Quem sabe um modelito tailandês ou japonês para o nosso Soberano?

O rei da Tailândia, Maha Vajiralongkorn, demitiu seis funcionários veteranos do palácio por seus “atos malignos” – anunciou o palácio real nesta quarta-feira (23), dias após o monarca retirar os títulos de sua concubina oficial por “deslealdade”.

No início desta semana, o monarca retirou os títulos de nobreza e militar de sua concubina Sineenat Wongvajirapakdi, de 34 anos, por “deslealdade” e por sua “ambição” de tomar o lugar da rainha.

Nesta quarta, seis oficiais de alto escalão do palácio foram demitidos, incluindo uma enfermeira e um veterinário palacianos, de acordo com dois anúncios diferentes divulgados pelo jornal “Royal Gazette”.

O imperador Naruhito do Japão proclamou nesta terça-feira sua entronização durante uma suntuosa cerimônia no palácio imperial de Tóquio, na presença de 2.000 convidados, incluindo chefes de Estado, entre eles o nosso muy leal Soberano das Amazônias.

Não gostei muito do modelito pré-cura gay do Imperador do Japão. Gostei mais dos costumes do Rei da Tailândia. Cheio das medalhas. Chifrudo, mas bem vestido. E aquele chapéu de cow-boy? Um arraso!

 

A terra treme no Japão e no Chile.

Regiões do Japão e do Chile foram atingidas hoje (18) por terremotos de diferentes magnitudes. O mais intenso ocorreu no Chile, a 1.478 quilômetros de Santiago, a capital do país, com magnitude de 6,2 graus na escala Richter. Em ambos os países, não há registros de vítimas e danos materiais.

No Japão, os tremores ocorreram em dois momentos nesta manhã, com magnitude de 4,9 graus, em uma área a 49 quilômetros de Tóquio, a capital japonesa, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (cuja sigla em inglês é USGS).

Tanto o Japão quanto o Chile são países frequentemente atingidos por tremores de terra devido à localização sob placas tectônicas. Ambos sofreram recentemente consequências causadas por tremores e tsunamis. No Japão, o pior terremoto, com magnitude 8,9 graus na escala Richter e seguido por tsunami , ocorreu em março de 2011 e causou acidentes nucleares.

No Chile, um terremoto de 8 graus na escala Richter seguido por tsunami, em fevereiro de 2010, gerou mortes e a destruição de prédios públicos e privados. Até os dias de hoje, o governo do presidente chileno, Sebastián Piñera, trabalha para recuperar os danos causados pelos tremores de terra.

Também em Barreiras, no sertão da Bahia, a terra está tremendo há uma semana. Os sismógrafos não conseguem detectar a magnitude, mas sabe-se que os prejuízos são incalculáveis.

Prefeito recebe comitiva do Ministério da Agricultura do Japão.

O prefeito Humberto Santa Cruz, Kazuyoshi Nakasugi, Mitsutoshi Akimoto, Seiki Murata, Masamitsu Nakaizumi, Kentaro Morita e Daisuke Kojo.

O prefeito Humberto Santa Cruz recebeu na tarde desta quarta-feira, 14, no Centro Administrativo, uma comitiva do Ministério da Agricultura do Japão. O objetivo da visita foi conhecer as realidades da região oeste baiana, como polo de interesse para futuros investimentos na produção agrícola sob a ótica da segurança alimentar.

Dentre os visitantes estavam o diretor do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão, Seiki Murata, os diretores do Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca do Japão, Masamitsu Nakaizumi e Kazuyoshi Nakasugi, o diretor do JETRO – Escritório de Chicago (Organismo de Dinamização Comercial Bilateral / Multilateral), Daisuke Kojo, o secretário de assuntos agrícolas da Embaixada do Japão no Brasil, Kentaro Morita e o vice-presidente da Companhia de Promoção Agrícola (CPA – Campo), Mitsutoshi Akimoto, que foi o intérprete durante a reunião.

O prefeito municipal apresentou o potencial agrícola do município, as indústrias da região e destacou a diversidade das culturas de plantio da região oeste da Bahia como um diferencial no país. “O que muito nos anima é a alta tecnologia na produção de alimentos, fazendo com que sementes e máquinas sejam adaptadas à região. As sementes são mais resistentes à seca, por exemplo”, afirma.

 

Deputado toma água de poças junto à usina nuclear de Fukushima.

