
Polo bioenergético e sucroalcooleiro está em implantação no Médio São Francisco





Da Agência do Rádio Mais
Cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água tratada e quase metade da população não tem serviço de coleta de esgoto. A precariedade do setor no país reflete diretamente na saúde de adultos e crianças em 1.935 dos 5.570 municípios brasileiros, onde foram registradas epidemias ou endemias ligadas a falta de saneamento básico. Reflexo direto da falta de investimentos nos municípios, esse triste quadro estará em discussão no Congresso Nacional, nesta terça-feira (7).
A comissão especial que analisa a Medida Provisória nº 868, que atualiza o marco regulatório do saneamento básico, votará o relatório do senador Tasso Jereissatti (PSDB-CE), a partir das 14h. A principal mudança da MP na legislação é quanto ao modelo de exploração dos serviços. O saneamento básico é responsabilidade de cada município. Se o mesmo não tem capacidade de oferecer os serviços, a prefeitura pode firmar um contrato de gestão, por exemplo, com a companhia estadual de água e esgoto.
Este é o modelo mais comum, embora 325 municípios já tenham firmado contratos com a iniciativa privada. Com a MP, os serviços de água e esgotamento sanitário passando a ser tratados como concessões públicas, como já ocorre hoje com os aeroportos, que melhoraram significativamente a qualidade do atendimento após irem para a gestão da iniciativa privada.
De acordo com o parlamentar, a aprovação do texto é uma forma de estancar um problema crônico do país. “Para que essa imensa vergonha nacional, que é a falta de saneamento básico, seja finalmente um programa que obriga a se alcançar objetivos”, ressaltou.
Para a Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon), os números confirmam que os investimentos em saneamento são prioritários no Brasil e um dos caminhos seria avançar na regulação do setor com a ajuda do setor privado.
Segundo o diretor de Relações Institucionais da Abcon, Percy Soares Neto, a aprovação da Medida Provisória (MP) 868/2018, conhecida como MP do Saneamento, representa um passo importante por meio da abertura do mercado à competição.
“Quanto mais a gente puder, por meio de parceria com o setor privado, desonerar, desobrigar o recurso público de um serviço ou um investimento que pode ser feito com recurso privado, mais fácil será para acelerar investimento nesse setor por um lado, e para que o estado possa realocar esse recurso em outras áreas como saúde, como educação e como segurança”, afirma.
Sem recursos para a ampliação das redes de água e esgoto, grande parte dos municípios brasileiros têm sua população exposta a riscos à saúde. Ao todo, 34,7% dos municípios têm ocorrências de doenças causadas pela falta de infraestrutura. São casos de diarreia, leptospirose, cólera, malária, hepatite.
Um dos entraves para a mudança desse quadro é o baixo índice de investimentos no setor.
Em 2017, foram desembolsados R$ 10,9 bilhões em saneamento, menor valor investido desde o ano de 2010. O custo para universalizar o acesso aos quatro serviços do saneamento (água, esgotos, resíduos e drenagem) é de R$ 400 bilhões até 2036, de acordo com o cruzamento de dados Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS); Instituto Trata Brasil; DataSUS e IBGE.

No ritmo em que está, o Brasil deve atrasar pelo menos em 15 anos a meta do Plano Nacional de Saneamento básico, que é de atender 90% do território com o tratamento e destinação adequada do esgoto até 2033. Estudo feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base no SNIS, estima que essa meta só seja cumprida após 2050.
Na média dos investimentos feitos pelo país entre 2014-2017, seria necessário aumentar a destinação de recursos em cerca de 70% no setor de saneamento básico. Entre 2015 e 2016, os investimentos em água e esgoto no país caíram de R$ 13,26 bilhões para R$ 11,51 bilhões. Vale lembrar que, a cada R$1 investido em saneamento, uma economia de R$ 4 é gerada na saúde, como também mostra o levantamento da CNI.

O governo do Estado informa, segundo reportagem do Correio*, que “vai destinar 2/3 do valor obtido no empréstimo de R$ 600 milhões junto ao Banco do Brasil para a recuperação de rodovias estaduais sob a responsabilidade da Seinfra”, o que dá cerca de R$ 400 milhões.
