Perguntas que devem ser respondidas pelas autoridades sobre a devastação da Amazônia.

Todos os brasileiros gostariam de saber qual será a reação dos agronegociantes quando descobrirem que as precipitações pluviométricas estarão diminuindo após anos seguidos de descontrole no desmatamento e queimadas na Amazônia.

As perguntas que tem que ser respondidas agora são:

A evapotranspiração da floresta amazônica influencia nas chuvas do Centro Oeste e estados do Sul do País, onde está concentrado o forte da lavoura brasileira?

A diminuição das chuvas e consequente aumento da temperatura pode influenciar a agricultura brasileira?

Depois do dano causado pelo desmate seguido de fogo, quanto custará recuperar áreas e quanto tempo isso levará?

O Governo de fato menospreza a opinião pública mundial e a consequência do veto às exportações brasileiras em função do abandono das políticas ambientais?

O mico leão dourado de fato habita a floresta amazônica ou é só burrice dos predadores brasileiros?

Os incêndios continuam a se alastrar em níveis elevados na Amazônia brasileira pelo segundo ano consecutivo, deixando a comunidade científica preocupada com a possibilidade de a destruição da floresta chegar a um ponto sem volta.

Desde que o presidente Jair Bolsonaro assumiu o cargo, as medidas governamentais para conter os incêndios ilegais tiveram pouco efeito, já que as chamas e o desmatamento destroem vastas áreas da maior floresta tropical do mundo.

A maior parte dos incêndios na Amazônia é causada por grileiros e garimpeiros, que buscam transformar partes da floresta em empreendimentos agrícolas lucrativos.

E agosto deste ano foi um período particularmente ameaçador para a região: dados preliminares coletados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apontam que o mês passado registrou 29.307 incêndios na Amazônia brasileira .

Em setembro, com o aumento da temperatura, até a chegada das primeiras chuvas na Amazônia, a tendência é que o fogo se alastre ainda mais.

Recall por incêndios no Ônix Plus começa em 18 de novembro

O recall do novo Chevrolet Onix Plus por risco de incêndio envolve no total 19.050 veículos e terá início no próximo dia 18 de novembro. A informação consta de comunicado oficial da General Motors enviado na tarde de ontem à Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), obtido em primeira mão por UOL Carros.

De acordo com o documento, 16.737 unidades já foram comercializadas e outras 2.313 permanecem com a montadora ou concessionárias, aguardando a realização do reparo para que possam ser vendidas.

A intervenção consiste em atualizar o software de gerenciamento do motor, solução que ainda não está disponível.

Governo investe R$ 6,7 milhões em ações contra incêndios florestais na Bahia

Especialistas da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) alertam para maior incidência de incêndios em áreas florestais nos próximos meses, entre setembro e dezembro. Isto ocorre pelo caráter cíclico do fogo, uma espécie de padrão de picos de focos de queimadas intercalados entre dois a cinco anos, período de acúmulo de biomassa combustível, formada principalmente de serapilheira e galhos secos.  

Antecipando o alerta dos órgãos ambientais, o Governo do Estado intensificou as ações do Programa Bahia Sem Fogo, com investimentos previstos na ordem de R$ 6,7 milhões para contratação de aeronaves airtractor, com lançamentos de água de bambi bucket (bolsa que carrega água) para combate aos incêndios, capacitação de brigadas voluntárias, aquisição de Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva (EPI/EPC), compra de fardamento para os brigadistas e apoio logístico no combate aos incêndios florestais.

O Oeste e a Chapada Diamantina são as regiões que apresentam mais registros de incêndios no período de estiagem. No oeste, a maior incidência de fogo ocorre de maio a outubro, principalmente nos meses de agosto, setembro e outubro, nos municípios de Formosa do Rio Preto, Correntina, São Desidério, Pilão Arcado e Cocos. Já na Chapada Diamantina, é de setembro a dezembro, principalmente em outubro e novembro.

