Cerca de 1,7 milhão de baianos deixaram seus municípios de origem para viver no estado de São Paulo. Esse dado foi divulgado nesta quarta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através do Censo 2010. Segundo essa pesquisa, a Bahia se destaca por ter o maior número de residentes não naturais no estado paulista.
Em número absolutos, a quantidade de pessoas do estado que vivem em São Paulo corresponde aproximadamente à população das cidades de Feira de Santana (672 mil), Vitória da Conquista (310 mil), Lauro de Freitas (163 mil), Camaçari (242 mil), Candeias (83 mil), Dias D’Ávila (66 mil), São Sebastião do Passé (42 mil), Itaparica (58 mil) e Mata de São João(40 mil) juntas.
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Quadro de crescimento da indústria é negativo.
Agora dá para entender, como leigo, o porquê da preocupação de Dona Dilma com a indústria. O portal do IBGE está publicando um quadro sobre as taxas negativas da produção industrial, considerando qualquer parâmetro. Informações de entidades classistas dão conta que a atividade no setor da produção de automóveis teve crescimento em junho. Mas o quadro geral não deixa de ter tons de cinza.
País mudou muito nos últimos 10 anos. É o que mostram detalhes do Censo 2010.
O IBGE divulgou agora, às 10 horas, os Resultados Gerais da Amostra do Censo 2010, que apresentam uma série de mudanças ocorridas no país de 2000 para 2010, com detalhamento, inclusive, por município, além de trazerem informações pesquisadas pela primeira vez. A pesquisa inclui informações sobre características de migração, nupcialidade, fecundidade, educação, trabalho e rendimento, pessoas com deficiência, domicílios e deslocamento para trabalho e estudo, e tempo de deslocamento para trabalho.
MORTALIDADE INFANTIL
No período de dez anos, o número de óbitos de crianças menores de um ano caiu de 29,7 para 15,6 para cada mil nascidas vivas, um decréscimo de 47,6% na taxa brasileira de mortalidade infantil. Entre as regiões, a maior queda foi no Nordeste, de 44,7 para 18,5 óbitos, apesar de ainda ser a região com o maior indicador.
FECUNDIDADE
Por outro lado, a taxa de fecundidade no Brasil também caiu, de 2,38 filhos por mulher em 2000 para 1,90 em 2010, número abaixo do chamado nível de reposição (2,1 filhos por mulher) que garante a substituição das gerações.
Em 2010, havia 45,6 milhões de pessoas com pelo menos uma das deficiências investigadas (visual, auditiva, motora e mental), representando 23,9% da população.
NÍVEL DE INSTRUÇÃO
O nível de instrução da população aumentou: na população de 10 anos ou mais de idade por nível de instrução, de 2000 para 2010, o percentual de pessoas sem instrução ou com o fundamental incompleto caiu de 65,1% para 50,2%; já o de pessoas com pelo menos o curso superior completo aumentou de 4,4% para 7,9%.
De 2000 para 2010, o percentual de jovens que não frequentavam escola na faixa de 7 a 14 anos de idade caiu de 5,5% para 3,1%. As maiores quedas ocorreram nas Regiões Norte (de 11,2% para 5,6%, que ainda é o maior percentual entre as regiões) e Nordeste (de 7,1% para 3,2%).
RENDIMENTO MÉDIO
Em 2010, o rendimento médio mensal de todos os trabalhos das pessoas ocupadas com rendimento de trabalho foi de R$ 1.345, contra R$ 1.275 em 2000, um ganho real de 5,5%. Enquanto o rendimento médio real dos homens passou de R$ 1.450 para R$ 1.510, de 2000 para 2010, o das mulheres foi de R$ 982 para R$ 1.115. O ganho real foi de 13,5% para as mulheres e 4,1% para os homens. A mulher passou a ganhar 73,8% do rendimento médio de trabalho do homem; em 2000, esse percentual era 67,7%.
As pessoas que ganhavam mais de 20 salários mínimos de rendimento mensal de todos os trabalhos representaram 0,9% da população ocupada do país, em 2010, enquanto a parcela das sem rendimento foi de 6,6% e a das com remuneração até um salário mínimo, 32,7%.