Em 2017, a Seinfra diz que mais de R$ 182 milhões foram investidos na implantação e restauração em 387,14 quilômetros de rodovias baianas. “Dentre os trechos recuperados estão 78 km de extensão da BA-225, entre Formosa do Rio Preto e Coaceral; 37,7 quilômetros da BA-693, que liga a BA-290 a Ibirapuã, e 52,2 km da BA-052, de Ipirá a Baixa Grande”, afirmou o órgão.
Para 2018, o governo planeja recuperar mais de 1.600 km de estradas. O contrato para a realização das obras foi assinado no final de 2017.
Serão realizados serviços em mais de 360 km da BA-210, de Paulo Afonso a Juazeiro; no Anel da Soja (BAs 456 e 460), em mais de 400 km; da BR-242 (Paramirim, Livramento, Brumado, Vitória da Conquista, Itambé); entroncamento da BA-152 (Caturama e Botuporã) e BR 430 (Igaporã).
Estão previstos investimentos ainda em mais de 500 km da BA-161, entroncamento da BR-242 (Estreito), Barra (BA-172) e no entroncamento da BR-242 (Javi) em mais de 300 quilômetros. A previsão é que os serviços sejam iniciados neste primeiro semestre, informou a Seinfra.
Além disso, está na programação a realização de serviços de recuperação e pavimentação em outros 320 quilômetros, também no primeiro semestre.

Dados de 2015 apontavam que cerca de 6% da energia gerada em território nacional vinha de fontes eólicas ou solares, enquanto as fontes hidrelétricas foram responsáveis por 64% do total produzido.
Os investimentos em novas plantas de geração eólica e solar devem ter resultados satisfatórios nos próximos 25 anos. Ao menos é isso o que aponta o relatório New Energy Outlook 2016, que contou com especialistas para analisar a evolução do mercado de energia em mais de 60 países.
Realizado pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF), o estudo aponta que, em 2040, 43% da energia produzida no Brasil será de fontes renováveis, especialmente eólicas e solares. Com essa quantidade impressionante, a produção de energia por meio de hidrelétricas sofreria um forte declínio, com participação reduzida para 29%.
Tecnologia e economia
Atualmente, muito se fala sobre o alto valor de implementação de fontes de energia solar e eólica. Nos últimos anos, essas tecnologias tiveram um grande avanço, algo que deve continuar. O resultado será refletido em equipamentos mais baratos para gerar energia renovável, especialmente as placas fotovoltaicas.
Com materiais mais baratos, o investimento será ainda maior no Brasil. Tanto é que a pesquisa estima que daqui a 25 anos serão investidos US$ 237 bilhões em energias renováveis – e isso apenas em território nacional. Mas não significa que outras fontes, como as fósseis e as próprias hidrelétricas, serão deixadas de lado.
Apesar de diminuir bastante, o investimento em fontes fósseis, como o carvão, o gás e o petróleo, deve ser de US$ 24 bilhões. As hidrelétricas, por outro lado, receberão um pouco mais, contabilizando US$ 27 bilhões. Os valores demonstram que, realmente, a energia renovável é a menina dos olhos (e o planeta agradece).
Energia no telhado
O investimento em plantas imensas de produção de energia solar não será a única maneira de alcançar os números estimados pelo estudo da BNEF. Outra medida irá se popularizar em 2040: as placas solares em telhados de casas e topos de edifícios. A quantidade de imóveis com a tecnologia saltará de 3,5 mil, em 2015, para impressionantes 9,5 milhões, em 2040.
Além de consumir a própria energia, produzida por painéis fotovoltaicos instalados no telhado da casa, o proprietário poderá vender o excedente para o sistema elétrico, recebendo créditos em troca. A prática, bastante popular hoje em dia, é conhecida como geração distribuída de energia e deve crescer ainda mais.

O diretor da Galvani, Ronaldo Galvani, e o diretor comercial da Yara no Brasil, Cleiton Vargas, falaram, ontem, terça-feira, com exclusividade ao Expresso, sobre os planos da joint venture que acabam de assinar.
