Estudos comprovam que a substância Benzoato de Emamectina, presente no agrotóxico usado para o controle da lagarta helicoperva nas lavouras, é extremamente tóxica ao organismo do ser humano.
O Ministério Público Federal em Mato Grosso recomendou ao Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) que não autorize a importação e a aplicação de agrotóxicos que contenham o ingrediente Benzoato de Emamectina para o combate à lagarta helicoverpa armigera.
A lagarta, considerada uma praga, tem atacado lavouras de soja, milho e algodão, se alastrando por diversas localidades do território brasileiro, como os estados da Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Paraná, além do Distrito Federal.
Neste mês de janeiro, o governo estadual declarou o estado de emergência fitossanitária nas lavouras de Mato Grosso. Com essa medida, é iniciada a implementação do plano de combate à lagarta com a adoção de medidas emergenciais que incluem a utilização de agrotóxicos que contém uma substância proibida no Brasil, o Benzoato de Emamectina.
Na recomendação expedida nesta quarta-feira, 22 de janeiro, o Ministério Público Federal (MPF) cita informações de estudos estrangeiros acerca do Benzoato de Emamectina que apontam o aparecimento das malformações em fetos humanos, e, por esse motivo, a legislação nacional impede o registro do agrotóxico para a comercialização no Brasil, bem como sua aplicação no caso de emergência fitossanitária. Efeitos da substância em seres humanos – No documento encaminhado pelo procurador da República Felipe Bogado à presidente do Indea, Maria Auxiliadora Pereira Rocha Diniz, o MPF recomenda que o órgão não autorize a importação e a aplicação de agrotóxicos que possuam o Benzoato de Emamectina em sua composição. Continue Lendo “Ministério Público Federal recomenda que não seja liberado o Benzoato de Emamectina”
Um produto criado pela empresa Simbiose, de Cruz Alta (RS), é a novidade no combate contra o ataque da Helicoverpa armigera às lavouras de soja e milho. A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) já liberou a venda para revendas em lojas autorizadas.
‘’Os nossos produtos são naturais, e podem ser usados em favor da agricultura’’, destacou o diretor da Simbiose, Marcelo Oliveira. De acordo com ele, o produto foi criado a partir de um microorganismo encontrado na natureza.
O modo de aplicação é por pulverização na lavoura ou através de tratamento da semente. A toxina se adere na folha da soja ou do milho, e quando a lagarta ingere a toxina, para de se alimentar imediatamente e morre por infecção em seguida. A matéria é original do Agrolink.
Nos dias 21 e 23 de janeiro, a Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias vai passar pelo Maranhão e pelo Piauí para levar informações sobre o manejo da lagarta Helicoverpa armigera e de outras pragas que atacam as lavouras. Pesquisadores da Empresa e de instituições parceiras vão orientar técnicos da extensão rural e de cooperativas, além de representantes dos sindicatos e associações rurais das regiões de Balsas (MA) e de Bom Jesus (PI) para que atuem como multiplicadores de conhecimentos sobre a praga que causou prejuízos bilionários às lavouras brasileiras na última safra.
Na terça-feira (21), a Caravana estará em Balsas, no Auditório da Faculdade de Balsas (Unibalsas), e na quinta-feira (23), em Bom Jesus, no Auditório Central da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Em cada município, a equipe apresentará informações técnicas sistematizadas da Embrapa sobre a identidade das ameaças fitossanitárias, os riscos associados e as estratégias fundamentais para manejo e recomposição do equilíbrio agroecológico com propósito de ampliar as bases de sustentação para o controle de pragas. Em seguida, será feita uma análise dos problemas fitossanitários da região. Continue Lendo “Caravana Embrapa leva informações sobre controle da Helicoverpa armigera ao MA e ao PI na próxima semana”
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento autorizou hoje (7) a importação de agrotóxicos e outras medidas para contenção da praga Helicoverpa armigera, lagarta que está atingindo lavouras no oeste da Bahia. Na segunda-feira (4), a pasta já havia decretado estado de emergência fitossanitária na região. Agora, detalhou as ações em portaria publicada no Diário Oficial da União.
Pela portaria, é permitida a compra de agrotóxicos que tenham como ingrediente ativo o benzoato de emamectina. Os produtos importados devem ter emprego autorizado em pelo menos três países-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os países também devem adotar o Código Internacional de Conduta para Distribuição e Uso de Pesticidas, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
Outras medidas autorizadas são a adoção do vazio sanitário (período sem plantio, para evitar a propagação de pragas); uso de armadilhas, iscas ou outros métodos de controle físico; liberação de agentes de controle biológico e adoção de rotação de culturas. As ações ficam a cargo das autoridades sanitárias estaduais.
