O tucano que fuma Bolsonaro, mas não traga*.

Eduardo Leite, outro que Bolsonaro deve atacar, na sua luta histérica pela reeleição. Ele tem mesmo que lutar. Se não se reeleger será indiciado, julgado e condenado pela negação da pandemia e pela responsabilidade de alguma coisa em torno de 500 mil mortes. 

João Dória está levando um rabo de arraia do tucanistão.

Artigo de Moisés Mendes, no Jornalistas pela Democracia.

Se Luciano Huck falhar, e como Sergio Moro já falhou, a direita e a Globo vão se agarrar ao Rolando Lero gaúcho. Eduardo Leite é o tucano do momento.

Leite assumiu a liderança do confronto com João Doria, atraiu apoios explícitos e já é anunciado como o cara que pode simular oposição a Bolsonaro, sem refugar Bolsonaro e sem esnobar a faixa do eleitorado que dá suporte ao genocida.

A pré-campanha começa agora, depois do almoço com 13 deputados federais em Porto Alegre nessa quinta-feira. É a revolta contra João Doria e o surgimento do novo gauchismo.

Fernando Henrique queria Huck e agora já está querendo Leite. Com o gestor gaúcho, o PSDB faz jogo duplo e não afronta o bolsonarismo e a base social que o sustenta.

Foi assim na campanha de 2018, quando o candidato do PSDB ao governo do Rio Grande do Sul teria sido forçado pelo conservadorismo a abrir o voto para Bolsonaro no segundo turno. Quem conhece esse roteiro sabe que Leite não foi forçado a nada.

O rapaz tornou público o apoio a Bolsonaro a partir de 10 de outubro. Mas sempre com um certo recato, volteios e moderação. Iria disputar o segundo turno com o governador José Ivo Sartori (PMDB), que havia incorporado o nome do ídolo ao próprio nome e virado Sartonaro.

“É uma declaração de voto. Nós temos que ter decisão, são dois caminhos possíveis. O que não significa… tem que deixar claro que não é uma adesão às suas ideias, completamente”.

O que não significa? O tucano deixou a frase com reticências, assim registrada, com três pontinhos, no texto de Farina.

E depois, na mesma entrevista, Leite disse por que não apoiaria Haddad, mesmo que isso fosse previsível e não precisasse de explicações:

“O candidato (Fernando) Haddad não construiu sua própria liderança, ele foi ungido por alguém que está na cadeia, isso é muito ruim para o país. Significa adesão às ideias do outro candidato, completamente? Não, mas entre as duas alternativas, para o Brasil, entendemos que é melhor a candidatura de Jair Bolsonaro”.

Para o Brasil, o melhor seria Bolsonaro. Leite não disse nem o que muitos da direita disseram, que aquela seria uma escolha difícil.

Mas o apoio declarado a Bolsonaro não significava adesão às suas ideias. Significava adesão a quê? O negócio era enrolar.

As declarações daquele dia 11 de outubro, transcritas aqui como publicadas pelo jornalista de ZH, não citam em nenhum momento o nome de Bolsonaro. Leite referia-se apenas ao “outro candidato”.

Sua propaganda política foi marcada por esse apoio dissimulado, aparentemente encabulado, para não comprometer sua imagem de político com cara de sobrinho.

Leite passou a dizer na TV que sua adesão ao bolsonarismo não era integral e parecia sempre se desculpar da decisão tomada. Venceu com 53% dos votos válidos. Em julho do ano passado, disse no Roda Viva que não se arrependia de ter votado em Bolsonaro.

Há um ano só o que ele governa são as bandeiras amarelas, laranjas e vermelhas dos controles da pandemia, num Estado em que a cloroquina enviada por Bolsonaro é distribuída pelo governo na rede pública de saúde como farinha de mandioca em churrascada. Mas os jornais já mostraram que o povo rejeita a cloroquina oferecida por Leite.

