Abapa lançará pedra fundamental do Complexo Industrial de Processamento de Caroço de Algodão  

Na próxima sexta-feira,19, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), realizará o lançamento da pedra fundamental do Complexo Industrial de Processamento de Caroço de Algodão, que será localizado na BR 020 – Km 145 – Fazenda Mangabeira, distrito de Roda de Velha, no município de São Desidério.

Com um investimento na ordem de aproximadamente R$ 60 milhões, a unidade terá capacidade para processar 500 toneladas de caroço por dia, gerando mais de 90 empregos diretos na produção de óleo, farelo e línter. O terreno de 31,2 hectares onde será erguida a estrutura já foi adquirido com recurso do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).

Indústria baiana registra redução de 12,1%, em comparação com junho de 2013

indFérias coletivas provocam queda de 80,2% na produção de automóveis; queda é o principal fator para resultado na produção industrial do período

A produção industrial baiana (de transformação e extrativa mineral) apresentou, em junho de 2014, recuo de 12,1%, na comparação com junho de 2013. A redução é resultado principalmente da queda na produção no setor de veículos, que, em junho, passou por férias coletivas. Outras influências foram os resultados negativos nos segmentos de Metalurgia (-11,3%), Equipamentos de informática (-41,5%), Produtos químicos (-3,2%), Bebidas(-8,2%), Minerais não-metálicos (-1,8%) e Celulose (-2,6%). O segmento de Derivados do petróleo manteve-se estável no período. A principal contribuição positiva ficou com a Extrativa (1,1%). Outros segmentos que registraram aumento foram Couros, artigos de viagem e calçados (10,9%), Borracha e material plástico (4,2%) eProdutos alimentícios (1,8%). As informações são da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE e foram analisadas pela SEI-Seplan.

O indicador no primeiro semestre de 2014 acumulou -4,5%. Sete dos doze segmentos da Indústria geralinfluenciaram o resultado no período. O destaque também é o setor de Veículos, que registrou queda de 34,3%, resultado do desaquecimento apresentado no setor no semestre. Também registraram resultados negativos no período os setores de Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-43,2%), Metalurgia (-5,3%) e Couros, artigos para viagem e calçados (-7,4%). Positivamente, destacaram-se Coque, produtos do petróleo e biocombustíveis (3,2%) e Outros produtos químicos (4,5%).

No segundo trimestre de 2014, a indústria baiana assinalou o terceiro trimestre consecutivo de queda e acelerou o ritmo de recuo na passagem do primeiro (-2,1%) para o segundo trimestre de 2014 (-6,9%), comparado com o mesmo período do ano anterior. Destaca-se o setor de Veículos, que passou de -34,8% para -33,8%; Derivados de petróleo, que passou de 7,7% para -1,0%; e Outros produtos químicos, que passou de 10,2% para -0,5%.

Na comparação com o mês de maio de 2014, na série com ajuste sazonal, houve decréscimo na produção de 1,1% enquanto que, em 12 meses, o índice acumulou -0,2%. Ainda no acumulado em 12 meses, dos doze segmentos da Indústria, sete apresentaram decréscimo, sendo Veículos (-15,2%) o setor de destaque. As influências positivas vieram de Coque, produtos do petróleo e biocombustíveis (7,0%), Metalurgia (6,7%),Minerais não-metálicos (2,1%) e Produtos alimentícios (0,8%).

Nacional – Nos resultados em comparação com junho de 2013, dos estados pesquisados pelo IBGE, registraram recuo Amazonas ( -16,1%), Paraná (-14,0%) Bahia (-12,1%), Rio Grande do Sul (-11,9%), Santa Catarina (-7,5%), Pernambuco (-7,3%), Mato Grosso (-7,1%), Ceará (-6,7%), São Paulo (-6,5%), Minas Gerais (-6,1%) e Rio de Janeiro (-2,1%). Os estados pesquisados que registraram resultados positivos foram Pará (6,7%), Espírito Santo (4,1%) e Goiás (3,3%).

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Quadro de crescimento da indústria é negativo.

Agora dá para entender, como leigo, o porquê da preocupação de Dona Dilma com a indústria. O portal do IBGE está publicando um quadro sobre as taxas negativas da produção industrial, considerando qualquer parâmetro. Informações de entidades classistas dão conta que a atividade no setor da produção de automóveis teve crescimento em junho. Mas o quadro geral não deixa de ter tons de cinza.

Governo socorre indústria brasileira depois do caos.

Um total de 15 setores serão beneficiados com as desonerações da folha de pagamento anunciadas hoje (3) pelo governo. As medidas fazem parte do Plano Brasil Maior cujo intuito é aumentar a competitividade da indústria. A estimativa é que a desoneração total anual seja de R$ 7,2 bilhões. Para 2012 o montante será de R$ 4,9 bilhões, já que as medidas passam a vigorar a partir de julho.

O setores beneficiados são: têxtil, confecções, calçados e couro, móveis, plástico, material elétrico, auto-peças, ônibus, naval, aéreo, de bens de capital mecânica, hotelaria e, tecnologia de informação e comunicação, equipamentos para call center e design house (chips).

Desses, confecções, couro e calçados e a área da tecnologia de informação e comunicação já eram beneficiadas pelo Brasil Maior e tiveram as alíquotas novamente reduzidas.

“Em período de crise a competitividade dos outros países aumenta, há países que vendem abaixo do preço de custo, dão subsídios e, neste momento, temos que dar impulso à nossa competitividade brasileira”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao apresentar as medidas em cerimônia no Palácio do Planalto.

