Foto de Wenderson Araújo. Conteúdo da Agência Brasil.
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Fome no Brasil: em 5 anos, cresce em 3 milhões o nº de pessoas em situação de insegurança alimentar grave, diz IBGE

Do g1.globo.com
Depois de recuar em mais da metade em uma década, a fome voltou a se alastrar pelo Brasil. Em cinco anos, aumentou em cerca de 3 milhões o número de pessoas sem acesso regular à alimentação básica, chegando a, pelo menos, cerca de 10,3 milhões o contingente nesta situação. É o que apontam os dados divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento foi feito entre junho de 2017 e julho de 2018 e apontou piora na alimentação das famílias brasileiras. Entram na conta somente os moradores em domicílios permanentes, ou seja, estão excluídas do levantamento as pessoas em situação de rua, o que poderia aumentar ainda mais o rastro da fome pelo país.
Além do aumento da população que passa fome no país, a pesquisa mostrou também que:
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O Brasil atingiu o menor patamar de pessoas com alimentação plena e regular
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A fome é mais prevalente nas áreas rurais
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Quase metade dos famintos vive na Região Nordeste do país
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Metade das crianças com até 5 anos vive tem restrição no acesso à alimentação de qualidade
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Mais da metade dos domicílios onde há fome são chefiados por mulheres
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Quanto maior o número de moradores no domicílio, menor é o acesso à alimentação plena como segurança alimentar, o acesso pleno e regular aos alimentos de qualidade – em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais – atingiu o menor patamar em 15 anos.
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Fome no Brasil — Foto: Economia G1
“Ao olhar para a série histórica, a gente observa que houve diminuição da segurança alimentar e o consequente aumento dos índices de insegurança alimentar entre a população brasileira”, enfatizou o gerente da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE, André Luiz Martins Costa.
De acordo com a pesquisa, 63,3% dos domicílios no Brasil tinham a chamada segurança alimentar, abaixo dos 65,1% apurados em 2004, quando tem início a série histórica do levantamento. O IBGE destacou que este percentual cresceu, consecutivamente, nas duas pesquisas seguintes, realizadas em 2009 e 2013, mas retrocedeu ao mínimo histórico em 2018.
A maior cobertura da segurança alimentar foi registrada em 2013, quando chegou a 77,4% o total de domicílios em que a alimentação podia ser considerada como plena e regular.
Na comparação com 2013, o número de domicílios com segurança alimentar teve queda de 13,7%. Em contrapartida, aumentou em 71,5% o número de domicílios com insegurança alimentar.
O IBGE classifica a insegurança alimentar em três níveis – leve, moderada e grave – da seguinte maneira:
-
Insegurança alimentar leve: há preocupação ou incerteza quanto acesso aos alimentos no futuro, além de queda na qualidade adequada dos alimentos resultante de estratégias que visam não comprometer a quantidade de alimentação consumida.
-
Insegurança alimentar moderada: há redução quantitativa no consumo de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação.
-
Insegurança alimentar grave: há redução quantitativa de alimentos também entre as crianças, ou seja, ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores do domicílio. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no lar.
Foi a insegurança alimentar moderada a que mais cresceu percentualmente entre os domicílios brasileiros entre 2013 e 2018 – uma alta de 87,53%. A insegurança alimentar leve teve alta de 71,5% no mesmo período, enquanto a grave, que caracteriza a fome, aumentou em 48,8%.
Brasil tem quase 212 milhões de habitantes e Bahia está perto dos 15 milhões.
A população estimada do Brasil é de 211.755.692 pessoas. Em 2019, a população estimada era de 210.147.125 pessoas. Portanto, de acordo com a projeção, o Brasil ganhou mais 1,6 milhão de habitantes em um ano.

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados hoje, em portaria do Diário Oficial da União. De acordo com o levantamento, os estados mais populosos são: São Paulo (46.289.333), Minas Gerais (21.292.666) e Rio de Janeiro (17.366.189).
O Distrito Federal conta com uma população de 3.055.149 habitantes. Roraima é o estado com a menor estimativa populacional (631.181).
Brasil |
211.755.692 |
|
1 |
Rondônia |
1.796.460 |
2 |
Acre |
894.470 |
3 |
Amazonas |
4.207.714 |
4 |
Roraima |
631.181 |
5 |
Pará |
8.690.745 |
6 |
Amapá |
861.773 |
7 |
Tocantins |
1.590.248 |
8 |
Maranhão |
7.114.598 |
9 |
Piauí |
3.281.480 |
10 |
Ceará |
9.187.103 |
11 |
Rio Grande do Norte |
3.534.165 |
12 |
Paraíba |
4.039.277 |
13 |
Pernambuco |
9.616.621 |
14 |
Alagoas |
3.351.543 |
15 |
Sergipe |
2.318.822 |
16 |
Bahia |
14.930.634 |
17 |
Minas Gerais |
21.292.666 |
18 |
Espírito Santo |
4.064.052 |
19 |
Rio de Janeiro |
17.366.189 |
20 |
São Paulo |
46.289.333 |
21 |
Paraná |
11.516.840 |
22 |
Santa Catarina |
7.252.502 |
23 |
Rio Grande do Sul |
11.422.973 |
24 |
Mato Grosso do Sul |
2.809.394 |
25 |
Mato Grosso |
3.526.220 |
26 |
Goiás |
7.113.540 |
27 |
Distrito Federal |
3.055.149 |
Barreiras, com 156.975 habitantes agora se consolida como décimo maior município da Bahia, ultrapassando Jequié, com 156.126.
Da Agência Brasil
Safra deste ano deve ser 3,8% superior à de 2019, prevê IBGE

A área a ser colhida é estimada em 64,9 milhões de hectares
A produção brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve fechar o ano de 2020 em 250,5 milhões de toneladas. Caso a estimativa de safra feita em julho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) se confirme, a produção será 3,8% superior à registrada em 2019, ou seja, 9 milhões de toneladas a mais.

A estimativa de julho é 1,3% superior ao levantamento do IBGE feito no mês anterior. A área a ser colhida neste ano, de acordo com a estimativa, é de 64,9 milhões de hectares, ou 2,6% acima da área de 2019.
Entre as principais lavouras de grãos do país, são esperadas altas em 2020 nas safras de soja (5,9%), arroz (7,3%), trigo (41%) e sorgo (6,4%). O algodão herbáceo deve manter a produção de 2019. São esperadas quedas no milho (0,8%) e feijão (4%).
Outros produtos
São esperadas altas para a cana-de-açúcar (2,4%), assim como o café (18,2%) e a laranja (4,1%).
Por outro lado, estima-se quedas nas safras de batata-inglesa (10,6%), banana (5,2%), tomate (5%), mandioca (0,3%) e uva (0,3%).
Da Agência Brasil.
IBGE afirma que safra de 2020 será recorde, acima de 240 milhões de toneladas
As estimativas iniciais preveem uma redução de 7,5% na produção do milho e um crescimento de 6,7% na produção da soja
Dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta terça-feira (10) pelo IBGE, apontam que a safra nacional de grãos de 2020 deve bater o recorde de 240,9 milhões de toneladas. As estimativas iniciais preveem uma redução de 7,5% na produção do milho e um crescimento de 6,7% na produção da soja.
Entre os cinco produtos de maior peso na safra, são esperados três recuos na produção. Em relação à segunda safra do milho, a queda esperada é de 9,8%, enquanto para a primeira safra do grão espera-se um recuo de 0,8%. Sobre a primeira safra do feijão, espera-se uma redução de 0,3%.
As variações positivas serão do algodão, com alta de 2,0%; arroz, com elevação se 1% e soja, com salto de 6,7%.
Já para este ano, a safra nacional deve atingir 240,8 toneladas, sendo maior que o recorde de 2017, com 2,4 milhões de toneladas a mais produzidas.
O aumento foi puxado pelo milho, que deve alcançar uma produção recorde de 100,2 milhões em 2019, o que representa um aumento de 23,2% frente a 2018. O algodão também deve bater um recorde da série história do IBGE. Na safra deste ano, a produção deve chegar a 6,9 toneladas, um aumento de 39,8% na relação com o ano anterior.
Porém, a produção de soja e o arroz diminuiu. A estimativa aponta para uma colheita de 113,2 milhões de toneladas do grão em 2019, o que representa uma retração de 4% em relação ao ano passado. Já o arroz teve queda na produção por consequência da redução de 9,5% na área plantada e de 12% na área a ser colhida. Com isto, estima-se uma produção de 10,3 milhões de toneladas, um recuo de 12% em relação ao ano passado.
O levantamento aponta também que, neste ano, a área a ser colhida deve ser de 63,2 milhões de hectares, o que representa um crescimento de 3,7% frente à área colhida em 2018.
Brasil vê 1 milhão de pessoas por ano, desde 2015, cair para abaixo da linha da pobreza.