Hoje, o ex-prefeito de Pelotas é o nome da renovação tucana para enfrentar Doria e tirar da jogada o PSDB que pretendia marcar posição como um centro antifascista, com todos os seus defeitos.

Os tucanos optam por uma cara nova que também pareça velha e não arrume briga com a extrema direita.

E a opção Luciano Huck? Esse que busque espaço em outros partidos ou que vá substituir Faustão nas tardes de domingo da Globo. Huck parecia ser uma lata nova que em pouco tempo virou uma lata velha.

Agora, é tudo com Eduardo Leite, uma figura ideal para tempos simplificadores e reducionistas. Um simplório, com voz de locutor, que não consegue refletir além do elementar, mas que faz com maestria o que a direita descobriu que é o canal: é preciso ser banal, expressar-se com obviedades, parecer progressista em relação aos costumes e enrolar no que for possível.

Preparem-se para a dança do pezinho com o governador mediano que pode ressuscitar o PSDB, sem depender do marketing da vacina e do novo poder dorista de São Paulo.

É a vez de novo do reacionarismo bacana do Sul, agora vendido com uma estampa e um discurso de bom moço. O PSDB já era chique e agora ficou fofo.

(*) O articulista refere-se à famosa frase de Fernando Henrique Cardoso, que entrevistado, admitiu que tinha fumado maconha, mas não tinha tragado. Na época, o tucanato ainda se dava o respeito, mas a frase é um mimo da desfaçatez.

Um velho muito safadinho pode ir parar na cadeia

Paulo Preto, Aloysio e Dória, cartas do mesmo naipe e do mesmo surrado baralho.

Lembram daquela frase de Aloysio Nunes, o senador tucano, golpista:

“Não quero o impeachment, quero ver a Dilma sangrar”

Pois bem: o indigitado foi flagrado na Operação que prendeu Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, o caixa dos desvios de Serra, no dia de ontem, com um singelo cartão internacional de débito e crédito.

Também se locupletava da continha de mais de R$130 milhões que Paulo Preto abriu na Suíça, através de uma série de mudanças de endereços em paraísos fiscais.

Artífice do golpe contra Dilma, Aloysio foi chanceler do Governo Temer e forte articulador da entrega da indústria de petróleo brasileira às petroleiras estrangeiras.

Ontem mesmo pediu demissão de seu cargo na InvesteSP, portal de investimentos do Estado de São Paulo, onde reina João Dória Jr.

Aloysio, um velho de 73 anos deveria ter mais vergonha na cara, deixar de roubar e conspirar e ir para casa gozar a boa vida com os netos.

Imbasshy vai trabalhar para o Governo Dória

Ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência, Antonio Imbassahy (PSDB) será secretário especial e chefe do Escritório de Representação do estado de São Paulo em Brasília.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou o décimo integrante do alto escalão do governo do ex-presidente Michel Temer (MDB) em sua gestão. Ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência, Antonio Imbassahy (PSDB) será secretário especial e chefe do Escritório de Representação do estado de São Paulo em Brasília.

Ele será incumbido de articular a relação política do estado com a Presidência e Vice-Presidência da República, o Congresso Nacional, os ministérios, as autarquias federais e instituições financeiras, além do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

João Dória, aquele que não é político, está enfrentando dificuldades no 2º turno

Josias de Souza, colunista da Folha e do UOL, relata que, a par de ter levado uma surra de Márcio França nos debates de São Paulo, João Dória tem enfrentado caminhos pouco suaves no segundo turno:

João Doria, o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, precisa se benzer. Passou para o segundo turno com dez pontos de vantagem sobre seu oponente. Desde então, enfrenta uma sucessão de trapaças da fortuna. Teve uma semana integralmente regida pela Lei de Murphy —“Quando uma coisa pode dar errado, ela dá errado”. Doria amargou três reveses.

1. Márcio França, o rival que Doria chama de “vermelho” e “esquerdista”, obteve o apoio do capitalista Paulo Skaf, presidente da Fiesp.

