Ministra da Agricultura diz que Bolsonaro perdoará dívidas do FUNRURAL

Uma das principais demandas do setor, o projeto que perdoa as dívidas de produtores com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) – contribuição previdenciária de produtores e empreendimentos rurais – está em estudo pelo governo de Jair Bolsonaro. Segundo a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o presidente “tem se posicionado a favor de fazer o perdão” dos débitos – o que teria impacto estimado em cerca de R$ 17 bilhões nas contas públicas.

— Existe um grupo estudando, porque tem que estar no orçamento (…) Não é uma decisão do Executivo sozinho. Precisa saber como pode ser feito, se é por medida provisória, e encaminhar ao Congresso. Aí é o congresso que precisa entender que é uma pauta importante do agronegócio brasileiro e votar a favor. E o presidente com certeza não vetará, se ele mandar a medida provisória é porque ele tem certeza que não acarretará na Lei de Responsabilidade Fiscal — disse, em entrevista ao Gaúcha Atualidade desta segunda-feira (7).

De acordo com Tereza Cristina, inicialmente, a ideia é fazer uma nova prorrogação para a renegociação das dívidas para que esse estudo seja feito. O último prazo terminou em 31 de dezembro e não foi estendido pelo ex-presidente Michel Temer devido a “impedimentos legais”.

Uma das principais demandas do setor, o projeto que perdoa as dívidas de produtores com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) – contribuição previdenciária de produtores e empreendimentos rurais – está em estudo pelo governo de Jair Bolsonaro. Segundo a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o presidente “tem se posicionado a favor de fazer o perdão” dos débitos – o que teria impacto estimado em cerca de R$ 17 bilhões nas contas públicas.

— Existe um grupo estudando, porque tem que estar no orçamento (…) Não é uma decisão do Executivo sozinho. Precisa saber como pode ser feito, se é por medida provisória, e encaminhar ao Congresso. Aí é o congresso que precisa entender que é uma pauta importante do agronegócio brasileiro e votar a favor. E o presidente com certeza não vetará, se ele mandar a medida provisória é porque ele tem certeza que não acarretará na Lei de Responsabilidade Fiscal — disse, em entrevista ao Gaúcha Atualidade desta segunda-feira (7).

De acordo com Tereza Cristina, inicialmente, a ideia é fazer uma nova prorrogação para a renegociação das dívidas para que esse estudo seja feito. O último prazo terminou em 31 de dezembro e não foi estendido pelo ex-presidente Michel Temer devido a “impedimentos legais”.

— O governo anterior não fez (a prorrogação) teve impedimentos legais para isso, porque entrava no mandato do novo presidente e então não pode ser prorrogado até 30 de março, o que era pedido pelo setor — explicou a ministra.

No início de dezembro, a Câmara dos Deputados aprovou pedido de urgência na tramitação do projeto que trata do perdão das dívidas do Funrural. Com a decisão, o texto pode ser votado diretamente no plenário da Casa, sem passar pelas comissões permanentes.

O governo anterior não fez (a prorrogação) teve impedimentos legais para isso, porque entrava no mandato do novo presidente e então não pode ser prorrogado até 30 de março, o que era pedido pelo setor — explicou a ministra.

No início de dezembro, a Câmara dos Deputados aprovou pedido de urgência na tramitação do projeto que trata do perdão das dívidas do Funrural. Com a decisão, o texto pode ser votado diretamente no plenário da Casa, sem passar pelas comissões permanentes. O texto é do portal Gaúcha/ZH.

O Presidente da República mantém um olho no gato e outro no peixe. Sabe que se negar o perdão do passivo do Funrural se indispõe com a bancada ruralista, amplamente majoritária na Câmara, com mais de 300 deputados na última legislatura.

 

Militares reagem à menção de Bolsonaro sobre base americana no País

Do Estadão, com edição de O Expresso

A possibilidade de o governo do Brasil ceder espaço territorial para instalação no País de uma base militar dos Estados Unidos é desnecessária e inoportuna para oficiais

A possibilidade de o governo do Brasil ceder espaço territorial para instalação no País de uma base militar dos Estados Unidos é desnecessária e inoportuna na opinião de três generais e três oficiais superiores ouvidos nesta sexta-feira, 4, pelo Estado. Admitida em entrevista ao SBT pelo presidente Jair Bolsonaro como uma questão a ser estudada no futuro, a ideia não se afina com a política nacional de Defesa. 

Um dos chefes de tropa lembra que acordos desse tipo só se justificam quando há risco de agressão externa fora da capacidade de reação e capaz de colocar em perigo a integridade da nação – “é o caso do menino fraco que chama o amigo forte para enfrentar os valentões da rua; estamos longe disso”, exemplificou.

Na prática, a iniciativa pode ser um fator complicador nas delicadas discussões bilaterais para uso do Centro de Lançamento de Alcântara, da Força Aérea, no Maranhão. A posição do complexo e as condições climáticas favoráveis na maior parte do ano contribuem para redução significativa dos custos da operação comercial do transporte espacial para posicionamento de satélites. Os americanos gostariam de um aluguel de longo prazo. Os brasileiros querem vender serviços em regime de cooperação – todavia, sem ceder o controle da base.

Construção de prédios em Natal. Ivan Dmitri/Michael Ochs Archives / Getty Images​

Durante os anos finais da 2.ª Guerra Mundial, a aviação dos Aliados, liderada pelos EUA em larga proporção, negociou a construção em Parnamirim, no Rio Grande do Norte, de uma gigantesca base aérea (*). Duas pistas, 700 prédios, 4.600 combatentes e tráfego diário de 400 a 600 aeronaves para lançar ataques contra objetivos no norte da África e sul da Europa. Em 1945, nos termos do acordo firmado entre os presidentes Getúlio Vargas e Franklin Roosevelt, aviões e pessoal americanos saíram das instalações. Nos quatro anos de operação conjunta da base, a população da capital, Natal, dobrara de 40 mil habitantes para 80 mil.

Documentos do Departamento de Estado registram uma tentativa de prorrogação do pacto de colaboração, em 1946, por um período de 50 anos. A chancelaria do Brasil informou a Washington que a então recém-criada FAB tinha planos próprios para o conjunto. Ao longo do tempo, nenhum outro tratado do mesmo tipo foi negociado. 

As Forças Armadas mantêm acordos com organizações militares estrangeiras para receber grupos de treinamento especializado – por exemplo, em disciplinas de guerra na selva – ou para exercícios combinados de combate aéreo. E é só.

(*) Foram construídas também bases aéreas em Barreiras, Amapá (cidade a 300 km de Macapá), Salvador, Recife e Fortaleza.

Nota da Redação:

O objetivo principal norte-americano não é  lançamento de foguetes em Alcântara. É ter uma base militar em território brasileiro na qual exerçam sua soberania, fora do alcance das leis e da vigilância das autoridades brasileiras, inclusive militares, onde possam desenvolver todo tipo de atividade militar.