Além das razões naturais, há também as ações humanas que, na Bahia, são as principais fontes de ignição de fogo. Um fogo iniciado descuidadamente, criminoso ou não, ao encontrar uma condição favorável, se espalha facilmente e torna-se de difícil controle.

Ciclo 

Em 2019, houve uma incidência fora do comum de incêndios na região da Mata Atlântica no período de janeiro a março, atingindo os municípios de Porto Seguro e Belmonte. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), houve um pico de incêndios na Bahia em 2015, com o registro de 16.514 focos de queimada, prosseguido por um período de três anos que apresentaram valores menores: 2016 com 6.312 focos; 2017 com 6.451; e 2018 com 4.957. Os dados tomam como base o satélite de referência Aqua Tarde.

O risco de fogo é calculado por meio da análise de algumas variáveis, a exemplo da precipitação pluviométrica diária (mm/dia), temperatura do ar (°C) e a baixa umidade relativa (%). A precipitação pluviométrica é o componente de maior importância, sendo obtida a partir das estimativas de precipitação geradas pela Divisão de Satélites Ambientais do Inpe.

Bahia Sem Fogo 

As ações de prevenção e combate aos incêndios florestais na Bahia se tornaram mais efetivas a partir de 2010, com a criação do Bahia Sem Fogo, que é coordenado pela Sema e integra e coordena o Comitê Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais da Bahia, formado por representantes de secretarias estaduais, instituições municipais e federais, entre elas: Inema; Casa Militar do Governador; Segurança Pública (SSP); Saúde (Sesab); Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS); Educação; Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri); Turismo (Setur); e Corpo de Bombeiros Militar (CBMBA).

O Bahia Sem Fogo atua na prevenção às queimadas, promovendo cursos para formação de peritos, treinamento de brigadistas, reuniões e oficinas com as comunidades rurais, campanhas de prevenção, sensibilização e educação ambiental e a organização de subcomitês. A Sema distribui também equipamentos de proteção individual, transporte e suprimentos para as equipes de campo, pagamento de diárias para servidores e motoristas e locação de veículos e aeronaves.

Corpo de Bombeiros 

Para atender os chamados contra os incêndios florestais previstos no Oeste e na Chapada Diamantina, o Corpo de Bombeiros mantém de prontidão os bombeiros militares especializados no 17° Grupamento de Bombeiros Militar (17°GBM), em Barreiras, para atender com maior celeridade. 

Desde a primeira edição, em 2016, o Curso de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (CPCIF), do Bahia Sem Fogo, já formou 97 bombeiros militares. O objetivo é o aperfeiçoamento dos profissionais para que as respostas aos incêndios florestais sejam cada vez mais efetivas. 

O CBMBA capacitou também, apenas no ano passado, 790 brigadistas voluntários em 38 municípios do estado para brigadas e primeiros socorros, com ênfase em suporte básico de vida em locais de difícil acesso. 

Canais de denúncia 

A qualquer sinal de incêndio, a população deve ligar para o 193. Denúncia de queimadas ilegais e outros crimes ambientais também podem ser feitas pelo telefone 0800 071 1400 ou pelo e-mail denuncias@inema.ba.gov.br, diretamente nos balcões do Inema, na sede ou nas Unidades Regionais do órgão.

Brumadinho será a segunda maior tragédia do País, depois do circo de Niterói

Em 1961, irrompeu um grande incêndio na lona do Gran Circo Norte-Americano, em Niterói. Todos procuraram as saídas mas elas estavam bloqueadas por pesadas grades. Mais de 500 pessoas pereceram no fogo e até hoje não se tem uma estatística correta.

