Facebook identifica empresa israelense que espalhou fakenews nas eleições brasileiras

Bolsonaro reza com Netanyahu no Muro das Lamentações. Agora se sabe porque tanta submissão a Israel.

Do Jornal GGN

Archimedes Group chegou a investir cerca de US$ 800 mil em anúncios mentirosos, pagos nas moedas dólar, shekels israelenses e em real brasileiro.

Aos poucos a gente vai entendendo a profunda ligação do presidente Bolsonaro com Israel, ao ponto de ofender toda a comunidade islâmica do mundo com a promessa de mudar a embaixada brasileira para Jerusalém. Como consequência aconteceu a quebra de contratos com frigoríficos brasileiros por parte de países árabes.

Numa penada, cinco frigoríficos catarinenses, especializados no abate Halal – dentro dos rituais islâmicos – fecharam suas portas, com o desemprego de milhares de pessoas e produtores cooperantes.

No ano passado, as exportações de frango Halal, por exemplo, renderam ao País US$ 3,2 bilhões e responderam por 45% das receitas totais de vendas externas do produto, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). 

O jornal GGN relata:

O Facebook detectou uma empresa israelense que trabalhava espalhando Fake News em processos eleitorais de todo o mundo, inclusive no Brasil. Atuando há mais de 15 anos, o Archimedes Group chegou a investir cerca de US$ 800 mil em anúncios mentirosos, pagos nas moedas dólar, shekels israelenses e em real brasileiro.

Enquanto isso, a Justiça Eleitoral do Brasil decidiu há pouco que o sigilo sobre as apurações do Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições referente às eleições do ano passado só devem ser reveladas daqui a 4 anos: em 2023 [leia aqui].

De acordo com reportagem da Reuters e da agência AP News, o grupo israelense atuou desde 2002 até recentemente: “Investigações no Facebook revelaram que Archimedes gastou cerca de US $ 800.000 em anúncios falsos, pagos em reais, shekels israelenses e dólares americanos. Gleicher disse que os anúncios enganosos datam de 2012, com a atividade mais recente ocorrendo no mês passado”.

Porta-voz de Israel é infeliz ao comparar futebol com massacre de Gaza

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, rebateu em entrevista ao Jornal Nacional, exibida na noite desta quinta-feira (24), as críticas feitas pelo governo brasileiro de uso “desproporcional” da força israelense na Faixa de Gaza. Ele ironizou a declaração do Brasil e fez referência à derrota sofrida pela seleção brasileira por 7 a 1 em partida contra a Alemanha na semifinal da Copa. “A resposta de Israel é perfeitamente “A resposta de Israel é perfeitamente proporcional, de acordo com a lei internacional. Isso não é futebol. No futebol, quando um jogo termina em empate, você acha proporcional e quando é 7 a 1 é desproporcional. Lamento dizer, mas não é assim na vida real e sob a lei internacional”, disse Palmor. Na quarta (23), em nota oficial, o governo brasileiro classificou de “inaceitável” a escalada da violência na Faixa de Gaza e informou quechamou o embaixador em Tel Aviv “para consulta”.

Os mortos na faixa de Gaza já ultrapassaram 800, a grande maioria civis e entre eles muitas crianças. O bombardeio de uma escola mantida pela ONU ontem indignou a comunidade diplomática internacional, que pede um cessar fogo imediato.

Primeiro passo para o reconhecimento do Estado Palestino.

Foto Stan Honda, da AFP

A Assembleia Geral das Nações Unidas votou favoravelmente à promoção de status da Palestina na ONU. Por 138 votos a favor, 9 contra e 41 abstenções, o Estado islâmico se tornou “observador não membro” da entidade política internacional. 
Apesar da oposição de Israel e dos Estados Unidos, os pedidos do presidente palestino, Mahmoud Abbas, foram atendidos por ampla maioria. Ele argumentou que a atribuição do status à Palestina seria “a última oportunidade de salvar a solução de dois Estados”, permitindo a paz entre palestinos e Israel.

Amanhecer sangrento na faixa de Gaza.

Mohammed Omer, um jornalista freelancer da rede Al Jazeera em Gaza, afirmou agora há pouco, às 05h, cerca de 23 horas de Brasília: 

“A cada minuto um novo bombardeio está ocorrendo . A Marinha está disparando mísseis também. Isso começou duas horas e se intensificou  no campo de refugiados de Jebalya onde duas crianças foram mortas. Acabamos de receber a notícia de que um jornalista foi ferido e teve que ter a perna amputada . Desta vez é alvo a Al Quds TV . O F16 ainda estão pairando sobre a faixa de Gaza “.

Como se vê a situação é grave. O bombardeio deve preceder uma invasão de tanques e infantaria.

Invasão de Israel à Gaza está por um fio.

Foto de Atef Safadi/Efe, para o Estadão. Soldados israelenses junto ao território palestino.