 Pouco mais de sete meses depois dos acidentes radioativos no Japão, um integrante do governo quis comprovar hoje (1º) que não há risco de contaminação na região que cerca a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do país, onde houve as explosões e os vazamentos radioativos. O porta-voz parlamentar do gabinete do governo, Yasuhiro Sonoda, tomou água coletada na usina.

A Usina Nuclear de Fukushima Daiichi teve os reatores danificados pelo terremoto seguido de tsunami, em 11 de março deste ano. Sonoda tomou a água após ser desafiado pelos jornalistas que estavam no local e perguntavam sobre o risco de contaminação.

A água que Sonoda tomou foi retirada de poças localizadas embaixo dos prédios de dois reatores da usina danificada. Esta água passou por um processo de descontaminação e já está sendo usada para  regar plantas, segundo autoridades.

Está aí uma missão patriótica para nossos deputados: tomar a água nas poças em torno das usinas de Angra I e Angra II. Já foi sugerida a eles ação semelhante: tomar a água fornecida em Luís Eduardo Magalhães e Barreiras, mas aí já seria uma missão suicida, não?

Uma semana depois, aulas para todos.

Foto do jornal Ashai Shimbun, o de maior tiragem no mundo, publicada na revista Time.

Uma semana depois da tragédia do terremoto, seguido de tsunami, alunos japoneses estavam em sala de aula, improvisadas com divisórias. Se fosse no Brasil, estariam ainda a espera da licitação para a construção da escola. No Japão, a educação é levada a sério. Por isso o país é o primeiro em tecnologia no mundo.

Japão: 21,5 mil entre mortos e desaparecidos.

A polícia na região japonesa de Miyagi, a mais atingida pelo terremoto e o tsunami do último dia 11, estimou hoje que até 15 mil pessoas possam ter morrido só na sua jurisdição. Os números não incluem as mortes que também estão sendo contabilizadas nas áreas atingidas ao norte e ao sul da província. Por isso já se fala em 20 mil mortos, na maior tragédia a atingir o Japão desde a 2ª Guerra Mundial.

As estatísticas oficiais não param de subir. O número confirmado de mortos se aproxima de 8,5 mil e o de desaparecidos, de 13 mil. Cerca de 360 mil pessoas abandonaram suas casas e 26 mil foram resgatadas.

As autoridades deram início à construção de casas temporárias para atender parte das centenas de milhares de pessoas – incluindo 100 mil crianças – atualmente abrigadas nos centros de emergência montados pelo governo.

Os sobreviventes estão enfrentando temperaturas abaixo de zero e sofrem ainda com a falta de água, eletricidade, combustível e até alimentos. Para fazer uma ligação gratuita de um minuto para parentes, eles têm de enfrentar horas na fila, porque a rede de telefonia móvel entrou em colapso. Da BBC e Agência Brasil.

Como esta página previu há uma semana, as vítimas poderiam ficar entre 10 e 30 mil, baseado em informes de agências japonesas. Veja aqui.


8 dias depois, vida sob os escombros no Japão.

Um jovem foi encontrado com vida na manhã deste sábado (noite de sexta-feira no Brasil) sob os escombros de uma casa no Japão, oito dias após o tsunami que devastou o nordeste do país, informou o canal de TV estatal NHK. Os soldados das Forças de Autodefesa (Exército) descobriram o sobrevivente em Kesennuma, na prefeitura de Miyagi, uma das cidades mais afetadas pela catástrofe, revelou a NHK.

O rapaz, Katsuharu Moriya, de 20 anos, “está em estado de choque e não consegue falar, mas não apresenta ferimentos visíveis”, declarou um oficial das Forças de Autodefesa ao canal de televisão. Moriya foi imediatamente hospitalizado após o resgate.

O terremoto de nove graus seguido por tsunami que devastou o nordeste do Japão em 11 de março passado deixou mais de 17 mil mortos ou desaparecidos.

Apocalipse Now

“Alguns qualificam o que houve como apocalíptico, e esse termo não me parece absurdo”, declarou o comissário europeu de Energia, Günther Oettinger, perante uma comissão do Parlamento Europeu em Bruxelas, na qual explicou a intenção da UE de realizar testes de resistência em suas usinas nucleares. Günther referia-se à situação caótica nos reatores nucleares de Fukushima, em que níveis de radiação aumentaram em várias cidades japonesas, incluindo Tóquio; para a França, situação só perde para Chernobyl.

Novo incêndio atingiu reator 4 nesta madrugada no Japão, final da tarde de terça-feira no Brasil. O País se aproxima de desastre nuclear após incidentes em Fukushima. As barras de combustível nuclear estão derretendo e o combustível exposto ao ar.

