Brasil precisava vacinar 2 milhões de pessoas por dia para erradicar pandemia em um ano. Mas onde estão as benditas vacinas?

Até as 14h30 dessa sexta-feira (10/4), o Brasil contabilizou 26.417.800  pessoas que haviam recebido a vacina contra a COVID-19. Dessas, 20.413.724 receberam a primeira dose e 6.004.076 milhões a segunda aplicação. Matéria de Matheus Adler, do Estado de Minas.

Na última quarta-feira (7/4), o Brasil bateu a marca de 10% da população total vacinada. Índice está muito aquém do previsto inicialmente © Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press – 3/2/21 Na última quarta-feira (7/4), o Brasil bateu a marca de 10% da população total vacinada. Índice está muito aquém do previsto inicialmente

Mas uma pesquisa feita pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em parceria com o Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), mostra que o Brasil precisa vacinar 2 milhões de pessoas por dia para controlar a pandemia em até um ano.

 A pesquisa, que foi publicada em fevereiro, indicou que se a taxa de vacinados por dia for mantida, baseando-se em dados do Ministério da Saúde, levaria mais de dois anos para que 70% da população fosse vacinada.

Em 21 de março, a pasta federal liberou estados e municípios a utilizarem todas as doses, sem precisar reservar imunizantes para a segunda aplicação, tendo em vista que a Fiocruz e o Instituto Butantan fariam as entregas em tempo hábil.

A medida foi tomada para acelerar a vacinação no Brasil. No entanto, foram poucas as vezes que o país conseguiu ultrapassar a marca de 1 milhão de doses aplicadas em 24 horas. Em 1º de abril, foi a primeira vez que a ordem citada foi rompida, ao ter 963.429 pessoas vacinadas com a primeira dose dos imunizantes e outras 131.933 com a segunda, totalizando 1.095.362 vacinas aplicadas em um dia.

O quantitativo de 1 milhão por dia foi uma promessa de Marcelo Queiroga, mas ainda está aquém do número necessário para controlar a pandemia em até um ano, se levada em conta a pesquisa da UFJF.

Na última quarta-feira, o Brasil bateu a marca de 10% da população total vacinada. Na ocasião, 21.445.683 pessoas haviam recebido ao menos uma dose de imunizante, de acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa. A porcentagem foi alcançada 79 dias após o início da campanha de vacinação nos estados, em 18 de janeiro.

A data marcou o começo da distribuição das doses para as capitais, ainda que nem todas tenham começado a aplicá-las no mesmo dia.

Vaivém da vacinação no Brasil

30 de julho – Instituto Butantan envia ofício oferecendo 160 milhões de doses ao Ministério da Saúde, sendo 60 milhões prontas para a entrega ainda em 2020 e 100 milhões para este ano. No entanto, não houve resposta.31 de julho – Governo federal assina acordo que garante transferência de tecnologia para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a produção das vacinas da Universidade de Oxford/Laboratório AstraZeneca, além da chegada de doses prontas ao Brasil.

14 de agosto – Farmacêutica Pfizer oferece 70 milhões de doses ao Ministério da Saúde. No entanto, o então ministro Eduardo Pazuello não concordou com algumas exigências contratuais do laboratório.

18 de agosto – A Pfizer faz segunda proposta ao Ministério da Saúde, com 1,5 milhão de doses para serem entregues em dezembro e outras 68,5 milhões de unidades em 2021. A resposta, no entanto, foi negativa.18 de agosto – No mesmo dia em que foi feita a proposta da Pfizer, o Ministério da Saúde também recebeu um ofício do Instituto Butantan oferecendo 45 milhões de doses em dezembro e 15 milhões no primeiro semestre de 2021. O governo não respondeu.25 de setembro – Brasil adere ao consórcio global Covax Facility para ter acesso a vacinas contra a COVID-19. O acordo prevê a entrega de 42,5 milhões de doses ao longo de 2021.

7 de outubro – O Instituto Butantan envia mais um ofício ao Ministério da Saúde e oferece, além das 60 milhões de doses da proposta de 18 de agosto, mais 40 milhões de doses até maio de 2021.

20 de outubro – Em reunião virtual com governadores, o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anuncia que o Brasil tem uma intenção de compra em mãos para adquirir 46 milhões de doses da CoronaVac,21 de outubro – No dia seguinte ao anúncio de Pazuello, o presidente Jair Bolsonaro desautoriza a compra das doses da CoronaVac, a qual classificou de “vacina chinesa de João Doria”.

11 de novembro – A Pfizer faz uma nova proposta de 70 milhões de doses ao Ministério da Saúde para iniciar a entrega em janeiro de 2021. Mais uma vez, o governo federal rejeitou.

7 de janeiro – O então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anuncia acordo para comprar 100 milhões de doses da CoronaVac, sendo 46 milhões até abril e 54 milhões até o fim do ano.