Pode ter certeza: Israel vai invadir a faixa de Gaza e a Cisjordânia. Cerca de 75 mil soldados da reserva foram convocados. Hoje a Embaixada distribuiu nota à imprensa afirmando que o País está sob ataque. As estradas em torno da faixa de Gaza estão bloqueadas. Ontem, uma alta autoridade egípcia estava em visita à Gaza. Agora, meia hora depois da 1/2 noite no horário de Brasília está amanhecendo em Israel. E o ataque é iminente.

Veja a nota da Embaixada Israelense enviada a toda a imprensa e a este jornal:

Diante dos recentes acontecimentos, a Embaixada de Israel em Brasília emite nota com informações e esclarecimentos sobre os fatos na região.
Israel sob ataque – Novembro 2012
Operação Pilar de Defesa
Pela terceira vez neste mês, civis do sul de Israel, Tel Aviv e outras cidades no coração de Israel, estão sob ataque de foguetes vindos da Faixa de Gaza.
Os ataques atuais começaram no sábado à noite, dia 10 de novembro, quando um míssil antitanque foi disparado contra um jipe do exército, que passava no lado israelense da fronteira. Quatro soldados das Forças de Defesa de Israel foram feridos. Desde então, centenas de foguetes foram disparados contra civis israelenses.
A vida de um milhão de israelenses está sob ameaça e o dia-a-dia no Sul de Israel foi interrompido completamente.
Os residentes das comunidades próximas a fronteira de Gaza sofrem constantemente com os ataques de foguetes e morteiros. Estes ataques ocorrem de forma rotineira, assim como o aumento de outras atividades terroristas realizadas pelo Hamas ou por outras organizações terroristas que operam com a proteção do Hamas.
As pausas entre as ondas de ataques estão ficando menores. No último mês, Israel esteve sujeito a três períodos separados de ataques. Desde o começo do ano, mais de 800 foguetes e morteiros foram disparados contra Israel, um recorde desde o fim da Operação “Cast Lead” (Janeiro de 2009). Este pico é similar aos ataques sofridos em 2007/2008.
 
Visão global
1. Mortos e Feridos
Três israelenses foram mortos quando um míssil atingiu a casa onde estavam em Kiryat Malachi. No mesmo incidente, quatro pessoas ficaram feridas, entre elas um menino, que ficou gravemente ferido, e outra criança. Desde o início dos ataques, vários civis israelenses sofreram ferimentos ou foram atendidos em estado de choque.
Escolas cancelaram suas atividades em todas as comunidades dentro de um raio de 40 km da Faixa de Gaza.
2. IDF atividades
A Força de Defesa e a Força Aérea de Israel continuam com pequenas e precisas ações, tendo com alvos locais de lançamento de mísseis e armazéns de armas pertencentes ao Hamas e outras organizações terroristas.
Principais mensagens:
 
·         Israel esta usando o seu direito legitimo de defesa. Israel está fora da Faixa de Gaza desde 2005;
·         Os disparos provenientes da Faixa de Gaza que estão sendo realizados há 11 anos visam, principalmente, a população civil israelense;
 ·         Israel direciona suas ações contra alvos militares do Hamas e outras organizações terroristas e realiza todos os esforços para não ferir a população civil. Israel lamenta qualquer dano provocado aos civis e responsabiliza o Hamas por usar os residentes de Gaza como escudos humanos;
·         É importante ressaltar que as Forças de Defesa de Israel realizaram 20.000 ligações aos residentes de Gaza para alertar sobre a operação militar. A Força Aérea israelense espalhou panfletos sobre a Faixa de Gaza solicitando que os civis se distanciassem dos terroristas, armazéns de armas e locais de lançamentos;
·         Israel convoca a comunidade internacional a apoiar os esforços em erradicar o terrorismo e promover o fim, completo e permanente, dos disparos contra civis. Nenhum outro país aceitaria com tranqüilidade tal ameaça mortal,que desestabiliza a vida diária de seus cidadãos.
·         Israel continua atuando com o único propósito de defender seus cidadãos.

 

A batalha do Cairo está no fim? É a pergunta de todos.

Foto da AFP para The Economist

A promessa dos manifestantes é que um milhão de pessoas se reúnam hoje na praça principal do Cairo, após as orações do meio-dia. Começam a faltar gêneros alimentícios, os trens estão paralisados e os salteadores atacam casas particulares e estabelecimentos comerciais.

A revista The Economist diz que escritórios do Governo estão picando e queimando papéis que possam ser comprometedores num futuro próximo. Já existem deserções importantes entre praças e oficiais das forças armadas. O Governo pode cair a qualquer momento pela força da fé islâmica que move o povo. Está se criando um novo Irã. A próxima ditadura a cair deve ser a Arábia Saudita.

Israel e Estados Unidos vêem o equilíbrio frágil da região quebrar-se e voltar-se contra si. A ditadura de Hosni Mubarak apodrece, como todas,  e o aeroporto parece ser a sua única saída.