“Praticamente tudo está fora de controle”, disse o comissário, que não descartou o pior nas próximas horas e dias no Japão. Segundo ele, apesar de o Japão ter tecnologia de ponta e engenheiros competentes, “falta serenidade e visão para fazer frente a uma situação dessas características”. Com informações da AFP, EFE e portal IG.

O desastre do tsunami no Japão visto pelos satélites da NASA.

A imagem da esquerda é de 26 de fevereiro. A imagem do mesmo local, Sendai, à noroeste do Japão, à direita, revela as inundações profundas nas planícies costeiras e como pequenas elevações à beira mar impedem a água de voltar ao mar. Clique na imagem para ampliar e ver os pequenos detalhes.

As imagens impressionantes do tsunami no Japão.

Agora, às 15 horas de Brasília ( madrugada de sábado no Japão), já se contavam mais de 300 vítimas fatais, a maioria na província de Myagi. Incêndios, rompimentos de barragens, casas arrastadas pelo mar e um número ainda não revelado de desaparecidos. As autoridades esperam que o terremoto se reproduza por mais 3 dias, com consequentes formações de novas tsunamis.

Segundo a agência noticiosa Reuters, com informações da agência de notícias Kyodo, o violento terremoto seguido de tsunami nesta sexta-feira, no nordeste do Japão, deve ter deixado mais de mil mortes. O número de vítimas aumenta de minuto em minuto. Segundo cifras anteriores da polícia, haveria pelo menos 337 mortos, 531 desaparecidos e 627 feridos, dez horas após o abalo violento, de magnitude 8,9.

O tremor, que abalou o nordeste do país, foi o mais forte já registrado em 140 anos no Japão. O incidente foi seguido de um tsunami de vários metros de altura no litoral do Pacífico.

O abalo aconteceu às 14h46 (2h46 de Brasília) a 24,4 km de profundidade e a 100 km ao longo da prefeitura de Miyagi. Ondas de 10 m de altura quebraram no litoral da prefeitura (Estado) de Sendai enquanto vagas de sete metros atingiram a vizinha Fukushima, segundo a imprensa local.

O número de mortos está em 288, além de 349 desaparecidos. No entanto, não estão incluídos na conta os corpos encontrados na praia de Sendai, na prefeitura de Miyagi, no nordeste do país, que são entre 200 e 300, segundo a agência de notícias Jiji. Na mesma ilha, um navio com cerca de 100 pessoas a bordo foi levado pelas águas, ignorando-se o destino dos seus ocupantes.

Tremores secundários de forte potência, com magnitude superior a 6, e até 7, foram registrados em seguida e sentidos até na capital. O Japão, situado na confluência de quatro placas tectônicas, sofre anualmente cerca de 20% dos tremores mais fortes recenseados na Terra. Em 1923, a cidade de Tóquio havia sido devastada por um sismo maior, que fez 140.000 mortes. Mais recentemente, em 1995, o sismo de Kobe (oeste) fez mais de 6.400 mortos.

Após o terremoto de hoje, a maior parte dos Estados do Pacífico, da Oceania e da América Latina, emitiram alertas de tsunami, mas nenhum dano significativo foi observado até o momento fora do arquipélago nipônico. As zonas litorâneas foram evacuadas nas ilhas Marianas, assim como nas de Guam e no Havaí. A Colômbia constatou um aumento de 50 centímetros no nível do mar. No Equador, onde foi decretado estado de exceção, foi ordenada a evacuação das regiões ameaçadas.

Em Tóquio, a cerca de 380 km do epicentro, os arranha-céus, construídos sobre estruturas parassísmicas especiais, balançaram durante longos minutos. As autoridades também indicaram que também há centenas de feridos.

Um trem de passageiros, com um número desconhecido de pessoas a bordo, também desapareceu na prefeitura de Miyagi após ter sido engolido por uma onda de 10 m, segundo a agência de notícias Kyodo.

O ministério da Indústria informou que os 11 reatores nucleares da região pararam automaticamente. Um princípio de incêndio foi observado no prédio onde fica a turbina da central nuclear de Onagawa situada em Miyagi. No entanto, não foi registrado nenhum vazamento radiativo nesta instalação nem nos outros sítios nucleares atingidos, segundo as autoridades. Na região de Tóquio, uma refinaria de petróleo estava em chamas em Iichihara.

