Com o intuito de preparar moradores de Luís Eduardo Magalhães para desenvolverem projetos que melhorem a qualidade de vida de seu bairro, o Instituto Lina Galvani abre inscrições para um curso de capacitação, criação e gestão de projetos sociais, composto por três oficinas – “Nossos sonhos para LEM”, “Estruturação de Projetos” e “Testando seu projeto” –, e iniciará em 12 de outubro.
As aulas ocorrerão na escola Cezer Pelissari, no Jardim das Acácias. As inscrições para os três cursos serão feitas via WhatsApp, por meio do contato (11) 98770-0440, com Frederik Dejonghe, facilitador-chefe das oficinas.
“O objetivo do Instituto Lina Galvani é evidenciar as competências dos cidadãos de Luís Eduardo Magalhães, para que eles desenvolvam a comunidade e tragam melhorias para o município.
O curso de projetos ajudará a população a identificar as necessidades e contribuir para o desenvolvimento da cidade de maneira participativa”, disse Valéria Lapa, gerente de Relacionamento Institucional e Comunidades do Instituto Lina Galvani.
A área de atuação do Instituto compreende os bairros Jardim das Acácias, Jardim dos Ipês e Vereda Tropical.
Um projeto de coleta de sementes nativas de mais de 50 espécies do cerrado está proporcionando uma nova fonte de renda para famílias do assentamento Rio de Ondas, localizado no município de Luís Eduardo Magalhães. O projeto também ajuda a reflorestar áreas de proteção ambiental.
Participam da ação, que é resultado de uma parceria entre a prefeitura do município e organizações não-governamentais, 25 famílias do assentamento. Uma das preocupações dos trabalhadores é não causar danos ao meio ambiente. “A gente não prejudica o meio ambiente, tem o cuidado para não quebrar galho e quando tem pouco da espécie você não colhe 100% das sementes”, conta Firmino Rocha, presidente da associação de moradores do assentamento Rio de Ondas.
De acordo com João Santana, coordenador do Instituto Lina Galvani, os trabalhadores têm orientação de técnicos para coleta e armazenagem das sementes de forma correta. “A gente presta assessoria técnica aos produtores, os proprietários rurais, para a restauração das áreas de proteção no sentido de que haja uma adequação ambiental dessas propriedades e que a gente tenha uma preservação maior, tanto da biodiversidade, quanto dos recursos hídricos”, explica Galvani.
A coleta começa no início da manhã e às vezes vai até a tarde. Para chegar ao local de trabalho, as famílias têm que caminhar em uma estrada de chão por quase 5 km. Depois da coleta, os agricultores entregam os sacos com as sementes na sede da agrovila, localizada também no assentamento. Este trabalho rende em média aos catadores R$ 300 a cada dois meses. Do G1, com reportagem da TV Oeste.
A Campanha LEM APP 100% Legal integra nesta sexta-feira, 1º, a partir das 17h, a programação na Bahia Farm Show,uma das mais importantes feiras de tecnologia agrícola e negócios no Pais, realizada esta semana, em Luís Eduardo Magalhães. A apresentação da Campanha ocorrerá no auditório da Fundação BA, e contará com a presença da secretária de meio ambiente do município de Luís Eduardo Magalhães, Fernanda Aguiar e dos técnicos do Instituto Lina Galvani (ILG).
Na oportunidade será exibido um vídeo com os resultados da Campanha, como a introdução da técnica da “muvuca” na região oeste da Bahia, que consiste no plantio mecanizado de sementes nativas, proporcionando um baixo custo aos produtores que precisem recuperar as suas Áreas de Preservação Permanente (APPs) degradadas. Também será apresentada a Rede Coletora de Sementes, que vem gerando renda extra para os moradores de comunidades tradicionais de Luis Eduardo Magalhães.
Produzir e Conservar
Com o objetivo de ajudar com apoio técnico e científico os produtores rurais e as comunidades tradicionais que voluntariamente queiram restaurar suas áreas degradadas, a Campanha LEM APP 100% Legal tem a realização da Prefeitura de Luis Eduardo Magalhães e do Instituto Lina Galvani e faz parte do Programa Produzir e Conservar, que a Conservação Internacional desenvolve desde 2008 em parceria com a Monsanto no cerrado do oeste da Bahia e no nordeste da Mata Atlântica. A Campanha LEM APP 100% Legal também conta com o apoio da Associação dos Irrigantes e Agricultores da Bahia (AIBA), do Sindicato Rural dos Produtores Rurais de LEM e da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa).