A Yara é uma multinacional de origem Norueguesa, líder mundial na produção de fertilizantes químicos e com presença em 51 países, com receitas de US$ 14,6 bilhões. Recentemente adquiriu a divisão da Bunge Fertilizantes, assim como faz agora com 60% das ações da Galvani.
A associação foi feita com objetivo de incrementar o desenvolvimento das plantas de mineração e industriais da Galvani na Serra do Salitre, em Minas Gerais, Angico dos Dias, no Piauí, Irecê, Santa Quitéria (Ceará), Lagamar (MG), Paulínia (SP) e Luís Eduardo Magalhães. Além disso, a Galvani conta com uma unidade de distribuição em Alto Araguaia (MT) e um terminal portuário em Fortaleza (CE).
Diz Ronaldo Galvani:
“O mercado pulou de 22 milhões de toneladas de fertilizantes em 2009 para 31 milhões de toneladas apenas 5 anos depois. Nossa meta é acompanhar essa demanda crescente, garantindo o desenvolvimento de nossos projetos de curto e longo prazo.”
Cleiton Vargas afirma: “Hoje ainda importamos 50% de compostos fosfatados (P2O5) e 90% do potássio. No caso do potássio não temos como crescer a exploração, mas com o fósforo é diferente. Queremos substituir importações, melhorando a nossa balança interna.”
Além da ampliação das minerações de rocha fosfática, os projetos em desenvolvimento incluem novas capacidades para a produção de fertilizantes fosfatados. Os investimentos totais deverão ser aplicados entre 3 e 5 anos. Ronaldo Galvani afirma que o volume de empregos da unidade de Luís Eduardo Magalhães será mantido, com mais de 500 funcionários próprios e 200 terceirizados.

Para se ter uma ideia da grandeza do negócio, os investimentos em energia eólica deverão alcançar R$23 bilhões somente este ano, jogando mais 5 gigawatts na rede (Itaipu produz 14 GW). Até o final do ano, a matriz eólica será responsável por 6% da energia produzida no País, enquanto em dezembro era de 2%. Este mês começa a entrega das redes transmissoras do Rio Grande do Norte e da Bahia.
Até 2018, a participação da energia eólica na matriz energética brasileira vai saltar dos atuais 3% para 8%, mas se continuar faltando água nas hidrelétricas do Nordeste e do Sudeste, o Governo poderá incentivar o crescimento meteórico da matriz.
Desenvolvimento também no Piauí
Também são volumosos os investimentos no Piauí, o estado mais pobre da federação. Os municípios que se destacam pelo potencial técnico são Caldeirão Grande, Padre Marcos, Simões e Marcolândia. Do valor total de investimentos, 90% serão efetuados a curto prazo, entre 2014 e 2016. Com a implantação dos Parques Eólicos serão gerados 3 mil empregos diretos. Num primeiro momento, as empresas vão produzir 1300 MW. Esse valor vai aumentar consideravelmente, tendo em vista que a Casa dos Ventos já estudou a viabilidade e vai ofertar 1700 MW em três leilões que vão ser realizados em 2014. Os projetos que serão leiloados neste ano também são localizados na região da Chapada do Araripe. Além desses, estudos em andamento apontam o potencial dos municípios de Lagoa do Barro e Queimada Nova para gerar até 1200 MW. Atualmente, o Piauí consome cerca de 700 MW e produz apenas 235 MW, através da hidroelétrica de Boa Esperança. Edson Ferreira acrescentou ainda que os investidores vão construir uma subestação, avaliada em R$ 150 milhões no município de Curral Novo.
A subestação vai aproveitar a linha de transmissão que liga Colinas, em Tocantins a Milagres, no Ceará e vai proporcionar a coleta da energia gerada nos Parques Eólicos do Piauí. Para transformar todos esses investimentos em geração de emprego e renda para a população piauiense, será realizada este mês, uma chamada pública reunindo além das empresas que vão produzir energia, empresas que vão prestar serviços no decorrer do processo de instalação dos parques e empresários piauienses.