Por Carlos Madeiro, para o UOL
A Síntese de Indicadores Sociais, divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), aponta que, em média, 1 milhão de brasileiros por ano desceu abaixo da linha da pobreza entre 2015 e 2018 —quando 6,5% da população estava classificada como pobre, o maior índice da série, iniciada em 2012.
Para traçar a linha de pobreza, o IBGE usou como parâmetro estudos feitos pelo Banco Mundial.
“Ainda que haja discussões sobre diferentes linhas de corte e como adaptá-las aos padrões de vida e às necessidades de cada país, o valor de US$ 1,90 diário per capita em PPC [Paridade de Poder de Compra] é atualmente o limite para a definição da pobreza global”, diz o estudo.
Percentual de pessoas que vivem com menos de US$ 1,90
2012 – 5,8%
2013 – 5,1%
2014 – 4,5%
2015 – 4,9%
2016 – 5,8%
2017 – 6,4%
2018 – 6,5%
Segundo o IBGE, entre 2012 a 2014, houve redução de 1,3 ponto percentual na proporção de pessoas com rendimento inferior a US$ 1,90 por dia, quando ela chegou ao menor índice: 4,5%.
Em 2015, o percentual começou a subir e, em quatro anos, aumentou de 2 pontos percentuais, até 2018 resultar em 6,5% da população brasileira com rendimento inferior a US$ 1,90.
“Este percentual é equivalente a 13,5 milhões de pessoas, contingente superior à população total de países como Bolívia, Bélgica, Cuba, Grécia e Portugal”, diz o estudo.
Retrocessos a partir de 2015
O IBGE também demonstra que, em 2018, “no Brasil havia 25,3% da população com rendimentos inferiores a US$ 5,50 (em torno de R$ 22) PPC por dia, ou aproximadamente R$ 420 mensais, o que equivale a cerca de 44% do salário mínimo vigente em 2018”.
Segundo a pesquisa, nesse estrato, entre 2017 e 2018, cerca de 1 milhão de pessoas alcançaram ou superaram o limiar de US$ 5,50 per capita diário.
“Essa mudança se deu principalmente na região Sudeste, onde houve redução de cerca de 700 mil pessoas [nessa faixa].” Assim como na questão da desigualdade, o país começou a ver retrocessos a partir de 2015.
“Para o período analisado, a proporção de pessoas com rendimento abaixo deste valor apresentou queda entre 2012 e 2014, quando registrou o menor nível, 22,8% da população. Segundo esse critério, a partir de 2015, observou-se um crescimento na proporção de pobres até atingir 26% em 2017.
Já em 2018, houve redução de 0,7 ponto percentual nesta proporção em relação ao ano anterior, mas ainda em patamar superior ao de 2014 e atingindo aproximadamente 52,5 milhões de pessoas”, diz o texto.
Nota da Redação:
Não se entende como a população mais abastada, principalmente o empresariado da indústria, do comércio e dos serviços não conseguem compreender que a desigualdade crescente, o aumento da miséria e a exclusão de largas fatias de brasileiros do consumo vai acabar comprometendo os seus próprios negócios.
Ou alguém nega que as verbas da ação social e da geração de emprego e renda volta sempre para fertilizar o mercado de consumo e os próprios cofres do Governo?
O solapamento dos alicerces da base da pirâmide social, mais cedo ou mais tarde, vai comprometer o seu vértice superior e isso é algo inexorável.
Com crise, renda do trabalhador chegou a cair até 16% em cinco anos

De nove setores da iniciativa privada, cinco tiveram quedas significativas na renda que o trabalhador recebe habitualmente por mês
Os anos de crise, além de terem destruído empregos e levado ao aumento da informalidade, também corroeram o rendimento dos trabalhadores da maioria dos segmentos. A depender da área de atuação, a perda real (já considerada a inflação) superou os 16% nos últimos cinco anos.
De nove setores da iniciativa privada analisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cinco tiveram quedas significativas na renda que o trabalhador recebe habitualmente por mês.
Entre o primeiro trimestre de 2014, antes da recessão, e os três primeiros meses deste ano, os trabalhadores de alojamento e alimentação (de hotéis, pousadas, restaurantes ou vendedores de alimentos), da construção e do transporte foram os que tiveram as maiores perdas reais de rendimento, de 7,2% a 16,3%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) – Contínua, do IBGE, selecionados para o jornal O Estado de S. Paulo pela consultoria LCA.
Entre os trabalhadores da iniciativa privada, apenas os da agricultura tiveram aumento real expressivo do rendimento habitual, de 5,2% durante esse mesmo período. No grupo que inclui quem trabalha no setor público, houve um aumento real ainda maior, de 7,5%.
A queda na renda das famílias e o aumento da informalidade – sobretudo em atividades ligadas aos serviços, como o transporte com aplicativos e a venda de alimentos – e o afundamento do setor de construção civil ajudam a explicar o menor rendimento que esses trabalhadores têm recebido, avalia o economista Cosmo Donato, da LCA.
Por um lado, as famílias têm menos condição de gastar com alimentação fora de casa, transporte e lazer hoje do que gastavam em 2014, diz Donato.
“Por outro lado, desempregados da indústria e do comércio recorreram ao transporte e à alimentação para sobreviver, vendendo comida na rua ou se tornando motoristas de aplicativos, por exemplo. A informalidade puxou o rendimento para baixo.”
O motorista particular e taxista Wallinson de Melo, de 34 anos, é um dos trabalhadores que sentiram o impacto do aumento da informalidade em seu segmento.
“Até 2014, a gente conseguia tirar facilmente até R$ 12 mil por mês. Foi quando realizei o sonho de comprar uma casa para a minha mãe, na Paraíba. Hoje, com sorte, ganho R$ 6 mil. Com o desemprego, as pessoas trocaram o táxi pelo ônibus e a concorrência aumentou, muito engenheiro virou Uber. Aquele tempo não volta.”
Desequilíbrio
Muitos que perderam o emprego caíram na informalidade ou conseguiram novas vagas com remuneração mais baixa; quem se manteve empregado, não conseguiu ser promovido, avalia o economista da Universidade de Brasília (UnB) José Luís Oreiro.
“O garçom de um restaurante com menos dinheiro no bolso gasta menos no mercadinho. O dono do mercadinho deixa de ir no restaurante. A queda no rendimento habitual gera um efeito negativo, em cascata, na economia.”
“A crise ainda se reflete na renda dos trabalhadores. O empresário que tinha planos de expandir, desistiu. Muitos hotéis passaram a desativar momentaneamente alguns andares, em períodos de movimento mais fraco”, acrescenta Darly Abreu, diretor do Sinthoresp (sindicato que reúne, entre outros, trabalhadores de hotéis, restaurantes, lanchonetes e bares).
IBGE confirma: saúde e saneamento estão relacionados

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira os dados coletados pela Pesquisa de Informações Básicas Municipais – Munic, que nesta edição abordou os principais aspectos da gestão do saneamento básico nas 5.570 cidades do País.
Segundo o levantamento, apenas 41,5% dos municípios brasileiros dispunham de um Plano Nacional de Saneamento Básico em 2017, e 38,2% tinham uma Política Municipal de Saneamento Básico.
O resultado da falta de planejamento se reflete na saúde: um em cada três municípios relata a ocorrência de epidemias ou endemias provocadas pela falta de saneamento básico. Segundo o IBGE, a doença mais citada pelas prefeituras foi a dengue.
Em 2017, 1501 municípios (26,9% do total) reportaram ocorrência de endemias ou epidemias de dengue. Outras doenças com grande incidência, provocadas pela falta de saneamento, foram a diarreia (23,1%) e verminoses (17,2%).
Esse dado vai ao encontro de outros estudos do setor. Segundo o Instituto Trata Brasil, cada R$ 1 investido em Saneamento gera uma economia de R$ 4 com gastos na área da saúde no Brasil.
País aumenta quase um milhão de habitantes em apenas um ano

A Bahia teria perdido 531 mil pessoas segundo a estimativa (14.812.617 habitantes), provavelmente migrantes.
Salvador igualmente perdeu um pouco menos de 100 mil habitantes, mas ainda é a quarta cidade mais populosa do País (2.857.329), atrás de São Paulo, Rio e Brasília.
A população brasileira é de 208.494.900 habitantes, espalhados pelos 5.570 municípios do país, de acordo com dados divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa é referente a 1º de julho e mostra crescimento populacional de 0,82% de 2017 para 2018. No ano passado, o Brasil tinha 207.660.929 habitantes.
Segundo as informações já publicadas no Diário Oficial da União (DOU), o município de São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,2 milhões de habitantes, seguido do Rio de Janeiro (6,7 milhões de habitantes), de Brasília e de Salvador, com cerca de 3 milhões de habitantes cada.
De acordo a divulgação, 17 municípios brasileiros concentram população superior a 1 milhão de pessoas e juntos somam 45,7 milhões de habitantes ou 21,9% da população do Brasil.
Serra da Saudade, em Minas Gerais, é o município brasileiro de menor população, 786 habitantes, seguido de Borá (SP), com 836 habitantes, e Araguainha (MT), com 956 habitantes.
Estados
Os três estados mais populosos estão na Região Sudeste, enquanto os cinco menos populosos, na Região Norte. O mais populoso é o de São Paulo, com 45,5 milhões de habitantes, concentrando 21,8% da população do país. Roraima é o menos populoso, com 576,6 mil habitantes, apenas 0,3% da população total.
As estimativas da população residente para os municípios brasileiros, com data de referência em 1º de julho de 2018, foram calculadas com base na Projeção de População (Revisão 2018) divulgada no último dia 27 de julho pelo IBGE.
As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros usados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos.
Regiões metropolitanas
Entre as regiões metropolitanas e Regiões Integradas de Desenvolvimento (Rides), a de São Paulo é a mais populosa, com 21,6 milhões de habitantes, seguida do Rio de Janeiro (12,7 milhões de habitantes), de Belo Horizonte (5,9 milhões de habitantes) e da Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) do Distrito Federal e Entorno, com 4,3 milhões de habitantes.
Ainda entre as regiões metropolitanas ou Rides, 28 têm população superior a 1 milhão de habitantes e somam 98,7 milhões de habitantes, representando 47,3% da população total. O conjunto das 27 capitais totaliza 49,7 milhões de habitantes, reunindo 23,8% da população do país. Da Agência Brasil.
No Tucanistão de Temer, produção industrial cai e dólar dispara