Em 2013, 245 jovens pereceram no incêndio da Boate Kiss, no centro do Rio Grande do Sul, na cidade universitária de Santa Maria.

joelma

incêndio no edifício Joelma entrou para a história como um dos maiores do País e deixou 187 mortos e mais de 300 feridos, em 01 de fevereiro de 1974. Quase dois anos antes, em 24 de de fevereiro de 1972, no edifício Andraus, um prédio de 32 andares na Avenida São João no Centro S.Paulo, 16 pessoas morreram e outras 300 foram resgatadas de helicóptero no topo do prédio. A rápida propagação do fogo tornou impossível o uso das escadas de emergência.

A tragédia de Brumadinho aponta para mais de 300 mortes, tornando-se portanto a segunda maior do País em número de vítimas.

Barreiras: incêndio na Serra da Bandeira e altas temperaturas. Terça e quarta deve chover e melhorar o tempo.

Um incêndio atingiu, nesta sexta-feira (12), a Serra da Bandeira, em Barreiras. Segundo informações do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), neste sábado (13), equipes do Centro continuam combatendo as chamas que já consumiram boa parte do cerrado.

O surgimento de novo focos de incêndio ainda eram vigiados durante este domingo. A temperatura no centro da cidade de Barreiras rondou 40 graus centígrados neste final de semana. Para segunda e terça-feira são anunciadas chuvas de pequenas proporções, mas o sombreamento do solo por nuvens mais densas deve aliviar um pouco a temperatura. Segundo o AccuWeather na quarta-feira a máxima será de 30º e a mínima de 21º, um considerável alívio para a atual onda de calor. São previstos 5mm de chuvas, com duração de até 1 hora. 

No próximo sábado, 20 de outubro, a temperatura volta a subir, com mínima de 21º e máxima acima de 38º C.

A partir de quarta-feira, 24 de outubro, seguirão-se cinco dias com boas possibilidades de chuvas de pequenas intensidades.

Novas chuvas estão previstas para o dia 12 de novembro e, mais tarde, a partir do dia 20.

O final de novembro deve ter pancadas diárias e permitir o início do plantio.

Fogo na Serra da Bandeira em Barreiras consome 50 hectares neste sábado

O incêndio que atinge a Serra da Bandeira, no município de Barreiras, no oeste da Bahia, avançou neste sábado (21) e já consumiu cerca de 50 hectares de vegetação, segundo informações do Corpo de Bombeiros.

Além dos danos ambientais, o fogo atingiu cinco metros de altura e alcançou os cabos de fibra ótica que ficam às margens da BR-242, interrompendo o fornecimento de internet. Equipes de uma empresa de telecomunicações tenta resolver o problema desde o começo da manhã.

Quem esteve no aeroporto da cidade, também neste sábado, teve encarar a fumaça que se espalhou pela região com a força dos ventos. Em alguns pontos, bombeiros tiveram que  reforçar a sinalização da pista. Nenhum voo foi cancelado. Com G1 e TV Oeste.

Onde estavam, numa hora dessas, os aviões de Jusmari Oliveira? Não é hipocrisia pedir ao governo do Estado dois pequenos aviões agrícolas para apagar incêndios em Luís Eduardo Magalhães, uma das maiores bases de aeronaves do tipo em todo o País. Ainda se fosse um B747-100, como o da foto, estaria tudo bem.

Incêndios florestais se multiplicam no Oeste

Foto ilustrativa de Fábio Pozzebom, da ABr
Foto ilustrativa de Fábio Pozzebom, da ABr

A umidade relativa do ar baixíssima, com índices sempre inferiores a 20%, somada às altas temperaturas, tem feito do Oeste baiano um verdadeiro inferno de incêndios florestais.

Santa Rita de Cássia amanheceu com 264 focos, Formosa do Rio Preto, com 243, e São Desidério, com 221.

Em Luís Eduardo Magalhães, apesar da grande área dedicada às lavouras, as áreas de florestas nativas também apresentam focos de incêndio.

Os dados são do Monitoramento de Queimadas e Incêndios, dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente na manhã desta quarta-feira (21).

