Educação em Luís Eduardo recua para índices de 4 anos atrás

A qualidade e o aproveitamento dos alunos da Educação Municipal, em Luís Eduardo Magalhães, está crescendo, como rabo de vaca: para baixo.

Em franco crescimento desde 2005, a avaliação da 4ª série/quinto ano, recuou 2 pontos para os índices de 2015, 5,3, longe da meta de 5,6.

Já na avaliação da 8ª série/ nono ano, a avaliação caiu um ponto, para 4,7, em 2019, mas longe da meta de 5,0.

Governo anunciará novas metas

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, anunciou hoje (15) a criação de um grupo que irá definir as novas metas de qualidade para as escolas de todo o país. Elas deverão começar a valer em 2022, com o fim das metas atuais do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que é o principal indicador de qualidade da educação brasileira.

Nesta terça-feira, o instituto anunciou os resultados do Ideb de 2019. Em 2007 foram pactuadas metas para esse indicador para que a educação brasileira se equiparasse ao patamar educacional da média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 2022. A última avaliação será feita no ano que vem e divulgada no ano seguinte.

“Estamos caminhando para o final de um ciclo de avaliação”, diz Lopes, acrescentando que “até 2022 vamos pactuar novas metas, com os municípios, com os estados, para saber o que queremos da educação do futuro”.

O grupo será formado pelo Ministério da Educação (MEC), pelo Conselho Nacional de Educação, pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), representando os municípios, e pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), representando os estados. Especialistas e entidades educacionais também poderão participar das discussões, de acordo com Lopes.

Os dados divulgados mostram que em todas as etapas de ensino houve melhorias, mas o país alcançou apenas a meta prevista para os primeiros anos do ensino fundamental, etapa que vai do 1º ao 5º ano. As metas para os anos finais, do 6º ao 9º ano, e para o ensino médio não são alcançadas desde 2013.

Ideb indica melhora no ensino fundamental. Veja classificação no Oeste.

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O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2013, divulgado ontem, mostra que o país ultrapassou as metas previstas para os anos iniciais (1º ao 5º ano) do ensino fundamental em 0,3 ponto. O Ideb nacional nessa etapa ficou em 5,2, enquanto em 2011 havia sido de 5,0.

Os anos iniciais do ensino fundamental são oferecidos prioritariamente pelas redes municipais, que respondem por 81,6% das matrículas da rede pública nessa etapa. O total de estudantes nos primeiros anos do fundamental é de 15.764.926, sendo 13.188.037 de escolas públicas. As metas da rede municipal de ensino foram alcançadas por 69,7% dos municípios brasileiros.

A rede estadual, que atende apenas 18% das matrículas públicas nessa fase, também superou suas metas. Em 75,7% dos municípios, as escolas estaduais superaram a nota 5,0 prevista para 2013. Ao todo, nessa etapa, 5.293 municípios tiveram Ideb calculado para a rede pública.

Na rede federal, o Ideb aumentou de 6,8 em 2011 para 7,0 em 2013 nos anos iniciais.

Progressão – Em 2005, quando o Ideb foi calculado pela primeira vez, 57,5% (7,1 milhões) das crianças nos anos iniciais estavam matriculadas em escolas municipais de redes de ensino com avaliação abaixo de 3,7 — média nacional de então. Com a evolução do indicador nos últimos anos, o percentual caiu para 16,2% (1,7 milhão) em 2013.

Com relação aos índices de avaliação mais elevados, ainda nos anos iniciais, o registro em 2005 era de 2,9% das crianças (cerca de 357 mil matrículas) matriculadas em escolas municipais com Ideb acima da nota 5,0. Em 2013, o percentual saltou para 45% – 4,8 milhões de estudantes – na mesma situação.

Anos finais – Nos anos finais (6º ao 9º ano) do ensino fundamental, o Ideb nacional cresceu de 4,1 em 2011 para 4,2 em 2013. Do total de 5.369 municípios com índice da rede pública calculado nessa etapa, 39,6% atingiram as metas previstas para 2013 na rede pública, que atende a 86,5% dos matriculados nessa etapa (um total de 13.304.355 estudantes). Na rede federal, o Ideb se manteve em 6,3.

Em 2005, somente 2,4% dos estudantes da rede pública (329 mil alunos) concentravam-se em faixas de Ideb acima de 4,5. Em 2013, este total aumentou para 22,2%, abrangendo 2,5 milhões de estudantes. Redes com Ideb inferior a 3,4 atendiam a 7,5 milhões de estudantes (56,2%) em 2005. Agora, englobam 26,1% dos alunos (2,9 milhões de matrículas).