Na região da Chapada do Araripe, as empresas já arrendaram por um prazo de até 30 anos, cerca de 1500 pequenas áreas pertencentes a pequenos proprietários para instalação do Parque Eólico. Além dos investimentos na região da Chapada do Araripe, o litoral piauiense também desponta como cenário para produção de energia eólica. A empresa que atua no litoral é a Ômega. Em março, a empresa vai inaugurar a implantação do Parque Eólico da Pedra do Sal, empreendimento avaliado em R$ 650 milhões que vai gerar 140 MW, sendo dividido em duas etapas que serão entregues em março e setembro, respectivamente. Com dados da Associação Brasileira de Energia Eólica, revista Exame e Folha de São Paulo, editadas por este jornal.

Segundo o titular da pasta do Planejamento da Bahia, Sérgio Gabrielli, em reunião com os prefeitos do Extremo Sul, os investimentos em infraestrutura logística são uma das prioridades do Governo do Estado neste ano. “Até 2015, em toda a Bahia, o Estado e a União investirão, somente em infraestrutura, R$ 17 bilhões, o que demonstra a importância das rodovias, ferrovias, portos, energia e comunicação”.
Os gargalos da infraestrutura impedem o desenvolvimento em todo o País. Mas, na Bahia, eles ganham tons de desespero.
Tem sentido, por exemplo, mais de 2.000 caminhões, com peso bruto acima de 50 toneladas, circularem, todo dia, dentro do perímetro urbano de Barreiras?
Há 15 anos os transportadores e os habitantes de Barreiras esperam pelo Anel Viário, que hoje é obra praticamente superada, pois a cidade alcançou os seus limites e o trânsito da cidade vai ganhar a perimetral.
A energia eólica continua monopolizando os leilões de energia que estão sendo realizados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Segundo divulgou hoje (30) a empresa, dos 525 habilitados a participar do Leilão de Energia Nova, que será feito no próximo dia 14 de dezembro, 484 são empreendimentos que prevêem a geração de energia elétrica a partir dos ventos. O Leilão A-5 objetiva suprir a demanda projetada das empresas distribuidoras para o ano de 2017. Os 525 projetos com habilitação técnica para participar da licitação envolvem a geração de 14.181 megawatts (MW) .
Segundo a EPE, a fonte eólica apresenta o maior número de usinas habilitadas para licitação, com 484 empreendimento e sítios de geração por meio dos ventos, com capacidade total de 11.879 MW.
Só como referência, a capacidade máxima de geração de energia de Itaipu, em suas 20 turbinas, é de 14.000 MW. Portanto, os 11,8 GW que a energia eólica – a geração de menor impacto ambiental – vai gerar são equivalentes a 85% de Itaipu. Os investimentos em eólica devem chegar a R$40 bilhões até 2020.
Hoje custo da energia eólica só é mais caro que os das grandes hidrelétricas, mas não se leva em conta nesse cálculo o grande impacto ambiental e social dos grandes barramentos.
“Não conheço nenhum outro lugar no mundo que tenha recursos tão abundantes na agricultura como a Bahia”, disse o embaixador da China, Li Jinzhang, durante a Fenagro, afirmando ainda que há grande possibilidade de atrair empresas chinesas para investir no Estado na área têxtil, pesca e produção de uvas e vinhos.
Jinzhang foi a primeira autoridade internacional recebida pelo secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, no primeiro dia da Feira Agropecuária do Norte-Nordeste (Fenagro), que acontece até o próximo domingo (2) no Parque de Exposições de Salvador. Ele estava acompanhado pela cônsul geral da China no Rio de Janeiro, Chou Xiaoling, e por assessores especialistas em economia e indústrias.
O secretário Eduardo Salles apresentou, à comitiva chinesa, as vantagens e oportunidades de investir no Estado, e afirmou que a Bahia pode ser um grande fornecedor de alimentos para a China. Afirma Salles:
“O potencial do mercado consumidor chinês, que tem 1,3 bilhão de habitantes, é o que mais nos fascina. Estamos ampliando nossa produção, e a forma mais importante de parceria que desejamos é a agroindustrialização”.
Ele citou como exemplo o Grupo Chongqing, que está implantando uma indústria esmagadora de soja em Barreiras, no Oeste do Estado, com capacidade para processar 1,5 milhão de toneladas do grão, matéria-prima que será fornecida pelos produtores locais.