Estão abertas as inscrições para o Curso de Técnicas em Restauração Ecológica de Áreas Degradadas, que será realizado em três módulos, com o primeiro previsto para ser realizado nos dias 8, 9 e 10 de novembro, em Luis Eduardo Magalhães. Os candidatos devem encaminhar o currículo resumido e a ficha de inscrição até o dia 24 de outubro para concorrer às 25 vagas disponíveis. O treinamento visa disseminar técnicas de recuperação de áreas degradadas como forma de apoiar as ações da Campanha Lem APP 100% Legal, que tem realização da Prefeitura de Luis Eduardo Magalhães, do Instituto Lina Galvani e da Conservação Internacional (CI-Brasil), com parceria da Monsanto.
O curso será ministrado pelo Instituto Socioambiental (ISA), que possui ampla experiência em recuperação de áreas degradadas na Bacia do Xingu, no Mato Grosso, onde desenvolveu a técnica do plantio mecanizado de sementes, e apoiou a restauração de 2,4 mil hectares de nascentes e beiras de rios em mais de 215 propriedades.
O treinamento será gratuito e ao final dos três módulos será expedido um certificado. O curso contará desde o primeiro módulo com atividades práticas em propriedades parceiras da Campanha Lem APP 100% Legal, que trabalha junto aos produtores rurais para recuperar a vegetação nativa à beira de rios, nascentes, veredas e topos de morro, e com isto manter 100% das APPs do município preservadas.
Além de promover a capacitação de quem já trabalha com recuperação de áreas degradadas e reflorestamento e formar agentes multiplicadores, o curso inova ao tentar viabilizar a criação de uma metodologia da restauração florestal específica para as áreas de Cerrado.
Segundo Georgina Cardinot, gerente do Programa Cerrado Pantanal da Conservação Internacional, os candidatos devem comprovar ter perfil para disseminar as técnicas de restauração florestal e mesmo contribuir para uma metodologia que possa ser aplicada para as áreas degradadas de Luis Eduardo Magalhães e do oeste baiano. “Os inscritos deverão se comprometer a participar dos três módulos, que vão acontecer em três períodos diferentes, para que possam acompanhar o processo de restauração das chuvas à seca”, explica.
Campanha APP Lem 100% Legal – Com o apoio da Associação dos Irrigantes e Agricultores da Bahia (AIBA), Sindicato Rural dos Produtores Rurais de LEM e Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa), a Campanha ajudará com apoio técnico e científico os produtores rurais e as comunidades tradicionais que voluntariamente queiram restaurar suas áreas degradadas. Para reforçar a importância dessas áreas para a melhoria dos serviços ambientais, como qualidade de água e proteção dos solos, fauna e flora, a Campanha também mobilizará estudantes da rede pública de ensino com o Festival das Sementes, e formará uma rede de coletores de sementes para estimular a valorização das espécies nativas do Cerrado local.
Serviço – Os interessados em participar do processo seletivo do Curso de Técnicas em Restauração de Áreas Degradadas podem encaminhar os seus currículos e a ficha de inscrição até o dia 24 de outubro para o Instituto Lina Galvani, pelo telefone (77) 9971 3190 ou pelo e-mail mariangela@linagalvani.org.br, ou para a Araticum Assessoria de Comunicação, pelo telefone (77) 9978 0913 ou pelo e-mail hebert@araticum.jor.br
A Conservação Internacional (CI-Brasil) e o Instituto Supereco desenvolvem nos dias dias 27 e 28 de setembro a oficina de sensibilização Investigando a Biodiversidade, voltada a educadores da região do Oeste Baiano.