A localização de Alcântara, no Nordeste brasileiro, em frente à África Ocidental, é ideal para os Estados Unidos do ângulo de suas operações político-militares na América do Sul e na África e de sua estratégia mundial, em confronto com a Rússia e a China.

Que os Orixás fechem o nosso corpo e que Deus nos proteja. Vai começar o tiroteio!

A bandidagem deve estar adorando. Vão renovar o seu armamento a custo zero, com os “cidadãos de bem”.

O volume de mortes violentas também vai aumentar e provavelmente não vai ser para o lado do bandido. O marginal agora vai chegar atirando, porque o cidadão pode estar armado.

Quem também deve estar adorando são os policiais que enfrentam o mundo do crime todo dia. Agora enfrentarão bandidinhos armados pelos trouxinhas.

Nos Estados Unidos, os fabricantes de armas promovem as guerras. No Brasil, a indústria de armas vai promover o confronto nas ruas.

Que Deus tenha piedade de nós; que os Orixás fechem o nosso corpo; que o nosso santo e ralo dinheirinho nos permita comprar coletes balísticos e capacetes de aço.

Vejam neste link da Revista Galileu os números que comprovam que o Brasil já é País do mundo com maior número de mortes violentas pelas armas.

Um Papai Noel de surpresa nesta noite de Natal

“Lava roupa todo dia, que agonia, na quebra da soleira, que chovia!”

Depois da cena da lavagem de roupa, espera que o nosso futuro e supremo mandatário apareça hoje à noite na favela da Rocinha, vestido de Papai Noel e distribuindo presente para a criançada.

É o mínimo que se pode esperar.

Pode ser que até o Queiroz apareça para carregar o saco do bom velhinho.

Juíza do RJ identificou candidato como fascista?

A juíza Maria Aparecida da Costa Bastos, da 199ª Zona Eleitoral (Niterói) do TRE-RJ, determinou nesta quinta-feira a imediata retirada de uma faixa com os dizeres “UFF Antifascista” na fachada do prédio do curso de Direito da universidade. Na sua decisão, a juíza diz que a mensagem seria propaganda negativa contra Jair Bolsonaro (PSL). Os alunos acataram a decisão, mas resolveram, em assembleia, colocar uma nova faixa com a palavra “censura” no lugar, além de panos pretos pelo campus. 

Perguntar não ofende: por que razão, de foro íntimo, ou previsto na legislação eleitoral vigente, a insigne Magistrada entendeu que a faixa prejudicaria o candidato Jair Bolsonaro, se correntes políticas como o nazismo e o fascismo estão extintas desde o ano de 1945, no século passado?

 

Bolsonaro e Haddad divergem sobre Mais Médicos e SUS

Da Agência Brasil

Conheça as propostas dos candidatos para a saúde

Apesar de figurar como um dos problemas mais citados por brasileiros em pesquisas recentes feitas pelo Ibope e Instituto Datafolha, a saúde parece ter perdido espaço nas entrevistas e discursos dos presidenciáveis. 

Em seu plano de governo, Jair Bolsonaro (PSL) afirma que o Sistema Único de Saúde (SUS) não precisa de mais recursos e propõe mudanças no Programa Mais Médicos.

Já Fernando Haddad (PT) defende maior financiamento público da saúde e o reforço do Mais Médicos. O único ponto em comum na plataforma de ambos é a adoção de um prontuário eletrônico que permita reunir o histórico do paciente, incluindo consultas realizadas, medicamentos prescritos e resultados de exames.

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WhatsApp remove contas de disparo em massa de notícias falsas

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) fala à imprensa após gravação de campanha, no bairro Jardim Botânico. Foto Fernando Frazão, da Agência Brasil

Da Agência Brasil, com edição de O Expresso.

O WhatsApp está tomando medidas contra empresas que atuam com envio em massa de mensagens com conteúdos falsos ou enganosos. A informação foi repassada hoje (19) à Agência Brasil pela assessoria da empresa. Ontem (18), o jornal Folha de S. Paulo publicou reportagem segundo a qual empresas de marketing digital custeadas por empresários estariam disseminando conteúdo em milhares de grupos do aplicativo.

De acordo com a nota da empresa, o WhatsApp está “tomando medidas legais imediatas para impedir empresas de enviar mensagens em massa via WhatsApp”. A companhia também informou que baniu contas associadas a estas empresas.

No comunicado, a assessoria da empresa informou que foram canceladas também “centenas de milhares de contas durante o período das eleições no Brasil”. “Temos tecnologia de ponta para detecção de spam que identifica contas com comportamento anormal para que não possam ser usadas para espalhar spam ou desinformação”, acrescentou a nota.

A reportagem da Folha de S. Paulo apontou uma rede de empresas de marketing digital contratadas para efetuar os disparos em massa. Os contratos, que chegariam até R$ 12 milhões, seriam bancados por empresários próximos ao candidato, como Luciano Hang, da rede de varejo catarinense Havan.

Ações

Ontem (18), o PT entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cobrando apuração do ocorrido. Além de investigação dos empresários e de seu vínculo com a candidatura Bolsonaro, o partido requereu que a Justiça Eleitoral dê ao WhatsApp 24 horas para promover um plano de contingência que bloqueie o envio das mensagens em massa pelas firmas de comunicação digital citadas na reportagem.

Pelo Twitter, Jair Bolsonaro afirmou que não tem controle sobre apoios voluntários e afirmou que o PT não está sendo prejudicado por “fake news”, mas pela “verdade”. Em seu perfil no Facebook, Luciano Hang disse que vai processar a Folha de S. Paulo e desafiou o jornal a mostrar os contratos de envio de mensagens em massa.

Preocupação

fenômeno das notícias falsas vem marcando as eleições deste ano. A missão internacional da Organização dos Estados Americanos (OEA) manifestou preocupação com o fenômeno da desinformação durante o 1º turno. No balanço da votação do 1º turno, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, também alertou para o problema, em especial vídeos e mensagens colocando em dúvida a lisura do processo eleitoral.

A rede social WhatsApp tem sido o foco de maior preocupação. Estudo de professores da USP e UFMG e Agência Lupa em 347 grupos na plataforma encontrou entre as imagens mais compartilhadas um índice de apenas 8% de caráter verdadeiro.

The Economist: “Bolsonaro, a mais recente ameaça à América Latina”

Artigo de revista britânica é intitulado ‘Jair Bolsonaro, a mais recente ameaça da América Latina’: pavimento do caminho para uma coisa pior. (Reprodução)

Rede Brasil Atual

Matéria de capa da revista britânica The Economist, considerada legítima representante do liberalismo econômico, afirma que uma eventual eleição de Jair Bolsonaro no Brasil “poderia colocar em risco a própria sobrevivência da democracia no maior país da América Latina”. Mais do que isso, a publicação, lançada nesta quinta-feira (20), afirma que o candidato “é uma ameaça para o Brasil e para a América Latina”.