2. Geraldo Alckmin, o padrinho político de Doria no tucanato, grudou nele a pecha de traidor. Fez isso a portas fechadas. Mas o áudio ganhou as manchetes antes que a maçaneta fosse virada.

3. Jair Bolsonaro, a nova paixão política de Doria, tratou-o como persona non grata. O tucano voou de São Paulo para o Rio com o deliberado propósito de posar ao lado do capitão. Que preferiu não dar as caras.

Nelson Rodrigues ensinou que, sem sorte, o sujeito não chupa nem um picolé, pois pode engasgar com o palito. No comitê eleitoral de Doria, a má sorte parece ter chegado junto com a inépcia. O candidato jura que não é político. Talvez por isso tenha exagerado na matreirice política.

Por esperteza, um candidato a governador pode declarar apoio a um presidenciável que caiu no gosto do eleitorado do seu Estado. Mas ir atrás do Bolsonaro, cortejar o Bolsonaro, enganchar a viabilidade de uma candidatura na conveniência do Bolsonaro…Fazer tudo isso sem combinar com o sorveteiro é mais ou menos como pedir para ser atropelado pela carrocinha de picolé antes da primeira lambida.

O direitista Doria entrou no segundo com o pé esquerdo.

Doria cria “alimentos processados” a partir de restos de comida para dar aos pobres

Em um país onde energéticos (arroz, farinha, macarrão, fubá) e proteicos como o feijão e a proteína texturizada de soja custam em torno de 2,00 reais o quilo, a ideia de João Doria não é apenas estranha. É macabra, pernóstica, arrogante, como a própria figura.

Em pleno celeiro do mundo, o prefeito de São Paulo pretende distribuir alimentos liofilizados e portanto de sabor incerto aqueles que estariam contentes com um bom feijão com arroz, adicionados de uma porção de frango de 4 reais o quilo ou uma linguiça calabresa de igual valor.

Rações processadas e liofilizadas nós brasileiros da classe mais humilde costumamos dar aos nossos cachorros e gatos. E ela na maioria das vezes, quando é de boa qualidade, custa mais de R$4,00 por quilo.

Não é hora de se perguntar de onde surgiu essa raça de lobos vorazes no seio do nosso povo brasileiro, tão alegre e tão cândido e tão crédulo a ponto de eleger um neo-fascista desse calibre?

 

Doria cai 10 pontos na avaliação de seu governo entre os paulistanos

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), caiu quase dez pontos percentuais na aprovação de sua administração na primeira pesquisa realizada pelo Datafolha após ele intensificar a articulação com vista a corrida presidencial em 2018.

O levantamento aponta que o tucano tem 32% de aprovação (ótimo/bom), 26% de rejeição (ruim/péssimo) e 40% de avaliação regular entre os paulistanos – há quatro meses, ele obteve 41% de aprovação; 22% de rejeição e 34% de regular.

Dos 1.092 entrevistados entre os dias 4 e 5 de outubro, 37% dos paulistanos acreditam que ele será candidato a presidente, contra 21% em junho. Mas 58% preferem que ele permaneça na prefeitura, enquanto apenas 10% querem vê-lo na disputa; para o governo estadual, apenas 15% desejam que ele se candidate.

A pesquisa indica ainda que 18% votariam com certeza no tucano para a Presidência e 26% o fariam para o governo. A maioria não votaria nele de jeito nenhum como presidente (55%) e 24% disseram talvez o apoiassem.

As viagens feitas pelo prefeito, que vem sofrendo críticas e até mesmo apuração (clique aqui) não são bem vistas pela maioria dos ouvidos pela consulta: 49% dos paulistanos avaliam que elas trazem mais prejuízos do que benefícios à cidade, enquanto 35% aprovam a iniciativa.