Li Jinzhang agradeceu as informações prestadas pelo secretário da Agricultura e elogiou a visão estratégica que a Bahia tem em relação à China. “Nós temos grande demanda por alimentos, e são muitas as possibilidades de parceiras com a Bahia”, disse o embaixador. Depois de participar da solenidade de abertura da Fenagro e de visitar os estandes e a área das 27 cadeias produtivas, ele declarou-se encantando com a organização e com a variedade de produtos da agropecuária baiana.
Se um dos três ganhadores do maior premio de loteria dos Estados Unidos resolvesse vir para o Oeste baiano, plantar soja, compraria umas 30 mil hectares, e usaria todo o resto do dinheiro em preparo e correção do solo, maquinaria, galpões, alojamentos, irrigação, energia e abertura e conservação de estradas internas.
Quer dizer: o sujeito ia ser um grande plantador, mas não tão grande que suplantasse uns 30 ou 40 dos maiores agricultores da região. Isso se o Governo americano não ficasse com 50% do seu prêmio, como faz, porque daí ele não passaria de mais um dos agricultores aspirantes ao galardão de estar entre os 50 agricultores da região.
A comparação é só para que o leitor entenda o volume de capital que está investido no Oeste baiano, que pretendia, antes da seca, colher alguma coisa em torno de 7 milhões de toneladas de grãos e fibras.
A unidade brasileira da Ford planeja investir R$ 800 milhões (US$ 445,68 milhões) para produzir um novo veículo, que terá por base uma plataforma global da montadora americana. Essa iniciativa é parte de seu projeto de padronização de seus métodos internacionais de produção.
A Ford estuda lançar três modelos em 2012 baseados em plataformas globais. A montadora espera trocar 100% de seu esquema de produção no Brasil para os métodos internacionais até 2015, informou a empresa na terça-feira em comunicado.
O investimento é o mais recente da montadora no Brasil, enquanto renova sua gama de modelos para preparar-se contra a investida das marcas asiáticas mais jovens, que vêm aumentando sua produção no quarto maior mercado de automóveis do mundo.
O Brasil é um mercado-chave para Fiat, Volkswagen e também para as americanas General Motors e Ford. A Anfavea, que reúne as montadoras no país, prevê um investimento na produção de R$ 20 bilhões até 2014. A Ford já disse que planeja investir US$ 4,5 bilhões no Brasil entre 2011 e 2015. De O Globo.

Pressionada por mais de 4 mil prefeitos, a presidente Dilma Rousseff resolveu abrir o cofre e determinou a liberação de R$ 750 milhões para pagamento de obras iniciadas e aquisição de equipamentos. Além disso, a partir de junho, os municípios com menos de 50 mil habitantes passarão a ser beneficiados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do saneamento básico. Também foi assinada uma medida provisória para garantir liberação de recursos do Executivo para construção de creches.
Com essas medidas, a presidente, que participou do primeiro dia da 14ª Marcha dos Prefeitos, quis reduzir o descontentamento dos administradores municipais, que reclamam dos cancelamentos de restos a pagar – compromissos de despesas assumidos em anos anteriore. Eles requisitam mais recursos para saúde, melhor distribuição das contribuições federais com os municípios e dos royalties. A lista de reivindicações chega a um valor de R$ 28 bilhões.
Uma das bandeiras da marcha é, justamente, a regulamentação da Emenda Constitucional 29, que define piso de financiamento público para União, Estados e Municípios. “Concordo com a reivindicação de vocês, mas todos nós precisamos reconhecer que a discussão é complexa, pois envolve os três níveis da federação”, frisou a presidente. Segundo ela, o governo federal aumentou em R$ 10 bilhões o investimento na área de saúde neste ano e a tendência é de que o valor seja ampliado.
A capacidade de investimentos do Governo Federal é notória com os últimos cortes. Qualquer dinheiro novo para infraestrutura urbana é sempre muito bem vindo. Luís Eduardo Magalhães tem mais de 25 milhões em projetos represados no Governo Federal, por exemplo.