A publicação semanal, lida no mundo todo por um público considerado de “alto nível”, começa citando o ditado popular “Deus é brasileiro”, título também de um filme de Cacá Diegues, para dizer na sequência que “hoje em dia os brasileiros devem se perguntar se, como a divindade do filme, Deus saiu de férias”. “A economia é um desastre, as finanças públicas estão sob pressão e a política está completamente podre. O crime de rua está aumentando. Sete cidades brasileiras estão entre as 20 mais violentas do mundo.”

No artigo, intitulado “Jair Bolsonaro, a mais recente ameaça da América Latina”, a The Economist pondera que as eleições nacionais de outubro “dão ao Brasil a chance de começar de novo”.  Porém, destaca também a “autoflagelação e corrupção da elite” que tomam conta do país.

A publicação se refere ao candidato do PSL como um político que tem longa história de ser “grosseiramente agressivo, e ilustra a afirmação lembrando situações como o deputado ter dito “que não iria violentar uma congressista (a deputada Maria do Rosário, do PT gaúcho) porque ela era ‘feia’”.

Outros exemplos citados são as declarações do candidato de extrema-direita (que o semanário prefere caracterizar como de direita) de que preferiria um filho morto a um que fosse gay e ter sugerido que quilombolas “são gordos e preguiçosos”. Para a população, ele aparece como alguém disposto a quebrar tabus e diferente dos políticos de Brasília, diz a revista.

“Se enfrentar Fernando Haddad, o candidato do Partido dos Trabalhadores de Lula, de esquerda, no segundo turno, no final de outubro, muitos eleitores de classe média e alta, que culpam Lula e o PT acima de tudo pelos problemas do Brasil, poderiam cair em seus braços”, afirma a publicação, em mais uma insinuação, comum em veículos da mídia tradicional neste período pré-eleitoral, que pode favorecer o candidato do PDT, Ciro Gomes

A The Economist lembra que Bolsonaro “dedicou seu voto para destituir Dilma Rousseff ao comandante(coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra) de uma unidade responsável por 500 casos de tortura e 40 assassinatos sob o regime militar, que governou o Brasil de 1964 a 1985”.

A revista também faz um trocadilho sobre a célebre sentença brasileira sobre corrupção (“rouba, mas faz”), para dizer que, no caso do candidato que lidera as pesquisas eleitorais, a frase poderia ser “eles torturaram, mas agiram”.

“Bolsonaro pode não ser capaz de converter seu populismo em ditadura ao estilo de Pinochet, mesmo que quisesse. Mas a democracia do Brasil ainda é jovem. Até mesmo um flerte com o autoritarismo é preocupante. Todos os presidentes brasileiros precisam de uma coalizão no Congresso. O senhor Bolsonaro tem poucos amigos políticos. Para governar, ele poderia ser levado a degradar ainda mais a política, potencialmente pavimentando o caminho para algo ainda pior”, finaliza a revista britânica.

MEC e Bolsonaro trocam acusações sobre livreto de orientação sexual

Bolsonaro está mentindo?

Exibido pelo candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) em entrevista ao Jornal Nacional na noite desta terça (28), o livro infantojuvenil “Aparelho Sexual e Cia.” nunca foi distribuído em escolas pelo Ministério da Educação (MEC), informou a editora Cia. das Letras.

“O conteúdo da obra nada tem de pornográfico, uma vez que, formar e informar as crianças sobre sexualidade com responsabilidade é, inclusive, preocupação manifestada pelo próprio Estado, por meio de sua Secretaria de Cultura do Ministério da Educação que criou, dentre os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), um específico à ‘Orientação Sexual’ para crianças, jovens e adolescentes”, declarou a empresa, por meio de nota.

O MEC está mentindo?

Procurado, Bolsonaro rebateu: “O MEC tá mentindo, são uns canalhas. O livro é sim para ser distribuído nas bibliotecas, como foi distribuído há mais de dois anos”.

Ligada ao ministério, a Fundação Biblioteca Nacional comprou, em 2011, 28 exemplares da obra, que foram distribuídos em bibliotecas públicas, não nas escolas, de acordo com a Folha.

Lançado em 2007, o livro é indicado para alunos de 11 a 15 anos, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. O título foi escrito por Zep (pseudônimo do autor suíço Philippe Chappuis) e traduzido para mais de dez idiomas, com mais de 1,5 milhão de exemplares vendidos. Atualmente, está fora de catálogo no Brasil.

Candidatos com medo de um atentado às suas vidas

Mais um candidato à presidência com medo de morrer. Primeiro foi o cabo Daciolo, que subiu as montanhas para fugir dos maçons e dos iluminattis.

Agora, o Correio Braziliense de hoje revela que Bolsonaro está se deslocando em veículos da Polícia Federal e resguardado por um forte aparato de segurança.

Segundo declarações do Candidato, ele corre sério risco de morte e até vai dar uma aliviada nas suas declarações durante a campanha eleitoral.

Questionada sobre o risco de morte do candidato Jair Bolsonaro, a Superintendência de Polícia Federal respondeu apenas que “conforme previsão legal, a PF atua na segurança dos candidatos à presidência, com o objetivo de viabilizar o exercício democrático da escolha do novo chefe do executivo”.

Meu nome é Bolsonaaaaaro!

Cálculos de especialistas afirmam que se o pré-candidato Jair Bolsonaro seguir apenas com o PSL em sua legenda terá entre 8 e 12 segundos de espaço na propaganda eleitoral no rádio e na televisão.

O que não deixa de ser uma benção, dado ao fato de que o dito cujo indigitado só fala idiossincrasias reacionárias quando os microfones se abrem.

Por outro lado, comenta-se que ele já escolheu o general Augusto Heleno, ex-comandante militar na missão da ONU no Haiti, um cidadão que defende pautas de direita, como ele, Bolsonaro. Vai ser o primeiro caso na história militar em que um capitão vai dar ordem unida a um general.

A nível de humor, dizem que já estão gravados os programas do ex-capitão Jair, com o seguinte e conciso texto:

– Meu nome é Bolsonaaaaro!

Bolsonaro diz que quer “quebrar sistema da Rede Globo”

Do colunista Josias de Souza

Em certos pontos, Jair Bolsonaro e Lula são extremos que se tocam. Ambos consideram-se, por exemplo, perseguidos pela mídia. No atacado, atacam a imprensa que cultiva o hábito de imprensar. No varejo, ameaçam varejar a maior emissora de TV do país. “Eu tenho uma tara pela Rede Globo”, declarou Bolsonaro nesta terça-feira, em discurso na Associação Comercial, Industrial e Agropecuária da cidade paulista de Registro.

Bolsonaro afirmou que, eleito, vai “quebrar o sigilo do BNDES.” Soou enfático: “Pode ter certeza, nós vamos entrar no BNDES. Vamos saber a dívida de todo mundo lá.” Sua curiosidade inclui os devedores estrangeiros e os nacionais —“Em especial a Rede Globo”, realçou, antes de alardear sua obsessão: “Eu tenho uma tara pela Rede Globo, sou apaixonado pela Rede Globo.”