Entre os entrevistados, 77% veem benefício pessoal nas viagens contra 14% que percebem o contrário. Independente das intenções, 50% acham que o prefeito viaja mais do que devia, enquanto 40% apontam que a frequência é adequada, o que mostra que a opinião pública está dividida sobre o tema. 

A desaprovação violenta da Cracolândia, além de não solucionar o problema, criou dezenas de pequenas áreas de ocupação pelos drogados. Depois do apagão dos grafites, foi o maior motivo de queda da aceitação do gestor.

O tucano Alberto Goldman critica João Doria.

Um velho sábio e o prefeito da maior cidade do País, “um velhaco”.

O vice-presidente do PSDB nacional, Alberto Goldman, treplicou ao vídeo no qual João Doria, prefeito de São Paulo, o chama de velho e fracassado:

“Sou velho, mas não sou velhaco”, disse Goldman, que está prestes a completar 80 anos, em vídeo postado em seu Facebook na tarde deste sábado (07).

Antes, ele havia criticado Doria por fatos que já são notórios: o abandono da cidade para tentar fazer uma campanha presidencial antecipada.

De forma grosseira, Doria, que, por sinal, está em Belém fazendo procissão em busca de votos, retrucou com xingamentos.

Goldman saiu com elegância: “Ele não rebateu meus argumentos e deixou a cidade às traças para tentar ser candidato à presidência”

Bandido: Dória proíbe crianças de repetir merenda nas escolas municipais

O prefeito que levou uma ovada certeira em Salvador, mandou ordem às escolas e creches da rede municipal de São Paulo nas últimas semanas, orientando proibir os alunos de repetirem suas refeições, servidas durante o intervalo das aulas.

A ordem dada pelo gabinete do prefeito João Dória (PSDB), desconsidera completamente a realidade das crianças atendidas pela rede pública e aumenta ainda mais a situação alarmante nas escolas da cidade.

Essa situação foi denunciada por diversos professores municipais nas redes sociais e tem revoltado o dia a dia das escolas e dos pais dos alunos, já que todos os dias centenas de crianças pedem para comer um pouco mais da merenda e recebem um “não”.

Desde o início do ano professores e funcionários vêm denunciando a queda na qualidade e na quantidade da merenda servida. Segundo esses relatos, a merenda que antes alimentava durante uma semana agora tem que durar um mês, chegando ao absurdo de em algumas escolas os próprios funcionários estarem comprando os alimentos para as crianças com dinheiro do próprio bolso.

Apesar dos responsáveis ligados ao prefeito Dória negarem cinicamente dizendo que “não há falta de alimentos entregues nas escolas da rede direta e conveniada do município para o preparo das refeições servidas aos alunos”, a realidade é a de que os alunos que viram a qualidade da merenda cair e agora são forçados a fechar a boca e comer menos, mesmo se a fome continuar!

Preço do ovo reage no mercado com a notícia de Doria candidato

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), se reúne com o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, do DEM Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Manchete do Estadão no dia de hoje:

Temer e DEM tentam atrair Doria para a eleição de 2018.

O ovo vai deixar de ser a proteína de origem animal mais barata. O eleitor pode ter certeza disso.

Tem muita gente esperando vagas nos presídios entre os políticos

Olha a tucanada aí reunida, na cúpula do PSDB, todos ladrões e ajudando Temer a ficar no poder para roubar mais um pouco. A foto é do Estadão.

Em menos de 60 dias à frente da Prefeitura de São Paulo, o Prefeito João Dólar já incentivou a AMBEV a apresentar preços maiores para sua ação no Carnaval, com vistas, óbvio, a uma propina de retorno. Pode? O cara já entrou na Prefeitura com o firme propósito de roubar.

Hoje o Ministério Público Federal denunciou também a Máfia da CPTM que pagou valores absurdos para reformar de trens, dando um prejuízo aos paulistas de R$487 milhões.

Outra notícia: a farra dos cargos comissionados. O Governo de Goiás, aparece na frente com +de 10 mil cargos; a Bahia com quase 10 mil cargos; o quebrado Rio de Janeiro com mais de 8.000 cargos e São Paulo com 7.000 e poucos cargos.