Em Barra, na região do Velho Chico foram registrados às 9h20 desta quarta 159 pontos de incêndio. De acordo com o Major Carregosa, que coordena a operação em Barra, as ações ocorrem pela manhã e à tarde. Dois aviões Air Tractor carregados de água também auxiliam no controle das áreas com chamas. Carros pipa e tratores disponibilizados pela prefeitura local também são usados para o trabalho.

Em Barreiras, outro município com registros de queimadas, foram confirmados 82 focos até a última atualização do monitoramento de queimadas.

Incêndios se espalham por todo o Oeste baiano

Imagem da TV Bahia
Imagem da TV Bahia

Incêndios em áreas de proteção ambiental atingem cidades do oeste e extremo oeste baianos neste domingo (27). A informação é do Bahia Notícias.

Em Formosa do Rio Preto, o fogo chegou próximo às nascentes dos rios São José, Sapão e Livramento. Ao Bahia Notícias, o Major Carregosa, do Corpo de Bombeiros da Bahia e que lidera a operação, disse que a prioridade foi atuar nas nascentes dos rios.

“Fizemos isso para evitar um dano maior”, disse.

Segundo ele, cerca de 40 homens atuaram no combate ao incêndio, que está controlado em 50%. Brigadas voluntárias ajudam na ação e seguirão fazendo a manutenção para erradicar as chamas ainda existentes.

O major também informou que em Barra o fogo também já preocupa e uma equipe deve se deslocar a partir deste domingo. O oficial disse ainda que já foi feita a solicitação de aeronaves, entre outros suportes, para controlar o fogo. Focos de incêndio também foram registrados em Buritirama e Rio de Contas.

No final de agosto, já se contavam 58 focos de incêndio no Oeste baiano. Talvez isso tenha sido a razão para a não propagação generalizada do fogo, já que áreas queimadas não sofrem nova ignição. 

Capacitação de brigadistas contra incêndio entre servidores de LEM

Equipe de servidores municipais que participaram da capacitação de Formação de Brigadas de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (1)

A Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Economia Solidária (SEMAES) e em parceria com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), realizaram entre os dias 17 e 20 de agosto, na sede da Guarda Municipal, o Curso de Formação e Capacitação de Brigadas de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais para os guardas municipais membros da brigada voluntária do município e técnicos da equipe de fiscalização ambiental da SEMAES.

Segundo a secretária da pasta, Fernanda de Cássia Aguiar, o curso visa o aperfeiçoamento teórico e prático dos servidores no combate a incêndios florestais e ações de fiscalização preventiva em campo. “Os efeitos provocados pelos incêndios florestais são devastadores. Uma ação rápida da brigada de incêndio é essencial para o controle eficiente do fogo e para minimizar os danos provocados no ecossistema.”

A primeira etapa do curso foi ministrada pela coordenadora de campo do INEMA, Fabíola Cotrim, onde os participantes conheceram um pouco mais sobre a legislação pertinente na Capacitação da Brigada de Incêndios Florestais, assim como os trâmites administrativos junto aos órgãos de meio ambiente, perícia e fiscalização de incêndios florestais no estado da Bahia.

Na segunda fase da capacitação, ministrada pelo Subtenente Bombeiro Militar, Uirlei, foram abordadas noções básicas de primeiros socorros, transporte de acidentados, fogo, tipos de incêndios florestais bem como o seu combate e fatores que influenciam no comportamento do incêndio, entre outros assuntos do meio.

Chuva na Chapada alivia risco de incêndios propagarem-se.

Já choveu até 35 mm na Chapada Diamantina, em diversos municípios onde o fogo tomava conta de áreas de reserva e pastos. A previsão dos institutos de meteorologia é de que possa chover até quarta-feira desta semana que entra. Em 30 dias o gado pode ser solto em pastagens que agora se recuperam, se as chuvas tiverem continuidade.