Os anos 30 da Europa estão se repetindo na América do Sul?

Ontem assisti no Netflix cinco episódios do documentário “La Segunda Guerra Mundial a todo color” sobre a ascensão de Hitler, Mussolini e Franco, do nazifascismo e do facismo. É a constatação de que a história não se inova, ela se repete de maneira cíclica em locais diferentes.

E fácil ver as semelhanças com o processo da luta fraticida que se avizinha, entre neoliberais e progressistas, na América do Sul. E como surgem os salvadores do povo, tipo Bolsonaro e Macri, nas horas da crise econômica mais cruenta.

Campos de concentração e presídios para os políticos? O Brasil já tem experiência no assunto.

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Ling Jihua, um dos principais assessores do ex-presidente chinês Hu Jintao, foi condenado à prisão perpétua nesta segunda-feira por corrupção em um 
caso envolvendo obtenção de segredos de Estado e abuso de poder.

Vai que se resolva implantar a mesma política judicial no Brasil! Vamos ter que importar mão-de-obra para a construção de presídios e campos de concentração. O Brasil já tem experiência em campos de prisioneiros, como mostra a foto acima. Essa história foi omitida por força de lei, que a manteve por 50 anos em segredo.

A criação desses campos de concentração aconteceu a partir de agosto de 1942, época em que o Brasil declarou guerra ao Eixo e integrou o bloco dos países Aliados.

A partir do ano de 1938, alemães, japoneses e italianos passaram a ser severamente reprimidos no Brasil por serem uma ameaça ao projeto nacional-moderno do governo, já que tinham ideologias diferentes das sugeridas no país.

Semelhante ao sentimento nazista de que os Judeus eram seres indesejados que atrapalhavam o progresso da Alemanha, aqui no Brasil também existiu esse sentimento em relação aos imigrantes alemães, japoneses e italianos.

Os principais campos de detenção no Brasil durante a guerra:

 

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A guerra que ainda não acabou

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Em oito de maio de 1945, o Alto Comando das Forças Armadas da Alemanha de Hitler assina em Berlim  a rendição incondicional do Terceiro Reich. Era o fim o da Segunda Guerra  Mundial na Europa depois de sangrentos cinco anos e meio. Estima-se que entre 37,5 e 50 milhões de pessoas morreram no conflito, a grande maioria civis. A intolerância racial fez desaparecer 5,75 milhões de judeus em todos os países da Europa. Pior: a guerra ainda não acabou. Veio logo depois a guerra da Coréia, a guerra da Indochina (Vietnam) e uma série de conflitos étnicos violentos, como o da antiga Iugoslávia, até os dias de hoje em que as pessoas morrem como moscas no Oriente Médio. A sede de poder cria feras dentro da raça humana e elas não tardam a entrar em conflito.

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