No Rio de Janeiro, onde os servidores ficam até 90 dias sem receber salários, o prejuízo mensal é de mais de R$28 milhões.

Ainda tem muito corrupto que precisa passar uma temporada na cadeia para perder o bronzeado.

O Homem da Mala Preta é preso. Veja quanta gente preocupada com o passado.

À esta altura do campeonato, com tantas perdas de amigos, a equipe do João Dólar, o menino malufinho, está toda dedicada a caçar fotos pela internet para deletar. Entrega todo mundo, aí, Loures, é o que te pedimos.

“Eles não rasgam dinheiro”, diz Agência Pública.

Enquanto a batalha campal segue nas ruas, o Congresso vota as armadilhas de sempre. Foto G1.
Marina Amaral, codiretora da Agência Pública, envia em sua newsletter, os assuntos mais relevantes da Esplanada dos Ministérios e alhures:
Enquanto os deputados de oposição protestavam contra a convocação de militares para “garantir a ordem” na Esplanada dos Ministérios, a bancada do governo – sozinha no plenário – aprovava sete medidas provisórias. Além de sinalizar para o mercado que ainda são capazes de aprovar as reformas que interessam, as medidas aprovadas não tratam apenas de assuntos burocráticos.
 
Uma delas regula a comercialização de terras da União na Amazônia e de imóveis funcionais em Brasília, outra aumenta a carência para benefíciosprevidenciários; e a última a ser aprovada amplia a isenção fiscal da marinha mercante em portos do Norte e do Nordeste.
 
A votação também buscava dar um “ar de normalidade” ao governo de um presidente desmoralizado contra o qual protestavam milhares de pessoas do lado de fora do Congresso, como notou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ). A repressão policial que chegou a usar armamento letal contra os manifestantes agravou a situação – há manifestantes feridos em estado grave, entre eles um rapaz alvejado com balas de verdade na mandíbula.
 

Curiosamente, os que primeiro forçaram as barreiras policiais – dando origem ao tumulto – foram os manifestantes vestidos com as camisas laranja da Força Sindical, a única central trabalhista importante a promover mobilizações pelo impeachment de Dilma Rousseff, ligada ao deputado Paulinho da Força (Sd-SP).

Paulinho vem ameaçando deixar a base do governo por causa da reforma trabalhista, mas sua tropa sempre foi considerada dócil, quando comparada pelos amantes da lei e da ordem aos vermelhos da CUT ou do MST. Note-se estamos falando do início dos tumultos, não da depredação que se seguiu.
 

Se não se pode aplaudir os que tocaram fogo em ministérios não é difícil acreditar em irrupção espontânea de revolta quando um governo exposto por corrupção tenta aprovar a toque de caixa reformas que só agradam aos empresários, como mostra o meticuloso trabalho de nossa repórter, Alice Maciel.
 

Mas a “selvageria sem paralelo”, como qualificou o promotor Arthur Pinto Filho, ficou por conta do prefeito de São Paulo, João Dória, na derrubada da Cracolândia. “Não tem paralelo você destruir casas com pessoas dentro. Eles deram duas horas para as pessoas saírem dos hotéis”, disse em entrevista à Folha de S. Paulo.

O promotor voltou a repetir a crítica quando perguntado sobre o pedido de “autorização judicial para busca e apreensão de pessoas em estado de drogadição” pela secretaria municipal da Justiça. “É uma caçada humana que não tem paralelo no mundo”, afirmou.

O prefeito e seu padrinho, o governador Geraldo Alckmin, tiveram que fugir no meio de uma entrevista coletiva, repudiados pela massa de pobres que habita a Cracolândia – muitos deles sem qualquer relação com drogas. “Especulação imobiliária” e “gentrificação” estão entre as palavras citadas pelos moradores nas entrevistas, cujo significado aprenderam na prática.
 

