Grande represa turca no rio Eufrates está próxima à região do terremoto

Barragem de ataturk no rio eufrates, turquia

Represa Atatürk (em turcoAtatürk Barajı), originalmente Represa Karababa, é uma represa de enrocamento situada no rio Eufrates, próximo a fronteira com a Síria e com o Iraque. Um eventual desastre na barragem, com origem nos violentos terremotos, poderia causar uma tragédia sem precedentes.

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A represa, inaugurada no início dos anos 90, é motivo de desentendimento com a Síria e com o Iraque, que se queixam da diminuição das vazões do Eufrates, em virtude da grande utilização para agricultura irrigada na Turquia.

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O Eufrates está secando, dizem os iraquianos. Estrangulado pelas políticas de água dos vizinhos do Iraque, a Turquia e a Síria; dois anos de seca e anos de uso inadequado pelo Iraque e seus agricultores, o rio está significativamente menor do que há apenas poucos anos. Algumas autoridades temem que em breve poderá ser a metade do que era. O rio Tigre, que junto com o Eufrates formava a antiga Mesopotâmia, berço da civilização, praticamente desapareceu com a utilização de seus mananciais e da água.

Nada a comemorar com o fim de uma guerra sem sentido.

O último pelotão de soldados dos Estados Unidos baseados no Iraque deixou o país e cruzou a fronteira com o Kuwait, encerrando a operação de retirada americana, nove anos após a invasão que derrubou Saddam Hussein.

A divisão formada por 100 veículos blindados, transportando 500 soldados, cruzou o deserto do Sul do Iraque entre a madrugada de sábado e a manhã deste domingo (18).

No auge da presença militar americana no Iraque, o país chegou a contar com mais de 170 mil soldados e um total de 500 bases. O conflito matou cerca de 4.500 soldados dos Estados Unidos e milhares de iraquianos desde o início da campanha militar, em 2003. A guerra teve custo de cerca de US$ 1 trilhão para os cofres americanos.

Com a saída das forças americanas, o Iraque espera poder conter as explosões de violência que ainda ocorrem no país, por meio de suas forças de segurança treinadas pelos Estados Unidos. Mas atentados e confrontos deixam, em média, 350 pessoas mortas todos os meses no Iraque.

De acordo com o correspondente da BBC em Teerã, Jim Muir, a segurança precisa estar ligada à estabilidade política, outro grande desafio enfrentado pelo país.

Em meio à retirada americana, uma crise política começou em Bagdá, com deputados do bloco Iraqyya, do primeiro-ministro Ayyad Allawi, se retirando do Parlamento, no sábado (17).

A facção política, formada por muçulmanos sunitas, acusa o governo predominantemente xiita do presidente Nouri Al Maliki de concentrar demasiado poder.

Há também tensões em duas regiões predominantemente sunitas, que querem se declarar autônomas, a exemplo do que fizeram os curdos no Norte do Iraque.

Existe ainda uma convicção generalizada de que com a saída dos americanos, a influência iraniana sobre o Iraque irá aumentar.

Os Estados Unidos vão manter no país apenas 157 soldados responsáveis por treinamento na Embaixada americana, assim como um pequeno contingente de fuzileiros navais responsáveis pela segurança da missão diplomática. Da BBC Brasil.

Mais de 35 mil brasileiros morrem a tiros em 2010

Dados armazenados no Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde indicam que 35.233 brasileiros foram mortos com armas de fogo em 2010.

O número corresponde a 70,5% do total de assassinatos registrados na base de dados do ministério: 49.932.

O número de soldados americanos mortos no Iraque, desde a invasão inventada por Bush em 2003,  recém ultrapassou 3.500.