Cerca de 12% dos brasileiros ainda são analfabetos. Outros 30% da população são considerados analfabetos funcionais – capazes de ler textos sem saber interpretá-los – e um terço dos jovens com idade entre 18 e 24 anos não freqüenta escolas de ensino médio. Esses números são de 2008. No entanto, o Brasil ainda tem 14,1 milhões de analfabetos entre a população com mais de 15 anos, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este total de pessoas representa 9,7% da população, 0,3 ponto percentual a menos que a taxa de 2008, que foi de 10% (14,247 milhões de pessoas). Desde 2004, quando o levantamento começou a ser realizado, a queda foi de 1,8 ponto percentual. Esses números são piores no Nordeste e piores ainda na Bahia, com taxas de até 24% entre menores de 15 anos e até 50% de analfabetos funcionais.
Será que aquilo que caracteriza essa confusão entre magistério e Governo do Estado está ultrapassando a barreira do senso e da razoabilidade? Porque caminhamos céleres para os 100 dias de greve? É só uma luta política? Os professores não ganham mesmo uma miséria por mês? O Estado não tem como pagar o aumento? Ou está apenas faltando juízo aos gestores da educação em todo o País?



