
Da Agência Sertão, de Guanambi

Da Agência Sertão, de Guanambi

As policias Militar e Civil de Guanambi tem realizado operações para o combate ao tráfico de drogas no município, que está localizado a cerca de 482.05 da capital baiana, Salvador. No ano de 2016 as ações integradas resultaram na apreensão de 352 pedras de crack, 11 quilos de maconha e 3 de cocaína.
Segundo o tenente-coronel, comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar (Guanambi), Marcelo Quiroz de Souza Pinto, o enfrentamento ao tráfico de drogas e apreensão de armas de fogo tem sido o foco das operações da PM na cidade. “Já conseguimos retirar de circulação 17 armas de fogo em um só mês, além disso os homicídios têm diminuído”, informou. Ele também ressaltou que conscientizar as crianças e adolescentes é um dos objetivos do batalhão “estamos criando o projeto PM mirim, as crianças virão para o quartel no qual daremos algumas instruções de combate as drogas e boa conduta”.
O responsável pela 22º Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), delegado Clécio Magalhães Chaves, diz que o reforço no efetivo policial foi um grande fator para a melhora nos índices. “Sete novos investigadores e mais dois delegados ajudaram nas taxas de resoluções de homicídios em Guanambi”, informou. Que também salientou a boa relação com o Ministério Público e com a PM para a resolução desses dados “essa integração tem ajudado, nos mandados de busca e apreensão nos bairros onde os índices de criminalidade é maior”, esclareceu Magalhães.
No ano de 2016 a PC realizou 154 mandados de prisão e 224 inqueridos foram remetidos, o município também registou a queda de 32,9% de roubos a estabelecimento comercial, 190 prisões em flagrante, 748 carros e 1762 motos autuados, 60 armas de fogo, 656 carros e 1812 motos foram apreendidas. Fonte SSP.Ba

O Nordeste poderia estar sob racionamento se não fossem as fazendas de energia do vento. Falta, ainda, infraestrutura de transmissão.
A fonte eólica bateu o recorde de geração no subsistema Nordeste, com 3.689 MW, às 08:24 horas da última segunda-feira (12/10), o que representou 46% da demanda da região no momento, com um fator de capacidade de 84%. O novo marco ocorre em um momento de esvaziamento dos reservatórios hídricos do subsistema Nordeste, cujo nível de armazenamento está em 11,7%.
O percentual, por sinal, é menor do que o verificado um ano antes. O recorde, que superou o anterior de 3.495 MW no dia 22/9, reforça a contribuição da fonte para a segurança energética na região, segundo a Abeeólica. O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, declarou que, não fosse a geração eólica e a térmica, o Nordeste provavelmente passaria por um racionamento neste ano.
Em todo o sistema interligado, o recorde de geração eólica é de 4.432 MW, alcançados no dia 9 de agosto deste ano, às 22:47 horas, quando representou 8% da carga de todo o sistema, com um fator de capacidade de 78%.
A entrada em operação de novos parques também contribui para os recordes alcançados pela fonte. Atualmente, a capacidade eólica instalada em todo o país é de 7.657 MW e deve chegar a pouco mais de 9 mil MW até o fim do ano.
Transmissão
O Nordeste concentra a maior parte das usinas eólicas contratadas no país, em operação ou em construção, e reserva os melhores aproveitamentos de vento. Entretanto, a falta de uma estrutura de transmissão na região é uma preocupação para a expansão da fonte.
Na última segunda-feira, por exemplo, a Aneel revogou a concessão de uma linha de transmissão no Rio Grande do Norte, por atrasos na implantação da obra, que seria destinada para a expansão da fonte no estado. Além dos atrasos, os leilões de transmissão pouco atrativos influenciam diretamente as chances de contratação de usinas eólicas nas próximas concorrências de geração, porque os parques só podem ser negociados se houver conexão contratada.