Em timbre irônico, Bolsonaro prosseguiu: “Eu gosto das novelas deles, que arrebentam com as famílias no Brasil. Eu gosto daquela que faz um programa de manhã: Fátima Bernardes. Também sou vidrado em BBB. No meu governo não vai ter dinheiro para valorizar esse pessoal que faz esse tipo de programa. Pode continuar fazendo, não vai ter censura. Mas dinheiro público?!?”

Com a sutileza que lhe é peculiar, Bolsonaro não fez mistério sobre os planos que reserva para o alvo de sua tara. Disse que seu objetivo é “quebrar esse sistema que tá aí.” Nesse ponto, o ex-capitão soou mais extremista do que o ex-sindicalista. Na retórica tóxica de Lula, o sonho da domesticação do noticiário é camuflado sob a definição de “controle social da mídia”.

Se conhece alguma operação em que o BNDES tenha malbaratado dinheiro público numa UTI para logomarcas jornalísticas, Bolsonaro deveria trocar a maledicência pela formalização de uma denúncia. Do contrário, ficará parecendo que o verdadeiro objeto de sua tara é uma coisa muito velha: a ressurreição do Departamento de Imprensa e Propaganda do Estado Novo, uma usina de maquiagem a partir da qual Lourival Fontes fabricou o “pai dos pobres.”

No mais, se a maioria absoluta do eleitorado resolver lhe presentear com a poltrona de presidente, Bolsonaro dispõe de vacinas capazes de imunizá-lo contra as manchetes radioativas. Bastará que o novo presidente conduza sua língua na coleira, produza estabilidade com prosperidade e mantenha seu governo longe dos escaninhos do Ministério Público e do Judiciário.

Se o Supremo Comandante do Universo resolver castigar o País novamente, como já fez com Temer e sua canalha de conspiradores, teremos dias agitados e noite inquietas, segundo a língua nervosa de Bolsonaro.

É melhor Jair saindo de bandinha, assim como quem não quer nada!

O pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quarta-feira (6), por meio de sua assessoria de imprensa, que não participará da rodada de sabatinas promovida pelo UOL em parceria com a Folha de S.Paulo e o SBT. Bolsonaro alegou problemas de agenda para aceitar o convite.

Tem razão o pré-candidato: esse pessoal da Folha, do UOL e do SBT é tudo comunista e vai acabar fazendo perguntas que não têm respostas ao pré-candidato mais citado nas pesquisas.

Vai que começam a falar de misoginia, xenofobia, racismo, estupro, tortura e outros quetais? Bolso não está a fim de debater esses pontos difíceis da sua teoria social.

No buteco aqui perto da minha casa, o butequeiro já mudou o cartaz: “Fiado só no dia que o Bolsonada for ao debate”.

Bolsonada calado é Premio Nobel de Literatura fácil! (@p4ulomagalhaes).

Bolsonaro, trapalhão, quer cadeia para quem obstruir vias públicas.

Jair Bolsonaro, que apoia a greve dos caminhoneiros, é autor de projeto que pune com até quatro anos de cadeia quem impedir ou dificultar o trânsito de veículos e pedestres nas vias públicas, informa a Folha.

O projeto do presidenciável foi apresentado à Câmara em agosto de 2016.

Em entrevistas e num vídeo divulgado na última sexta, Bolsonaro elogiou os caminhoneiros, mas pediu que eles desobstruíssem as estradas.

Hoje, Bolsonaro veio a mídia para dizer que vai anular as multas dos caminhoneiros eventualmente multados se for eleito presidente.

Deixa ver se entendi: o cara não paga a multa, espera Bolsonaro ser presidente e então deixa a cadeia? Bem dizia minha avó: em boca fechada não entra mosca.

Datafolha: Lula perdeu 6% dos votos com prisão, mas ainda ganharia em todos os cenários das eleições

Pela pesquisa Datafolha divulgada à zero hora deste domingo, se Lula participar da eleição ganha, no primeiro turno, com 31% dos votos válidos, o dobro das intenções de voto no segundo colocado, Bolsonaro (15%). Isso significa uma margem de mais de 21 milhões de votos válidos, uma herança considerável para o segundo turno. Considera-se para chegar a esse cálculo o colégio eleitoral de 146,5 milhões de brasileiros aptos a votar.

Muitos dizem que votariam em branco se Lula não concorrer.

No entanto, analisando diversos cenários, com Lula de fora das eleições, a Folha obviamente coloca seus candidatos preferidos como herdeiros dos votos de Lula, com Marina ou Alckmin, disputando taco-a-taco com Bolsonaro.

Surpreende também na pesquisa o candidato Joaquim Barbosa aparecendo com o mesmo número de indicações de Ciro Gomes, nove por cento.

Manuela d’Ávila, que acompanhou Lula nos últimos dias de sua caminhada também cresceu, aparecendo com 3% das indicações.

Henrique Meirelles e Flávio Rocha aparecem também com 1%. O restante dos candidatos não chegou a 1%.

Treze por cento votariam em branco e 3% ainda não sabem em quem votar.

Segundo Turno

Se Lula for candidato, ganha em todos os cenários, vencendo Bolsonaro ou Alckmin ou Marina.

 Se Lula não for candidato, Bolsonaro ganha de Haddad; Alckmin ganha também se enfrentar Haddad; Bolsonaro ganharia de Jaques Wagner; e Alckmin também ganharia de Jaques Wagner.

Morte de Marielle Franco tem repercussão internacional. Temer diz que assassinato é inaceitável.

A repercussão internacional do assassinato da vereadora do Rio, Marielle Franco, motivou até uma reunião do presidente Michel Temer com ministros e assessores.  No twitter, o homicídio ocupou os trending topics nas últimas horas.

Isso não evitou que o presidente da Câmara, deputado federal pelo Rio de Janeiro, Rodrigo Maia, levasse mais de 12 horas para reagir à tragédia. Só hoje pela manhã ele ocupou as mídias sociais.

No Facebook, Maia disse nesta manhã que os assassinatos ocorridos na noite de quarta-feira (14) significam um trágico avanço na escalada da barbárie que deve ser contida custe o que custar.

Maia está envolvida numa fantasiosa pré-candidatura à Presidência e hoje estará na Paraíba em busca de apoio.

Em nota oficial do Palácio do Planalto, o Presidente Temer afirmou que  assassinato de Marielle é inaceitável:

Em reunião nesta quinta-feira (15) para discutir a questão da segurança no Rio de Janeiro, o presidente Michel Temer disse que os assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, são inaceitáveis “como todos os demais assassinatos que ocorreram no Rio de Janeiro”. De acordo com o presidente, trata-se de um atentado ao estado de direito e à democracia.

O presidente Temer ainda defendeu a intervenção federal no Rio de Janeiro e afirmou que a medida foi decretada “para acabar com banditismo desenfreado que se instalou por conta das organizações criminosas”.