A iniciativa faz parte do Programa Produzir e Conservar, uma parceria da CI-Brasil e da Monsanto, e tem o apoio do Instituto Lina Galvani e da Secretaria de Educação de Luís Eduardo Magalhães. A oficina visa transmitir o potencial pedagógico do tema biodiversidade e sociodiversidade para a aprendizagem no sistema de ensino, reforçando o papel da educação ambiental no desenvolvimento de habilidades e conhecimentos que garantam a conservação do patrimônio natural.
Ao todo, serão capacitados 60 educadores do município de Luis Eduardo Magalhães e membros do Parque Fioravanti Galvani, onde a oficina acontece.
“O esforço é parte do trabalho da CI-Brasil de implantação do corredor, que depende da recuperação de áreas degradadas, mas essencialmente do compromisso da população com a conservação, daí a importância de investir em sua formação”, coloca Fernando Ribeiro, coordenador de socioeconomia da CI-Brasil. O conteúdo da oficina é baseado no livro “Investigando a biodiversidade: guia de apoio aos educadores do Brasil”, lançado em 2010 pela Conservação Internacional, WWF-Brasil e Instituto Supereco. O material traduz as complexas relações do mundo natural para informações simples e relacionadas ao nosso cotidiano. “O conteúdo e a metodologia de educação ambiental da oficina permitem que cada um descubra mais sobre seu endereço ecológico e os serviços ambientais que ele oferece, comprometendo-se com a conservação ambiental, a começar pela sala de aula”, afirma Andrée Vieira, coordenadora geral do Instituto Supereco. Veja mais no blog do Investigando a Biodiversidade investigandoabiodiversidade.blogspot.com
A oficina conta com dinâmicas intercaladas à transmissão de conteúdo, que abordam temas como: os processos fundamentais da educação ambiental, a relação entre água e floresta, o Cerrado como hotspot, os serviços ambientais da biodiversidade e casos de sucesso no corredor Jalapão-Oeste Baiano. Essa iniciativa faz parte do programa Produzir e Conservar, que a Conservação Internacional em parceria com a Monsanto desenvolve desde 2008, atuando na conservação do corredor de biodiversidade Jalapão-Oeste da Bahia, no Cerrado. O programa também conta com ações de conservação no corredor do Nordeste, na Mata Atlântica, e com a implementação por parte da Monsanto de uma política interna de sustentabilidade. Continue Lendo “Oficina para o meio ambiente busca sensibilização de educadores.”
Em comemoração ao seu quinto aniversário, o Parque Fioravante Galvani, ampliou as visitas monitoradas e passou a receber a comunidade também aos sábados. O propósito é permitir que mais moradores de Luís Eduardo Magalhães e região conheçam o trabalho socioambiental que é desenvolvido.
Criado pelo Instituto Lina Galvani, o Parque é o primeiro centro de conservação e educação ambiental do cerrado baiano, localizado a cerca de 15 minutos do centro de Luís Eduardo Magalhães (BA). Inaugurado em 2006, foi constituído com a finalidade de colaborar com o desenvolvimento socioambiental e conservação do cerrado, por meio de ações educativas e continuadas.
Por se tratar de um local que abriga animais silvestres alguns cuidados são necessários para receber os visitantes. Assim, as vagas são limitadas e os grupos recebidos por monitores especialmente treinados no Núcleo de Educação Ambiental (NEA).
Para facilitar o acesso dos moradores ao local, a Galvani disponibiliza um ônibus, que percorre os bairros da cidade todos os sábados, a partir das 13h. Ao final da visita esse ônibus fará também o percurso de retorno. As visitas são gratuitas e devem ser agendadas previamente pelo telefone (77) 3628-9806.
Humberto discursa: cada um tem que assumir suas responsabilidades.
Prefeitura Municipal, Instituto Lina Galvani, a ONG Conservação Internacional e a Monsanto reuniram, ontem, na sede do Sindicato Rural de Luís Eduardo, mais de duas centenas de pessoas, entre ambientalistas, dirigentes do agronegócio e imprensa, para o lançamento da campanha “LEM APP 100% Legal”. A ação pretende recuperar com árvores nativas mais de 2.000 hectares de áreas de preservação permanente, aquelas que estão situadas às margens dos rios, lagos e lagoas, bem como em terrenos com mais de 30% de declividade.
