Rui entra na disputa por investimento chinês de R$ 50 bilhões para a Bahia

Rui Costa, na sua recente visita a Luís Eduardo Magalhães.
Rui Costa, na sua recente visita a Luís Eduardo Magalhães.

O governador Rui Costa entrou pra valer na disputa de investimento da China, no valor de R$ 50 bilhões, para aplicação em infraestrutura e novos negócios. “Nós vamos disputar esses recursos com projetos estruturantes na Bahia. Eu apresentei o projeto da ponte Salvador-Itaparica, o projeto do Porto Sul e investimentos em infraestrutura logística no Estado, a exemplo de rodovias e aeroportos, que nós precisamos construir”, afirma o governador Rui Costa.

Rui apresentou os projetos ao receber uma missão chinesa, nesta segunda-feira (18), na Governadoria, no Centro Administrativo (CAB), em Salvador. O governador diz que, por meio de parceria público-privada (PPP), serão feitos investimentos no oeste do Estado junto a produtores de leite e do segmento mineral. “São áreas de interesse dos chineses e nós esperamos desdobrar esse diálogo para que possamos transformar [os recursos] em investimentos no Estado, como nós temos hoje no oeste, com a esmagadora de grãos para a produção de óleo feita por chineses”.

 

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Wagner volta otimista com investimentos chineses na Bahia.

Nos próximos meses, executivos de várias empresas chinesas, principalmente do ramo automobilístico e de máquinas pesadas, desembarcarão na Bahia para avaliar a possibilidade de se instalar no estado e avançar nas negociações com o governo baiano.

A visita dos executivos foi confirmada pelo governador Jaques Wagner, que se encontra na China, desde a última sexta-feira (24), em reuniões nas cidades de Pequim, Chongqing e Hong Kong, com empresas interessadas em ampliar os negócios no exterior.

Em missão comercial iniciada no Japão no dia 18, onde visitou o estaleiro da Kawasaki e profissionais baianos que estão recebendo treinamento da companhia naquele país, o governador apresentou às empresas do Grupo Kawasaki (Kawasaki Heavy Industries Ltd. –KHI) – um dos quatro acionistas e parceiro tecnológico do Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP), localizado em Maragojipe, no Recôncavo Baiano –, as potencialidades de investimentos na Bahia.

Ontem, o governador seguiu da China para o país africano da Etiópia, onde, hoje, na capital Adis Abeba, participa do Fórum da União Africana.

Durante o fórum, será entregue à União Africana um relatório elaborado no Encontro África e a Diáspora Africana (EADA), realizado em novembro do ano passado, em Costa do Sauípe, na Bahia, como proposta para a formulação da ‘Agenda África 2063’. O governador desembarca em Salvador nesta quarta-feira (29). Da Tribuna da Bahia.

E a grande esmagadora de soja de Barreiras? Ninguém fala mais no assunto?

China tem planos de investir logo no Oeste.

O jornal Valor Econômico publicou ontem longa reportagem sobre próximos e vultuosos investimentos no Oeste baiano. “Um negócio da China. É o que esperam fazer o governo da Bahia e o primeiro grupo de investidores chineses que finalmente se prepara para desembarcar no oeste do Estado. Depois de muitas especulações sobre o interesse de estrangeiros na região – que se destacou nas últimas décadas como uma das últimas “novas” fronteiras agrícolas do país, junto com o cerrado de Maranhão, Piauí, Tocantins (“Mapito”) -, o Pallas International assinou com o governo um protocolo de intenções para se instalar no oeste baiano com o objetivo de produzir grãos para exportação e também atuar no segmento de bioenergia, em parceria com produtores locais.s Em princípio, o grupo chinês, formado por investidores privamos, mas sempre com a presença do governo da China como sócio, está interessado em adquirir entre 200 mil e 250 mil hectares de terras tanto no oeste do Estado quanto na região do Mapito. Discretos, mas decididos e, principalmente, capitalizados, os chineses passaram por Luís Eduardo Magalhães e Barreiras, conheceram o potencial produtivo da região e já consideram a possibilidade de instalar uma indústria de processamento de grãos na Bahia para a produção de biodiesel a partir do processamento de soja, algodão, girassol e mamona. “Para os chineses, a área de agroenergia é um setor de grande interesse. Continue Lendo “China tem planos de investir logo no Oeste.”