Por fim, o presidente se solidarizou com a família da vereadora e do motorista, bem como de todos que foram vítimas de violência no estado e reforçou que essas organizações criminosas “não matarão o nosso futuro”.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, irá acompanhar pessoalmente as investigações no Rio de Janeiro.

ONU reage

A Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil manifestou hoje (15) consternação com o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro e defensora dos direitos humanos Marielle Franco (PSOL), de 38 anos. Em nota, a ONU diz que espera rigor na investigação do caso e breve elucidação, com responsabilização pela autoria do crime.

“Quinta vereadora mais votada nas eleições municipais de 2016, Marielle era um dos marcos da renovação da participação política das mulheres, diferenciando-se pelo caráter progressista em assuntos sociais no contexto da responsabilidade do Poder Legislativo local”, afirma a organização na nota.

Alvo fácil

Mulher, mãe solteira, negra e lésbica, Marielle tinha coragem e determinação, ao denunciar o massacre de jovens negros na favela da Maré e Acari. Foi alvo fácil para a violência de seus assassinos.

Espera-se com ansiedade os comentários sobre a tragédia do pré-candidato e deputado pelo Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro, e, ufa!, dos seus filhos, inteligentíssimos.

Cruzamento do listão de Furnas com Lava-Jato frita Aécio Neves e Bolsonaro

Aécio Neves, Eduardo Cunha, Jair Bolsonaro, José Serra e Geraldo Alckmin, entre outros, constam nas denúncias que constam em processo da Lista de Furnas reaberto no STF.

Reaberto no Supremo Tribunal Federal (STF) após o pedido de investigação da Procuradoria Geral da República (PGR), o julgamento do escândalo conhecido como ‘Lista de Furnas’ coloca entre os investigados os principais líderes tucanos.

Mas expõe, pela primeira vez no âmbito das denúncias de corrupção, o deputado Jair Messias Bolsonaro (PP-RJ). Ele e o presidiário Eduardo Cunha (PMDB-RJ) estão citados no documento. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também é citado no escândalo.

A ‘Lista de Furnas’ trata-se de uma prova, assim considerada segundo laudo do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, do esquema de propina montado junto às empresas do setor elétrico brasileiro.

Vazada para o jornalista mineiro Marco Aurélio Flores Carone, a matéria foi publicada no site de notícias novojornal.com, hoje reduzido a uma sombra do que era, no ano 2000.

Após a publicação da denúncia contra os políticos citados, Carone foi preso por nove meses, em Minas Gerais. Posteriormente, a Justiça o absolveu, após um calvário de sofrimento na prisão.

Ao sair do presídio mineiro, Carone decidiu contar à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados quais eram as denúncias que ele pretendia fazer contra o senador Aécio Neves (PSDB).

Segundo Carone, o hoje presidente nacional do PSDB e senador da República liderava o esquema de corrupção no segmento que engloba as elétricas Cemig, de Minas Gerais, e Furnas, do sistema Eletrobras. O depoimento foi suspenso no último minuto.

Da redação do Correio do Brasil

Bolsonaro roda a baiana e diz que Temer não roubará seu discurso

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Visivelmente irritado, Jair Bolsonaro disse ontem à noite ao Poder360 que Michel Temer “já roubou muita coisa, meu discurso ele não vai roubar, não”.

Bolsonaro disse ao Poder360 que, no entanto, se “fosse presidente” o seu “decreto seria diferente”.
Uma das críticas ao texto foi sobre a falta de definição da conduta dos militares durante a intervenção. O deputado disse que a intervenção pode ser “mais uma medida paliativa que vai durar 20, 30 dias”
Em sua página oficial no Facebook,  pré-candidato também comentou o tema. Postou a seguinte frase: “Apoio uma intervenção militar no Rio, não essa que é política com a cara de Temer, Jungmann e Moreira.”
Na tentativa de reforçar seu discurso de reeleição, Temer embarcou no tom de “lei e ordem” . A abordagem seria a única a fazer frente ao discurso de Bolsonaro já que, até então, nenhum dos pré-candidatos fazia isso.

Impressiona a situação em que forças de direita de diversos matizes se debruçam sobre a carcaça putrefata da Pátria, na sanha louca de abocanhar o maior pedaço do butim.

A condenação de Lula em 2ª instância e a publicação do respectivo acórdão, de afogadilho, excitou a cobiça das mais diversas correntes que participaram do golpe legislativo.

Até Temer quer ser presidente, mesmo que a sua popularidade não atinja desejáveis dois dígitos.

Bolsonaro, uma excrescência da direita neofacista, considera-se legítimo herdeiro do golpe. E não permite que outras correntes tomem a sua chance de ser a hiena dominante.

O célebre vídeo de Ciro Gomes no Pânico sobre Bolsonaro e a frase de Einstein

O País terá 144 milhões de eleitores em 2018. Na última pesquisa Datafolha, Bolsonaro aparece com 17 e 18% das indicações de voto, conforme o cenário. Isso significa que teria, se as eleições fossem hoje, algo em torno de  24 milhões de votos. Pode até ser inexplicável para algumas pessoas uma votação tão expressiva.

Mas aí vem outra pesquisa, chamado “Retratos da Leitura no Brasil” (veja nota aqui) na qual cita o fato de que 74% dos brasileiros nunca compraram um livro. Se caso transferirmos essa proporção para o mesmo universo dos eleitores, teríamos 106 milhões de brasileiros que, por motivos diversos, incluindo aí falta de recursos, nunca compraram um livro.

Vamos em frente: uma cidade como Luís Eduardo Magalhães, que pelas projeções do IBGE já ultrapassou 80 mil habitantes e tem 17 anos de idade, sem uma livraria caracterizada como tal e sem uma biblioteca ou sala de leitura pública, essa proporção de 74% poderia ser ainda maior. 

Isso talvez explique tantos carros com adesivos fazendo propaganda de Bolsonaro, um pré-candidato que defende métodos investigatórios medievais como a tortura e a morte de 30 mil pessoas por “crimes de opinião”. Ciro Gomes, uma pessoa com curso superior e pós-graduação no Exterior, tem relativo sucesso nas pesquisa eleitorais, em todo o País, mas, com certeza, muito menor em Luís Eduardo Magalhães. 

Isso explicaria também porque os únicos veículos de comunicação de Luís Eduardo Magalhães ao alcance dos leitores na internet, os blogs dedicados a notícias policiais, com muitas fotos, façam tanto sucesso. Isso acontece também em O Expresso. Uma notícia policial sempre aumenta consideravelmente a audiência, até porque temas mais complexos como política, economia, comportamento, Justiça e gestão pública não sejam atrativos aos leitores da faixa dos 74%. 

Veja abaixo o vídeo de agosto deste ano, em que o pré-candidato Ciro Gomes fala sobre Bolsonaro e Marina. Bolsonaro respondeu dizendo que processaria Ciro por difamação. Você, caro leitor, leu alguma notícia sobre tal processo?