Bahia
Em 2014, a Bahia terminou o ano na liderança da corrida pela energia eólica, sendo o único estado a ter mais de quatro GW contratados, distribuídos em 165 empreendimentos. Desse total, 33 estão em operação, o que representa 841 MW espalhados em diversos municípios baianos – Brotas de Macaúbas, Sobradinho, Guanambi, Igaporã, Caetité, Sento Sé, Casa Nova, Bonito, Morro do Chapéu, Cafarnaum, Pindaí, Gentio do Ouro, Licínio de Almeida, Campo Formoso, Riacho de Santana, Itaguaçu, Umburanas, Mulungu do Morro e Xique-Xique.
A expectativa para este ano é que seja superada a marca de um GW em operação. Em 2015, caso projetos eólicos contratados venham a se equiparar aos de hidrelétricas em funcionamento, os ventos se tornarão a maior fonte da matriz energética da Bahia até o ano de 2020”.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) efetuou, na manhã desta quinta-feira (23), a maior apreensão do ano de comprimidos de anfetaminas na Bahia, foram 22.300 (vinte e dois mil e trezentos) unidades de inibidores de sono, conhecidos popularmente como “arrebites”. O flagrante ocorreu por volta das 10h20, no KM 155 da BR 030, trecho do município de Guanambi, localizado no centro-sul da Bahia.
Durante abordagem a um automóvel, os policiais realizaram buscar no interior do veículo, onde foram encontradas 1.500 (mil e quinhentas) cartelas de medicamento de nome comercial Nobésio Forte, que é à base de anfetamina, substância sintética que tem produção e comercialização proibida no Brasil.
Questionado pelos policiais, o condutor informou que adquiriu o produto em Feira de Santana/BA, e que entregaria para funcionários de um posto de combustíveis no município de Espinosa/MG.
O homem, de 50 anos, foi encaminhado com a droga para a delegacia de polícia judiciária local.
A demanda de energia no País cresceu 11,8% em janeiro, com relação ao mesmo mês do ano passado, principalmente no sul e sudeste, que enfrentam forte onda de calor. A média atingida foi 68.828 megawatts (MW). Na comparação com dezembro de 2013, o crescimento ficou em 7,2%, com alta de 4,4% no acumulado do ano.
Enquanto isso, a CHESF começa a dar datas para o ligamento das centrais eólicas paradas por falta de linhas de transmissão e centrais transformadoras, no Rio Grande do Norte e na Bahia. O conjunto Igaporã 2, na Bahia, da Renova Energia, com 230 aerogeradores, deverá colocar quase 400 MW nas linhas de transmissão ainda este mês.
Localizado nos municípios de Caetité, Guanambi, Igaporã e Pindaí, no sudoeste da Bahia, o complexo teve investimentos de R$ 1,4 bilhão e gerou 1,3 mil postos de trabalho diretos durante o pico da construção.
Apontado como o maior complexo de produção de energia eólica da América Latina, com 14 parques distribuídos pelos municípios de Caetité, Igaporã e Guanambi, no sudoeste da Bahia, o Alto Sertão I, da Renova Energia, foi inaugurado na manhã desta segunda-feira, com um evento em Caetité, a 757 quilômetros de Salvador.
Com 184 aerogeradores, capazes de produzir 294,4 MW – segundo a empresa, volume suficiente para abastecer uma cidade com 540 mil residências -, o complexo consumiu R$ 1,2 bilhão, mas ainda não vai distribuir a energia gerada ao Sistema Integrado Nacional (SIN).
O problema está na instalação de 115 quilômetros da rede de transmissão no trecho entre os municípios de Igaporã e Bom Jesus da Lapa, a cargo da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), que não foi concluída. De acordo com informações da estatal, os trâmites para o licenciamento ambiental para a instalação da rede atrasaram a execução das obras, que foram liberadas no fim de abril. A expectativa é que a rede esteja funcionando apenas no ano que vem.
