Produção industrial baiana cresceu 4,9% em agosto

De acordo com dados analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em agosto de 2017, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, aumentou 4,9% frente ao mês imediatamente anterior, após crescer 7,9% em julho último.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou acréscimo de 4,6%. A variação acumulada no período de janeiro a agosto de 2017 registrou taxa de -3,9% em relação ao mesmo período de 2016.  

O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, recuou 5,1% frente ao mesmo período anterior, queda menos intensa do que a observada em julho último (-6,4%).

No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou crescimento de 4,6%, com sete das doze atividades pesquisadas assinalando aumento da produção.

O setor de Veículos (18,3%) foi a principal influência positiva no período, explicada pela maior produção de automóveis.

Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos Produtos químicos (5,0%), Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (2,6%), Extrativa (13,9%) e Produtos de borracha e material plástico (11,8%), explicados, sobretudo, pela maior produção de misturas de alquilbenzenos ou de alquilnaftalenos, polietileno linear e soda cáustica, no primeiro ramo; de gasolina automotiva e óleo diesel, no segundo; de minérios de cobre em bruto ou beneficiados e magnésia, no terceiro; e de pneus novos usados em automóveis, ônibus e caminhões e filmes de material plástico para embalagem, no último.

Produção industrial baiana cresceu 3,8% em 2013

Setor de borrachas e plásticos foi o que mais cresceu.
Setor de borrachas e plásticos foi o que mais cresceu.

A produção da indústria baiana apresentou um incremento de 3,8% em 2013, em comparação ao ano de 2012, acompanhando a tendência nacional de expansão (1,2%). A Pesquisa Industrial Mensal (PIM/IBGE) encontrou resultados positivos em 11 dos 14 locais pesquisados, com avanços acima da média no Rio Grande do Sul (6,8%), Paraná (5,6%), Goiás (5,0%), Bahia (3,8%), Ceará (3,3%) e Santa Catarina (1,5%). Adicionalmente, Região Nordeste (0,8%), Pernambuco (0,7%), São Paulo (0,7%), Amazonas (0,7%) e Rio de Janeiro (0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas nos 12 meses de 2013. Por outro lado, Espírito Santo (-6,7%), Pará (-4,9%) e Minas Gerais (-1,3%) assinalaram os resultados negativos no índice acumulado no ano.

Segundo análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI/Seplan), no estado, os destaques entre os setores, em 2013, foram refino de petróleo e produção de álcool (13,2%) e metalurgia básica (21,9%). O primeiro teve seu crescimento impulsionado pela maior produção de óleo diesel, óleo combustível e gasolina, e o segundo, pela produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e ligas de cobre. Os segmentos de veículos automotores (19,5%), borracha e plástico (4,9%), celulose e papel (1,2%) e minerais não metálicos (1,9%) também influenciaram positivamente o indicador. Por outro lado, as contribuições negativas vieram de alimentos e bebidas (-8,1%) e produtos químicos (-0,4%). Continue Lendo “Produção industrial baiana cresceu 3,8% em 2013”

Produção industrial baiana expandiu 4,4% em novembro de 2013

Polo Industrial de Camaçari, locomotiva da indústria baiana
Polo Industrial de Camaçari, locomotiva da indústria baiana

A produção industrial baiana apresentou, em novembro de 2013, na comparação com o mês de outubro de 2013, expansão de 4,4%, de acordo com os resultados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo IBGE e analisada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Seplan. Na comparação com novembro de 2012, a produção cresceu 0,9%. Já no período de janeiro a novembro de 2013, o indicador acumulou 4,6%, e em 12 meses, alcançou 5,7%.

Nacionalmente, a diminuição no ritmo da produção industrial na passagem de outubro para novembro foi observada em nove dos quatorze locais pesquisados pelo IBGE, com destaque para Goiás (-4,1%) e Santa Catarina (-3,1%). Por outro lado, Região Nordeste (6,5%), Bahia (4,4%) e Pernambuco (3,0%) registraram os avanços mais intensos em novembro de 2013, enquanto Minas Gerais (0,3%) e Rio de Janeiro (0,2%) mostraram expansões mais moderadas.

Na Bahia, o resultado do mês de novembro aponta que, após a queda de outubro – influenciada pelas férias coletivas e pelo apagão –, a indústria volta a se recuperar de maneira significativa. A variação de 4,4% frente ao mês imediatamente anterior foi influenciada pelo bom desempenho dos setores de Produtos químicos (24,8%) e de veículos automotores (77,4%). O resultado do mês fez a média móvel trimestral da indústria voltar a ficar positiva.

Na comparação com novembro de 2012, o acréscimo de 0,9% foi influenciado positivamente por cinco dos oito segmentos da indústria de transformação baiana, dentre os quais se destacam: Produtos químicos (4,6%), impulsionada pela fabricação de hidróxido de sódio (soda cáustica), policloreto de vinila, etanolaminas e seus sais e dióxidos de titânio; Refino de petróleo e produção de álcool (5,1%); e Metalurgia básica (13,6%). Em sentido oposto, o principal impacto negativo veio do segmento de Alimentos e Bebidas(-15,2%), impulsionado pela menor produção de farinhas e “pellets” da extração do óleo de soja, óleo de soja em bruto, refrigerantes, cervejas e chope. Outras contribuições negativas foram registradas por Borracha e plástico (-12,5%) e Celulose, papel e produtos de papel (-4,0%).

No período de janeiro a novembro de 2013, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou acréscimo de 4,6%, com destaque para Refino de petróleo e produção de álcool (14,8%), Metalurgia (25,8%), Veículos (21,7%), Celulose e papel (2,7%), Borracha e plástico (6,1%) eMinerais não metálicos (1,4%). Negativamente, figuraram os segmentos de Alimentos e bebidas (-7,6%) e Produtos químicos (-0,8%).

No acumulado em 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana assinalou crescimento de 5,7%, resultado menos intenso do que os verificados em setembro (6,7%) e outubro (6,4%)