Então você pode confirmar para nós a famosa frase de Albert Einstein, o físico pai da Teoria da Relatividade e de toda a ciência moderna, na qual cita que “só o universo e a estupidez humana são infinitos”.

Nem todo analfabeto funcional, que acredita nas teorias simplistas de Bolsonaro, é um estúpido. Só que não tem capacidade de entender o que está se passando na atual conjuntura. E isso pode ser fatal para a escolha do seu candidato, por mais bem intencionado que seja. Isso pode ser mais perigoso ainda quando se tem quase certeza que ele não chegou até este ponto da leitura e portanto o alerta não lhe será útil.

 

Ora, veja: Bolsonaro também é chegado num nepotismo básico.

A grande esperança branca, racista, homofóbico e xenófobo, o pré-candidato Jair Bolsonaro empregou a ex-mulher e parentes dela no Legislativo. Deputado e filhos abrigaram em gabinetes Ana Cristina, seu pai e sua irmã.

Pra quem defende com unhas e dentes a moral e os bons costumes, Bolsonaro está se revelando apenas um político profissional, desses bem escrachados que conhecemos. Veja em O Globo. 

Enfim, um perfil dos iludidos bolsominions

Segundo Lauro Jardim comenta em O Globo, o último Ibope fornece um perfil do eleitor de Jair Bolsonaro:

Ele “é mais masculino que feminino, é jovem (a faixa entre 16 e 24 anos forma o seu maior contingente de apoiadores), tem curso superior e mora nas regiões Norte e Centro-Oeste. É também mais evangélico que católico e ligeiramente mais branco que negro.”

É bom os jovens reacionários “Jair se acostumando”, como eles gostam de afirmar. A intenção de votos em Lula é maior do que todos os candidatos indicados na pesquisa. Inclusive a do controvertido ex-capitão do Exército, que, dentro da margem de erro da pesquisa, alcança um pouco mais de 1/3 das indicações do ex-presidente Lula. Os bolsominions vão ter que escolher outro malvado favorito.

Olha só a carinha de mau dos neo-nazi-facistas. Que decepção com a juventude do Braziu!

 

Lula coloca quase 3×1 em Bolsonaro na pesquisa IBOPE

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera com folga a corrida presidencial para 2018, mostrou neste domingo (29) uma pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada pelo jornal “O Globo”.

    Se as eleições fossem hoje, Lula teria 35% dos votos contra 13% do deputado federal Jair Bolsonaro – na pesquisa estimulada, quando os nomes dos possíveis candidatos são falados pelo entrevistador.

    Após os dois, aparecem a ex-senadora Marina Silva, com 8%, seguida pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e pelo apresentador de TV, Luciano Huck, com 5% cada. Já o prefeito de São Paulo, João Dória, tem 4% dos votos e o ex-ministro Ciro Gomes aparece com 3%.

    A pesquisa também simulou um resultado sem Lula e, neste caso, Bolsonaro e Marina lideram com 15% das intenções de voto. Huck (8%), Ciro (7%), Alckmin (7%) e Doria (55) vem na sequência.

  Neste cenário, foi apresentado o nome do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, em substituição ao ex-presidente, e ele teria 1%.

    O Ibope também fez uma pesquisa espontânea, onde o entrevistado diz o nome de quem votaria sem ter nenhuma opção apresentada pela pesquisa. Neste quadro, Lula teria 26% das intenções de voto, Bolsonaro teria 9% e Marina aparece com 2%. Alckmin, Ciro, Doria, a ex-presidente Dilma Rousseff e o atual, Michel Temer, teriam 1% dos votos.

    Ao todo, foram entrevistadas 2.002 pessoas em todos os estados brasileiros entre os dias 18 e 22 de outubro. Essa foi a primeira vez que o Ibope fez uma pesquisa prevendo o cenário eleitoral para a disputa de 2018. (ANSA)

Por que Bolsonaro não completou seu circuito de palestras nos Estados Unidos?

Bolsonaro em continência à bandeira norte-americana. Além da sabujice explícita, militares brasileiros não prestam continência sem uniforme completo e cobertura. Errou duas vezes.

Jair Bolsonaro, o capitão do Exército que foi julgado por planejar atos terroristas e assinar artigos contra o governo, tinha programado 20 palestras para fazer nos Estados Unidos. Foi machista na primeira, racista na segunda.

Aí as outras 18 faculdades cancelaram alegando “goteira no auditório”.

Dos 11 inquéritos, ações penais, mandados de injunção e petições sobre o deputado federal Jair Bolsonaro que estão ou já passaram pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nenhum foi mais explosivo e preocupante para suas pretensões políticas do que o julgamento no dia 16 de junho de 1988 no Superior Tribunal Militar (STM).

Bolsonaro era acusado de transgressão grave ao Regulamento Disciplinar do Exército (RDE). Ele dera entrevista e publicou artigo na revista Veja, em 1986, com comentários nada amigáveis ao governo federal.

Também planejou ações terroristas. Iria explodir bombas em quartéis do Exército e outros locais do Rio de Janeiro, como na principal adutora de água da capital fluminense, para demonstrar insatisfação sobre índice de reajuste salarial do Exército.

Diz o relatório secreto do Centro de Inteligência do Exército (CIE), nº 394, de 1990, com 96 páginas, ao qual o site DCM teve acesso, e que é publicado pela primeira vez (veja abaixo):

“Punido por ter elaborado e feito publicar, em uma revista semanal, de tiragem nacional, sem conhecimento e autorização de seus superiores, artigo em que tece comentários sobre a política de remuneração do pessoal civil e militar da União: ter abordado aspectos da política econômica e financeira fora de sua esfera de atribuição e sem possuir um nível de conhecimento global que lhe facultasse a correta análise; por ter sido indiscreto na abordagem de assuntos de caráter oficial, comprometendo a disciplina; por ter censurado a política governamental; por ter ferido a ética, gerando clima de inquietação no âmbito da OM (Organização Militar) e da Força e por ter contribuído para prejudicar o excelente conceito da tropa paraquedista no âmbito do Exército e da Nação (NR 63, 65, 66, 68 e 106 do anexo I, com agravantes do NR 2 e letra “C” NR 6 do artigo 18, tudo do RDE, fica preso por 15 (quinze) dias”.

O ato grave de indisciplina provocado por verborragia sua e de sua esposa, que falou à repórter da Veja sobre o plano de explodir bombas, culminou em 15 dias de cadeia para o então capitão. Mas só.

Sua carreira foi posta à prova no STM, a maior instância jurídica das Forças Armadas. Aconteceu no período inicial de redemocratização do Brasil, depois de 21 anos de ditadura. Poderia se tornar o maior problema da vida para Jair Bolsonaro.

Mas não foi.

O STM, por nove votos a quatro, considerou–o inocente, mesmo depois de uma comissão interna do Exército, chamada de Conselho de Justificação, tê-lo excluído do quadro da Escola Superior de Aperfeiçoamento de Oficiais (ESAO), na zona norte do Rio de Janeiro, e também de o Conselho ter considerado que as explicações dadas não serem satisfatórias.

