Falta pouco para o STF determinar a criação da República da Grande Venezuela

Marco Aurélio Mendes de Farias Mello, ministro do STF, nomeado por seu primo, Fernando Collor de Mello, em 13 de junho de 1990, está transformando a Suprema Corte num puxadinho do Palácio do Planalto.

Com a saída de Celso de Mello, antecipada para o dia 13 de outubro, nem precisamos ter expectativas funestas em relação ao STF. O Ministro terrivelmente evangélico” não será pior do que já está acontecendo.

Mesmo vilipendiado pelas milícias de Sara Winter e Allan dos Santos, o cara de cavalo, e pelas “visitas” não agendadas do voluntarioso Presidente da República, o STF continua a abaixar-se perante o Executivo, como já o fez o Superior Tribunal de Justiça.

Esperamos que seja apenas uma onda passageira. Se as cortes superiores cederem mais um milímetro teremos nos tornado a Grande Venezuela, tão decantada em prosa e verso.

Temer, um homem de bem, cercado de iníquos? Creia, irmão!

Enquanto um assessor de Temer entrega uma mala recheada de dinheiro, outro assessor é preso pela Polícia Federal em Brasília.

Para entender melhor a situação, Temer seria uma ilha de probidade, cercado por “malas” por todos os lados.

Hoje comentava-se que, tardiamente, o ex-todo poderoso presidente da Câmara, preso em Curitiba, resolveu fazer uma delação premiada para voltar com urgência aos braços da Zoiuda. Se isso acontecer, imagino o lufa-lufa que vai cercar o gabinete do ministro Fachin, na emissão dos competentes mandados de prisão preventiva. 

Enquanto isso, Banânia, a república da deduragem ilimitada, afunda decididamente. Ainda seremos uma grande Venezuela. Num futuro muito próximo. 

Como dizia um velho filósofo popular, “há malas que vem por trem”, parodiando o célebre adágio: “Há males que vem para o bem”.