A cada dia, a divulgação de novos indicadores ajuda a desmentir o discurso do governo Michel Temer, que faz alarde celebrando o que considera um bom resultado da economia. Nesta quarta (09), foi a vez de o IBGE mostrar que a produção industrial caiu 0,1% em março, com recuo em oito das 15 regiões pesquisadas.
No mesmo dia, o dólar disparou e chegou a R$ 3,60 pela primeira vez em dois anos.
De acordo com o instituto de pesquisa, as quedas mais acentuadas na indústria foram registradas na Bahia (-4,5%), no Rio de Janeiro (-3,7%) e na região Nordeste (3,6%). Também tiveram resultado negativo Santa Catarina (-1,2%), Rio Grande do Sul (-0,9%), Paraná (-0,9%), Minas Gerais (-0,5%) e Ceará (-0,2%). Entre as áreas com crescimento no mês, estão Pará (9%), Mato Grosso (4,7%), Espírito Santo (2,8%), Amazonas (2,6%) e São Paulo (2%).
O indicador de março, contudo, é apenas um pedaço do problema. Na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral para a indústria mostrou recuo de 0,7% no trimestre encerrado em março de 2018, frente ao nível do mês anterior.
Em uma economia como a brasileira, é difícil pensar que possa haver crescimento econômico sustentado, sem crescimento da produção industrial. Mas o atual governo continua a priorizar uma política que drena recursos para o setor financeiro, e desidrata o produtivo, que de fato tem impacto na vida das pessoas.
A gestão Temer não só fez caírem os investimentos públicos, como tem dificultado a retomada dos investimentos privados e a vida da indústria brasileira. Por exemplo, acabou com a política de conteúdo local da Petrobras e promove o desmonte do BNDES.
Em março deste ano, o IBGE já havia divulgado que, apesar de a indústria de transformação ter registrado um crescimento de 2,2% em 2017, ela continuou a perder espaço na economia. A participação do segmento no Produto Interno Bruto (PIB) caiu para 11,8%, a menor desde os anos 1950. No início da década, esse percentual era de 15% e, nos anos 1980, chegou a superar a casa dos 20%.
Dólar
Na manhã desta quarta, o dólar rompeu a barreira dos R$ 3,60, cotação que não era atingida durante os negócios desde 2 de junho de 2016. O resultado é reflexo não apenas das incertezas internas no Brasil pós-golpe em ano eleitoral, como também da tensão nos mercados externos com a saída dos Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã.
Além disso, a expectativa de alta dos juros norte-americanos e a crise cambial na Argentina – que na terça-feira recorreu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) – também contribuem para que a moeda siga tendência de alta para os próximos meses.
Em entrevista à Globonews na terça-feira (8), o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que a alta do dólar é um movimento global. Segundo ele, o banco está monitorando o mercado e intervirá quando necessário. Do Portal Vermelho, com agências.
Houve um tempo em que o Brasil era a 6º economia do mundo, pronto para assumir a 5ª posição. Hoje somos a 9ª economia, mas o décimo colocado, Canadá, já está grande no nosso retrovisor.
No Brasil estamos cada vez mais convencidos que somos a Argentina de hoje no dia de amanhã, quebrada e de joelhos para o Fundo Monetário Internacional.
Mais de 1,5 milhão de baianos não sabem ler ou escrever

Na Bahia, 1.538.293 pessoas com 15 anos ou mais não sabem ler ou escrever. Ou seja, esse número representa 13% da população baiana com essa faixa etária, maior que a média nacional, que é de 7,2%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), o analfabetismo é mais alto entre negros e pardos com mais de 60 anos (41,1%), sendo que 82% da população baiana é composta por essa etnia. Entre mulheres acima de 60 anos, 39,5% não sabem ler e escrever.
Esses resultados são consequência do tempo de escolaridade da população. O grupo das pessoas negras e pardas acima de 60 anos estudou por 3 anos. Enquanto, entre brancos de 18 a 39 anos, esse período sobe para 10 anos.
Além da idade e etnia, a região onde o brasileiro mora também influencia na taxa de analfabetismo. Segundo o IBGE, o Nordeste apresentou a maior taxa de analfabetismo (14,8%), índice quase quatro vezes maior do que as taxas estimadas para o Sudeste (3,8%) e o Sul (3,6%). Do jornal A Tarde.
Pior ainda: a taxa de analfabetos funcionais, aqueles que leem com certa dificuldade uma frase, mas não entendem o seu significado, já alcançou 57% da população baiana. Hoje o percentual é bem menor.
Na terra de Ruy Barbosa, Gregório de Matos, João Ubaldo Ribeiro, Jorge Amado, Castro Alves e tantos outros, isso não deixa de ser um absurdo.
Para quem vive do ofício de escrever, isso não deixa de ser um desalento.
IBGE: mais de um quarto dos jovens do País sem emprego e fora da escola
Em 2016, cerca de 25,8% dos jovens de 16 e 29 anos não estavam ocupados nem estudavam.
Entre os 10% da população com os menores rendimentos, 78,5% eram pretos ou pardos. Já entre os 10% com os maiores rendimentos, os pretos ou pardos representavam apenas 24,8%.
Essa e outras informações estão na Síntese de indicadores sociais (SIS). Com dados do IBGE e de outras fontes, a SIS analisa o mercado de trabalho, a distribuição de renda e a mobilidade ocupacional e educacional no país.
Embora o Brasil não tenha uma “linha de pobreza” oficial, a SIS fez um estudo a partir de diversas abordagens desse tema. Considerando-se a linha proposta pelo Banco Mundial, por exemplo, um quarto da população brasileira vive com renda de até 5,5 dólares por dia (R$387 por mês), incluindo 42,4% das crianças e adolescentes de até 14 anos do país.
Na análise do saneamento, a pesquisa constatou que, no Piauí e no Acre, mais de 10% da população vivem em domicílios sem banheiros e que 37,9% dos domicílios do país não tinham acesso simultâneo aos três serviços de saneamento básico (coleta de lixo, água tratada e acesso à rede de esgoto).
Em relação à mobilidade educacional, a SIS constatou que apenas 4,6% dos filhos de pais sem instrução conseguiram concluir o ensino superior. Na análise da mobilidade ocupacional, o percentual de brancos com mobilidade ascendente é maior do que o de pretos ou pardos, enquanto o das mulheres é maior do que o dos homens.
A publicação da SIS 2017 pode ser acessada aqui.
Que explicação plausível temos para o abandono do melhor da população brasileira, da esperança de um futuro próximo? Falta Governo, falta iniciativa privada, faltam organizações do terceiro setor, falta expectativa de um País melhor.
Aí estão as explicações para as prisões lotadas. Um quarto da juventude mais desamparada vive – e morre – como clandestino em seu próprio País.
Como concordar ou justificar a exclusão social, o sofrimento, a intolerância e o preconceito?
Enquanto isso, políticos e favorecidos do regime de exceção vivem à tripa forra, em busca do enriquecimento rápido e ilícito.
Safra de 2018 será 9,2% menor, diz IBGE em segunda avaliação

Safra deve ter 219,5 milhões de toneladas em 2018, 22,4 milhões a menos do que a produção esperada para 2017. Previsão é do IBGE, que faz suas contas dentro do ano fiscal, de janeiro a dezembro.
Para se ter uma ideia, todo o Oeste da Bahia produz em torno de 5 milhões de toneladas de grãos e fibras. O déficit produtivo no País é quase igual a duas vezes a produção do Oeste baiano.
O Brasil país deverá ter, em 2018, uma safra de cereais, leguminosas e oleaginosas 9,2% menor do que a produção deste ano. O segundo prognóstico da safra de 2018, divulgado hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro, prevê uma safra de 219,5 milhões de toneladas em 2018, 22,4 milhões a menos do que a produção esperada para 2017.
A queda prevista por esse segundo prognóstico é ainda maior do que a feita pela primeira estimativa, divulgada em novembro, que previa um recuo da safra de 8,9%.
Entre os cinco principais produtos para a próxima safra, três devem apresentar quedas na produção: arroz em casca (-8%), milho em grão (-15,9%) e soja em grão (-5,9%). São esperadas altas na produção de algodão herbáceo (4,5%) e de feijão em grão (4,1%).
Safra de 2017 será maior
O IBGE também divulgou hoje sua 11ª estimativa para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2017, realizada em novembro. De acordo com o instituto, a safra deste ano deverá ser 0,1% maior do que a estimada pelo décimo levantamento, realizado em outubro.
Espera-se que o ano seja encerrado com uma safra 30,2% maior que a de 2016: 241,9 milhões de toneladas, ou 56,1 milhões de toneladas a mais do que no passado.
Entre as principais lavouras, a soja deverá fechar 2017 com uma alta de 19,4%, o arroz com um crescimento de 17,4% e o milho com aumento na produção de 55,2%.
CONAB também acompanha previsão de redução da safra
A pesquisa da CONAB refere-se ao ano agrícola, com plantio em 2017 e colheita em 2018. Por isso difere dos números do IBGE.
A safra de grãos 2017/2018 está estimada em 226,5 milhões de toneladas. Os números representam um recuo de 4,7% em relação à safra passada, de 237,7 milhões de t., considerada um feito excepcional do setor agrícola brasileiro. Mas a expectativa é de comportamento semelhante ao de ciclos anteriores, tendo como aliado o clima que favorece o bom desenvolvimento dos cultivos. A previsão está no 3º Levantamento da Safra de Grãos 2017/2018, divulgado nesta terça-feira (12) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O plantio das principais culturas já terminou. Soja e milho continuam com a preferência do produtor, e respondem por cerca de 89% dos grãos produzidos do país. A soja deve alcançar 109,2 milhões de toneladas contra 114,1 milhões/t do último período. Já a expectativa para o milho total é de 92,2 milhões, contra 97,8 milhões/t distribuídos entre primeira e segunda safras no período 2016/2017. A primeira safra pode alcançar números menores no ciclo atual e ficar em 25 milhões de t, enquanto que a segunda safra pode alcançar 67,2 milhões de toneladas, quase igualando ao registro da produção passada de 67,4 milhões/t. Por outro lado, o algodão em pluma deve alcançar 1,7 milhão de toneladas, com aumento de 10,5% na produção e de 11% na área, marcando números próximos a mil hectares.
No caso da área total plantada, favorecida pelo aumento do plantio de algodão e principalmente da soja, estima-se um aumento de 0,9%, podendo chegar a 61,5 milhões de hectares. A soja, graças à maior liquidez e a possibilidade de melhor rentabilidade em relação a outras culturas, deve ter uma elevação média de 3,1%, podendo alcançar 35 milhões de hectares – aumento de 1 milhão de hectares frente a 2016/2017. Já a área do milho primeira safra deve diminuir 9,6%, o que vai refletir na área total da cultura, estimada em uma redução de 528 mil hectares.
Quanto à produtividade, os números se baseiam em análises de séries históricas, levando-se em conta que a safra ainda está em fase de plantio. Apenas a soja conta com informações colhidas em campo, que apontam para uma produtividade de 3.123 kg/hectares contra 3.364 da safra anterior.
A pesquisa foi feita nos principais centros produtores de grãos do país, do dia 14 a 25 de novembro.
Brasil tem quase 27 de milhões sem trabalho. Bahia na frente, com 30% da força de trabalho.