25 de fevereiro – O Ministério da Saúde assina contrato para a compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin junto à Precisa Medicamentos/Bharat Biotech

19 de março – O Brasil anuncia a compra de 100 milhões de doses fabricadas pela Pfizer e outras 38 milhões da Janssen. No anúncio, o governo federal afirmou que 13,5 milhões de doses da Pfizer devem ser entregues entre abril e junho e outras 86,5 milhões entre julho e setembro. Já o acordo com a Janssen prevê que 38 milhões de doses devem ser enviadas à pasta entre agosto e novembro.

31 de março – A Anvisa nega autorização para que o Ministério da Saúde importe as 20 milhões de doses da Covaxin da Índia. A decisão, no entanto, não é definitiva, mas afetou o cronograma, uma vez que o governo contava com a entrega de doses em março, abril e maio.

Erros de previsão de entrega das vacinas

17 de fevereiro – O planejamento inicial do governo federal, citado neste dia, era de distribuir 46 milhões de doses aos municípios no mês de março. A informação foi dada por Eduardo Pazuello durante o fórum de governadores.

4 de março – Em documento entregue ao Senado Federal, o Ministério da Saúde colocou um novo cronograma que previa a entrega de 38 milhões de doses. Isso porque houve atraso na fabricação por parte do Butantan e da Fiocruz, além de as doses da Sputnik V não chegarem ao país em março.

6 de março – O imunizante Covaxin foi excluído do cronograma divulgado neste dia. Ao todo, oito milhões de unidades da vacina citada seriam distribuídas. Com isso, caiu para 30 milhões o número de doses distribuídas aos municípios.

8 de março – Neste dia, Eduardo Pazuello havia reduzido para 28 milhões o quantitativo de vacinas fabricadas pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz para serem distribuídas aos municípios.

15 de março – Em um dos seus últimos atos como ministro da Saúde, Eduardo Pazuello havia voltado com a previsão anterior de 38 milhões de doses distribuídas.

19 de março – Para abril, a expectativa do Ministério da Saúde era de entregar 47,3 milhões de doses aos municípios, sendo 23,2 milhões da Oxford/AstraZeneca – entre fabricadas no Brasil e importadas – e outras 15,7 milhões da CoronaVac.

31 de março – O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que, para abril, o número de doses a serem distribuídas aos municípios era de 25,5 milhões de unidades, número 47% menor que o anteriormente prometido. Queiroga justificou a redução dizendo que haveria atraso nas entregas por parte das fabricantes.

Sentindo o drama, o “Presida de Churrascaria” tira o corpo fora!

Mostrar toda a sua falta de urbanidade em festins e esbórnias de ignorantes, mandando seus opositores a PQP e enfiar latas de leite condensado no rabo, é uma coisa.

Responder por isso em cortes judiciais brasileiras e internacionais é outra história.

Lembrem-se de outro genocida do seu próprio povo, Pinochet, um dos ídolos do “Ogro de Churrascaria”. preso e humilhado em Londres!

A variante “Manaus” do coronavírus já está vazando da Calha Norte do País e começando a se espalhar por todo lado, com o transporte irresponsável de doentes para fora da Amazônia.

Se a contaminação não for contida por uma vacinação maciça a tragédia será de enormes proporções. Aí nem os canalhas do Centrão seguram. Aí o mandato – e a liberdade – do Ogro passarão a valer menos do que um tostão furado.

Cid Gomes testa suas qualidades de velocista na pista do aeroporto de Salvador.

Relata o site Bahia Notícias:

No afã de ser o primeiro a estar na fila para receber a presidente Dilma Rousseff, que desembarcava ontem no Aeroporto de Internacional de Salvador – Deputado  Luís Eduardo Magalhães, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), quase provocou um acidente de altas proporções.

No momento em que o avião da presidente, vindo do interior da Bahia e com Jaques Wagner a bordo, se aproximava da capital baiana, na fila para aterrissar estavam aeronaves da GOL, TAM e Avianca. Minutos antes, o avião que transportava Cid Gomes taxiava no pátio, em procedimento de desembarque.

De maneira inusitada, ele ordenou ao seu piloto que atravessasse a pista principal em direção à Base Aérea. Porém, não recebendo autorização dado o intenso movimento de aeronaves em procedimento de descida, Cid Gomes desceu do avião e atravessou, correndo, os 45 metros da pista principal, para desespero geral dos controladores de voo, Infraero e seguranças.

As histórias escabrosas de Cid Gomes são de conhecimento da imprensa, inclusive da sua teimosia em levar a sogra para viagens internacionais por conta do erário. Mas esta passou dos limites. Se um mortal comum comete um desatino deste calibre, certamente ficaria um bom par de horas tomando um chá-de-banco na Polícia Federal.