Gosto de gente assim, cumpridora de suas tarefas, rápida, discreta, que justifica o salário que recebe. Nem bem o registro da candidatura de Lula da Silva esquentava no Tribunal Superior Eleitoral, a senhora que tem nome de carro velho chegou junto, como um zagueirão líbero chega na canela do atacante.
Talvez a pressa em impugnar a candidatura do ex-presidente seja contraproducente. Talvez assim, mais cedo, Haddad e Manuela ponham de fato seu bloco na rua.
Só não entendi se a sra. Dodge é Procuradora Geral da República ou advogada da coligação Temer-Alckmin-Serra-FHC-Aécio pela tomada do poder, que não foi possível nas urnas em 2014, mas se viabilizou pelo golpe jurídico-parlamentar.
Pior é saber que ainda tem gente inocente, eleitor de Bolsonaro, que acredita que essa patota tucana vai deixar o cara subir ao poder. Pelo visto, Bolsonaro vai para Angra, cuidar dos cachorros e se revezar na venda de açaí na lojinha da Wal.
Que não se iluda, Raquelzinha. Como diz um nordestino anônimo, o voto de Lula está guardado. E eles chegam a mais de 50 milhões, conforme as últimas pesquisas:
O processo de impugnação da candidatura de Oziel Oliveira, eleito no pleito de 2 de outubro, já repousa placidamente na mesa do ministro Napoleão Nunes Maia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele será o relator.
O Ministério Público Eleitoral já se manifestou no feito, no entanto não temos conhecimento do inteiro teor da manifestação.
Se for confirmada pela Justiça a impugnação da candidatura de Jusmari Oliveira (ela tem sete dias para recorrer da decisão), e tendo em vista o tácito impedimento de Oziel Oliveira, pergunta-se: quem serão seus herdeiros políticos, capazes de absorver a grande capacidade de mobilização eleitoral dos dois políticos. Sem uma “casadinha” para carrear votos, até a candidata à reeleição, Kelly Magalhães, tradicional aliada, corre perigo de não reeleger-se. A reconstrução das forças dos Oliveira parece ter data marcada, caso se confirme os obstáculos que agora enfrentam: 2016, quiçá 2020.
O candidato eleito de Correntina, Ezequiel Pereira Barbosa, teve o seu processo de candidatura impugnado, no dia de ontem, em decisão monocrática, pela ministra Nancy Andrighi, do Tribunal Superior Eleitoral. O Prefeito eleito deveria ser diplomado amanhã, 18, pelo juiz eleitoral da Comarca. Somente uma liminar com efeito suspensivo contra a decisão da Ministra tornará possível a cerimônia de diplomação. No entanto, fontes informaram que os advogados de Ezequiel já apelaram ao pleno do TSE, visando obter o mesmo sucesso que obtiveram no TRE, quando a impugnação da candidatura de Ezequiel foi considerada improcedente. O motivo da impugnação seria rejeição de contas públicas pelo Tribunal de Contas da União.
Correligionários de Ezequiel apostavam, entretanto, que a diplomação ocorrerá amanhã.