
O Brasil precisa muito de educação. Má qualidade de ensino, professores mal remunerados, falta de infraestrutura nas escolas, que vão de simples falta de carteiras e de ventiladores, até a ausência de equipamentos de comunicação por internet criaram legiões de semianalfabetos, que se expõem nas mídias sociais diariamente.

Pois bem: entra um novo Governo, que nomeia, um “ser” colombiano para ser ministro da Educação e ele resolve que as crianças do Brasil devem cantar o Hino Nacional perfilados em frente à bandeira.
Até aí tudo bem: acho que os meninos do Brasil precisam aprender os símbolos pátrios.
Só que o indigitado Ministro quer que filmem as crianças – o que é proibido pelo estatuto da Criança e do Adolescente – e termina sua missiva aos colégios com o eslogan de campanha de Bolsonaro: “Brasil acima de todos. Deus acima de tudo.”
Bolsonaro errou com a escolha deste fascista, que ninguém sabe a qual cartel colombiano pertence, de Medellin, Bogotá ou Calli. Mas de algo importante já soubemos: esse governo é de tal incompetência que só é capaz de produzir volumes extraordinários de espuma e cortinas de fumaça.
Hoje o Ministro reconheceu as impropriedades de sua carta aos colégios. E disse que vai enviar outra, sem o eslogan fascista de Bolsonaro e a exigência de vídeos para provar a cantoria do Hino.
No entanto, pela manhã, alguns já reagiam fortemente à medida imposta. A educação do Estado de Pernambuco manifestou sua vontade de não atender as exigências do colombiano.
Agora o lema do Ministro será: “O Brasil acima de tudo; o Queiroz acima de nós”.
Como disse hoje uma internauta, O Brasil já não é um país. É uma novela mexicana. Protagonistas e coadjuvantes não faltam.