O Governo corre atrás do prejuízo, depois de soterrar a indústria brasileira no chamado custo Brasil. Mais difícil, porém, do que perder competitividade no mercado interno e, principalmente no mercado externo, é ouvir a voz anasalada e desanimada de Guido Mantega na TV durante mais de uma hora.

BRICs: como explicar a maior carga tributária do Brasil?

Governo retira do setor privado 181 milhões por hora para sustentar a máquina governamental.

A presidenta Dilma Rousseff reuniu-se hoje (22) com 28 empresários para ouvir as demandas do setor para aumentar o investimento privado e estimular o crescimento da economia. A presidenta deve pedir um esforço maior de investimentos dos empresários para alavancar o Produto Interno Bruto (PIB).

Recentemente, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou que o objetivo do governo é fazer a economia crescer 4,5% em 2012. Se isso for alcançado, será um resultado bem melhor que o de 2011, quando o Produto Interno Bruto (PIB) ficou em 2,7%.(Agência BR)

O difícil é a Presidenta explicar fatos como o da participação da indústria no PIB estar caindo nos últimos 10 anos e porque a carga tributária para o setor é de 12% na China e 20% na Índia, enquanto a do Brasil vai a 35%. Benefícios fiscais pontuais às indústrias como a automobilística e a da chamada linha branca (fogões, geladeiras) já mostraram que não resolvem. O chamado Custo Brasil sustenta o instinto famélico do Governo.

Produção industrial da Bahia caiu em maio. Em Pernambuco, a queda é maior.

A produção industrial do país cresceu em 11 das 14 regiões analisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em maio, na comparação com abril, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (6). Na Bahia, porém, houve recuo.

No mês, considerando todos os locais, a produção das indústrias aumentou 1,3% em relação a abril, quando houve queda de 2,1%. Em relação ao mesmo período do ano passado, a atividade industrial cresceu em 8 locais – quantidade acima da registrada em março e abril. O IBGE pondera que maio deste ano teve um dia útil a mais do que maio de 2010.

Nessa comparação anual, a produção registrou aumento acima da média: Espírito Santo (18,8%), Goiás (9,8%), Amazonas (7,6%), Pará (7,1%), Rio Grande do Sul (5,7%) e São Paulo (3,9%). Abaixo da média nacional, mas com taxas positivas estão Rio de Janeiro (0,8%) e Minas Gerais (0,6%). Na contramão, tiveram recuos Ceará (-10,9%), Santa Catarina (-9,8%), Paraná (-5,9%), região Nordeste (-4,6%), Pernambuco (-4,2%) e Bahia (-2,3%). Informações do Correio*.

Gaúchos ainda ressentidos com o PT pela perda da Ford para a Bahia.

A moderna fábrica da Ford em Camaçari.

O jornalista Políbio Braga reconta em seu blog a história de como a Ford, que teve seus direitos contratuais negados pelo então recém inaugurado governo petista, veio parar na Bahia. Os gaúchos não esquecem um malfeito. E isso se pode notar pelo ressentimento do jornalista, homem de direita, é verdade, mas sem deixar, no entanto, de narrar uma triste página da história recente do Rio Grande do Sul:

“No final do governo Antônio Britto, 1997, quando já era certo que a Ford faria companhia à GM no RS, o editor visitou Guaíba, Gravataí,  Nova Santa Rita e Glorinha, todas na Grande Porto Alegre, onde se instalariam respectivamente as fábricas da Ford, GM, Laminadora de Aço e Good Year.
O então governo Olívio Dutra mandou Ford, Laminadora de Aço e Good Year para fora do RS. Só ficou a GM, cuja fábrica tinha chegando ao ponto de não retorno em Gravataí.
É claro que a Laminadora e a Good Year só sairiam no caso de ser montado o verdadeiro super cluster de carros que Britto costurou para instalar no RS (Britto também atraiu a fábrica de caminhões International Harvester para Caxias e a fábrica de carros esportivos TVR para Farroupilha, como atrairia muito mais indústrias).
A Ford acabou na Bahia, onde a figura de Olívio Dutra é saudada como grande benemérito do Estado. A superfábrica que montou lá, levou riqueza e empregos junto, mas também levou fornecedores fantásticos, como a fábrica de pneus alemã Continental (a Good Year não se interessou pela Bahia).
Pois a Continental anunciou nesta quinta-feira que sua fábrica já  é pequena e quer fabricar 10 milhões de pneus por ano. É por isto que anuncia novos investimentos de US$ 210 milhões.
A economia gaúcha pode debitar toda essa conta na contabilidade do PT. Foi seu ranço jurássico neomarxista, aliado à turrice cristã-comunista do galo missioneiro, que confinaram os gaúchos no espaço estagnado sob as margens do Mampituba.”

Observação: Galo Missioneiro é o apelido do sindicalista Olívio Dutra, por ser valente e nascido na região das Missões gaúchas. Mampituba é o rio que separa o Rio Grande de Santa Catarina no litoral. Na época o Rio Grande do Sul já era o segundo estado em produção de auto-peças. A vinda da GM e da Ford era saudada como a redenção econômica do Estado, em virtude da industrialização crescente que se observava nas regiões de imigração alemã e italiana, Vale do rio dos Sinos e Serra Gaúcha. A GM, atualmente duplicada em sua capacidade de produção, é um dos esteios da economia gaúcha.