A emergência fitossanitária tem validade de um ano. A declaração de emergência fitossanitária ou zoosanitária foi regulamentada este ano, por meio de decreto do Poder Executivo. A legislação prevê autorização para uso de agrotóxicos. No entanto, não podem ser usados produtos que causem graves danos ao meio ambiente ou para os quais o Brasil não disponha de métodos de desativação de componentes. Da Agência Brasil.
Os produtores já começam a entender que a defesa agropecuária passa pela preservação dos inimigos naturais das pragas e pelo controle biológico. Outras ações emergenciais são recursos de resultado duvidoso. O grande agronegócio precisa repensar seus formatos tecnológicos.
O Programa Fitossanitário da Bahia foi validado na última quinta-feira (30), no município de Barreiras, durante uma reunião com a presença de representantes do Grupo Operacional de Emergência Fitossanitária ( Aiba, Abapa, Adab, Aeab, Fundação Ba, consultores e entomologistas) produtores rurais, pesquisadores da Embrapa e representantes da secretaria da Agricultura da Bahia (Seagri).
Após a validação do Programa, o passo seguinte será definir as estratégias para as ações de campo que deverão ser iniciadas a partir do dia 18 de novembro. “Vamos fazer reuniões com os produtores nas comunidades para falar sobre a situação da Helicoverpa no Estado, apresentar o Programa Fitossanitário e explicar a importância de colocá-lo em prática e seguir em frente.”, afirmou Júlio Cézar Busato, presidente da Aiba. Continue Lendo “Bahia já tem plano de combate à Helicoverpa”
No estado do Paraná, a Helicoverpa se multiplicou, em grande número, nas plantas daninhas voluntárias, que surgiram entre os restos culturais e está aguardando a imersão das plantas que foram cultivadas. Em Mato Grosso e São Paulo também foram registrados diversos casos de ataque da praga, onde a lagarta que estava no milheto, tiguera das lavouras ou ervas invasoras, atacou a soja e o milho recém-emergidos causando um grande estrago.
Diante deste fato, o conselho técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) recomenda que os produtores baianos vistoriem suas lavouras para detectar a presença de lagartas, uma vez que, em função da chuva que ocorreu no dia 07 de outubro, já existem muitas plantas germinadas nas lavouras; quer seja sementes das culturas anteriores, milheto ou mesmo ervas invasoras. Houve ainda, no Oeste da Bahia, plantios isolados de milho e feijão gurutuba, que estão em sua fase inicial de desenvolvimento. Também, nestes últimos dias, foram realizados plantios de soja e milho que deverão emergir ao longo desta semana com a chuva ocorrida no último fim de semana.
Por tudo isso, a orientação, segundo o presidente do Conselho Técnico, Antônio Grespan, é que, de preferência, os produtores antecipem as dessecações para que não ocorra uma grande disseminação de mariposas quando as culturas plantadas emergirem. “Não podemos permitir que a Helicoverpa, na Bahia, chegue no tamanho nem no nível de infestação de outros Estados. Quanto maior o número de lagartas, mais difícil fica o combate.”, afirmou Grespan. Ascom Aiba.
Deputados baianos elaboram moção para solicitar providências urgentes no combate à lagarta Helicoverpa Armígera
Convidado para relatar a situação e providencias que estão sendo adotadas para combater a praga Helicoverpa Armigera, lagarta que está dizimando culturas em todo o Brasil, o secretário da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, compareceu, na manhã de terça-feira (8), na Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa da Bahia, para uma audiência pública. “A lagarta é uma praga exótica, que apareceu estranhamento em cinco estados diferentes do País ao mesmo tempo, atacando diferentes culturas como tomate, algodão, soja, feijão, mamona, café e está dizimando também pastagens, hortaliças e frutas”, informou o secretário, elogiando a iniciativa da Assembléia Legislativa, destacando que “é um importante apoio no sentido de fazer com que o governo federal autorize o registro emergencial do defensivo Benzoato de Emamectina, único capaz de controlar a praga de maneira eficaz”.
O secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, anunciou, hoje, 18, que a Helicoverpa Armigera, que devastou as grandes lavouras do Oeste, está causando prejuízos, agora, na agricultura familiar:
“O efeito dessa praga para a agricultura é pior do que o efeito da febre aftosa para a pecuária. Além de provocar enormes prejuízos aos produtores, vai causar reflexos nos supermercados, com impactos na inflação”, afirmou Salles, que desde o começo do ano vem, em conjunto com as associações de produtores, buscando soluções junto ao Ministério da Agricultura (MAPA) e aos Ministérios Públicos Estadual e Federal.
O secretário voltou a lamentar a insensibilidade do Ministério Público, que moveu Ação Civil Pública contra ele, acatada pela 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Barreiras, proibindo a aplicação do Benzoato de Emamectina, e determinou a apreensão do produto. O produto foi importado com autorização do Ministério da Agricultura que, no entanto, não autorizou o registro emergencial, condição exigida pelo Ministério Público.
