicos “ e precisam se afastar precocemente do serviço.
Enfatiza-se também que o servidor que recebe salário digno converte em consumo no próprio município gerando arrecadação de receitas. Isto tudo sem falar na geração de satisfação do usuário do serviço público.
A outra vertente para a não aprovação do referido Plano diz respeito à questão eleitoral dos 180 dias de período eleitoral que reza a Lei Eleitoral. Continue Lendo “Funcionalismo de Correntina luta por vantagens no Legislativo”