A taxa de subutilização da força de trabalho no país ficou praticamente estável no terceiro trimestre do ano, fechando em 23,9% do mercado de trabalho – crescimento de apenas 0,1 ponto percentual frente aos 29,8% relativos ao segundo trimestre. Os números, no entanto, significam que ainda representa 26,8 milhões de pessoas sem trabalho adequado no país.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados hoje (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de subutilização, segundo os parâmetros do IBGE, agrega a população desocupada, os subocupados por insuficiência de horas e os que fazem parte da força de trabalho potencial.
Deste total apurado pelo IBGE, 18,5% (o equivalente a 19,2 milhões de pessoas) diziam respeito à taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação (pessoas ocupadas com uma jornada de menos de 40 horas semanais, mas que gostariam de trabalhar em um período maior, somadas às pessoas desocupadas).
Em relação ao segundo trimestre, essa taxa combinada mostrou estabilidade, uma vez que equivalia a 18,6% do total da força de trabalho. Quando a comparação se dá com o 3º trimestre de 2016, de 16,5%, há um aumento da taxa de 2,1 pontos percentuais.
No terceiro trimestre de 2017, as maiores taxas foram verificadas na Bahia (30,8%), no Piauí (27,7%), em Sergipe (25,2%), no Maranhão (24,9%) e em Pernambuco (24,5%). As menores taxas foram registradas em Santa Catarina (8,9%), no Mato Grosso (12,0%), em Rondônia (12,2%), no Mato Grosso do Sul (12,8%), Paraná (13,0%) e Rio Grande do Sul (13,0%).
IBGE estima queda de 8,9% na safra de grãos em 2018

A safra de cereais, leguminosas e oleaginosas do país no ano que vem deverá ser 8,9% abaixo da safra de 2017. A estimativa é do primeiro prognóstico da safra de 2018, divulgado hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, a safra deverá ficar em torno de 220,2 milhões de toneladas em 2018, 21,4 milhões a menos do que a produção esperada para este ano.
São esperadas quedas nas três principais lavouras de grãos do país: soja (-6,3%), milho (-14,4%) e arroz em casca (-6,8%). Também é esperado um recuo na produção de algodão herbáceo em caroço (-1,5%). Dentre as cinco principais lavouras, apenas o feijão em grão deverá ter aumento na safra: 1,3%.
As cinco regiões do país deverão ter queda na safra no ano que vem, em relação a esse ano: Norte (-3,2%), Nordeste (-5,8), Sudeste (-4,8%), Sul (-12,3%) e Centro-Oeste (-8%).
Safra de 2017
O IBGE também divulgou hoje sua décima estimativa para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2017, realizada em outubro. De acordo com a nova estimativa, a safra deste ano deverá ser 0,2% menor do que a estimada pelo nono levantamento, realizado em setembro.
Ainda assim, espera-se que o ano seja encerrado com uma safra 30% superior à observada em 2016: 241,6 milhões de toneladas, ou 55,8 milhões de toneladas a mais do que no passado.
Entre as principais lavouras, a soja deverá fechar 2017 com uma alta de 19,4% e o arroz com um crescimento de 16%. O milho teve aumento de 27,3% na primeira safra do ano e de 72% na segunda safra, de acordo com o IBGE. Da Agência Brasil.
Estimativa do IBGE altera renda dos municípios baianos
Em nova estimativa do IBGE, dois municípios baianos podem perder receita do FPM. Oito municípios obtiveram ganho populacional significativo,entre eles Barreiras, que mudou o coeficiente de distribuição do FPM positivamente, de acordo com estudo da UPB.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no Diário Oficial da União da nesta quarta-feira, 30 de agosto, a estimava populacional de 2017. Nela a população brasileira passou de 206.114.067 para 207.660.929 habitantes, representando uma taxa de crescimento de 0,77%, ou seja, 1.546.862 pessoas a mais em território nacional. Na estimativa, o estado da Bahia ultrapassou os 15 milhões de habitantes, alcançando 15.344.447 pessoas em seu território.
A contagem populacional é um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no cálculo do Fundo de Participação de Estados (FPE) e Municípios (FPM). É através dessa estimativa e de indicadores econômicos e sociodemográficos que é distribuído o recurso do fundo. Na Bahia, oito municípios obtiveram ganho populacional significativo, que mudou o coeficiente de distribuição do FPM positivamente, resultando no acréscimo do repasse para 2018. São eles: Barreiras, Caculé, Esplanada, Itambé, Macaúbas, Maiquinique, Nordestina e Rio de Contas.
“Lutamos, desde o início do ano, e conseguimos formalizar esse acréscimo populacional em tempo hábil. Tínhamos perdido o distrito de São José do Colônia, mas ele foi reintegrado por conta da divisão territorial e estávamos trabalhando com um ‘déficit’ de FPM. Com o aumento do FPM para 2018, vamos ter um fôlego nas contas públicas do município, que estão em uma dificuldade tremenda”, disse o prefeito de Itambé, Eduardo Gama.
No outro extremo, dois municípios tiveram decréscimo populacional que pode implicar em perda de receita, com uma nova classificação de coeficiente do fundo. São eles: Coronel João Sá e Ibiassucê. Nesses casos, a União dos Municípios da Bahia (UPB), orienta que os prefeitos dos municípios prejudicados entrem com recurso junto ao IBGE para a revisão da estimativa de população, com o intuito de manter para o próximo ano os mesmos valores do FPM repassados hoje. A assessoria jurídica da entidade está à disposição para elucidar dúvidas e questionamento dos gestores.
ESTUDO DA UPB COM BASE NA RESOLUÇÃO IBGE Nº 04/2017
Municípios com menor população do estado
| Município | População 2018 |
| Catolândia | 3.669 |
| Lafaiete Coutinho | 3.975 |
| Lajedinho | 4.017 |
| Lajedão | 4.068 |
| Dom Macedo Costa | 4.212 |
Municípios com maior população do estado
| Município | População 2018 |
| Salvador | 2.953.986 |
| Feira de Santana | 627.477 |
| Vitória da Conquista | 348.718 |
| Camaçari | 296.893 |
| Juazeiro | 221.773 |
| Itabuna | 221.046 |
Dois municípios baianos tiveram redução na Previsão Coeficiente do FPM para 2018. São eles: Coronel João Sá e Ibiassucê;
Oito municípios baianos tiveram crescimento na Previsão Coeficiente do FPM para 2018. São eles: Barreiras, Caculé, Esplanada, Itambé, Macaúbas, Maiquinique, Nordestina e Rio de Contas.
407 municípios baianos mantiveram a Previsão Coeficiente do FPM para 2018mantiveram;
135 municípios tiveram redução populacional;
279 municípios tiveram crescimento populacional;
3 municípios e mantiveram população.
1888, o ano que ainda não acabou

Entre 2005 e 2015, aumentou o número de negros entre os brasileiros mais ricos, de 11,4% para 17,8%. Apesar disso, a população branca ainda é maioria – oito em cada dez – entre o 1% mais rico da população. Entre os mais pobres, por outro lado, três em cada quatro são pessoas negras, segundo informou hoje (2) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mais da metade da população brasileira (54%) é de pretos ou pardos (grupos agregados na definição de negros), sendo que a cada dez pessoas, três são mulheres negras.
De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais – Uma análise das condições de vida da população brasileira, o rendimento está relacionado à escolaridade, de difícil acesso à população negra.
Em 2015, apesar de o número de negros cursando o ensino superior ter dobrado, influenciado por políticas de ações afirmativas, somente 12,8% dessa população chegou ao nível superior, enquanto os brancos de nível superior eram que 26,5% do total no mesmo ano.
A dificuldade de os negros conseguirem entrar em uma faculdade reflete altas taxas de evasão escolar ainda no ensino fundamental, por causa das altas taxas de repetência ao longo da vida. Porém, as condições em que vivem também dificultam a escolarização.
A pesquisa do IBGE revela que pessoas pretas e pardas têm mais probabilidade de viver em lares em condições precárias, sem acesso simultâneo a água, esgoto e coleta de lixo, em relação à população que se declara branca. Em mais da metade das casas, negros também não têm máquinas de lavar roupa, presente em três a cada dez lares de pessoas brancas. Com texto da Agência Brasil, editado por O Expresso.
Municípios do Nordeste, campeões na produção agrícola, querem repetir safra de 2015
A análise do IBGE refere-se a 2015. No entanto, principalmente nas lavouras de grãos e fibras, uma boa estação de chuvas pode repetir, em 2017, a safra do ano passado