Em 1988, o general Sérgio de Ari Pires, ministro do STM, relator do processo contra Bolsonaro, concordou com o parecer do Conselho de Justificação e considerou o então capitão “não justificado”, ou seja, culpado.

No dia 16 de junho de 1988, o STM realizou reunião para julgar Bolsonaro e o inocentou. Ato diametralmente oposto ao que acontecia dentro do mesmo Tribunal quando do julgamento de ações envolvendo qualquer cidadão acusado de ser contra o regime militar; mesmo que essa pessoa tenha apenas escrito uma carta endereçada a seus colegas de profissão.

Anos depois desse episódio sobre os planos terroristas de Bolsonaro no STM, o próprio disse à imprensa que todo esse imbróglio jurídico interno da caserna apenas o ajudou a ganhar fama e se eleger.

“Eu nem pensava em entrar na política, mas isso me ajudou porque fiquei conhecido e então eu fui eleito no ano seguinte”, declarou para a imprensa em 2014. No ano de 1988, Bolsonaro foi eleito vereador no Rio de Janeiro com 11 062 votos, quando passou para a reserva não remunerada da corporação.

As declarações de Bolsonaro, à época, foram bem pesadas se comparadas com ações políticas de qualquer cidadão brasileiro comum, obrigado a se calar diante da recém acabada ditadura militar que oprimiu o Brasil por duas décadas.

“Como capitão do Exército brasileiro, da ativa, sou obrigado pela minha consciência a confessar que a tropa vive uma situação crítica no que se refere a vencimentos. Uma rápida passada de olhos na tabela de salários do contingente que inclui de terceiros-sargentos a capitães demonstra, por exemplo, que um capitão com oito a nove anos de permanência no posto recebe – incluindo soldo, quinquênio, habitação militar, indenização de tropa, representação e moradia, descontados o fundo de saúde e a pensão militar – exatos 10.433 cruzados por mês”, escreveu no artigo publicado pelo semanário em 3 de setembro de 1986.

 

Os salvadores da Pátria, 2018 e as “escórias” que devem ser erradicadas.

Caricatura de João Bosco
Caricatura de João Bosco

É impressionante o quanto o fanatismo atrai grandes massas da população, principalmente quando as instituições não vão bem.

Joseph Lenin subiu ao poder num período conturbado da Rússia, depois da desagregação do czarismo e no momento que a grande nação abandonava a I Grande Guerra, sendo perseguida por todos os aliados, já que fez um acordo de paz em separado com a Alemanha.

Terminada a Primeira Guerra Mundial, a Itália estava entre os vencedores. Mas o esforço de guerra foi pesado para os italianos, cuja economia, já frágil antes do conflito, sofreu perdas consideráveis durante seu desenrolar: estradas, ferrovias, fábricas, campos e cidades foram destruídos.

Os capitais e as matérias-primas eram escassos e faltava mão de obra, pois quase 2 milhões de italianos haviam morrido ou achavam-se mutilados. Era hora de surgir um pai para a Nação, Mussolini, cuja primeira providência foi colocar os trens italianos no horário, sob pena de prisão do chefe do trem, do maquinista e do foguista.

Na Alemanha do pós-guerra, a inflação e a falta de alimentos era tão grande, que as autoridades carimbavam papel para substituir a moeda corrente. Para comprar 200 gramas de manteiga, os alemães levavam um sacolão de papel carimbado à mercearia. E aí surgiu um esquizofrênico, Adolf Hitler.

No Brasil, a indústria foi sucateada, as empresas estatais assaltadas, as commodities tiveram seus preços reduzidos – o minério de ferro, por exemplo, caiu 40% em apenas um ano. O petróleo caiu para menos de um 1/3 das suas cotações. As oposições políticas armaram uma guerra contra o Governo que já dura três anos e como as tentativas de anulação das eleições de 2014 não deram certo, aceitaram um golpe parlamentar que sacou a Presidente e colocou um fantoche em seu lugar.

Existem cerca de 11 milhões de desempregados, a indústria de automóveis vende até 40% menos em relação a 2014, o dólar estoura, a educação, a saúde e a segurança caem aos seus níveis mais baixos.

Aí surge o radical, prometendo acabar com o crime, elogiando torturadores, abominando homossexuais, desdenhando dos programas sociais. Jair Bolsonaro. É semente vigorosa em terra fértil, no meio de uma massa de ignorantes, analfabetos funcionais, incapazes, fanáticos e aproveitadores religiosos.

Hoje, tem uma minoria de seguidores, 5 ou 6% conforme a última pesquisa Datafolha. Mas com o agravamento da crise, pode estar aí mais um “salvador da Pátria”.

Esta semana, um pequeno empresário conhecido na cidade afirmou, em grupo de mídias sociais, que Bolsonaro deveria ter 95% de aceitação popular, para acabar com a “escória”.

Lenin e Stalin, Mussolini e Hitler também tinham suas escórias. Stalin matou 30 milhões de russos para fazer suas reformas sociais. Mussolini atacou a Etiópia e promoveu um massacre. Hitler elegeu os judeus como inimigos do Reich e mandou 6 milhões para os campos de concentração, de onde jamais saíram.

Bolsonaro já tem a sua escória: são quase 600 milhões de miseráveis que apodrecem nas cadeias públicas ou são os nordestinos, cadastrados no Bolsa Família. Ou são as mulheres que não merecem nem a “benção” de um estupro ou os homossexuais que violam os seus preceitos religiosos?

Os cenários são semelhantes. Agora vamos ver o que acontece em 2018.

A “nova política” da Rede mostra que é de mentirinha.

Marina: cedendo à representação da extrema direita
Marina: cedendo à representação da extrema direita

O partido fundado por Marina Silva, a Rede Sustentabilidade, surge com uma nova polêmica. Após se apresentar como um partido novo, para uma “nova política”, a sigla formou uma coligação com o PSC, partido de Jair Bolsonaro e Marco Feliciano, na cidade de Guarulhos (SP).

A juventude do partido da ex-ministra se mostrou descontente com com a coalizão e está organizando o envio de uma nota de repúdio. Um trecho da nota fala que “[Bolsonaro e Feliciano] são representações da extrema-direita facista, xenófoba, homofóbica, racista e misógina”.

A Rede anunciou que só irá se manifestar sobre o caso após a convenção do partido que está marcada para julho.

Bolsonaro é condenado por homofobia em Vara Cível do Rio de Janeiro

jair bolsonaro

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi condenado pela 6ª Vara Cível do Fórum de Madureira, do TJ-RJ e por esta razão pode se tornar inelegível.