MOBILIDADE URBANA
No Brasil, 32,2 milhões de pessoas (52,2% do total de trabalhadores que trabalhavam fora do domicílio) levavam de seis a 30 minutos para chegar ao trabalho em 2010 e 7,0 milhões (11,4%) levavam mais de uma hora. Já no Rio de Janeiro, 2,0 milhões (38,6%) levavam entre seis minutos e meia hora, 1,6 milhão (30,7%) levava entre meia e uma hora e 1,2 milhão (23,1%) levava mais de uma hora.
No Sudeste, o deslocamento para estudar em outro município foi de 2,0 milhões (8,5%) de estudantes, a maioria em São Paulo: 1,1 milhão de pessoas (57,0% do total do Sudeste). Santa Catarina tinha o percentual mais elevado do país: de seus 1,8 milhão de estudantes, 184 mil (10,1%) se deslocavam para outro município.
MIGRAÇÃO DE RETORNO
Em 2010, o país recebeu 286,5 mil imigrantes internacionais, 86,7% a mais do que em 2000 (143,6 mil). Os principais países de origem dos imigrantes foram os Estados Unidos (51,9 mil) e Japão (41,4 mil). Do total de imigrantes internacionais, 174,6 mil (65,0%) eram brasileiros e estavam retornando; já em 2000, foram 87,9 mil imigrantes internacionais de retorno, 61,2% do total dos imigrantes.
A migração de retorno dentro do país, referente às pessoas que nasceram no estado em que residiam na data de referência do Censo e que moravam em outra unidade da Federação cinco anos antes, passou de 22,0% do total de migrantes (1,1 milhão de pessoas) para 24,5% dos migrantes (1,2 milhão de pessoas).
UNIÃO CONSENSUAL
A proporção de uniões consensuais passou de 28,6% em 2000 para 36,4% em 2010 e diminuíram os casamentos do tipo civil e religioso, de 49,2% para 42,9%. No Amapá, as uniões consensuais chegaram a 63,5%.
A publicação completa dos Resultados Gerais da Amostra do Censo 2010 pode ser acessada em IBGE.
IBGE diz que safra nacional vai sofrer redução de 1,5%.
A segunda estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas é de 157,5 milhões de toneladas, 1,5% inferior à safra recorde obtida em 2011 (159,9 milhões de toneladas) e 0,8% menor que a informada em janeiro de 2012 (158,7 milhões de toneladas). A estimativa da área a ser colhida em 2012 é de 50,3 milhões de hectares, 3,4% maior que em 2011. Soja, milho e arroz são as três principais culturas e representam juntas 90,7% da produção total, ocupando 83,1% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, tanto a produção de arroz como a de soja tiveram redução de 13,2% e 9,3%, respectivamente, enquanto o milho aumentou 12,8%. Quanto à área a ser colhida, o arroz apresenta uma queda de 9,6%, o milho um acréscimo de 11,3% e a soja um aumento de 2,1%. A produção prevista para os produtos da safra de verão (algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho e soja) é de 119,5 milhões de toneladas, 6,6% menor que a registrada para esse conjunto em 2011 (127,9 milhões de toneladas). A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/lspa.
Entre as grandes regiões, o volume total da produção tem a seguinte distribuição: região Centro-Oeste, 60,3 milhões de toneladas; Sul, 57,9 milhões de toneladas; Sudeste, 18,3 milhões de toneladas; Nordeste, 16,7 milhões de toneladas; e Norte, 4,3 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, houve incrementos nas regiões Nordeste (13,2%), Sudeste (6,5%) e Centro-Oeste (7,7%), e decréscimos na região Norte (0,6%) e Sul (14,4%). Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 22,3%, seguido pelo Paraná, com 19,2%, e Rio Grande do Sul, com 13,4%, estados estes que somados representam 54,9% do total nacional.
IBGE mostra que Brasil cresceu, em 2011, pouco mais que 1/3 daquilo que cresceu em 2010.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga, agora, às 9h, o desempenho da economia do país em 2011. A expectativa do mercado financeiro é que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha uma expansão de 2,82% – bem abaixo do desempenho de 2010, quando o crescimento foi de 7,5%.
Enquanto Dona Dilma estiver com medo da inflação, garantindo juros altos para os banqueiros, deixando de investir em inovação e produção, o País vai crescer assim, como rabo de vaca, para baixo.
