imortalidade

Quando soube da morte de Rubem Fonseca, decidi que não iria escrever sobre ele, em respeito.

Na verdade, escritores não morrem. Apenas cumprem uma etapa.

Veja como falamos hoje de grandes escritores como Machado de Assis, Eduardo Galeano, Ariano Suassuna, Eça de Queiroz, John Steinbeck, Jorge Amado, Graciliano Ramos, José Saramago e o meu amado conterrâneo Érico Veríssimo.

Convivem conosco todos os dias, são presentes em nossas singelas prateleiras de livros, dialogam conosco à luz de velas ou sob a luz de cabeceira. Nunca esquecemos as grandes passagens dos escritores, assim como os grandes versos dos poetas e compositores. Levamos as suas lembranças, o seu engenho e arte, conosco, na última viagem.

Fonseca foi gigante em A Grande Arte, em Bufo & Spallanzani, em Vastas Emoções, e no revelador conto Lúcia McCartney. Mas foi grande em toda a sua obra.

Decidi que não iria escrever, pois como explicar um escritor tão longevo e prolífico para quem nunca abriu um livro seu.

Indignado, porém, por um internauta, desses orgulhosos de sua ignorância, como soe acontecer nestes dias negros, que perguntou: “Quem é Rubem Fonseca, que a Globo está dando espaço?”

A pergunta explica fácil o Brasil de hoje.

Romances:

O Caso Morel (1973)
A Grande Arte (1983)
Bufo & Spallanzani (1986)
Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos (1988)
Agosto (1990)
O Selvagem da Ópera (1994)
E do meio do mundo prostituto só amores guardei ao meu charuto (1997)
O Doente Molière (2000)
Diário de um Fescenino (2003)
Mandrake, a Bíblia e a Bengala (2005)
O seminarista (2009)
José (2011)

Contos

Os prisioneiros (1963)
A coleira do cão (1965)
Lúcia McCartney (1969)
O homem de fevereiro ou março (1973)
Feliz Ano Novo (1975)
O cobrador (1979)
Romance negro e outras histórias (1992)
O buraco na parede (1995)
Histórias de amor (1997)
A confraria dos espadas (1998)
Secreções, excreções e desatinos (2001)
Pequenas criaturas (2002)
64 Contos de Rubem Fonseca (2004)
Ela e outras mulheres (2006)
Axilas e Outras Histórias Indecorosas (2011)
Amálgama (2013)
Histórias Curtas (2015)
Calibre 22 (2017)
Carne Crua (2018)

Quando soube da morte de Rubem Fonseca, decidi que não iria escrever sobre ele, em respeito.

Na verdade, escritores não morrem. Apenas cumprem uma etapa.

Veja como falamos hoje de grandes escritores como Machado de Assis, Eduardo Galeano, Ariano Suassuna, Eça de Queiroz, John Steinbeck, Jorge Amado, Graciliano Ramos, José Saramago e o meu amado conterrâneo Érico Veríssimo.

Fonseca foi gigante em A Grande Arte, em Bufo & Spallanzani, em Vastas Emoções, e no revelador conto Lúcia McCartney. Mas foi grande em toda a sua obra.

Decidi que não iria escrever, pois como explicar um escritor tão longevo e prolífico para quem nunca abriu um livro seu.

Indignado, porém, por um internauta, desses orgulhosos de sua ignorância, como soe acontecer nestes dias negros, que perguntou: “Quem é Rubem Fonseca, que a Globo está dando espaço?”

A pergunta explica fácil o Brasil de hoje.

Romances:

O Caso Morel (1973)

A Grande Arte (1983)

Bufo & Spallanzani (1986)

Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos (1988)

Agosto (1990)

O Selvagem da Ópera (1994)

E do meio do mundo prostituto só amores guardei ao meu charuto (1997)

O Doente Molière (2000)

Diário de um Fescenino (2003)

Mandrake, a Bíblia e a Bengala (2005)

O seminarista (2009)

José (2011)

Contos

Os prisioneiros (1963)

A coleira do cão (1965)

Lúcia McCartney (1969)

O homem de fevereiro ou março (1973)

Feliz Ano Novo (1975)

O cobrador (1979)

Romance negro e outras histórias (1992)

O buraco na parede (1995)

Histórias de amor (1997)

A confraria dos espadas (1998)

Secreções, excreções e desatinos (2001)

Pequenas criaturas (2002)

64 Contos de Rubem Fonseca (2004)

Ela e outras mulheres (2006)

Axilas e Outras Histórias Indecorosas (2011)

Amálgama (2013)

Histórias Curtas (2015)

Calibre 22 (2017)

Carne Crua (2018)