Para o secretário, a reportagem exibida neste domingo (16), pelo Globo Rural, confirma a gravidade da situação, que ele vem alertado. “O prejuízo no Oeste da Bahia está consolidado e não há como reparar. O que nós temos buscado são condições para que a próxima safra possa acontecer”. Ele disse ainda que, passo a passo com o controle químico, que visa reduzir a população da lagarta, “vamos entrar com várias ações, entre elas o controle biológico e o manejo integrado da praga, além da utilização de variedades resistentes à praga, a exemplo da soja Intacta RR2, cuja importação acaba de ser autorizada pelo governo da China”. O plano já está elaborado e deverá ser apresentado à presidente Dilma Rousseff.
Em Luís Eduardo, os presidentes da Associação de Produtores de Algodão da Bahia (Apaba), Izabel da Cunha; da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Busato, e do Fundo de Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão, Ademar Marçal, e o vice-presidente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), João Carlos Jacobsen, se reuniram com o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, e com os diretores geral e de Defesa Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab/Seagri), Paulo Emílio Torres e Armando Sá, buscando fórmulas para resolver esse grave problema, que agora tem novo agravante. O avanço pelo País.
Eles decidiram levar o assunto à presidente Dilma Rousseff e aos ministérios da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente, para colocar a gravidade do problema. Pensando na próxima safra, os líderes dos produtores querem discutir com a presidente Dilma a instrução normativa, o registro emergencial e o cadastro desse produto agroquímico.
A lagarta
Agressiva e de apetite voraz, a Helicoverpa Armigera, registrada na Austrália, Japão, China, Índia e países da Europa, até então era inexistente no Brasil. Seu súbito aparecimento está ainda sem explicação. O inseto se multiplica com tanta velocidade que, depois de atacar as lavouras de milho, soja e algodão em nove municípios do Oeste Baiano, já foi confirmada no Paraná, Goiás, Mato Grosso e Piauí. Há notícias de sua presença, sem confirmação oficial, em Tocantins, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Maranhão, Rio Grande do Sul e São Paulo, atacando também o feijão de corda, feijão fradinho e tomate.
Helicoverpa no tomate: prejuízos graves
Do ovo à lagarta, e da lagarta à mariposa, que pode voar longas distâncias, a Helicoverpa Armigera tem ciclo médio de 40 dias, multiplicando-se assustadoramente. Cada inseto pode por em média mil ovos. “O problema não é mais localizado na Bahia. Trata-se de uma questão nacional, que precisa ser enfrentada com urgência, sob pena de graves consequências”, afirma o secretário Eduardo Salles.
Entenda o caso
No inicio do ano, os produtores do Oeste perceberam a presença crescente da lagarta e levaram a questão ao secretário baiano, sendo iniciada a busca de soluções, concluindo-se que o único produto eficaz para combater a lagarta era o Benzoato de Emamectina, usado com eficiência no Japão, Austrália e outros países, sem danos à saúde nem ao meio ambiente. No entanto, o produto não possuía registro do Brasil, processo que pode levar mais de três anos.
Para obter-se o registro emergencial, era necessário que a presidente Dilma decretasse situação de emergência fitossanitária no Brasil, o que foi feito, depois que o governador Jaques Wagner articulou-se com o Palácio do Planalto. No dia 18 de março, oComitê Técnico de Assessoramento para Agrotóxicos (CTA) formado por representantes dos ministérios da Agricultura, Meio Ambiente e Saúde, reuniu-se para examinar o pedido de registro da Emamectina, mas apesar da gravidade da situação, negou o registro, encaminhando a demanda para o gabinete do ministro da Agricultura. Este não determinou o registro provisório, mas autorizou a importação do produto.
A partir daí, todas as providências e cuidados foram adotados para a aplicação do produto, mas no dia 24 de abril os Ministérios Públicos Estadual e Federal convidaram o secretário da Agricultura e os diretores da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), ligado à Seagri, para ouvir explicações. Os promotores ficaram positivamente surpresos com os planos de aplicação apresentados, mas mesmo assim não se sensibilizaram e informaram que sem o registro do produto não concordariam com a aplicação.
Dias depois, no inicio de maio, nova reunião foi realizada, desta vez em Brasília, na 4ª Região do Ministério Público Federal, sendo fechado um acordo. O produto seria aplicado durante 90 dias, em dez propriedades de três municípios (Barreiras, Luís Eduardo e São Desidério) com acompanhamento dos promotores e todo controle de técnicos especializados da Adab, atendendo a todas as exigências dos promotores. Esse piloto geraria um relatório, demonstrando a eficiência e a segurança na aplicação da Emamectina.