E este ano de 2012? A China anunciou crescimento de 7,5% para este ano, 2,5 pontos percentuais abaixo do ano passado. Como soubemos, quando venta sul na China nós contraímos um resfriado.
Nordeste aumenta participação no PIB
As regiões Nordeste e Centro-Oeste aumentaram a participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2008 para 2009, enquanto as demais tiveram redução. A participação do Nordeste passou de 13,1% para 13,5% no período, enquanto a do Centro-Oeste aumentou de 9,2% para 9,6%.
Já a Região Sudeste, que concentra mais da metade do PIB nacional, reduziu a participação na economia brasileira de 56% em 2008 para 55,3% em 2009. As reduções nas regiões Norte e Sul foram mais sutis. A participação do Sul caiu de 16,6% para 16,5% e a do Norte, de 5,1% para 5%.
Os dados foram divulgados hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em termos de crescimento econômico, as regiões Centro-Oeste e Nordeste registraram expansão de 2,5% e 1%, respectivamente, no período. As outras regiões tiveram queda no PIB: Sudeste (-1%), Sul (-0,6%) e Norte (-0,3%).
Entre os estados, Rondônia apresentou o maior crescimento econômico no período: 7,3%. Já o pior desempenho ficou com o Espírito Santo, com queda de 6,7% no PIB.
IBGE: falta de esgotamento sanitário no Nordeste ainda é grande.
Entre 2000 e 2010, a proporção de domicílios cobertos por rede geral de esgoto ou fossa séptica (consideradas alternativas adequadas e esgotamento sanitário) passou de 62,2% para 67,1% em todo o país. O mesmo se deu em quatro das cinco regiões, com exceção da Norte, onde o aumento de 2,0 pontos percentuais na área rural (de 6,4% em 2000 para 8,4% em 2010) não foi suficiente para compensar a queda de 6,1 pontos percentuais ocorrida nas áreas urbanas (de 46,7% para 40,6%).
O Sudeste continuou sendo a região com as melhores condições, passando de uma cobertura de 82,3% dos domicílios, em 2000, para 86,5%, em 2010. Segue-se a região Sul, que passou de 63,8% para 71,5%. A região Centro-Oeste apresentou o maior crescimento de domicílios com rede geral ou fossa séptica no período, acima de 10%. A despeito da melhoria das condições de esgotamento sanitário, o Centro-Oeste tinha pouco mais da metade de seus domicílios com saneamento adequado (51,5%) e o Norte (32,8%) e Nordeste (45,2%) apresentaram patamares ainda mais baixos. Nessas regiões, as fossas rudimentares eram a solução de esgotamento tanto para domicílios urbanos quanto rurais. As informações são do IBGE, que divulgou esta semana os resultados do Censo 2010.
Se for considerado que nos municípios de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras são muito poucas as fossas sépticas, com predominância quase absoluta de fossas rudimentares, antes da ligação dos domicílios às novas redes de esgotamento sanitário, o que deve acontecer em pouco tempo, hoje as duas cidades tem quase 100% de ausência do serviço. Os danos à saúde pública são imensuráveis.
65% das internações hospitalares de crianças menores de 10 anos estão associadas à falta de saneamento básico (BNDES, 1998);
a falta de saneamento básico é a principal responsável pela morte por diarréia de menores de 5 anos no Brasil (Jornal Folha de São Paulo – FSP, 17/dez/99);
em 1998, morreram 29 pessoas por dia no Brasil de doenças decorrentes de falta de água encanada, esgoto e coleta de lixo, segundo cálculos da FUNASA realizados a pedido do Jornal Folha de São Paulo (FSP, 16/jul/00);
a eficácia dos programas federais de combate à mortalidade infantil esbarra na falta de saneamento básico (FSP, 17/dez/99);
os índices de mortalidade infantil em geral caem 21% quando são feitos investimentos em saneamento básico (FSP, 17/dez/99);
as doenças decorrentes da falta de saneamento básico mataram, em 1998, mais gente do que a AIDS (FSP, 16/jul/00);
a utilização do soro caseiro, uma das principais armas para evitar a diarréia, só faz o efeito desejado se a água utilizada no preparo for limpa (FSP, 17/dez/99).