Os municípios campeões em produção agrícola individual no Brasil e em produção de frutas ficam no Nordeste. Em 2015, o líder foi São Desidério, na Bahia, que teve crescimento de 23,3% e respondeu por 1,1% do valor da produção nacional, com R$ 2,8 bilhões. O algodão é o principal item, responsável por 52,9% do valor produzido. Em seguida, vem a soja, com 39,6% – o município é o quarto maior produtor do grão no país.
Segundo a pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) – Culturas temporárias e permanentes, divulgada nesta sexta (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na região do oeste da Bahia, outros municípios têm destaque na produção: Formosa do Rio Preto, oitavo no rankingnacional, Barreiras (17º), Luís Eduardo Magalhães (20º), Correntina (26º) e Riachão das Neves (42º).
Em segundo lugar em valor de produção ficou Sorriso, em Mato Grosso, que tem como principais produtos a soja e o milho. Sorriso é responsável por 0,9% da produção agrícola nacional, com R$ 2,5 bilhões. O município é o primeiro em área plantada, com mais de 1 milhão de hectares.
Comparativo entre estados
No ranking estadual, São Paulo segue na liderança. Com 14,9% da produção nacional, o estado teve aumento de 0,1 ponto percentual na comparação com 2014. Mato Grosso cresceu 0,4 ponto percentual e vem em segundo, com 13,9%. O terceiro maior produtor agrícola do país é o Paraná, com 12,7%. Amapá, Roraima e Acre são os que registram menor produção, com 0,1%, 0,2% e 0,2% respectivamente.
Petrolina – PE – na ponta da fruticultura
Na fruticultura, a campeã é Petrolina, em Pernambuco. Com 2,8% da produção nacional e valor de R$ 749,6 milhões, o valor da produção aumentou 18% em 2015, e o município é o 28º no ranking nacional. De acordo com o IBGE, grande parte da produção da cidade é destinada à exportação.
Em segundo no ranking de produtoras de frutas está Floresta do Araguaia, no Pará, com 1,4% da produção, e São Joaquim, em Santa Catarina, com 1%.
O IBGE inclui na pesquisa a produção de 22 tipos de frutas, sendo três de lavoura temporária: abacaxi, melancia e melão. No total, a produção frutífera chegou a R$ 26,5 bilhões, com aumento de 3,4% em relação a 2014. A banana é o principal produto frutífero, correspondendo a 21,9% do total nacional. Em seguida, vêm a laranja (21,3%), a uva (8,8%) e o abacaxi (8,4%).
São Paulo é o estado líder, com 24,9% das frutas produzidas no país e valor de R$6,6 bilhões, sendo 55,5% de laranja. A Bahia vem em segundo, com 11,9% da produção, avaliada em R$3,2 bilhões, com predominância de banana, mamão e coco-da-baía.
Depois, vêm o Rio Grande do Sul e Minas Gerais, com 9% da produção, cada um, e valor de R$2,4 bilhões. O Rio Grande do Sul produz, principalmente, uva (33,3%), maçã (23,2%) e laranja (8,4%) e Minas Gerais, banana (35,1%), laranja (18,3%) e abacaxi (13,6%).
Bahia: setor de serviços encolhe quase 18% em relação a novembro de 2014
De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE, o volume de serviços, em novembro de 2015, decresceu 17,9%, na comparação com novembro de 2014; o indicador acumulado no ano caiu 5,3%; já no indicador acumulado em 12 meses houve um arrefecimento de 3,8%.
Na mesma pesquisa, a receita nominal de serviços apontou, em novembro de 2015, o decrescimento de 12,2%, na comparação com novembro de 2014; o indicador acumulado no ano recuou 0,3%; e o indicador acumulado em 12 meses aumentou 1,1%. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).
Análise setorial – O volume de serviços, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, apontou retração em todas as atividades, com destaque para Serviços profissionais, administrativos e complementares que registrou a maior variação (-35,3%).
A receita nominal de serviços, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, sofreu queda em todas as atividades, exceto, a atividade de Serviços prestados às famílias que marcou expansão de 5,2%.
Os resultados acumulados no ano de 2015, para a receita nominal, indicam retração de 0,3%, em relação ao mesmo período de 2014. Nesta análise, as atividades de Outros serviços (-10,8%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-5,6%); e Serviços de informação e comunicação (-4,6%) foram às atividades que mais impulsionaram o indicador no período. Por outro lado, os Serviços de Transporte, serviços auxiliares aos transportes e correio, e Serviços prestados às famílias apontaram variações positivas de 6,3% e 6,4%, respectivamente.
Os resultados acumulados da receita nominal, nos últimos doze meses, ampliaram 1,1% em relação ao mesmo período de 2014. Nesta análise, a atividade de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (7,3%) apresentou a maior expansão; seguido pelas atividades de Serviços prestados às famílias (6,8%). Em sentido oposto, Outros serviços; Serviços de informação e comunicação; e Serviços profissionais, administrativos e complementares decresceram 9,5%; 4,3% e 1,3%, respectivamente.
Análise regional – Dos dados do volume de serviços por Unidades da Federação, em novembro de 2015, na comparação com igual mês de 2014, apenas cinco Unidades da Federação apresentaram variações positivas, com destaque para Roraima (10,9%), Mato Grosso (5,9%), Rondônia (4,1%), Tocantins (2,4%), e Pará (0,5%). Por outro lado, as unidades que apontaram as maiores variações negativas no volume foram: Bahia (-17,9%), Amazonas (-15,0%) e Amapá (-14,7%).
Na mesma análise, as principais Unidades da Federação que ampliaram a receita nominal de serviços foram: Mato Grosso (13,7%), Roraima (10,7%), Rondônia (8,1%), Tocantins (5,3%), e Ceará (4,2%). Por outro lado, as Unidades que apontaram maiores variações negativas na receita foram: Amapá (-15,1%), Amazonas (-13,8%), Bahia (-12,2%), Maranhão (-8,0%) e Paraíba (-6,6%).
Análise regional das atividades turísticas – O volume das atividades turísticas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, ampliou mais intensamente para o Distrito Federal (5,0%), Goiás (3,2%), Pernambuco (2,8%). Por outro lado, os principais impactos negativos vieram do Espírito Santo (-10,0%), Santa Catarina (-8,1%), Paraná (-6,2%), e Bahia (-5,7%).
A receita nominal das atividades turísticas, quando comparada com o mesmo mês do ano anterior, ampliou mais intensamente para a Bahia (4,5%), Rio de Janeiro (1,7%), e Goiás (0,3%). Em sentido oposto, o Espírito Santo (-5,8%), Santa Catarina (-5,8%), Paraná (-4,9%), e Ceará (-3,4%) puxaram o indicador para baixo.
A previsão para a safra de grãos é de chegar a 212,9 milhões de toneladas

A safra de grãos 2015/2106 está estimada entre 208,6 e 212,9 milhões de toneladas, com uma variação que pode chegar até a 2,1% (4.384 mil t) acima da safra 2014/15, quando registrou 208,5 milhões de toneladas. Os números são do segundo levantamento do boletim de Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, divulgado nesta terça-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A soja aumenta ainda mais sua participação nos números da safra, podendo chegar a 102,8 milhões de toneladas e acréscimo estimado entre 4,9 a 6,6 milhões de t em comparação com a safra anterior, quando produziu 96,2 milhões de toneladas. Já o milho primeira safra, cuja produção está estimada entre 26,5 e 28,2 milhões de toneladas, registrou uma redução entre 11,8 e 6,4% em comparação à safra 2014/15, de 30,1 milhões de toneladas. O trigo também deve sofrer uma redução de 6,8% frente ao último levantamento, devendo chegar a 6,2 milhões de toneladas, 4,3% superior à da safra passada.
Área – A área de plantio está estimada entre 57,9 e 58,9 milhões de hectares, com um crescimento de até 1,6% em relação à safra 2014/15 que fechou em 58 milhões de ha. Este aumento se deve à cultura da soja que apresenta um acréscimo entre 2,1% (671,3 mil ha) e 3,8% (1,22 milhão de ha). Já a área do milho primeira safra pode sofrer redução, podendo ficar entre 5,6 e 5,8 milhões de hectares e redução de 9,3 a 4,8% frente à última safra.
O levantamento dos dados foi realizado entre os dias 18 e 24 de outubro, com informações colhidas em campo para área plantada, produção e produtividade média estimadas, pacote tecnológico utilizado pelos produtores e outras variáveis.
O levantamento da intenção de plantio da CONAB não deve levar em conta as dificuldades climáticas, causadas pelo fenômeno “El Niño”. As chuvas previstas e o aumento de temperatura nas regiões produtoras de baixa latitude, como norte do Mato Grosso e a nova fronteira agrícola do Matopiba, não parecem apontar para alta produtividade nesta safra.
IBGE calcula safra menor
A primeira estimativa para a safra 2016 indica safra agrícola 1,9% menor do que a produção deste ano. Segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgados hoje (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para o próximo ano foi estimada em 206,5 milhões de toneladas, redução de 4,1 milhões de toneladas em relação à safra recorde deste ano, que deverá atingir 210,6 milhões de toneladas.
Na avaliação dos técnicos do instituto, a redução da safra do próximo ano deve-se às menores produções previstas para as regiões Norte (-11,5%), Sul (-1,2%) e Centro-Oeste (-4,5%).
Municípios reunidos com IBGE pelo aprimoramento de estatísticas no Oeste
Os prefeitos de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, Riachão, São Desidério e Formosa do Rio Preto reuniram-se ontem pela manhã com o chefe da agência do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Cristoval França e o técnico da instituição, Saulo Guimarães, para tratar da atualização das informações sobre os municípios.

Segundo o prefeito Humberto Santa Cruz, “os municípios tem perdido muito em arrecadação em função dessa atualização tardia, importante, por exemplo, para a determinação do FPM – Fundo de Participação dos Municípios”.

