Os honestos do PSL, comprando móveis na própria loja com dinheiro do fundo partidário.

Carmen Flores, roubando o dinheiro do contribuinte durante a campanha.

Os honestos do PSL gastaram 35 mil em móveis com fundo partidário numa loja que é da própria candidata ao Senado no Rio Grande do Sul.

Com recursos do fundo partidário do PSL, Carmen Flores declarou gasto de R$ 35,5 mil em loja de sobrinho

Compras no período eleitoral na C. I. dos Santos Móveis Eireli, uma franquia das lojas Carmen Flores, somaram a maior despesa do partido durante o pleito de 2018, mas o empresário nega ter feito qualquer venda desta natureza.

Candidata ao Senado na eleição de 2018 e ex-presidente do PSL, Carmen Flores declarou ter gasto R$ 35,5 mil do fundo partidário para adquirir móveis na loja C. I. dos Santos Móveis Eireli, de propriedade de um sobrinho chamado Carlos Igor Inácio dos Santos.

Ele nega ter feito qualquer venda ao partido na eleição e diz que seu CNPJ foi utilizado indevidamente.

Veja mais em Zero Hora.

Partidos ganham escandaloso aumento de fundo partidário

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O PT proibiu diretórios de receber doações de empresas. Mas pressionou Dilma para sancionar escandalosa verba de fundo partidário. O Congresso do PT vai decidir, em junho, na Bahia, durante congresso nacional, a decisão do partido.

Apesar do corte de gastos em nome do ajuste fiscal atingir diversas áreas estratégicas do governo, a presidente Dilma Rousseff, pressionada pelo PT, sancionou ontem, sem vetos, dentro do Orçamento Geral da União a verba do fundo partidário — três vezes maior neste ano.

Parte do recurso, de R$ 867,56 milhões, deve, no entanto, ser contingenciada. As definições sobre isso ocorrerão após análise do comportamento da arrecadação e das votações sobre o plano de ajuste fiscal do governo federal no Congresso.

Na semana passada, o PT decidiu proibir que seus diretórios recebam doações de empresas, como resposta ao escândalo de corrupção investigado na Operação Lava-Jato. A resolução tem que ser referendada no congresso do PT, em junho, na Bahia. Para que a proibição se sustente, a legenda conta com a ampliação do fundo partidário, sancionada ontem. Veja mais em O Globo.

Fundo partidário: TSE e Polícia Federal investigam administração dos partidos

Após constatar uma fraude nas contas do PP, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) investiga as prestações de outros 16 partidos para apurar se houve desvios de recursos do fundo partidário.

Uma auditoria vasculha 60 processos com comprovantes dos gastos repassados à Justiça entre 2001 e 2009. A Folha teve acesso à relação que é alvo do pente-fino do TSE. Além do PP, a análise atinge PDT (5 processos), PTB (5), PSB (4), PMDB (3), DEM (2), PSDB (1) e outros partidos menores.

A abertura da investigação foi determinada pela presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, no último dia 28.

O objetivo é apurar se o dinheiro do fundo partidário foi aplicado irregularmente ao mesmo tempo em que o TSE, por meio de um setor chamado Coordenação de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias, aprovou as prestações.

O fundo é constituído por verbas da União, multas, penalidades, doações e outros recursos. Neste ano, os partidos receberão R$ 324 milhões. Pela lei, a verba deve ser usada em atividades e no funcionamento da sigla.

A auditoria foi constituída depois da constatação de irregularidade nas contas de 2000 a 2005 do PP. Apesar de uma série de problemas, elas foram aprovadas pelo TSE.

O caso do PP também foi enviado para a Polícia Federal. Tanto a PF como TSE apuram a atuação do ex-coordenador de exame de contas do tribunal, Wladimir Azevedo Caetano, hoje no Conselho Nacional de Justiça.

A auditoria do TSE já constatou que Caetano retirava das mãos de subordinados processos de prestação e aprovava as contas.

O tribunal suspeita que o desfalque do PP ultrapassa R$ 20 milhões. São irregularidades como notas frias e gastos alheios às atividades partidárias.

Um total de R$ 4,2 milhões se refere a documentos considerados “inidôneos” para justificar, em geral, pagamentos em espécie a pessoas não identificadas. Sem documento comprobatório, por exemplo, foi gasto R$ 1,4 milhão.

Relatório entregue à presidente do TSE diz que “conclui-se que o PP cometeu fraude processual” e induziu o tribunal a erro. Os ministros do TSE costumam seguir os pareceres da área técnica.

A rejeição da contas implica na suspensão do repasse mensal por até um ano, além de ressarcimento. Da Folha, com edição do Bocão News e deste jornal.