A proteção aos mais frágeis não está entre as prioridades dos dirigentes paulistas. É o que comprova outra reportagem da Pública, essa assinada pelo repórter José Cícero da Silva. O Estado de São Paulo é o único da federação que não repassou verbas para o PPCAM, o programa de proteção de adolescentes e crianças ameaçados de morte. Seus principais algozes são, pela ordem, a polícia paulista e os traficantes.

 

Papa diz a Temer que opção da Igreja é pelos pobres

Dória: rechaçado de plano por Bergoglio. Na foto vemos que o Papa resistiu ao beija mão.

O argentino Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, torcedor do San Lorenzo de Almagro, que disse na cara de João Dória que não viria ao Brasil,  escreveu uma carta dura a Michel Temer explicando suas razões de não estar aqui durante as comemorações dos 300 anos da aparição de Nossa Senhora Aparecida.

“Não posso deixar de pensar em tantas pessoas, sobretudo nos mais pobres, que muitas vezes se veem completamente abandonados e costumam ser aqueles que pagam o preço mais amargo e dilacerante de algumas soluções fáceis e superficiais para crises que vão muito além da esfera meramente financeira”, afirmou.

A Pastoral dos Bancos e dos empresários da FIESP afirmou que vai enviar carta de protesto ao Papa. Quem duvida?

João Doria foi ao Vaticano e esperou 1h30 para falar com o Papa Francisco. O prefeito de São Paulo pediu que o líder da igreja reconsiderasse a recusa de vir ao Brasil. Não obteve sucesso. No início do mês, Francisco já havia rejeitado convite de Michel Temer.

Francisco tem 80 anos. Muito da história já se passou pelos seus olhos cansados. Inclusive os horrores da ditadura argentina. Mas não é Chefe da Igreja Católica Romana por acaso. É um homem experimentado e inteligente. E não está lá, no trono de São Pedro, para servir de trampolim para escrotidões do tipo de Doria e Temer.

 

Ciro Gomes: “Dória não presta. Ficou rico com dinheiro público”

Conhecido por falar o que pensa, o possível candidato à Presidência da República pelo PDT em 2018, o ex-ministro Ciro Gomes, voltou a atacar o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), nesta sexta-feira (21), na Universidade de Lisboa, em Portugal, em uma palestra sobre o cenário político econômico do Brasil.

“A gente denuncia, chama de ladrão e é processado. Denunciei Temer, denunciei Eduardo Cunha. Quinze anos depois está lá preso e eu aqui livre, dando palestra”.

E prosseguiu:

“Dória não presta. Ficou rico com dinheiro público”

Ciro já havia chamado Doria de “playboy descomprometido com a população” e dito que a cidade de São Paulo iria “experimentar um retrocesso grave.

“Ele se apresenta como empresário, não político, mas foi chefe da EMBRATUR no Governo Sarney e enriqueceu com dinheiro público dos governos do PSDB”, arrematou Ciro.

 

O ex-Ministro e ex-governador Ciro Gomes não pode se ausentar do debate político. Ele é quem aponta o dedo para essas nulidades que estão surgindo no vácuo do desmonte da atual classe política, como Dória, Luciano Hulck, Bolsonaro e Moro.

O Amarelinho é burro mesmo ou quer aparecer?

sem-tituloO prefeito de São Paulo, o engomadinho João Dória (PSDB) editou um decreto permitindo que as suas milícias roubem os cobertores e colchões dos moradores de rua. Mais um lance de marketing para a classe média? Ou o cara é desassistido de luzes cristãs?

“Farinha pouca, meu pirão primeiro!”

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O prefeito eleito da capital paulista, João Dória, já articula com a Câmara aumento de salário para ele, seu vice e secretários em 2018. Dória é multimilionário, mas isso não elide o fato de que quer faturar mais um pouco. Na foto, Dória com o homem que está processando todo mundo que tocar no assunto “merenda escolar”.