Os dirigentes municipais apresentaram proposta conjunta de estabelecer convênio de cooperação técnica com o IBGE. Saulo Guimarães, técnico do IBGE, relatou a dificuldade do Instituto para mapear os dados aqui na região Oeste em função das distâncias e da rotatividade da população. Saulo citou, também, a periodicidade ampla do Censo Agropecuário (o último foi realizado em 2006), realizado de 10 em 10 anos, como um dos problemas a ser enfrentados.
Brasil cresce apenas 0,1% em 2014
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta sexta-feira (27) que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2014 chegou a R$ 5,52 trilhões, um crescimento de 0,1%.
A previsão mais recente do Banco Central era de que o PIB, que é a soma das riquezas produzidas no país, tivesse recuado 0,1%. Para alguns analistas do mercado financeiro a expectativa era positiva e indicava uma alta de 0,15%, segundo o boletim Focus, do Banco Central.
No quarto trimestre, o PIB teve crescimento de 0,3% na comparação com o terceiro trimestre de 2014. Na comparação com o último trimestre de 2013, o PIB teve queda de 0,2%.
O crescimento de 0,1% em 2014 foi puxado pelos setores de serviços, que teve alta de 0,7% no ano, e de agropecuária, que avançou 0,4%. Com queda de 1,2%, a indústria impediu um crescimento maior do PIB no ano.
Sob a ótica da demanda, houve um avanço de 0,9% no consumo das famílias e um crescimento de 1,3% no consumo do governo. A formação bruta de capital fixo, que representa os investimentos, caiu 4,4% no ano. As exportações caíram 1,1%, enquanto as importações tiveram queda de 1% no período.
População do Oeste baiano cresce a 0,82% ao ano. Luís Eduardo cresce mais.
Servidores do IBGE entram em greve pela verdade nas pesquisas do órgão
Servidores do IBGE em dez estados decretam greve a partir de hoje. A crise no instituto ocorre desde abril, quando a presidência do órgão tentou suspender nova metodologia de pesquisa. Grevistas apontam, em ano eleitoral, que a taxa de desemprego é maior que a divulgada.
Grandes democracias começam a cair para o lado de ditaduras cruentas quando se começa omitir ou manipular informações. É o dedo do gigante que se manifesta em arquitetura de poder. A informação é do jornalista Cláudio Humberto.
Safra baiana aponta crescimento de 39% e eleva expectativas para 2014
Levantamento de safras realizado em março registra ampliação de 2,2% na área plantada, com destaque para soja, milho e algodão
No Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE) de março, as estimativas para a safra baiana de 2014 continuam otimistas. A safra de grãos apresenta um crescimento de 39,4%, com uma produção física de 8,5 milhões de toneladas, superando em 2,4 milhões de toneladas a de 2013. A área plantada mostra elevação de 2,2% ante o mesmo período de 2013, sendo que milho e algodão têm as maiores expansões, com 25% e 21,1%, respectivamente. Destaque para o milho, que teve sua safra revisada para cima, chegando agora à produção física estimada de 3,1 milhões de toneladas, com crescimento de 50,3% em relação a 2013. A mandioca e a cana-de-açúcar apresentam queda em suas estimativas, de 26,2% e 11,9%, respectivamente. O levantamento foi elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).
Os dados relativos à soja contabilizam 3,7 milhões de toneladas, crescimento de 35,9% ante 2013. O algodão também exibe uma alta considerável de sua produção física (34,8%). Vale ressaltar que a melhora do desempenho da safra de grãos observada nessa terceira LSPA do ano deve-se à revisão nas estimativas de produção de algodão, milho e soja. O primeiro tinha uma previsão de resultado igual ao da safra de 2013, enquanto o milho aumentou cerca de 700 mil toneladas em relação ao último levantamento, de fevereiro de 2014.
A estimativa da produção de algodão mostrou um aumento em relação ao levantamento passado, apresentando agora uma alta de 34,8% na comparação com a safra passada. Esse aumento aconteceu devido à revisão dos dados do produto, que apontavam o mesmo desempenho da safra de 2013. Agora a produção física de algodão está estimada em 1,2 milhão de toneladas, enquanto que sua área plantada saiu de 296 mil ha para 358 mil ha (expansão de 21,1%).
Outro responsável pelo aumento na estimativa da produção de grãos foi o milho. Assim como o algodão, também teve uma significativa alteração nos seus dados. A previsão da produção física agora é de 3,2 milhões toneladas para o ano de 2014, aumento de 50,3% em relação à safra anterior e incremento de 700 mil toneladas em relação ao levantamento realizado em fevereiro. A área plantada teve elevação de 25%, chegando a 850 mil ha. Continue Lendo “Safra baiana aponta crescimento de 39% e eleva expectativas para 2014”
Planalto anuncia: taxa de desemprego é a menor desde 2012
Bombardeado por tantas notícias negativas na grande imprensa, o Governo Federal anunciou, através do blog do Planalto, hoje, uma grande notícia: a taxa de desemprego é a mais baixa desde 2002:
A taxa de desemprego em março para o conjunto das seis principais regiões metropolitanas do país foi de 5% segundo dados divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a menor taxa registrada para meses de março desde o início da série histórica, em 2002. A taxa ficou em 0,1 ponto percentual abaixo da taxa de fevereiro, de 5,1%, e recuou 0,7 ponto percentual em relação a março de 2013 (5,7%).
»Desemprego em fevereiro é o menor para o mês desde 2002
Em valores absolutos, o contingente de desempregados, de 1,2 milhão de pessoas, ficou estável na comparação com fevereiro deste ano, mas recuou 11,6% em relação ao mês de março de 2013. Na comparação do mesmo período, cresceu em 2% o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,7 milhões), e aumentou em 3% o rendimento real habitual dos trabalhadores (R$ 2.026,60).
A pesquisa do IBGE foi feita em seis regiões metropolitanas do país: Recife, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador. Com exceção da capital baiana, o índice de desemprego caiu em todas as capitais investigadas.
IBGE, ao contrário da CONAB, prevê safra apenas 0,7% superior a 2013
A terceira estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totaliza 189,4 milhões de toneladas, superior em 0,7% à obtida em 2013 (188,2 milhões de toneladas) e 0,5% menor do que a estimativa de fevereiro (190,3 milhões de toneladas). A área a ser colhida em 2014, de 55,6 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 5,3% frente à área colhida em 2013 (52,8 milhões de hectares) e aumento de 1,0% comparada à previsão no mês anterior (55,1 milhões de hectares).
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que somados representaram 91,4% da estimativa da produção e responderam por 85,3% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior houve acréscimos na área de 1,8% para o arroz, 7,5% para a soja e decréscimo de 0,9% para o milho. No que se refere à produção, os acréscimos foram de 7,7% para o arroz e de 6,2% para a soja. Para o milho houve diminuição de 8,5% quando comparado a 2013.
Luís Eduardo poderá ser a 8ª economia do Estado, se o resultado do PIB de 2012 for proporcional.