Os dados mostram que a dificuldade para atingir as metas acontece também na rede privada, que alcançou nota 5,9. A meta prevista era de 6,5.

Ensino médio – O Ideb do ensino médio se manteve em 3,7. A rede estadual – responsável por 97% das matrículas da rede pública – registrou o mesmo índice de 2011 (3,4), assim como a rede federal (5,6). A rede privada apresentou queda, passando de 5,7 para 5,4.

O Ideb é obtido pelas notas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e pela taxa média de aprovação percentual.

Oeste baiano

Entre os 6 principais municípios do Oeste baiano, quando se trata dos anos iniciais, (1º ao 5º ano), Luís Eduardo Magalhães tem o melhor IDEB, 4,6, apesar de ter ficado 2 décimos abaixo da meta de 2013, que deveria ser 4,8. Ficou também abaixo da media nacional de 5,2. Seguem-se São Desidério ( 4,2), Barreiras (4,1), Santa Maria da Vitória (3,8) e Formosa e Correntina ( empatadas com 3,6).

Barreiras e Santa Maria da Vitória ficaram um pouco acima da meta de 2013; São Desidério, 5 décimos abaixo da meta. Formosa e Correntina também ficaram abaixo da meta.

A verdade sobre o Índice da Educação Básica nos principais municípios do Oeste.

Por Fernando Machado, do site ZDA.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) dos anos finais do ensino fundamental do município de Barreiras, São Desidério e Luís Eduardo Magalhães avaliados em 2011 foram divulgadas pelo Ministério da Educação.

 

Os dados demonstram que a qualidade da educação nas séries finais do ensino básico em Barreiras caiu, e o IDEB das séries finais (8ª série/ 9º ano) sofreu uma redução de 3,7 para 3,5. Resultado bem diferente do que tem sido apresentado pela atual prefeita e candidata a reeleição, Jusmari Terezinha em seu programa eleitoral.

No município de São Desidério, o índice de 3,8 foi mantido entre os anos de 2009 e 2011. Luís Eduardo Magalhães foi o único dos três municípios em que houve progresso na pontuação do IDEB, passando de 3,8 em 2009 para 3,9 em 2011.

A qualidade do ensino público no município de Barreiras segue a tendência inversa ao ensino público do estado da Bahia onde o índice aumentou, passando de 2,9 em 2009 para 3,1 em 2011. O IDEB, índice de desenvolvimento da educação básica, pode ser consultado no site www.ideb.inep.gov.br 

Índices do IDEB estão disponíveis na internet

Já está disponível no site do Ministério da Educação (MEC) o sistema de consulta aos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011. Na página, é possível consultar a nota de cada escola, da rede de ensino, dos municípios e estados, além de comparar a nota atual com a de anos anteriores e verificar se as metas de melhoria da educação foram atingidas.

O indicador, que é calculado a cada dois anos, estabelece uma nota de 0 a 10 para cada escola, rede de ensino, município e estado, além da média nacional que, em 2011, foi 5 pontos para os anos iniciais do ensino fundamental.

Se nos anos iniciais houve crescimento de 0,4 ponto, nos anos finais a melhora é mais lenta – a nota passou de 4 pontos em 2009 para 4,1 em 2011. No caso do ensino médio, a situação é mais grave: na média nacional, a meta de 3,7 pontos foi atingida, mas nove estados pioraram seu desempenho em relação a 2009.

O Ideb atribui uma nota diferente para três etapas da educação básica: anos iniciais (1º ao 5º ano) e anos finais (6º ao 9º ano) do ensino fundamental e ensino médio. Todos os entes federados e escolas têm metas a serem cumpridas até 2022, bicentenário da Independência do Brasil.

Ensino básico andou de marcha-ré em 10 estados. Entre eles a Bahia.

A Bahia é um dos dez estados do País em que a qualidade do ensino médio caiu, de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2011, divulgado nesta terça-feira (11), pelo Ministério da Educação (MEC).

Na comparação com os números de 2009, a Bahia registrou o decréscimo de 0,1, junto com os estados Rondônia (-0,4), Acre (-0,2), Pará (-0,2), Paraíba (-0,1), Alagoas (-0,2), Espírito Santo (-0,1), Paraná (-0,2), Rio Grande do Sul (-0,2) e o Distrito Federal (-0,1).