Por Fábio Flores

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi condenado pela 6ª Vara Cível do Fórum de Madureira, do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) a indenizar em R$ 150 mil, por danos morais, o FDDD (Fundo de Defesa dos Direitos Difusos), criado pelo Ministério da Justiça, por causa de declarações contra homossexuais. Cabe recurso da sentença. O parlamentar afirmou, na noite desta segunda-feira (13), que irá recorrer da decisão.
De acordo com o TJ-RJ, a ação, ajuizada pelos grupos Diversidade Niterói, Cabo Free de Conscientização Homossexual e Combate à Homofobia e Arco-Íris de Conscientização, se baseou, entre outras questões, as declarações do parlamentar ao programa “CQC”, da “TV Bandeirantes”, no dia 28 de março de 2011, quando ele fez críticas à comunidade LGBT. A emissora não foi implicada na ação.
Na sentença, a juíza Luciana Santos Teixeira afirmou que a liberdade de expressão deve ser exercida em observação à proteção e dignidade do cidadão.
“Não se pode deliberadamente agredir e humilhar, ignorando-se os princípios da igualdade e isonomia, com base na invocação à liberdade de expressão. Nosso Código Civil expressamente consagra a figura do abuso do direito como ilícito civil (art. 187 do Código Civil), sendo esta claramente a hipótese dos autos. O réu praticou ilícito civil em cristalino abuso ao seu direito de liberdade de expressão”, escreveu a magistrada.
“A decisão é dela e eu tenho que respeitar”, declarou Bolsonaro.
Na defesa, o deputado argumentou que detém imunidade parlamentar, mas a juíza decidiu que a prerrogativa “não se aplica ao caso”.
“Em que pese o réu ter sido identificado no programa televisivo como deputado, suas declarações foram a respeito de seus sentimentos como cidadão, tiveram cunho pessoal – e não institucional”, relatou a Luciana Santos Teixeira.
“Eu acho que a juíza lamentavelmente se equivocou. É a primeira vez que eu perco um processo em primeira instância”,afirmou o deputado, nesta segunda.
Vale destacar que a condenação abre precedente para o deputado ser enquadrado na Lei de Ficha Limpa. Ficha Limpa ou Lei Complementar nº. 135 de 2010 é uma legislação brasileira que foi emendada à Lei das Condições de Inelegibilidade ou Lei Complementar nº. 64 de 1990. A lei torna inelegível por oito anos um candidato que tiver o mandato cassado, renunciar para evitar a cassação ou for condenado, mesmo que ainda exista a possibilidade de recursos.
No Supremo Tribunal Federal, ainda tramitam dois inquéritos contra o deputado. Um é por crime ambiental. Foi aberto porque o deputado foi flagrado pescando na Estação Ecológica de Tamoios, entre os municípios de Angra dos Reis e Paraty, no Rio, em 2013. O outro envolve racismo. Trata da sua polêmica com Preta Gil, que lhe perguntou no programa CQC, da TV Bandeirantes, o que ele faria se seu filho se apaixonasse por uma negra. Respondeu que não discutiria “promiscuidade” com ela.

A inelegibilidade ocorre depois do trânsito em julgado da sentença na última instância judicial, quando não couberem mais recursos. A partir daí começam a contar os 8 anos previstos na Lei da Ficha Limpa. Se isso não ocorrer até o início do período eleitoral de 2018, Bolsonaro pode ser candidato a qualquer cargo no País. Da redação de O Expresso.

Câmara frustra desejo de Bolsonaro presidir Direitos Humanos.

Segundo asseguram repórteres do G1, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou nesta terça-feira (18) que a Comissão de Direitos Humanos será presidida por um representante do PT. A decisão do partido foi anunciada em reunião entre os líderes dos partidos da Casa nesta tarde.

O cargo de presidente do colegiado vinha sendo pleiteado pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), conhecido por declarações polêmicas e por apoiar o presidente da CDH durante o ano de 2013, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Veja mais no G1.

Bolsonaro na Comissão de Direitos Humanos seria mais ou menos como pedir ao cachorro para cuidar do estoque de linguiças. Um desastre!

gacea

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Algodoeira 130823_Blog 

Posições surpreendentes.

Il fascio, o machado de varas, simbolo do poder romano adotado pelos fascistas.
Il fascio, o machado de varas, simbolo do poder romano adotado pelos fascistas.

Na coluna de Monica Bergamo, na Folha de São Paulo, desta segunda, uma nota relevante:

“À LA MUSSOLINI”

O jornalista Leandro Narloch encomendou pesquisa na qual 60 parlamentares brasileiros opinaram sobre frases da obra “A Doutrina Fascista”, de Mussolini. Concordaram com afirmações do líder fascista vozes da direita, como Jair Bolsonaro (PP-RJ), e esquerdistas, como Oziel Oliveira (PDT-BA), Vander Loubet (PT-MS) e Alexandre Roso (PSB-RS).

O material foi colhido para o livro “Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo” (editora Leya), que será lançado na quarta.”

*O grifo é desta redação.

Jair Bolsonaro perde as estribeiras.

Hoje à tarde, na Câmara Federal, o deputado Jair Bolsonaro, famoso pelas suas atitudes homofóbicas, gritou:

“Dilma, se o teu negócio é amor com homossexual, assuma”.

Mais tarde a turma do deixa disso chegou e retirou das notas taquigráficas o ataque do deputado.

O festival de machões vai encher de gays?

Charge de Bertoni. Clique na imagem para ampliar.

Pois o deputado Jair “Reaçonaro” quer realizar um festival de heterossexuais. O resultado já soubemos: vai dar “gay” de todas as tribos na festa. O que mais esse pessoal gosta de ver é homem.

Bolsonaro, o reacionário conhecido.

Está todo mundo preocupado em cassar o deputado Jair Bolsonaro. Tenho opinião contrária: é muito melhor ficar sabendo o que pensam os militares radicais, nem que seja pelas manifestações de um boca-mole que nem esse, do que ficar a mercê de uma reação inesperada da direita ultra-radical. Como diz o cartaz tradicional dos butecos pés-sujos, é melhor um bêbado conhecido do que um alcoólatra anônimo. Em política, é melhor ter os adversários e ressentidos por perto.

Um dia destes, os próprios militares mandam Bolsonaro recolher-se à sua insignificância. Eles também devem estar cansados de receber bolas nas costas do zagueiro.

Maia vence a eleição na Câmara. Conforme o combinado.

Com 375 votos, o deputado Marco Maia (PT-RS) foi eleito, na noite desta terça-feira, presidente da Câmara dos Deputados, para exercer o mandato até fevereiro de 2013. Maia venceu a disputa em primeiro turno e o deputado Sandro Mabel (PR-GO) ficou em segundo lugar, com 106 votos. Chico Alencar (Psol-RJ) e Jair Bolsonaro (PP-RJ) obtiveram 16 e 9 votos, respectivamente. Houve três votos em branco. Ao assumir o cargo, Maia disse que se sente honrado e ressaltou não ter dúvidas de que a Câmara produzirá uma boa pauta “para o povo brasileiro se orgulhar dos deputados eleitos para representar seus interesses”.

Orgulho dos deputados eleitos? Aham! Sei!