Resumindo:
15 crianças de 0 a 4 anos de idade morrem por dia no Brasil em decorrência da falta de saneamento básico, principalmente de esgoto sanitário (FUNASA-FSP, 16/jul/00).
Isto significa que:
Uma criança de 0 a 4 anos morre a cada 96 minutos em nosso país por falta de saneamento básico, mais precisamente, por falta de esgoto sanitário (FUNASA-FSP, 16/jul/00).
Metade da população vive com renda média de R$375,00
O IBGE divulgou hoje que o Censo Demográfico 2010 indica que, apesar de uma média de R$ 668, 25% das pessoas tinham rendimento médio nominal mensal domiciliar per capita de até R$ 188 e metade da população recebia até R$ 375, valor inferior ao salário mínimo em 2010 (R$ 510).
Enquanto cerca da metade da população urbana recebia, em média, até R$ 415, nas áreas rurais esse valor era de aproximadamente R$ 170. Como os dados sobre rendimento ainda são preliminares, consideram-se apenas pessoas e domicílios com declaração de rendimento positivo, excluindo aqueles com renda zero ou sem declaração.
Nos municípios com até 50 mil habitantes, predominou o valor de até um salário mínimo para 75% da população. Já nos com mais de 500 mil habitantes, metade da população recebia até R$ 503. O rendimento médio domiciliar per capita nestes municípios mais populosos era R$ 991, mais de duas vezes superior ao observado nos municípios de até 50 mil habitantes.
Entre os municípios das capitais, mantém-se a tendência histórica de melhores níveis de rendimento domiciliar per capita nos estados das regiões Sul e Sudeste. Florianópolis (SC) registrou o maior valor (R$ 1.573), com metade da população recebendo até R$ 900, seguida de Vitória (ES), cujas cifras eram de R$ 1.499 e R$ 755, respectivamente.
Em 17 das 26 capitais, 50% da população não recebia até o montante do salário mínimo. Os valores dos rendimentos domiciliares per capita médios de Macapá (AP), Teresina (PI), Manaus (AM), Rio Branco (AC), São Luiz (MA), Maceió (AL), Boa Vista (RR) e Belém (PA) representavam 40% do rendimento observado em Florianópolis. Em Macapá, pior situação entre as capitais, o rendimento médio domiciliar per capita era de R$ 631, com 50% da população recebendo até R$ 316.
No Brasil, em termos de rendimento total (trabalho, aposentadorias, pensões, transferências etc.), os homens recebiam em média 42% mais que as mulheres (R$ 1.395 contra R$ 984) e metade deles ganhava até R$ 765, cerca de 50% a mais que metade das mulheres (até R$ 510). Nos municípios com até 50 mil habitantes, os homens recebiam, em média, 47% a mais que as mulheres: R$ 903 contra R$ 615. Nos municípios com mais de 500 mil habitantes, os homens recebiam, em média, R$ 1.985 e as mulheres, R$ 1.417, uma diferença de cerca de 40%.
São Desidério é o município com maior renda agrícola do País.
O algodão colocou a Bahia em definitivo no cenário nacional da produção agrícola. O Estado passa a ter o principal município brasileiro em receitas no país, desbancando a tradicional posição de Mato Grosso.
Este perde, também, a segunda colocação nacional, que passou para um município de Goiás.
São Desidério, no oeste baiano, obteve R$ 1,1 bilhão de receita no ano passado, de um total de R$ 154 bilhões obtidos no país todo.
Os dados são do IBGE e fazem parte da pesquisa PAM (Produção Agrícola Municipal) e se referem à safra do ano passado. Em 2009, a liderança era de Sorriso (MT).
São Desidério ganhou a primeira posição porque é o maior produtor de algodão do país, sendo responsável por 16% de toda a produção brasileira do produto e por 47% do que é colhido na Bahia.
Como o algodão atingiu preços recordes nos mercados externo e interno, as receitas dos produtores da região aumentaram. O município está bem posicionado, ainda, na produção de milho, detendo a sexta posição nacional. Produz também soja (10ª posição) e feijão (20ª). As informações são de Mauro Zafalon, colunista da Folha, garimpadas pelo nosso ghost writer, João Paulo Sabino de Freitas.
IBGE levanta nomes de 55 mil cidades, vilas e até de ruas.