Apesar da queda, a meta nacional (3,7) da etapa de ensino foi atingida. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, admitiu, em entrevista ao Estadão, que o fraco desempenho do ensino médio no Ideb é “um imenso desafio” para o ministério.

“Um fator claro é a estrutura curricular, muito extensa. São 13 disciplinas, que chegam a 19 se consideradas as disciplinas complementares. São muitas matérias”, avaliou.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) estipulou uma meta nacional de 5,2 para ser alcançada no ensino médio em 2021. 

Dos 10 estados onde o IDEB caiu, três são de governadores do PT e outros ainda da base do Governo Federal. Quer dizer: não foi por falta de repasse de verbas que a educação básica não deslanchou. Espera-se agora os índices do ENEM de 2012 na Bahia, que perderam quase 90 dias letivos com a greve no ano, algo que certamente não será recuperado com o mesmo aproveitamento. Os resultados individuais das escolas serão apresentados primeiro aos Prefeitos e posteriormente ao público.

IDEB: um raio-X da educação fundamental no País.

Jeriquara, cidade do interior de São Paulo, tem o melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no nível fundamental II de todo o País. O município do norte do Estado, que tinha meta de atingir nota 3,2 neste ano, obteve 6,6, superando até mesmo o que será esperado dela em 2011 (5 pontos). A nota da cidade é 2,6 pontos acima da média nacional entre os alunos dos últimos anos do ensino fundamental, que ficou em 4. No Estado de São Paulo, apenas 53 das 645 cidades ficaram abaixo da média.

O Ideb leva em conta a taxa de aprovação escolar nas cidades, além das médias de desempenho no Saeb e na Prova Brasil. O Ministério da Educação, a partir do índice, estabelece metas bienais de qualidade a serem atingidas pelo País, mas também por escolas, municípios e Estados. Logo atrás de Jeriquara vem São Valentim, no Rio Grande do Sul, que teve nota 6,2, seguida por Pedranópolis, de São Paulo (6,1). Todas elas já atingiram as metas de 2011.

O município de Luís Eduardo Magalhães, colocado em 2.668º lugar no País, está um pouco abaixo da média nacional, com IDEB de 3,8, média projetada para 2013. Já o município de Barreiras tem IDEB de 3,6 e está colocado em 3252º lugar no ranking nacional. São Desidério vem logo a seguir, com o mesmo IDEB, na 3.259ª colocação.

Apesar de o município fluminense de Cambuci ocupar a sexta colocação no ranking nacional, o Rio de Janeiro teve 70% de suas cidades com notas abaixo da média nacional – 63 das 92 tiraram nota menor que 4.

A região Sul obteve resultado melhor. O Rio Grande do Sul teve notas dentro ou acima da média nacional em 69% de suas cidades. Santa Catarina teve 79% de suas cidades com notas igual ou superior a 4. O Paraná teve cerca de 35% de seus municípios com notas inferiores à média.

O Centro-Oeste teve resultado muito menos animador. Em Goiás, das 246 cidades do Estado, 66% não atingiram a nota 4 e no Mato Grosso do Sul a média não foi alcançada por 61 de suas 78 cidades. O Distrito Federal também ficou abaixo da média nacional, com nota 3,9, apenas 0,4 pontos acima do índice de 2007, ocupando a 2608ª posição no ranking nacional.

Norte e Nordeste

No lado oposto do ranking está Jardim de Angicos, que fica a 98 km de Natal, no Rio Grande do Norte. Com nota 1,6, a cidade ficou em último lugar na qualidade do ensino fundamental II. O município não atingiu nem mesmo a meta de 2,2 para 2009 e ainda teve uma piora em relação ao Ideb de 2007, quando havia conseguido nota 1,9. A meta também não foi conquistada por outros 58 municípios do Estado.

Os Estados das regiões Norte e Nordeste são os que mais têm cidades com notas abaixo de 4. Em todo o País, 3.098 municípios tiraram nota abaixo da média e, entre eles, 2.046 são das duas regiões. Em Alagoas, nenhuma das 102 cidades conseguiu tirar nota superior à média nacional e 30 delas não atingiram suas metas para 2009. Das 75 cidades de Sergipe, 73 tiveram notas abaixo da média e, destas, 33 não bateram a meta.

A Bahia teve a maior parte de suas cidades com notas inferiores à média nacional. Dos seus 417 municípios, 98% tiraram nota abaixo de 4. As cidades baianas de Jussari, Itatim e Itapitanga, todas com nota 1,8 e abaixo da meta para 2009, só superam Jardim de Angico no ranking nacional. Com informações do portal IG e do MEC/INEP.