No final do ano foi divulgado o PIB dos municípios referentes ao ano de 2011. O Município de Luís Eduardo Magalhães firmou-se como a 10ª economia do Estado, com PIB de R$2,77 bilhões e a segunda renda per capita do Estado, com R$ 43 mil por habitante. Com base no estudo do IBGE, o empresário Marçal Tsukamoto, fez uma projeção do crescimento para 2014, com base no crescimento 2006/2011, que coloca o Município como a 8ª economia do Estado.
Neste período, a economia cresceu 226,50% em Luís Eduardo, ultrapassando Barreiras, de onde foi desmembrado. Barreiras foi, em 2011, a 14ª economia do Estado, com R$2,13 bilhões de PIB e renda per capita de R$15.315,00.
CONAB estima produção de safra de grãos em 195,9 milhões de toneladas
Os resultados do terceiro levantamento de grãos da safra 2013/2014, divulgados nesta terça-feira (10/12) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), apontam para uma produção de 195,9 milhões de toneladas, com aumento de 4,8% em relação à safra passada, e crescimento de 3,6% na área plantada de grãos, que saiu de 53,2 para 55,2 milhões de hectares.
Nesta edição, o destaque foi para a soja, que teve um crescimento de 10,5% e produção estimada em 90 milhões de toneladas. Já o milho, 2ª maior cultura produzida no Brasil, apresentou um decréscimo de 2,7%, que apesar da metodologia utilizada pela Conab, de repetir a estimativa da produção. Mas essa estimativa em relação ao milho só será confirmada em fevereiro, quando de fato o plantio for iniciado.
Área – A cultura de soja apresentou o maior crescimento em relação à área plantada, com aumento de 6,2%, passando de 27,7 para 29,4 milhões de hectares. Já o milho, com os resultados combinados de redução da safra de verão, aliada à metodologia da Conab, apresentou decréscimo de área de 2,5%, passando de 15,8 para 15,4 milhões de hectares. Outras culturas também apresentaram aumentos em relação à área, como o arroz, feijão e algodão.
Os estudos para este levantamento de safra foram realizados no período de 24 a 30 de novembro. Mais de 60 técnicos da Conab estiveram em campo para atualizar as informações de área, produção e comportamento climático nos estados da região Centro-Sul, nos estados de Rondônia e Tocantins, e ainda nas regiões oeste da Bahia, e sul do Piauí e Maranhão. (Mônica Simões/Conab).
IBGE, mais conservador
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prevê um aumento de 15,4% na safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas neste ano, em relação a 2012, segundo estimativa feita em novembro. A previsão de 186,8 milhões de toneladas é a mesma da estimativa de outubro. Em 2012, foram produzidas 161,9 milhões de toneladas.
Os três principais produtos agrícolas do país, que respondem juntos por 92,8% da previsão de safra deste ano, devem fechar 2013 com altas: soja (23,8%), milho (12,8%) e 2,4% (arroz). No total, 15 dos 26 principais produtos deverão fechar o ano com aumento na produção, entre eles cana-de-açúcar (6,1%), feijão terceira safra (7,3%) e trigo em grão (13,5%). Entre os 11 produtos em queda, estão a laranja (-14,2%), café em grão–arábica (-4,1%), café em grão–canephora (-14,7%) e mandioca (-11,3%).
Em relação à safra passada, houve altas de 10,8% na Região Centro-Oeste, 30,7% na Sul, 1,9% na Sudeste e 1,4% na Nordeste. Na Região Norte houve queda de 3,8%.
A área total a ser colhida neste ano crescerá 7,9% em relação a 2012, somando 52,7 milhões de hectares. Entre os três principais produtos, haverá aumento de área a soja (11,2%) e o milho (7,6%). O arroz terá um recuo de 0,8% na área colhida.
Produção de grãos pode ultrapassar 196 milhões de t
A safra brasileira de grãos para o período 2013/2014 está estimada entre 192,4 e 196,6 milhões de toneladas, o que representa uma variação percentual de 3,0 a 5,3% acima da safra 2012/2013, quando foram colhidas 186,8 milhões de toneladas. Os números são do segundo levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado nesta sexta-feira (8), em Brasília.
O segundo estudo traz ainda a soja como o produto de maior destaque tanto em crescimento de produção quanto de área, graças aos bons preços do grão no mercado. A produção está situada entre 87,9 e 90,2 milhões de toneladas e a área, entre 28,8 e 29,5 milhões de hectares.
Teve crescimento em área, também, o feijão 1ª safra, que sai de 1,13 milhões de hectares no último estudo para 1,17 e 1,21 milhões de ha, com um incremento que varia de 3,9 a 8,0%. Outro destaque é a área plantada de algodão, que deve apresentar um incremento percentual de 16,5 a 22,0%, além do trigo, que tem uma elevação de 15,1%.
A área total destinada ao plantio da safra deve passar dos 53,3 milhões de hectares, podendo chegar a 55,5 milhões, o que representa uma variação entre 2,0 a 4,2% em relação à área plantada em 2012/2013, que chegou a 53,27 milhões de hectares.
A pesquisa foi feita pelos técnicos da Conab no período de 28 de outubro a 1º de novembro, nas principais regiões produtoras de grãos do país. (Raimundo Estevam/Conab).
Esse pessoal da CONAB deve estar certo, caso contrário não ficaria anunciando todo mês uma safra maior. No entanto, gostaria de saber se eles combinaram com São Pedro essa colheita gorda. Se não combinar com o Velhinho, de nada adianta contar com o ovo no buraco.
IBGE PREVÊ SAFRA MENOR
O Brasil deve produzir no próximo ano 184,2 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas. O montante é 1,4% menor do que o obtido na safra de 2013 até o mês de outubro.
Já a área a ser colhida em 2014 deverá alcançar 53,6 milhões de hectares, 1,8% maior do que a colhida neste ano. Os dados fazem parte do primeiro prognóstico de área e produção para a safra agrícola de 2014, divulgado hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A décima estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas – referente aos dez primeiros meses do ano e também divulgada nesta sexta – aponta uma produção de 186,8 milhões de toneladas, 15,4% maior do que a obtida em 2012 no mesmo período, quando foram produzidas 161,9 milhões de toneladas.
A estimativa da área colhida até outubro teve aumento em relação ao ano passado. O IBGE prevê que o acumulado do ano feche em 52,7 milhões de hectares, 8% maior do que os 48,8 milhões de hectares dos dez primeiros meses de 2012.
De acordo com o IBGE, o arroz, o milho e a soja são os três principais produtos da safra. Somados, eles representam 93% da estimativa de produção e 86,2% da área a ser colhida. “Em relação ao ano anterior, houve acréscimo na área de 7,6% para o milho, 11,2% para a soja e decréscimo de 0,6% na área colhida de arroz. No que se refere à produção, os acréscimos foram de 2,7% para o arroz, de 12,9% para o milho e de 23,8% para a soja, quando comparados a 2012”, diz o instituto.
Brasil tem mais de 11 milhões de favelados, segundo IBGE
O País tem 11.149 moradias fincadas em aterros sanitários, lixões e áreas contaminadas, 27.478 casas erigidas nas imediações de linhas de alta tensão, 4.198 domicílios perto de oleodutos e gasodutos, 618.955 construções penduradas em encostas. Sinais de precariedade, informalidade, improvisação e até perigo, em graus variados, ajudam a formar o retrato do Brasil desenhado pela pesquisa Aglomerados Subnormais – Informações Territoriais, divulgados nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dados do Questionário da Amostra do Censo 2010 evidenciam desigualdades entre a população que residia em aglomerados subnormais (assentamentos irregulares conhecidos como favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos e palafitas, entre outros) e a que morava nas demais regiões dos municípios, diferenças estas que se evidenciavam também entre as cinco grandes regiões do país. Enquanto 14,7% da população residente em outras áreas tinha concluído o ensino superior, nos aglomerados esse percentual era de 1,6%.
A informalidade no trabalho também era maior nos aglomerados (27,8% dos trabalhadores não tinham carteira assinada) em relação às outras áreas da cidade (20,5%). As desigualdades também se manifestavam em relação aos rendimentos: 31,6% dos moradores dos aglomerados subnormais tinham rendimento domiciliar per capita até meio salário mínimo, ao passo que nas demais áreas o percentual era de 13,8%. Por outro lado, apenas 0,9% dos moradores dos aglomerados tinham rendimento domiciliar per capita de mais de cinco salários-mínimos, percentual que era de 11,2% nas demais áreas da cidade. Os Resultados da Amostra do Censo para os aglomerados subnormais incluem ainda informações sobre escolarização, posse de bens no domicílio e tempo de deslocamento para o trabalho.
Em 2010, o Brasil tinha 15.868 setores em aglomerados subnormais (cerca de 5% do total de setores censitários), que somavam uma área de 169,2 mil hectares e comportavam 3,2 milhões de domicílios particulares permanentes ocupados nos 6.329 aglomerados subnormais identificados. Para ampliar o conhecimento da diversidade dos aglomerados subnormais do país, foi realizado no Censo Demográfico 2010, pela primeira vez, o Levantamento de Informações Territoriais (LIT). O conhecimento dos aspectos territoriais dos aglomerados subnormais é importante complemento a caracterização socioeconômica dessas áreas. O LIT mostrou que 52,5% dos domicílios em aglomerados subnormais do país estavam localizados em áreas predominantemente planas (1.692.567 domicílios), 51,8% tinham acessibilidade predominante por ruas (1.670.618 domicílios), 72,6% não possuíam espaçamento entre si (2.342.558) e 64,6% tinham predominantemente um pavimento (2.081.977).
IBGE: produção de milho supera soja. Petrolina e Juazeiro campeões de frutas.
Em 2012 a produção brasileira de milho (71,1 milhões de toneladas) cresceu 27,7% e superou a da soja (65,9 milhões de toneladas), que era líder desde 2002, mas teve queda de 12,0% na produção, por falta de chuvas, principalmente nas Regiões Sul e Nordeste. Em 2012, pela primeira vez, a segunda safra do milho foi maior do que a primeira. Ainda assim, a soja continua sendo a cultura com o maior valor de produção (24,7% do total nacional), seguida pela cana-de-açúcar (19,8%) e o milho (13,2%). Já a produção de cana teve sua primeira queda (-1,8%) em 12 anos. Essas são algumas informações da pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que investiga 64 produtos em quase todos os 5 565 municípios brasileiros.
A PAM 2012 divulga pela primeira vez, por município, a produção das espécies de café arábica e canephora, separadamente. O maior produtor nacional de café, Patrocínio (MG), também é líder em produção de café arábica. Jaguaré (ES), segundo maior produtor de café, é o líder nacional em canephora.
O valor de produção das 22 espécies de frutas investigadas pela PAM caiu 6,5% em relação a 2012. Petrolina (PE) é o maior produtor de frutas do país. Juazeiro (BA), segundo colocado nesse ranking, teve queda de 20,9% no valor da sua produção de frutas. Com a seca no Nordeste, a produção nacional de castanha de caju caiu 65,1% no ano, e o valor dessa produção recuou 59,9%. A produção nacional da laranja diminuiu 9,1% em relação a 2011, sendo que no estado de São Paulo ela recuou 12,6%.
Entre as 64 culturas investigadas, 41 tiveram queda na produção em relação a 2011, entre elas o feijão (-18,6%), o arroz (-14,3%), a soja (-12,1), a mandioca (-9,1%), o algodão (-2,0%) e a cana (-1,8%).
São Desidério tem o maior PIB agrícola de todo o País em 2012.

