MAPA declara emergência fitossanitária também em Mato Grosso

O Ministério da Agricultura declarou estado de emergência fitossanitária também em Mato Grosso. A decisão, que autoriza o uso de agrotóxicos não aprovados no Brasil para combater a lagarta Helicoverpa armigera, foi publicada em uma portaria no “Diário Oficial da União” de ontem, com vigência de um ano.

A medida já tinha sido adotada em relação ao Oeste da Bahia, no último dia 4. A extensão do mesmo tratamento ao Mato Grosso pode mostrar uma nova tendência. Inicialmente, o decreto presidencial que autorizou o ministério a declarar situação de emergência previa que algumas regiões fossem atendidas. Agora, diversos Estados pleiteiam o mesmo tratamento e devem ser atendidos.

Com isso, o plano inicial do governo de combater uma praga exótica pode se transformar em um “descontrole” no uso de produtos não autorizados legalmente a serem utilizados no país. “Se continuar assim, em breve teremos todos os Estados em situação de emergência para combater diversas pragas, e o uso de produtos será feito de forma menos criteriosa”, disse uma fonte do Ministério da Agricultura. Do Valor Econômico.

 

Ministério decreta emergência no Oeste.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento decretou estado de emergência fitossanitária no oeste do estado da Bahia. A decisão está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (4/10).

Produtores rurais da região sofrem com a presença da Helicoverpa armigera, a lagarta que causa prejuízos a lavouras de milho, soja e algodão. Segundo o Diário Oficial da União, o ministério irá implementar um plano de supressão da praga e adotar medidas emergenciais. O prazo de emergência fitossanitária é válido por um ano.

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Combate à Helicoverpa armigera: Piauí vai usar substância proibida na Bahia

Sou-Agro-Helicoverpa-armigera-by-Miguel-SoriaFonte Agrolink

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi) anunciou que vai utilizar o Benzoato de Emamectina no controle da Helicoverpa armigera. A substância teve seu uso proibido na Bahia a pedido do Ministério Público, provocando perdas bilionárias no estado mais atingido pela praga.

A Adapi publicou portaria declarando como “zona interditada” uma região de 25 municípios que já identificaram a presença da lagarta: Porto Alegre do Piauí, Antônio Almeida, Landri Sales, Ribeiro Gonçalves, Uruçuí, Sebastião Leal, Baixa Grande do Ribeiro, Alvorada do Gurguéia, Palmeira do Piauí, Currais, Bom Jesus, Redenção do Gurguéia, Monte Alegre do Piauí, Santa Filomena, Gilbués, São Gonçalo do Gurguéia, Corrente, Sebastião Barros, Cristalândia do Piauí, Barreiras do Piauí, Piracuruca, Regeneração, Guadalupe, Jerumenha e Marcos Parente.

Além do controle químico, que será regulado por uma série de exigências legais, a Defesa Sanitária Vegetal vai adotar outras medidas para combater a praga. “No Piauí ela foi detectada no ano passado e os produtores já estão preocupados com o que aconteceu na Bahia. Nós não temos a dimensão. A praga não se erradica. Nós temos que controlar, conviver com ela, para que ela não venha a inviabilizar o nosso agronegócio”, declarou o diretor-geral da Adapi, José Antônio Filho, ao portal Cidadeverde.

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Oziel requer a presença de 4 ministros na Comissão de Agricultura

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, na manhã desta quarta-feira (08), requerimento de autoria do deputado federal Oziel Oliveira (PDT-BA), convidando os ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, da Agricultura, Antônio Andrade, do Meio Ambiente, Izabella Teixeira e da Saúde, Alexandre Padilha para debater, em audiência pública os prejuízos dos produtores de grãos e fibras em virtude da ineficiência do Sistema Nacional de Registro de Defensivos Agrícolas no Brasil.

De acordo com o autor do requerimento, o sistema adotado pelo governo tem se mostrado extremante moroso, o que tem causado prejuízos incalculáveis a agricultura brasileira e até mesmo a elevação dos preços de alguns produtos agrícolas aos consumidores.

“Precisamos ouvir todos os ministérios envolvidos nesse processo. As infestações como da lagarta helicoverpa e da mosca branca (bemisia tabaci), entre outras, tem causado verdadeiro pânico no setor produtivo da agricultura. O estado da Bahia, em especial o oeste, já calcula mais de 1 bilhão em prejuízos. No Brasil, essa soma já ultrapassa os 10 bilhões de reais. Vamos cobrar uma posição mais firme do governo para resolver esse problema. Estamos a menos de dois meses para o plantio da próxima safra e, queremos resolver de forma definitiva para que os agricultores possam plantar com tranquilidade e, com isso, garantir a segurança alimentar no Brasil”, disse Oziel Oliveira, membro titular da Comissão de Agricultura.

Apesar do convite ter sido aprovado, o presidente da comissão, deputado Giacobo (PR-PR), fez um acordo de procedimento com o autor do requerimento, deputado Oziel Oliveira, em razão do caráter emergencial do tema, para que seja realizada uma reunião na próxima semana com os parlamentares ligados ao segmento do agronegócio com os ministros convidados para a audiência, em lugar ainda a ser definido pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

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Produtores pedem urgência na liberação da Emamectina no Oeste

A Helicoverpa spp. já causou um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão, está causando perdas em 228 mil hectares de algodão, somente na Bahia, além de prenunciar uma onda de desemprego no Oeste do Estado, caso não tenhamos um programa integrado de combate a esta praga. Os produtores estão preocupados com o avanço da Helicoverpa spp. e com a morosidade para liberação do uso do Benzoato de Emamectina no Brasil. Caso o produto não seja liberado em 20 dias, tudo poderá estar perdido.

O produto, importado, chegará ao município de Luís Eduardo Magalhães até a próxima quarta-feira (15), onde ficará armazenado e com a autorização para o uso sob monitoramento da Adab. Os promotores dos Ministérios Públicos aguardam ainda as recomendações da Anvisa e Inema para assim darem sequência ao processo de aplicação.

Com a liberação do Benzoato de Emamectina, será realizado um projeto-piloto em 10 propriedades do Oeste da Bahia, seguindo diversas regras e cuidados. Essa ação conjunta ocorrerá entre os governos federal e estadual, prefeituras, entidades de classe e produtores. O passo seguinte será a elaboração de um relatório, que servirá como base para a segunda fase de aplicação do produto em todas as propriedades atingidas pela praga, ao longo de 90 dias. 

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