As televisões nipônicas divulgavam ao vivo imagens de casas inundadas, de navios emborcados, de viaturas submersas pelas águas. Uma onda de lama e de destroços seguiu em grande velocidade através de campos e estradas, devastando tudo a sua passagem. Em alguns lugares, a água penetrou até 5 km pelo interior.

Um teto desabou num prédio do centro de Tóquio, onde 600 estudantes participavam de uma cerimônia de diplomação, fazendo numerosos feridos, segundo os bombeiros e a mídia local. Nos edifícios, os ascensores pararam automaticamente, enquanto milhões de pessoas corriam nas ruas. Dezenas de incêndios foram observados na capital, onde há muitos feridos.

O aeroporto internacional de Narita, a cerca de 50 km a leste de Tóquio, suspendeu o tráfego por várias horas, anunciando, à noite, que as operações recomeçavam progressivamente. Os transportes ferroviários e rodoviários também foram interrompidos em grande parte do arquipélago, em particular em Tóquio e sua região, bloqueando milhões de pessoas que tomaram de assalto os hotéis da cidade, ou tentavam chegar as suas casas a pé.

Os trens expressos Shinkansen pararam em todo o nordeste e as estradas da região de Tóquio foram fechadas alguns minutos após o terremoto. Também na capital nipônica, quatro milhões de lares estavam sem eletricidade.

DESASTRE NUCLEAR

Uma pequena quantidade vapor radioativo da usina nuclear de Fukushima deve ser liberada no ambiente para aliviar a pressão no reator, informou um porta-voz do ministério da Indústria do Japão nesta sexta-feira, 11. O sistema de refrigeração parou de funcionar após o terremoto de magnitude 8,9 que atingiu o país provocar uma falta de energia na usina.

De acordo com a Agência de Segurança Nuclear do Japão, a pressão no reator é 1,5 vez superior ao nível considerado normal. Ainda segundo o órgão, a quantidade de vapor radioativo que será liberada não é prejudicial ao ambiente ou à saúde da população.

Japão vai ser “apenas” a terceira economia do mundo.

Tóquio no final da guerra: o Japão, fênix ressurreta, levantou-se das cinzas.

O Produto Interno Bruto (PIB) da China superou o do Japão em termos nominais, no trimestre de abril-junho, informou nesta segunda-feira (16) o governo japonês. Segundo o Executivo japonês, o valor do PIB japonês no segundo trimestre foi de US$ 1,28 trilhão frente a US$ 1,33 trilhão da China, que poderia se transformar este ano na segunda economia mundial, à frente do Japão, informam o portal G1 e o jornal francês Le Monde.

Não impressiona o fato da China estar alcançando a segunda posição mundial em PIB, haja vista seu território e sua população. O que impressiona é que o Japão, uma pequena ilha vulcânica, assolada por terremotos e por um clima horrível, literalmente arrasada na II Guerra Mundial, tenha se alçado e se mantido tantos anos como a segunda maior economia do mundo. Sem dúvida, os principais fatores são a cultura milenar, a firmeza na educação e a invejável determinação do seu povo.

O dia em que o céu desabou.

Enola Gay, o cavaleiro do apocalipse.

No Japão eram 08:15, 06 de agosto de 1945, há 65 anos. Uma fortaleza voadora que tinha o nome da mãe do seu comandante, Enola Gay, lançou a primeira bomba atômica usada como arma de guerra em Hiroshima. Como o avião, a bomba também tinha um nome: Little Boy. 140 mil pessoas morreram no local e, durante os meses seguintes, os mortos seriam 350.000. Três dias depois, o mesmo flagelo viria para outra cidade japonesa de Nagasaki. O Japão se rendeu seis dias depois. Ele foi o único país a sofrer um ataque nuclear.

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) estava vivendo seus capítulos finais. Na frente ocidental, Alemanha nazista já tinha sido derrotada.Os Estados Unidos não  precisavam usar a bomba atômica para garantir a vitória no Pacífico. Segundo os historiadores foram três razões: o desejo de vingança contra o Japão depois de Pearl Harbor, a vontade de demonstrar à União Soviética seu poder e o desejo de acabar com a guerra sem os altos custo das perdas numa guerra urbana. A história tem duas versões: a dos vencidos e a dos vencedores. No entanto, todos condenam hoje o crime inominável perpetrado pelos americanos contra populações civis inocentes.

Hoje existem 7.500 armas nucleares prontas para uso, perto das quais Little Boy é uma brincadeira de criança.