O atraso deve refletir em prejuízo para o governo federal, que se comprometeu, no contrato assinado no Leilão de Energias Renováveis de 2009, a pagar por uma parcela da energia gerada dentro do cronograma estabelecido – que está sendo cumprido pela Renova. A conta aos cofres públicos deve ultrapassar R$ 15 milhões mensais.
Apesar do contratempo, o governo baiano está confiante na consolidação do Estado como pólo de produção de energia eólica no País. Segundo dados da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração , a Bahia tem previsão de instalação de 57 projetos de energia eólica, com investimento total de R$ 6,5 bilhões, que vão acrescentar 1.418 MW à rede elétrica. Em janeiro, o Estado licenciou outros 133 projetos para implantação de complexos eólicos, que somam mais cerca de 3.200 MW de potência à rede. Conteúdo produzido pela Agência Estado.
Na década de 1980 a Região Sudoeste da Bahia possuía 250 mil hectares de área cultivada com algodão, o que gerava aproximadamente 220 mil empregos, entre diretos e indiretos. A instabilidade das chuvas e o descuido no manejo das lavouras e combate as pragas do algodoeiro fizeram com que houvesse um declínio na produção da pluma. Hoje, quase 30 anos depois, a região formada, principalmente pelos municípios de Guanambi e que integram o Vale do Iuiú, inicia sua retomada na produção de um algodão de qualidade e economicamente sustentável.
Em pronunciamento feito durante o II Seminário do Vale do Iuiú, na quarta-feira, 17, na Câmara de Vereadores do município de Guanambi, a presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Isabel da Cunha, disse que a região é hoje, “estratégica” para o desenvolvimento da cotonicultura baiana.
“Embora a região oeste detenha a maior concentração da produção é aqui que a maior parte dos empregos são gerados. Dos mais de 30 mil empregos que a cultura do algodão proporciona atualmente em toda Bahia, pelo menos 18 mil saem das áreas de plantio localizadas nas cidades que formam o Vale do Iuiú”, comentou Isabel. A principal diferença, segundo a presidente, é que no Sudoeste cerca de 60% da mão de obra é proveniente da agricultura familiar.
Considerando que atualmente, cerca de 80% da produção mundial de algodão seja proveniente da agricultura familiar, a presidente da Abapa, fez questão de deixar claro que a associação acredita na viabilidade da pequena propriedade para a cotonicultura. “Tanto nós da Abapa, quanto o Governo do Estado, através da Adab e do Ebda acreditam no potencial da região sudoeste para o plantio do algodão”, comentou Isabel, reforçando que a Abapa está do lado do pequeno produtor para auxiliá-lo nas diferentes etapas da produção: preparo, colheita e, se preciso for, até mesmo na comercialização
A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) e a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrário (EBDA) promoveram, nesta quinta, 18, na sede da Centrevale, no município de Palmas do Monte Alto, distante aproximados 70 km de Guanambi, o IV Dia de Campo Algodão Sustentável.
O evento contou com a presença da presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Isabel da Cunha; do vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), João Carlos Jacobsen; do presidente do Fundeagro, Ademar Marçal; do presidente da EBDA, Elionaldo Faro Teles; do diretor geral da Adab, Paulo Emílio Torres; dos deputados estaduais e cotonicultores da região, Luis Augusto e João Bonfim, além de prefeitos de municípios pertencentes ao Vale do Iuiú.
O Dia de Campo reuniu centenas de pequenos produtores da região e teve como foco a sustentabilidade da região. Nas cinco estações do programa, os agricultores receberam treinamento e informações sobre a cultura do algodão. Na primeira estação, os agricultores foram orientados quanto ao melhoramento do algodoeiro. Na segunda parada, foram abordados aspectos legislativos do controle de pragas. O uso correto de agrotóxicos foi o tema da terceira estação. Já na quarta parada, os participantes aprenderam técnicas de manejo do algodoeiro e, finalizando o evento, realizou-se uma demonstração da destruição da soqueira, ação da maior importância para evitar a presença do bicudo do algodão. Imprensa Abapa com informações Seagri.
