O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) liberou, ontem, a circulação da edição da Revista Istoé, na qual o governador Cid Gomes – aquele que leva a sogra para passear por conta do Estado – é citado como um dos corruptos no Escândalo Petrobrás. Para Barroso, a liminar “impôs censura prévia a uma publicação jornalística em situação que não admite esse tipo de providência”. Como foi questionado aqui em O Expresso.
Nesta quarta-feira (17), a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) repudiou a decisão de recolhimento dos exemplares e fez apelo para que a determinação judicial fosse revertida.
“Esse não é o primeiro caso registrado ultimamente no Brasil, onde membros do Poder Judiciário assumem a condição de censores para cercear o trabalho de órgãos de comunicação, atendendo a apelos que lhe são dirigidos por autoridades”, criticou a ABI, que acredita que houve censura e que a medida infringiu “os direitos constitucionais que protegem a liberdade de imprensa”. “A ABI espera que instâncias superiores revejam a decisão esdrúxula da magistrada, para que o direito à liberdade de expressão do pensamento, que é a base da democracia, seja preservado em todo o país”, conclui o texto.