O IBGE colocou no ar o Banco de Nomes Geográficos do Brasil (BNGB), uma iniciativa inédita e que ainda está sendo aperfeiçoada (o site tem alguns problemas – é preciso dar muitas voltas para chegar a algumas informações simples, como a história do nome da cidade). O banco de dados foi construído durante um esforço de seis anos para mapear todos os nomes de bairros, vilarejos e cidades do País. Até agora, há 55 mil nomes registrados, um número que deve crescer ao longo dos próximos anos.
Há centenas de lugares pelo País com nomes pouco convencionais: Boa Morte (Minas Gerais), Cacha Pregos (Bahia), Cafundó (Bahia, Piauí), Canafístula (Alagoas, Ceará, Maranhão), Encanta Moca (Pernambuco), Igarapé Macaco–Prego (Amazonas), Igarapé Vai-se-Ver (Acre), Lagoa do Cafundó (Tocantis), Mandaçaia (Minas Gerais, Pernambuco), Pendura Saia (Goiás), Rio Vaivém (Goiás), Ribeirão Vai-e-Vem (São Paulo), Rola–Moça (Minas Gerais), Saco da Onça (Ceará), Saco do Boi (Maranhão), Saco do Cocoruto (Rio Grande do Sul), Saco do Rei (Piauí), Terra da Morte (Amazonas), Vai-com–Jeito (Amazonas), Vai-Volta (Minas Gerais), Vai–Quem-Quer (Amazonas, Pará) e Varre-Vento (Amazonas).
IBGE oferece 4.250 vagas temporárias para pesquisadores
O IBGE oferece 4.250 vagas temporárias para pesquisadores em todo país. É preciso o ensino médio e o salário é de R$ 850, mais auxílio-alimentação, auxílio-transporte, férias e 13.º salário. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais.
As inscrições vão de 29 de agosto até 19 de setembro no www.consulplan.net. A taxa é de R$ 20,00. A seleção será feita por prova objetiva no dia 30 de outubro. Serão questões de múltipla escolha, nas disciplinas de língua portuguesa, geografia, raciocínio lógico, conhecimentos gerais e noções de informática. A partir de 24 de novembro será dado início à convocação dos aprovados.
Migração do Nordeste para Sudeste diminuiu, diz IBGE.
As metrópoles não são mais o principal destino do fluxo migratório entre as regiões brasileiras e essa mobilidade diminuiu na última década, aponta pesquisa divulgada nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre as principais mudanças, estão a perda de capacidade de atração populacional da região Sudeste, que apresentou saldo negativo no período, e a diminuição no número de pessoas que deixam o Nordeste.
Os dados mostram que o número de migrações entre regiões vem apresentando queda. De 1995 a 2000, 3,3 milhões de pessoas deixaram a região em que viviam. O número caiu para 2,8 milhões, entre 1999 e 2004, e chegou a 2 milhões no intervalo de 2004 a 2009.
A região Sudeste, entre 2004 e 2009, teve mais gente partindo do que chegando (saldo de negativo de 12,4 mil) e o Nordeste, de onde saía boa parte de pessoas em busca de melhores condições de vida em outros estados do país, a perda de população ocorreu em escala mais de três vezes menor. A região saiu de um déficit migratório de 764 mil pessoas em 2000 para 187 mil em 2009.
Bahia e Maranhão continuam sendo estados dos quais muitos habitantes saem. O principal destino dos emigrantes maranhenses é o Pará, enquanto a maioria dos baianos (56%) vai para São Paulo.
A migração do Nordeste para o Sudeste, intensa durante o século XX, enfraqueceu desde 1995. Em 2000, quase 1 milhão de pessoas deixaram o Nordeste rumo ao Sudeste. De 2004 a 2009, o número recuou para 548 mil e 444 mil, respectivamente. Do jornal Correio do Brasil.
CONAB confirma a safra recorde de 2011. Produção cresceu quase 9%.
A colheita de grãos na safra 2010/2011, que se encerrou no dia 30 de junho, deve se consolidar em 162 milhões de toneladas. O levantamento – décimo feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o ciclo – é o maior já registrado no país. O volume supera em 8,6%, ou 12,8 milhões de toneladas, o recorde anterior (da safra passada), quando foram colhidas 149,2 milhões de toneladas.
