Abapa realizará o lançamento do Projeto Patrulha Mecanizada na próxima sexta

abapa 000A Abapa – Associação Baiana dos Produtores de Algodão, representada pela presidente Isabel da Cunha e pelos diretores João Carlos Jacobsen Rodrigues e Celito Missio, apresentou ontem (20), para o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, o Projeto de Conservação dos Recursos Naturais e Escoamento da Produção e a proposta de parceria público-privada.  Também chamado de Patrulha Mecanizada, o projeto tem o objetivo recuperar as estradas vicinais dos núcleos produtores de algodão do município. O lançamento oficial será realizado pela Abapa, durante o Fórum Regional sobre a Helicoverpa, que acontecerá no dia 22 de fevereiro, a partir das 14 horas, no Espaço Quatro Estações, em Luís Eduardo Magalhães. 

De acordo com a presidente da Abapa, Isabel da Cunha, “Iremos realizar reuniões com os prefeitos de todos os municípios contemplados para firmamos a parceria. Atualmente um dos principais problemas enfrentados pelos produtores é a logística precária para a entrada de insumos e escoamento da produção. Com a recuperação das estradas vicinais, através do Projeto Patrulha Mecanizada, iremos reduzir esse gargalo na produção”, destacou.

O prefeito Humberto Santa Cruz, disse que a parceria entre a Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães e a Abapa é uma excelente oportunidade para melhorar o escoamento da produção e as condições das estradas. “Não mediremos esforços para firmar essa parceria de sucesso, que irá trazer grandes benefícios para o nosso município”, ressaltou.

A Abapa adquiriu as máquinas e os veículos auxiliares com recursos do IBA- Instituto Brasileiro do Algodão. O Projeto Patrulha Mecanizada contempla os municípios de Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, São Desidério, Formosa do Rio Preto, Baianópolis, Jaborandi, Riachão das Neves, Cocos e Correntina. De Cristiane Barilli / Assessora de Imprensa da Abapa.

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Lagarta do algodão preocupa produtores de soja do Oeste

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Além dos prejuízos causados pela seca de dezembro e pela seca de fevereiro, outro fenômeno está preocupando os produtores oestinos: o intenso ataque de lagartas à cultura de soja, favorecidas pelo tempo firme e principalmente pela crescente resistência aos inseticidas. Há relatos de até 8 aplicações de inseticidas sem resultado aparente. Existem ao menos nove lagartas que atacam a soja. A do algodão, Helicoverpa gelotopoeon, está entre elas, mas sempre foi uma praga secundária, relatam os agricultores. Há registro de ampliação dos ataques na Argentina há quatro safras.

Outra consequência grave é que com o fim do ciclo da soja, a lagarta migrará para o cultivo do algodão, mais tardio, podendo causar danos imprevisíveis à cultura. Uma aplicação de inseticida custa, ao produtor, praticamente o equivalente a uma saca de soja.

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