São Desidério foi a maior economia agrícola entre os municípios brasileiros em 2012, ao movimentar R$ 2,3 bilhões, e superou Sorriso, em Mato Grosso. A informação faz parte da pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM), divulgada ontem (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O município teve, no ano passado, 35,2% de aumento no valor da produção. Sorriso e São Desidério têm se alternado na primeira posição em valor de produção nos últimos anos. São Desidério liderou em 2007 e 2010. Em 2009, foi a vez de Sorriso, que também liderou em 2008.
Maior produtor de algodão do país, São Desidério foi responsável por 12,4% da produção brasileira desse cultivo (48,9% da produção baiana) e teve forte participação na produção de soja, que rendeu ao município o 11º lugar no ranking nacional da soja (23,5% da safra baiana).
Segundo o secretário municipal de Agricultura de São Desidério, José Marques, a produção é concentrada basicamente nas mãos de grandes produtores estrangeiros, como a Xinguagri, subsidiária do Grupo Multigrain (da japonesa Mitsui), e brasileiros, como a Fazenda Busato. “Algumas áreas chegam a 90 mil hectares, mas há também pequenos agricultores”, comentou.
Ele contou que a agricultura no município ganhou força nas décadas de 70 e 80, com a migração de fazendeiros do Sul do país, atraídos pela geografia e pelo clima favorável do oeste baiano.
“Nossa região não está localizada no Semiárido, temos áreas planas, temos 24 rios perenes, um clima diferenciado extremamente favorável para a produção dessas culturas”, disse Marques. “Hoje, o município é o maior produtor do Norte e do Nordeste”, comemorou.
Sorriso, que passou para o segundo lugar no ranking em valor de produção, registrou R$ 2,06 bilhões em 2012. Continua, entretanto, a ser o maior produtor de soja (1,9 milhão de toneladas, ou 3% da produção nacional) e milho. O valor da produção cresceu 9,1%, devido à produção de milho 124,6% maior. Informação da Agência Brasil.
Entre os dez municípios brasileiros com o maior valor da produção agrícola, cinco pertencem a Mato Grosso, estado com maior número de representantes. A Bahia possui dois (São Desidério e Formosa do Rio Preto), Goiás tem três (Cristalina, Jataí e Rio Verde) e Mato Grosso conta com Sorriso (2ª lugar), Sapezal (3º), Campo Novo do Parecis (5º), Nova Mutum (9º) e Primavera do Leste (10º).
Enquanto a cidade dorme, a população cresce.
A recente estimativa do IBGE, divulgada esta semana, atribui uma população de 150.896 para Barreiras e 73.061 para Luís Eduardo Magalhães. Se a estimativa estiver correta, Barreiras aumentou 20 mil habitantes em 3 anos e, Luís Eduardo, 10 mil, o que frustra a perspectiva de que Luís Eduardo alcançaria Barreiras, em população, em uma década.
Outras cidades do Oeste também tiveram crescimento significativo desde o Censo 2010: Formosa, 24.799; Santa Maria da Vitória, 41.284; Santa Rita de Cássia, 28.349; São Desidério, 31.785; e Correntina, 32.980.
País tem 201 milhões de habitantes, estima IBGE
São Paulo é o estado mais populoso com 43,6 milhões de habitantes, seguido por Minas Gerais com 20,5 milhões de residentes e Rio de Janeiro com 16,3 milhões de pessoas que declaram moradoras da região.
A Bahia registra 15 milhões de habitantes, o Rio Grande do Sul 11,1 milhões e o Paraná, 10,9 milhões de residentes. Em seguida aparecem Pernambuco com 9,21 milhões de habitantes, Ceará com 8,78 milhões, Pará com 7,97 milhões, Maranhão com 6,79 milhões, Santa Catarina com 6,63 milhões e Goiás com 6,43 milhões.
Com menos de 5 milhões de habitantes, estão Paraíba (3,91 milhões), Espírito Santo (3,84 milhões), Amazonas (3,81 milhões), Rio Grande do Norte (3,37 milhões), Alagoas (3,3 milhões), Piauí (3,18 milhões), Mato Grosso (3,18 milhões), Distrito Federal (2,79 milhões), Mato Grosso do Sul (2,59 milhões), Sergipe (2,19 milhões), Rondônia (1,73 milhão) e Tocantins (1,48 milhão).
A Região Norte, tem três estados com menos de 1 milhão de habitantes. Roraima é o menos populoso, com 488 mil habitantes. O Acre tem 776,5 mil habitantes e o Amapá, 735 mil.
Indústria baiana cresce, diz IBGE, depois de longa estagnação.
A Pesquisa Industrial Mensal, realizada pelo IBGE, apontou que a produção industrial baiana (de transformação e extrativa mineral) apresentou crescimento de 3,1% em junho de 2013, na comparação com o mês de maio de 2013, na série com ajuste sazonal. Na comparação com junho de 2012, a produção cresceu 9,9%. Já no primeiro semestre de 2013, o indicador acumulou crescimento de 5,9%, enquanto o indicador acumulado em 12 meses contou com crescimento de 9,9%. Os dados foram analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).
No confronto junho13/junho12, a indústria apresentou acréscimo de 9,9%. Cinco dos oito segmentos da indústria de transformação registraram crescimento, com destaque para Refino de petróleo e produção de álcool (17,8%), em razão do aumento na produção de óleo diesel, óleos combustíveis e gasolina automotiva, Produtos químicos(12,0%), influenciado pelo aumento em hidróxido de sódio (soda cáustica) e etileno não saturado, e Metalurgia básica (64,0%), impulsionada pela fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre, mas também pela baixa base de comparação, uma vez que esta atividade assinalou recuo de 64,0% em junho de 2012. Outras contribuições positivas foram registradas por Veículos (25,6%) e Borracha e plástico (7,5%). As contribuições negativas foram observadas nos setores de Alimentos e bebidas (-9,5%), Minerais não metálicos (-6,3%) e Celulose e papel (-1,1%).
IBGE confirma safra 14,7% maior em 2013
A estimativa de junho da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas prevê uma produção de 185,7 milhões de toneladas para este ano. Caso se confirme a previsão, a produção de 2013 será 14,7% maior do que a registrada em 2012 (161,9 milhões de toneladas). O dado é 0,1% menor do que o previsto em maio.
Os dados foram divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Segundo a estimativa de junho, haverá aumento nas três principais lavouras brasileiras: soja (23,8%), milho (9,7%) e arroz (3,1%).
Dezesseis dos 26 produtos analisados pelo IBGE deverão ter aumento na produção este ano. Além das três grandes lavouras, deverão aumentar a safra produtos como a cana-de-açúcar (10,3%), feijão em grão segunda safra (13,7%), feijão em grão terceira safra (3,3%) e trigo em grão (26,9%).
Entre os dez produtos que deverão ter queda na safra aparecem algodão herbáceo em caroço (-31,8%), café em grão arábica (-4,9%), café em grão canephora (-13,2%), cebola (-9,2%), feijão em grão primeira safra (-2,7%), laranja (-4,6%) e mandioca (-8,4%).
Entre as regiões do país, os principais aumentos em relação a 2012 serão observados no Sul (33%) e Centro-Oeste (7,2%). Também são esperados crescimentos nas regiões Nordeste (2,4%) e Sudeste (1,9%). Apenas a Região Norte deverá apresentar queda, de 2,6%.
A área colhida deverá ser 7,8% maior do que em 2012. A estimativa de junho é 0,6% menor do que a feita em maio. Devem fechar o ano com aumento nas áreas colhidas a soja (11,1%) e o milho (7,2%). O arroz registra redução de 0,4%, em relação a 2012.
IBGE aponta crescimento da indústria em 14 estados
A produção industrial aumentou em nove dos 14 locais pesquisados entre março e abril, mostram dados divulgados hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês, a atividade indústria subiu 1,8%, conforme divulgado no último dia 4.
De acordo com o levantamento, pela segunda vez consecutiva, o setor avançou mais em Minas Gerais (2,8%), na Bahia (2,5%) e em Pernambuco (2,3%). Também registraram alta São Paulo (1%), Espírito Santo (1%) e a Região Nordeste (1,2%) – como um todo, além de Espírito Santo (0,7%), Rio Grande do Sul (0,2%), Santa Catarina (0,2%) e Paraná (0,1%).
Também foi registrada queda na produção industrial do Pará (-1,4%), Goiás (-1,2), Rio de Janeiro (-0,4%) e Amazonas (-0,4%). O setor ficou estagnado no Ceará, que não registrou crescimento ou queda.
Na comparação com abril de 2012, o setor industrial cresceu 8,4%, refletindo aumento da produção em 12 dos 14 pesquisados e pode ter sido influenciado por dois dias úteis a mais em abril de 2013. Nesta comparação são destaques o aumento da produção na Bahia (13,5%), no Rio Grande do Sul (11,2%) e em São Paulo (10,7%). Refletem crescimento dos setores refino de petróleo e produção de álcool, produtos químicos e celulose, papel e produtos de papel. Com exceção de Pará (-16,2) e Espírito Santo (-8%), em queda, o resultado foi positivo nos demais locais.
IBGE estima safra 2013 em 181,3 milhões de toneladas
A terceira estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas (caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale) indica produção da ordem de 181,3 milhões de toneladas, superior em 12,0% à obtida em 2012 (161,9 milhões de toneladas) e 1,2% menor do que a estimativa de fevereiro (183,5 milhões de toneladas).
A área a ser colhida em 2013, de 52,7 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 7,9% frente à área colhida em 2012 (48,8 milhões de hectares) e redução de 214.574 hectares da prevista no mês anterior (-0,4%).
As três principais culturas (arroz, milho e soja), que somadas representam 92,5% da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas respondem por 86,0% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos na área de 0,9% para o arroz, de 8,1% para o milho e de 10,5% para a soja. No que se refere à produção, os acréscimos foram de 5,1% para o arroz, de 5,0% para o milho e de 23,2% para a soja, quando comparados a 2012.
Já a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para cima sua estimativa da produção de grãos, fibras e oleaginosas na safra 2012/13. No sétimo levantamento divulgado nesta terça-feira a projeção é de produção de 184,05 milhões de toneladas, volume 10,8% superior ao colhido no período anterior, que foi de 167,77 milhões de toneladas.
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página do IBGE.
Estimativas de safra são otimistas
A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve chegar a 178 milhões de toneladas em 2013, 9,9% maior que a de 2012, segundo projeção divulgada hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2012, foram colhidos 162,1 milhões de toneladas, um resultado recorde. Enquanto isso, a CONAB indica uma safra acima de 180 milhões de toneladas.
Os cultivos de verão estão praticamente a salvo nos estados do Mato Grosso. Mas resta saber como se comportarão os plantios de safrinha, importante componente na estatística geral da safra, principalmente em relação ao milho. Já nos estados de Goiás, Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia as chuvas são inconstantes e já causam prejuízos no crescimento vegetativo.





