A área plantada nesta safra cresceu 4,4%, passando de 47,4 milhões de hectares na safra passada para 49,5 milhões de hectares na atual. Em relação à pesquisa anterior, divulgada há um mês, houve aumento de 0,31%, ou 523 mil toneladas, na expectativa de colheita. Ainda serão feitos mais dois levantamentos para que se tenha o resultado final, totalmente apurado, do resultado da safra 2010/2011.
Segundo o boletim da Conab, o atraso do período das chuvas nos meses de plantio das principais culturas, como soja e milho, não comprometeu o bom desenvolvimento delas. Além disso, mesmo abaixo da normalidade, as precipitações pluviométricas foram suficientes e resultaram “em produtividades até surpreendentes, haja vista a ocorrência do fenômeno La Niña nos estados da Região Sul e parte do Centro-Oeste”.
As principais responsáveis pelo crescimento da safra, de acordo com a estatal, aliando boa influência do clima com aumento de área plantada, foram as culturas de soja, milho, algodão, feijão e arroz. A pesquisa foi feita entre os dias 20 e 24 de maio por técnicos da Conab. Eles consultaram representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, além de parte do Norte.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também divulgou hoje, no Rio de Janeiro, uma projeção para a safra nacional de grãos. Segundo a sexta estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de 2011, a produção nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve chegar a 161,5 milhões de toneladas, volume 8% superior à safra recorde obtida em 2010 (149,6 milhões de toneladas). Da agência BR.
Área plantada com algodão no cerrado baiano será 48% maior em 2011.

Com os melhores preços já registrados nos últimos 140 anos, o algodão ganhou mais espaço na matriz produtiva do cerrado baiano. De acordo com o 2º Levantamento da Safra 2010/11, concluído na última semana pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), a área ocupada pela cultura na região Oeste do estado na safra em curso é 48% maior que em 2009/10, ficando em 362,7 mil hectares, contra 245 mil hectares no ciclo anterior. Em conseqüência, a produção também deve disparar, com 58% de incremento estimado, saindo de 371,7 mil toneladas de algodão em pluma em 2009/10, para 587,6 mil toneladas de pluma neste ciclo. A produtividade nas lavouras (que havia caído um pouco na safra passada em virtude de fatores climáticos, ficando em 253 arrobas de capulho por hectare) deve voltar aos patamares tradicionais de 270 arrobas por hectare.
Os dados do 2º Levantamento da Safra da Aiba confirmaram as boas expectativas dos dirigentes da entidade, que, ao final de 2010, previam que a alta simultânea nos preços das principais commodities da região – soja, milho e algodão – seria o motor de uma excelente safra, caso não haja adversidades climáticas.
“A alta recente dos preços do algodão na bolsa de Nova Iorque levou muitos produtores a rever o balanceamento de suas matrizes produtivas, destinando mais espaço para a cultura. Há registros de que áreas que seriam destinadas a soja e milho passaram a abrigar plantações de algodão nesta safra”, diz o presidente da Aiba, Walter Horita.
Leia mais sobre o levantamento da soja, milho e café. Continue Lendo “Área plantada com algodão no cerrado baiano será 48% maior em 2011.”
Município de São Francisco do Conde tem o maior PIB do País.
A bucólica São Francisco do Conde tem na refinaria da Petrobrás uma fonte de renda de relevância.
No ano do encerramento da estatística do IBGE sobre o PIB das cidades, 2008, os dez municípios de maiores PIB per capita possuíam baixa densidade demográfica. São Francisco do Conde (BA) abrigava a segunda maior refinaria em capacidade instalada de refino do País. Em Porto Real (RJ) havia uma indústria automobilística. Triunfo (RS), na Região Metropolitana de Porto Alegre, era sede de um polo petroquímico importante. Quissamã (RJ), tinha como atividade principal a extração de petróleo e gás natural. Confins (MG) ganhou posição desde 2005 quando seu aeroporto internacional recebeu a maior parte dos vôos destinados a Belo Horizonte. Louveira (SP) concentrava centros de distribuição de grandes empresas.