O grande avanço do agronegócio nos anos 90 comprometeu parte das APPs e agora os próprios produtores se conscientizaram da necessidade de recuperar essas áreas degradadas. A iniciativa conta ainda com o apoio da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), do Sindicato dos Produtores Rurais de LEM e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).
“É preciso definir onde é mais importante preservar, de modo que cada ente envolvido assuma sua parcela de responsabilidade”, afirmou o Prefeito Humberto Santa Cruz.
Fernanda destacou sustentabilidade social da ação, empregando brejeiros como coletores de sementes.
A secretária de Meio Ambiente Fernanda Aguiar também ressaltou que é mais fácil fazer a gestão ambiental rural do que a urbana. “LEM atingirá 100% da campanha, porque este é um desafio que será enfrentado de forma conjunta”, reforçou.
Elogiando a visão moderna do Governo Municipal de LEM, o secretário de Meio Ambiente do Estado da Bahia, Eugênio Spengler, relembrou a importância de se ter o compromisso com a gestão ambiental. “É possível assegurar o desenvolvimento econômico, garantindo também a qualidade do meio ambiente, neste sentido o planejamento é fundamental para se buscar limites e chegar ao equilíbrio”, explicou.
Também participaram o diretor do Programa Cerrado Pantanal da Conservação Internacional, Valmir Ortega, o gerente de Sustentabilidade da Monsanto, Guilherme Carvalho, a coordenadora do Parque Fioravanti Galvani, Mariângela Pinho, o vice-presidente da AIBA – Sérgio Pitt e o vice-presidente do Sindicato dos Produtores Rurais, Marcelino Kuhnen.
Secretário do Meio Ambiente destacou importância da iniciativa.
Na primeira etapa, será feito o diagnóstico e o monitoramento das APPs para identificar quais as áreas encontram-se degradadas no município. A partir do diagnóstico inicial, será fornecido apoio aos produtores que, voluntariamente, queiram aderir à campanha e assumir a responsabilidade de recuperar suas áreas degradadas.
De acordo com o secretário Eugênio Spengler, a campanha é positiva e pode se tornar referência. “Serão garantidas políticas de conservação voltadas para quantidade e qualidade dos recursos hídricos, a iniciativa aponta para um processo de mobilização e educação de dos produtores rurais, que serão chamados a manter conservadas as Áreas de Preservação Permanente (APP) existentes e também pode servir como um modelo a ser replicado para todos os municípios baianos”, disse.
A Prefeitura de Luis Eduardo Magalhães, o Instituto Lina Galvani e a Conservação Internacional, em parceria com a Monsanto, assinam no dia 29 de agosto, em evento que acontece a partir das 19h, no Centro de Treinamento do Sindicato dos Produtores Rurais de LEM, um pacto em prol da restauração de áreas de vegetação nativa. Intitulada “LEM APP 100% LEGAL”, a Campanha tem a meta neste primeiro ano de apoiar produtores rurais para que seja feita a restauração de dois mil hectares de vegetação às margens de rios e nascentes, caracterizadas pela legislação brasileira como Áreas de Preservação Permanente (APPs).
A campanha também conta com o apoio da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), do Sindicato Rural de Luis Eduardo Magalhães e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).
Além da assinatura do termo de compromisso entre as instituições parceiras, serão apresentadas durante o evento outras atividades que integram a campanha, como a produção e o plantio de mudas em parceria com os produtores rurais do município, a formação de uma rede de coletores de sementes e uma iniciativa de educação ambiental, o Festival das Sementes.
Neste primeiro ano, o festival vai contar com a participação de duas escolas da rede pública de ensino.
Durante o lançamento da campanha serão cadastrados os produtores rurais que de forma voluntária queiram apoio para recuperar suas áreas degradadas de APPs.
O evento terá a participação do secretário de Meio Ambiente do Estado da Bahia, Eugênio Spengler, e do prefeito de Luis Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz. Também estará presente a secretária de Meio Ambiente de Luís Eduardo Magalhães, Fernanda Aguiar, o diretor do Programa Cerrado Pantanal da Conservação Internacional, Valmir Ortega, a gerente de Sustentabilidade da Monsanto, Gabriela Burian, e a coordenadora do Parque Fioravanti Galvani, Mariângela Pinho.