Não falha nunca: o Gnomo da Havan sonegou R$2,5 milhões entre 2009 e 2010.

Foto: Fepesil/The News2 / Estadão Conteúdo

A Receita Federal aponta sonegação de contribuição previdenciária por parte da Havan, empresa comandada por Luciano Hang, apoiador do presidente Jair Bolsonaro e investigado no inquérito das fake news. Entre contribuições e multas, a Receita cobra da Havan R$ 1.052.000,00. O processo é de 2013. Em valores corrigidos, o crédito tributário cobrado da empresa alcança R$ 2.486.973,20.

O crime é semelhante ao que levou o empresário a ser condenado em segunda instância em 2003. Na ocasião, ele fez um acordo para pagar o que devia e a execução da pena acabou suspensa.

O caso mais recente chegou ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que negou recursos e manteve a autuação. A sonegação foi detectada em auditoria sobre atos de 2009 e 2010 realizada na empresa, situada em Brusque (SC). Segundo relatórios obtidos pelo Estadão, a Havan deixou de declarar e de recolher devidamente a “contribuição previdenciária patronal”, a “contribuição destinada a terceiros” (Sesc, Senac, Sebrae, Incra e FNDE), os “incidentes sobre a rubrica de folha de pagamento aviso prévio indenizado” dos funcionários e até a contribuição empresarial que deveria recolher por patrocínio a time de futebol da cidade.

Além disso, entre janeiro e dezembro de 2010, segundo os fiscais, a empresa inseriu na documentação contábil uma compensação de créditos indevidos. A manobra reduziu a contribuição previdenciária patronal incidente sobre a remuneração dos empregados. Isso levou a Receita a apontar suspeita de falsificação de documento, crime previsto no artigo 297 do Código Penal.

De Vinícius Valfré, do Terra.

Subscrição de ações da Havan encontra dificuldades com causa no seu Diretor-Presidente

“O nosso diretor presidente e acionista controlador direto da Companhia já foi no passado e é parte em inquéritos e ações cíveis, criminais e ações civis públicas, relativos a condutas supostamente inapropriadas, e/ou ofensivas, inclusive decorrentes de sua opinião pessoal nas redes sociais, sendo que algumas matérias cíveis tiveram ou podem ainda ter potenciais desdobramentos na esfera criminal”, diz o documento que apresenta o lançamento de ações da Havan ao fazer uma restrição, obrigatória por lei, ao seu diretor Luciano Hang.

O underwriting (subscrição de ações) da Havan está encontrando problemas pois Luciano Hang insiste em super valorizar a empresa para um patrimônio de 100 bilhões de reais.

No entanto, investidores estão reticentes com a operação porque avaliam que Hang é figura excessivamente polêmica, que se mete num sem-número de confusões.

“O bilionário já foi processado pelo Ministério Público do Trabalho por supostamente coagir funcionários a votarem no Dito Cujo Indigitado Presidente da República. Em vídeo publicado na rede interna da empresa durante a corrida presidencial, e que depois chegou às redes sociais, Hang fala aos colaboradores que talvez tivesse que demitir e parar de abrir novas lojas caso a esquerda ganhasse. O inquérito, entretanto, foi arquivado em 2019”, aponta reportagem de Jenne Andrade, no Estado de S. Paulo.

O “Véio da Havan” vai suar a camiseta com processo por ofensas a Lula.

O PT acionou a Justiça contra o dono da Havan, Luciano Hang, por conta de uma faixa com dizeres como “Lula cachaceiro, devolve o meu dinheiro” e “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”.

Crítico do PT e eleitor declarado do presidente Jair Bolsonaro, o empresário patrocinou aviões que sobrevoaram o litoral de Santa Catarina com as faixas.

Segundo o site O Antagonista, o partido alega calúnia e difamação e quer a proibição das mensagens, além de uma indenização por danos morais.

Por falar em “devolve meu dinheiro”, quem sabe pagar à vista o refinanciamento de impostos e multas com a Receita Federal?

Hang faz mais propaganda da “organização” do que dos artigos que vende. Quer se livrar da rede de 140 lojas, um buraco sem fundo.

Está à procura de uma grande organização estrangeira para encher o compartimento de bagagens do jatinho de dinheiro e se mandar do País.

Muita atenção para os balanços maquiados que aparecerão no próximo ano.

URGENTE: TSE recebe ação para investigar caixa dois de Bolsonaro e impugnar sua candidatura

Nesta quinta-feira (18/10), a assessoria jurídica da coligação “O povo feliz de novo” entrou com ação de investigação eleitoral judicial junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Jair Bolsonaro (PSL) por abuso de poder econômico e uso indevido dos veículos e meios de comunicação digital. O documento alega que há fortes indícios de que foram comprados pacotes de disparos em massa de  mensagens contra o Partido dos Trabalhadores pelo WhatsApp, de acordo com reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo. A ação também abarca as empresas

As compras dos pacotes de disparos foram todas realizadas por empresários abertamente apoiadores de Boslonaro, entre os quais Luciano Hang, dono da Havan. Tais condutas revelam três tipos de crime eleitoral: doação de pessoa jurídica, utilização de perfis falsos para propaganda eleitoral e compra irregular de cadastros de usuários. Isso demonstra nítida prática de abuso de poder econômico para causar desequilíbrio nas eleições – como se pode comprovar pelas listas das dez maiores fake news no primeiro turno eleitoral elaborada pela agência de checagem de fatos Lupa. Todas as fake news da lista beneficiam Jair Bolsonaro.

“Inclusive, salta aos olhos a postura completamente suspeita da candidatura de Bolsonaro que, ao invés de buscar qualquer espécie de impedimento da disseminação destas mentiras e boatos, principalmente junto ao WhatsApp, vai a público reclamar dos limites impostos pelo mencionado aplicativo de mensagens instantâneas que visam impedir a divulgação astronômica de desinformação“.

A ação pede a busca e apreensão de documentos na sede da Havan e na casa de Hang, além de solicitação de todos os seus registros contábeis; quebra de sigilo bancário, financeiro e telemático de Hang e das empresas Quick Mobile Desenvolvimento e Serviços, Yacows Desenvolvimento de Software, Croc Service Soluções de Informática e SMSMarket Soluções inteligentes e pede que a Justiça inste o WhatsApp e apresentar plano de contingência.

A petição requer que o TSE declare a ineligibilidade de Jair Bolsonaro por oito anos.

Veja a íntegra do documento

“Seis notas fiscais pagas pelo gabinete do deputado Francischini apontam que o parlamentar destinou R$ 24 mil de sua cota parlamentar para uma empresa em nome de um casal que administra uma rede de sites apontados como veículos que propagam fake news”, afirma o UOL.