Mercedes Benz se sagra, em Interlagos, campeã mundial de construtores na F1.

Foto de Jonne Roriz

 

1) Mercedes, 620 pontos
2) Ferrari, 553
3) Red Bull/TAG Heuer, 392
4) Renault, 114
5) Haas/Ferrari, 90
6) McLaren/Renault, 62
7) Force India/Mercedes, 48
8) Sauber/Ferrari, 42
9) Toro Rosso/Honda, 33
10) Williams/Mercedes, 7

Como estava previsto, foi uma corrida de arrepiar aficionados no GP de Fórmula 1 em Interlagos. Mesmo sem a presença de pilotos brasileiros, um público de mais de 150.000 pessoas esteve presente no autódromo, para ver mais uma vitória de Lewis Hamilton.

Max Verstapen foi escolhido pela crônica como o melhor piloto da corrida, levando sua Red Bull à liderança, só perdida depois que o piloto francês Esteban Ocon da Force India fez uma bobagem no S do Senna, levando o holandês a rodar e perder preciosos segundos. 

Com isto, Hamilton, mesmo com os pneus em estado de decomposição, levou sua Mercedes à frente, com vantagem de apenas 1,4 segundo para Verstappen. 

Verstappen terminou na segunda posição, com Kimi Raikkonen completando o pódio brasileiro.

Hamilton largou na pole position e manteve a dianteira até sua parada nos boxes, quando o holandês da Red Bull assumiu a liderança da corrida em Interlagos.

Verstappen tinha boa vantagem na liderança, quando ao tentar ultrapassar Ocon, foi tocado pelo piloto da Force India e acabou rodando. Ocon foi punido com 10 segundos.

Valtteri Bottas (Mercedes) foi o quarto colocado, à frente de Sebastian Vettel (Ferrari).

Lecrerc, o melhor fora das 3 grandes equipes, vai incomodar Sebastien Vettel na próxima temporada na Ferrari. Talento e juventude levarão o tetra-campeão a competir dentro da própria equipe, depois de uma segunda metade de temporada sem brilho e cheia de erros. A partir da GP da Alemanha, quando saiu da pista em baixa velocidade.

Sauber Ferrari-Alfa Romeo frequentou a zona de pontuação este ano pelas mãos de Lecrerc, depois de ser a última colocada em 2017.

O “melhor do resto” foi o monegasco Charles Leclerc. O piloto da Sauber, que vai assumir a vaga de Raikkonen na Ferrari em 2019, fez um final de semana perfeito no Brasil, coroado com a sétima posição ao cruzar a linha de chegada.

A dupla da Haas diminuiu a diferença entre a Renault para 24 pontos, com Romain Grosjean e Kevin Magnussem na P8 e P9, respectivamente. Na Renault, Carlos Sainz foi o 12º enquanto Nico Hulkenberg abandonou com problemas em seu RS18.

Sergio Perez, da Force India, fechou a zona de pontuação.

A etapa final do Campeonato Mundial 2018 da Fórmula 1 acontece no entre os dias 23 e 25 de novembro, em Abu Dhabi.

 

Bonito e caro, foi lançada uma releitura do Alpine Renault e do Interlagos

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Os mais idosos como este Editor, sonharam, em sua adolescência,  ter uma berlineta Interlagos.  Pois está sendo apresentado no Motor Show de Bolonha uma releitura do Interlagos, carro feito pela Willys no Brasil nos anos 60 que não passava de uma versão nacional do Alpine A108, fabricado sob licença da Renault — a dona da marca. Wilsinho e Emerson e, dizem, Luís Pereira Bueno, ganharam todas as corridas no Brasil com esse Alpine.

Quem está à frente do projeto é uma fábrica chamada Automobili Maggiora, um desses “carrozieri” italianos que prestam serviços a várias montadoras — como Alfa Romeo, Lancia, Maserati, De Tomaso e muitas outras. Gente grande, designers e construtores de mão cheia, padrão Pininfarina, Bertone, essas coisas que nos encantam há décadas. A Maggiora se associou a outra empresa histórica, a Carrozzeria Viotti, para fazer o Viotti Willys AW380 Berlinetta, o carro em questão. Vai custar a bagatela de 380 mil euros e apenas 110 unidades serão fabricadas, de acordo com os planos apresentados em Bolonha. Aparentemente, a primeira unidade já foi vendida para um grupo russo.

Ficha técnica do brinquedo: motor boxer biturbo com 3.800 cm³, 6 cilindros e monumentais 610 cavalos de potência (tem cara de ser Porsche, mas o fabricante não revelou a origem do motor), capaz de levar o bicho de 0 a 100 km/h em 2s7; rodas de aro 19 na frente e 20 atrás; freios de carbono; 1.350 kg de peso total, carroceria de fibra de carbono; câmbio de seis marchas. Texto de Flávio Gomes, editado.

 

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Hoje vamos ter um Grande Prêmio de F1 com muitas alternativas

Os tempos do qualifying de ontem.

Se chover hoje às 13 horas (14 horas), na largada do GP Brasil de Fórmula 1, veremos uma boa competição. Se chover depois de uma meia-hora de corrida, vamos ter uma grande competição.

Explico: com pista molhada todos largam com o pneu apropriado e aqueles que fizeram um carro de suspensão mole e muita carga aerodinâmica vão pressionar os que largam na frente, com suspensão dura e pouca asa. Mas se chover no meio da corrida, a troca de pneus vai ser uma loteria e correr com suspensão de tempo seco e pouca asa será muito arriscado.

As alternativas são muitas. E pode acontecer até que Felipe Massa ganhe seu primeiro GP dos últimos dois anos, depois do Alonso, na ânsia de ganhar o campeonato, faça uma grande bobagem.