Os deputados Bruno Reis (PRP), Targino Machado (PSC) e Augusto Castro (PSDB) apresentaram um requerimento conjunto à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa solicitando a formação de uma comissão para acompanhar in loco a situação das 90 toneladas de material das Indústrias Nucleares Brasileiras (INB) que estão estacionadas no Batalhão da Polícia Militar de Guanambi. “O fato é que existe um grande problema de opinião pública e não adianta o governador Jaques Wagner dizer que o material transportado pelas carretas é urânio. A população precisa estar convencida, mas não está porque o governo da Bahia já deu mostras de sua leniência”, afirmou.
O deputado cobrou um laudo independente sobre o conteúdo do material transportado pelas carretas. Ele lembrou que o Brasil já testemunhou tragédias nucleares, como a provocada em Goiânia em setembr de 1987, quando dois catadores de lixo encontraram cápsulas de césio 137 e, poucas horas depois, dezenas de pessoas foram contaminadas, provocando a morte de mais de 600 pessoas.
Bruno Reis encerrou o discurso com um questionamento. “Cabe uma pergunta: a INB tem a sua sede localizada no Rio de Janeiro e está presente na Bahia, Ceará, Sâo Paulo e Minas Gerais. Por que esta carga tem de vir para a Bahia? Por que não vai para São Paulo ou outros estados?”.
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou empréstimo de R$ 588,9 milhões para a construção de nove parques eólicos na Bahia. Os empreendimentos serão instalados nos municípios de Igaporã, Guanambi e Caetité. O financiamento do banco corresponde a 74,35% do investimento total, estimado em R$ 792,2 milhões. De acordo com o banco, o projeto contribuirá para a criação de 2.970 empregos diretos e indiretos. As usinas são controladas pela Renova Energia e terão potência instalada total de até 195,2 MW. Os projetos foram vencedores do Leilão de Energia de Reserva de 2009. Isso permitiu que fossem fechados contratos de compra e venda de energia entre cada usina e a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), o que assegura a compra da energia elétrica gerada por um prazo de 20 anos.
As usinas contarão com 122 aerogeradores (gerador que converte energia eólica em energia elétrica) fornecidos pela subsidiária da General Electric INC no Brasil. A Renova Energia foi constituída em 2006. A empresa tem foco no desenvolvimento de projetos de energia elétrica a partir de fontes alternativas renováveis, como PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) e parques eólicos. Ela conta com três PCHs em operação na Bahia. No ano passado, o BNDES já tinha investido na empresa por meio de um dos fundos ambientais dos quais participa, o FIP Caixa Ambiental. Com informações da Folha de São Paulo.
As cidades de Guanambi, Pindaí, Candiba, Malhada, Iuiú e Matina, na região Sudoeste, estão na iminência de sofrer um colapso no abastecimento de água. A barragem de Ceraíma já não suporta a demanda de consumo de uma população de mais de 200 mil pessoas. A crise se agrava a cada dia e a suposta omissão dos governos estadual e federal com o problema causa revolta na região.
Na tentativa de buscar uma solução conjunta para o problema, as prefeituras dos seis municípios tentaram uma reunião na última terça-feira, em Guanambi. Mas, por pressão dos governos estadual e da Codevasf, o encontro acabou esvaziado, diz a assessoria de imprensa da Prefeitura de Guanambi. Só os prefeitos de Candiba e Guanambi compareceram.
“Há vários meses que vivemos sob ameaça de um colapso total no sistema de abastecimento de água em nossas cidades e o descaso do governo é total com o problema, que já impõe o racionamento de água na região”, reclama o prefeito de Guanambi, Charles Fernandes (PSDB). Fonte: Política Livre.