Piadas correntes que devem ser gozadas com risos sinistros de filme de terror

Primeira: “apenas” uma mala de dinheiro não é a prova da culpa de alguém.

Segunda: Eduardo Cunha precisa de Justiça. Portanto, uma redução de pena de 10 meses.

Terceira: negar a absolvição de alguém que já morreu para condená-lo, talvez, ao inferno.

Quarta: se não está dando pra ganhar a presidência na base do voto majoritário, quem sabe transformar o próximo presidente numa rainha da Inglaterra, que só mandaria nos criados domésticos do Palácio da Alvorada?

Quinta:  Polícia Federal prende quatro carros clonados com adesivos da corporação e os ocupantes com distintivos e coletes balísticos identificados. Existe tanta PF correndo pra lá e prá cá que já criaram até os sucedâneos.

O Brasil é um país tão engraçado, mas tão engraçado, que as gargalhadas vem sempre acompanhadas de tremores e suores frios.

Olhos nos olhos

Quando a nova presidente do Brasil, Dilma Rousseff, visitar o Irã vai poder olhar bem dentro dos olhos das pequenas iranianas e afirmar: “Você sabe que agora no Irã as meninas podem ser acusadas de adultério mesmo após terem se tornado viúvas? Você sabe que por isso as meninas podem ser apedrejadas até morrer, mas que se o mundo inteiro protestar elas poderão “apenas” ser enforcadas? Você sabe que o Brasil, a maior democracia ao Sul do Equador, apóia esses meninos sanguinários que apedrejam meninas?

Boas idéias que nunca serão aproveitadas.

Os americanos tem a prisão de Guantánamo, os alemães tinham os campos de concentração, os vietnamitas encerravam os prisioneiros em gaiolas dentro d’água, os romanos entregavam os cristãos aos leões. Será que aquela mina do Chile, com aquela espetacular prisão a 700 metros de profundidade, não deu uma idéia terrível prá ninguém? Quem sabe guardar por lá alguns autores de crimes hediondos, entre eles alguns políticos corruptos, por uns 60 dias? Não precisa de guarda, o tempo de permanência é pouco, celular nem pensar e ninguém ia querer reincidir. E se o cabo da cápsula rebentasse, melhor ainda. Era só avisar: “estamos com problemas técnicos aqui em cima. Fique tranquilo aí embaixo enquanto providenciamos uma nova cápsula”.