Araporã (MG), no Triângulo Mineiro, possuía a maior hidrelétrica do seu estado, com capacidade instalada de 2 082 megawatts – MW. Em Campos de Júlio (MT) a economia estava concentrada na produção agrícola de soja (em grão) e milho (em grão). Anchieta (ES) caracteriza-se pela pelotização e sinterização de minério de ferro. Jambeiro (SP), próximo a São José dos Campos (SP) e demais cidades do médio Vale do Paraíba e do litoral norte, tinha sua base econômica integrada a esses municípios tendo destaque, em 2008, os setores de fabricação de produtos de metal e indústria alimentícia. No mesmo ano, o PIB per capita brasileiro foi de R$ 15 989,75.
São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus tinham os seis maiores PIB entre os municípios e, juntos, eram responsáveis pela geração de um quarto das riquezas produzidas no país.
Ao mesmo tempo, o conjunto das 27 capitais gerava um terço dessas riquezas.
A concentração da atividade econômica era mais acentuada na maioria dos estados do Norte e Nordeste, onde metade do PIB de cada estado vinha dos seus cinco maiores municípios.
São Francisco do Conde (BA) tinha o maior PIB per capita do país (R$288.370,81) e no outro extremo estava Jacareacanga (PA) (R$ 1.721,23).
São Paulo continuava liderando em relação ao valor adicionado (VA) bruto na Indústria e também nos Serviços, enquanto Sorriso (MT) era o líder na Agropecuária. Por outro lado, 32,9% dos municípios brasileiros continuavam muito dependentes da administração pública, que era responsável por mais de um terço de suas economias.
O projeto do Produto Interno Bruto dos Municípios é desenvolvido desde 2000, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). A seguir, as principais informações do PIB dos Municípios 2008.
Em 2008, os seis municípios com as maiores participações no PIB do país, todos capitais, representavam aproximadamente 25,0% do PIB brasileiro: São Paulo (SP), 11,8%; Rio de Janeiro (RJ), 5,1%; Brasília (DF), 3,9%; Curitiba (PR), 1,4%; Belo Horizonte (MG),1,4% e Manaus (AM), 1,3%. No outro extremo, os 1313 municípios com os menores PIB (onde residiam 3,4% da população) respondiam por apenas 1% do PIB do país. A concentração permanecia semelhante à dos anos anteriores.
Os cinco municípios de menor PIB em 2008 foram: Areia de Baraúna (PB), São Luis do Piauí (PI), São Félix do Tocantins (TO), Santo Antônio dos Milagres (PI) e São Miguel da Baixa Grande (PI), em ordem decrescente. A agregação do PIB destes municípios representava, aproximadamente, 0,001% do total do País.
Bahia tem o maior número de centenários.
O Brasil tem hoje 23,7 mil brasileiros com mais de 100 anos. A Bahia é o estado com o maior número de brasileiros centenários, com 3.525. Depois vem de São Paulo (3.146) e Minas Gerais (2.597). Os dados são preliminares e referentes ao Censo Demográfico 2010. Eles foram divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Agropecuária é a locomotiva do crescimento da economia.
A agropecuária foi o setor da economia que apresentou o maior crescimento no segundo trimestre de 2010, em relação ao trimestre anterior, com um aumento de 2,1%. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria cresceu 1,9% e o setor de serviços, 1,2%.
Um mapa da desigualdade geo-política brasileira, a partir da família.
A família brasileira gasta, em média, R$ 2.626,31 por mês, e as do Sudeste gastam mais (R$ 3.135,80), quase o dobro das famílias do Nordeste (R$ 1.700,26) que têm a menor despesa. Desigualdade semelhante é encontrada entre a despesa média nas áreas urbana (R$ 2.853,13) e rural (R$1.397,29). Já o rendimento médio mensal do País alcançou R$ 2.763,47, a as desigualdades regionais permanecem: o menor rendimento (Nordeste, R$ 1.764,62) é quase a metade do mais alto (Sudeste, R$ 3.348,44). Quem quiser conhecer mais detalhes da Pesquisa de Orçamentos Familiares deve passar na página do IBGE.
Já somos quase 193 milhões de brasileiros.
Agora, às 11:24, deste dia 13 de maio, a população brasileira é de 192.917.836 habitantes. O IBGE está publicando em seu site a estimativa atualizada da população a cada minuto. Na Copa de 70, portanto há 40 anos, éramos apenas 90 milhões. Ganhamos, então, mais 103 milhões de companheiros.






