O deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), preso desde terça-feira por sua condenação no processo do mensalão, renunciou ao mandato na noite desta sexta-feira, 7. Em uma carta curta encaminhada à Casa e recebida às 20h21, o parlamentar diz que deixa a função “com a consciência do dever cumprido’. “É com a consciência do dever cumprido e baseado nos preceitos da Constituição Federal e no Regimento Interno da Câmara dos Deputados que eu RENÚNCIO ao meu mandato de deputado federal”, diz João Paulo. A carta tem ainda uma citação do escritor e jornalista cubano Leonardo Padura: “…pois a dor e a miséria figuram entre aquelas poucas coisas que, quando repartidas, tornam-se sempre maiores”. Eduardo Bresciani, Agência Estado
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Cara de pau: deputado quer continuar mandato mesmo na prisão
Preso em regime semiaberto desde a última terça-feira (4) em Brasília, o deputado João Paulo Cunha (PT), condenado no processo do mensalão, quer exercer seu mandato parlamentar durante o dia. Foi o que informou nesta quarta-feira seu advogado, Alberto Toron, ao portal UOL. Ele deixou claro que seu cliente não deseja renunciar ao mandato.
“Nós sabemos que o trabalho parlamentar também se desenvolve no período matutino e vespertino. E ainda que ele não possa frequentar sessões que venham durar até mais tarde, a mim me parece que a sua atividade como parlamentar, ela fica absolutamente resguardada se cumprida nestes horários”, disse Toron, para quem basta que a Câmara dos Deputados tenha boa vontade de aceitar que Cunha não participe das votações à noite.
O deputado, que está no Complexo Penitenciário da Papuda, foi condenado a cumprir seis anos e quatro meses, inicialmente em regime semiaberto. Conforme a lei, ele tem direito a trabalhar durante o dia e dormir no presídio, desde que com autorização judicial. A cassação do seu mandato, que o torna inelegível por oito anos, será discutida no próximo dia 12 pela Mesa Diretora da Câmara. Segundo informou o secretário-geral da mesa, Mozart Vianna, a reunião decidirá a abertura ou não do processo, que será encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça e depois para o Plenário.
São necessários 257 votos para a cassação e desde a promulgação de emenda constitucional no ano passado, os votos são abertos. Por conta do decreto da prisão pelo Supremo Tribunal Federal, para o deputado Rubens Bueno (PR), líder do PPS na Câmara, a cassação deve ocorrer imediatamente. Com edição do Bahia Notícias.
Pelo visto, o Deputado mensaleiro quer encarnar a fábula da Cinderela: quando chegar a hora, seu sapatinho de cristal se perde, sua carruagem vira abóbora e encosta o camburão da Papuda.
Presidente do STF determina prisão imediata do deputado João Paulo Cunha
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, negou hoje (6) recurso e determinou o fim da Ação Penal 470, o processo do mensalão, para o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP). A decisão vale para as penas de corrupção e peculato, que somam seis anos e quatro meses e para as quais não cabe mais recurso. Com a decisão, Cunha pode ser preso a qualquer momento.
Para determinar a execução das penas, Barbosa considerou protelatórios os recursos referentes às penas de corrupção passiva e peculato. Pelo crime de lavagem de dinheiro, Cunha recebeu pena de três anos de prisão, mas ainda pode protocolar recurso. “Por faltar-lhe requisito objetivo essencial de admissibilidade e por considerá-lo meramente protelatório, determino, como consequência, a imediata certificação do trânsito em julgado quanto a essas condenações”, decidiu Barbosa. Da Agência Brasil.
Condenado e atrevido.
João Paulo Cunha, quase ex-deputado do PT, queimando as caravelas e mostrando todo o seu ódio pelo relator da Ação Penal 470, que condena os mensaleiros.
“Barbosa chegou ao Supremo porque era compromisso nosso, do PT e do Lula, de reparar um pedaço da injustiça histórica com os negros”.
Preconceituoso e atrevido, o rapaz.
Lewandowski absolve deputado João Paulo da acusação de peculato.

O deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) foi absolvido hoje (23) do crime de peculato, em uma ocasião, pelo ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF). Após intervalo de 30 minutos na sessão de julgamento, o relator deve ler o voto referente à segunda imputação por crime de peculato. Essa foi a segunda divergência entre o revisor e o relator Joaquim Barbosa, que votou pela condenação nesse quesito.
A primeira acusação de peculato está relacionada ao volume dos contratos firmados pela SMP&B, agência de publicidade de Marcos Valério, com a Câmara dos Deputados. Segundo o Ministério Público, os serviços contratados não foram executados. Lewandowski, no entanto, entendeu que não houve irregularidade nos contratos firmados pela SMP&B com a Câmara.
No final da tarde, Lewandowski acabou absolvendo João Paulo Cunha de todos os crimes, inclusive corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Afinal, a esposa dele só descontou um chequinho de R$50 mil, uma merreca em se tratando de um político que exercia o terceiro cargo mais importante do País, a Presidência da Câmara Federal. João Paulo é candidato do PT a prefeito de Osasco. Então, boa sorte, Osasco!
Secos e molhados no armazém geral da República.
O mensaleiro João Paulo Cunha (PT) é candidato a prefeito de Osasco, na grande São Paulo, que tem mais de 500 mil eleitores e um grande orçamento. É apoiado por 20 partidos, inclusive o Democratas, aquilo que se convencionou chamar de partido de oposição. Depois durma-se com a volatilidade do preço dos partidos.
Estão dando linguiça para cachorro cuidar.
João Paulo Cunha (PT-SP), deputado federal, ex-presidente da Câmara. É um dos mensaleiros mais famosos do famigerado PT de Delúbio, Marcos Valério e José Dirceu. Veja a história: dois assessores do deputado, além da sua esposa visitaram o Banco Rural no Brasília Shopping. O deputado disse à CPI dos Correios que sua mulher foi ao banco “pagar uma prestação de TV a cabo”.
A diretora-financeira da SMPB (empresa de Marcos Valério), Simone Vasconcelos, contou pra Polícia Federal que João Paulo Cunha recebeu R$ 200 mil de ajuda do empresário. Documentos enviados pelo Banco Rural mostraram que a esposa de Paulo Cunha sacou R$ 50 mil. Marcos Valério desdisse a lista de Simone e disse que Paulo Cunha recebeu só R$ 50 mil. Valério não explicou onde enfiaram os outros R$ 150 mil.
Sabem o que faz hoje João Paulo Cunha: é o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal. Isto é: aquele que vai decidir se determinado projeto de lei é constitucional e está dentro dos parâmetros da Carta Magna do País. Pode? Como o julgamento do caso do mensalão se arrasta no Supremo, o homem ainda é ficha limpa. E ainda, se prevê, permanecerá ficha limpa por um longo período.