No final do mês de maio, no entanto, quando o produto já havia chegado a Luís Eduardo e a aplicação seria feita, o Ministério Público Estadual rompeu o acordo, e ingressou na Justiça com Ação Civil Pública contra o secretário e o governo do Estado da Bahia.
O jornal A Tarde, de Salvador, divulgou hoje nota do secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, confirmando notícia, adiantada nesta sexta à noite pelo O Expresso, em primeira mão: o aparecimento da lagarta Helicoverpa Armigera na soja do Oeste pode ser resultado de bio-terrorismo. Veja a nota:
“O ataque da lagarta Helicoverpa Armigera que atinge plantações de algodão e soja em nove municípios do Oeste baiano e em outros quatro estados pode ser resultado de bioterrorismo, de acordo com o secretário estadual da Agricultura (Seagri), o engenheiro agrônomo Eduardo Salles. Ele disse, por meio de nota, que a Polícia Federal (PF) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) investigam a suspeita.
A praga já causou prejuízo de mais de R$ 1 bilhão e compromete 228 mil hectares de algodão apenas na Bahia. Também há registro do problema no Paraná, Goiás, Piauí e Mato Grosso. O secretário diz que há risco do problema atingir outras regiões do Brasil. A praga quarentenária A1 não existia no país”.
O uso de um agrotóxico não registrado no Brasil, o benzoato de emamectina, para combater a lagarta helicoverpa armigera, que vem devastando lavouras no oeste baiano, está autorizado por 90 dias, desde que seja feita a devida fiscalização e monitoramento indicados pelo Ibama e Anvisa. A definição foi feita em uma reunião realizada ontem, dia 02, em Brasília, entre promotores de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia, procuradores da República e representantes do Ministério da Agricultura, Ibama, Anvisa, Embrapa e do Governo da Bahia.
A importação do produto, que possui alta toxidade, foi liberada no mês passado pelo Ministério da Agricultura em razão de uma emergência fitossanitária, pois a praga exótica está destruindo rapidamente diversas lavouras. O pedido foi feito pela Secretaria Estadual de Agricultura da Bahia (Seagri), em razão dos grandes prejuízos causados pela devastação de lavouras de algodão e soja no estado. A liberação do produto, que teve o registro indeferido pela Anvisa há seis anos, foi feita sem aprovação do órgão e do Ibama. Diante disso, o promotor de Justiça Regional Ambiental de Barreiras, Eduardo Bittencourt, instaurou um inquérito civil e promoveu uma reunião no último dia 25 de abril com a Seagri, Adab e Ministério Público Federal, por intermédio do procurador da República José Ricardo Alves, para debater a situação. Por envolver questões de âmbito federal e estadual, o caso foi levado à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, onde foi realizada a reunião de ontem.
Na oportunidade, o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente e Urbanismo (Ceama), do MP baiano, promotor de Justiça Marcelo Guedes, frisou que a preocupação do Ministério Público é que sejam garantidos os aspectos de defesa da saúde e do meio ambiente, uma vez que não existem dados sobre os efeitos do uso do produto. Por essa razão, ao final da reunião ficou decidido que a aplicação do produto será monitorada pela Adab e os seus efeitos sobre o meio ambiente e a saúde, bem como a efetividade do combate à praga, deverão constar em um relatório a ser apresentado e discutido pelo Ministério da Agricultura, Ibama e Anvisa em 90 dias. Até lá, caso seja constatado qualquer impacto nocivo à saúde ou meio ambiente e/ou haja o descumprimento de qualquer das diretrizes do Ibama e Anvisa, o uso do agrotóxico será suspenso e o Ministério Público adotará as medidas pertinentes.
Também participaram da reunião, o subprocurador-geral da República, Mario José Gisi; os promotores de Justiça Luciana Khoury e André Bandeira de Melo, da Comarca de Luís Eduardo Magalhães; o presidente do Ibama, Volney Zanardi; o coordenador geral de Registro de Agrotóxicos e Afins do Ministério da Agricultura, Luís Eduardo Pacifici Rangel; o secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles; dentre outros. A matéria é da ascom do MP/Bahia.
Os pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) descobriram que a lagarta que vem atacando lavouras de algodão, milho e soja em diversas regiões, em especial no oeste da Bahia, não é da espécie “zea”, e sim a “helicoverpa armigera”, que ainda não havia sido identificada no Brasil.
Os produtores baianos estimam que os prejuízos por menor produtividade e gastos no controle da praga somem R$ 1 bilhão. Os pesquisadores desconfiam que a largarta foi internalizada via importação de flores. Nas fotos, a fase larvar e, abaixo, a fase alada da praga. Do Globo Rural e Estadão.