Comissão da Verdade devolve amanhã mandatos de deputados baianos cassados em 64

Deputado Marcelino Galo, Inácio Gomes, Waldir Pires e Joviniano Neto na oitiva de Luiz Leal.
Deputado Marcelino Galo, Inácio Gomes, Waldir Pires e Joviniano Neto na oitiva de Luiz Leal.

A Comissão Especial da Verdade da Assembleia Legislativa da Bahia, presidida pelo deputado estadual Marcelino Galo (PT), promove nesta quarta-feira (19), às 11h, uma audiência pública com a presença de diversas entidades que trabalham nas pesquisas e investigações sobre o período do golpe militar. O objetivo é debater os preparativos e mobilização para a sessão solene que devolverá, simbolicamente, no dia 31 deste mês, os mandatos dos deputados estaduais baianos cassados na época da ditadura militar (1964-1985). O encontro acontece na Sala Jairo Azi, na Assembleia Legislativa, e contará com a participação da Comissão Estadual da Verdade, das Comissões Municipais da Verdade de Feira de Santana e Vitória da Conquista, além da Comissão da Verdade da Ordem dos Advogados da Bahia (OAB) e da Comissão de Memória e da Verdade da Escola de Direito da UFBA. O ato promovido pela Comissão Especial da Verdade, de acordo com Marcelino Galo, é em cooperação com a Fundação Pedro Calmon, que desenvolve uma análise sobre o golpe militar e os seus efeitos para a sociedade brasileira.

Nerds: juventude de hoje não está nem aí para política.

Enquanto o mundo se preocupa com o conjunto de leis americanas da S.O.P.A. e da P.I.P.A; se a Luiza voltou ou não do Canadá; e se o intercurso do programinha alienante da TV aconteceu ou não; ou ainda se foi consensual ou não, o Congresso Nacional acrescenta mais R$ 1 bilhão aos R$ 3,5 bilhões que Dona Dilma tinha destinado a ONGs, OSCIPs, partidos políticos e entidades diversas sem fins lucrativos.

Ô juventudezinha alienadona essa de hoje, intensamente plugada na internet! No nosso tempo, preocupávamos com censura à imprensa, com comício relâmpago, com Operação Condor, com tortura, com DOI-CODI.

Se naquela época tivéssemos as facilidades de comunicação de hoje, o golpe de 64 havia acabado em 68, quando a repressão pegou forte. Com os jornais censurados, as televisões amordaçadas e sem internet ainda assim acabamos com os anos de chumbo na primeira brechinha da dita cuja abertura.