Dilma interpela Bolsonaro sobre afirmações falsas em Dallas

Veja a fonte, o Antagonista, e veja quem está disseminando a política de ódio entre os brasileiros.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) apresentou ao STF uma interpelação, para exigir explicações do presidente Jair Bolsonaro sobre uma recente declaração que ele fez em Dallas, insinuando que ela teria participado do assassinato do capitão americano Charles Chandler, em outubro de 1968.

“Quem até há pouco ocupava o governo teve em sua história suas mãos manchadas de sangue na luta armada, matando inclusive um capitão”, disse Bolsonaro em maio, referindo-se a Chandler.

O militar americano tinha 30 anos e estudava no Brasil quando foi vítima de uma emboscada em São Paulo, atribuída a Carlos Marighella e outros guerrilheiros ligados à Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e à Ação Libertadora Nacional (ALN). Conhecido por palestras e entrevistas na época, ele era considerado um agente da CIA pela esquerda.

Caso Bolsonaro confirme que, ao lembrar do caso em Dallas, referia-se mesmo ao suposto envolvimento de Dilma, ela, que nega participação no crime, poderá acusá-lo formalmente pelos crimes de injúria, difamação e calúnia.

A interpelação foi encaminhada ao gabinete de Dias Toffoli, que agora poderá enviar ofício ao presidente para que responda aos questionamentos da ex-presidente.

Fior interpela Executivo e Legislativo sobre novos salários

eder-em-barreiras-001O ex-vereador e presidente da Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães, advogado Eder Fior, interpelou, através de requerimento (com fundamento na Lei Federal de Ação Popular), o Prefeito Municipal e o Presidente da Câmara sobre o processo parlamentar que redundou no aumento dos salários no parlamento eduardense.

Fior diz que um aumento como o dos vereadores, de 3.300 para mais de 8.000 reais, afronta o princípio constitucional da moralidade administrativa.

Fior foi o oitavo vereador mais votado nas últimas eleições (693 votos), mas não logrou assumir em função de que a convenção do seu partido, o PR, foi anulada pela Justiça Eleitoral em favor da terceira via. Ele ainda aguarda julgamento, pelo pleno do Tribunal Superior Eleitoral, o que deve acontecer em fevereiro, do seu processo eleitoral.

Fior diz que esta semana foi convidado pela executiva estadual do PSOL, através do seu secretário, para assumir a liderança do Partido no Município.

Eder não é conhecido pelo seu estopim longo e acredita que foi chargeado durante a campanha eleitoral. Hoje declarou que quer fazer uma oposição franca, determinada e independente ao poder Legislativo e ao Executivo.