No mínimo muito estranha a história da deputada Joice Hasselmann, sobre agressões que teria sofrido em seu quarto de dormir.
Primeiro: ela não sabe como foi agredida e por quem.
Segundo: o marido, num quarto ao lado, nada viu e só foi alertado 7 horas depois, quando a Deputada saiu do desmaio que sofreu com a violência dos golpes.
Que estamos a um passo da república do terror, todos sabemos. Mas esta história certamente terá novas versões.
A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) acionou a Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados para investigar um incidente no último fim de semana.
A deputada disse que acordou com marcas de sangue no chão de casa com dois dentes quebrados e um corte no queixo. E que ligou para o marido, médico, que dormia em outro quarto e a socorreu.
Um hospital de Brasília constatou cinco fraturas no rosto e na costela.
Joice Hasselmann disse à TV Globo que não se lembra do que aconteceu, mas que, diante da extensão dos ferimentos, acionou a polícia para investigar se foi agredida.
A polícia já pediu imagens das câmeras de segurança e deve ouvir a deputada e testemunhas.
O texto é de 5 maio de 2014. A então jornalista Joice – hoje deputada federal e líder do Governo na Câmara – publicou em seu blog essas mal traçadas linhas:
“A gracinha do Bolsonaro dá trabalho até em piada pronta minha gente. O colunista e jornalista Ricardo Setti publicou um texto no blog dele (http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/) fazendo uma análise sobre a nova pretensão do fofo e meigo Bolsonaro que agora quer ser candidato à presidência. A piadinha arrancou protestos de Setti, que fez um texto, que segue abaixo (e vale a leitura toda), argumentado porque é difícil de engolir tal pretensão do machão reacionário Bolsonaro. Setti está tendo trabalho minha gente. Hoje em seu blog ele comentou que “houve um enorme afluxo de comentários ao post criticando as pretensões presidenciais do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ)”
Já foram liberados mais de 1.700 comentários, há mais de 1.000 na fila, e boa parte desce a borduna no grande colunista e traz a impressão digital dos fãs (tem louco pra tudo) do parlamentar. Você aí, já imaginou Bolsonaro comandando o Brasil? Faltariam paredões de fuzilamento. A nota é o que segue.
Meu amigo Lauro Jardim publicou uma nota em seu Radar On Line que explodiu na web dizendo que o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) havia decidido “fazer mais uma graça” e “anunciou oficialmente à cúpula do PP que está disponível para se candidatar a presidente da República”.
A nota provocou um aluvião de acessos e mais de 12 mil comentários — um número espantoso.
Pois eu acho que se trata mesmo apenas de uma “graça”, uma piada, uma brincadeira, a suposta candidatura do deputado a presidente.
Digo isto não porque abomino a maioria das ideias, as posturas, a atitude e o jeito de fazer política do deputado Bolsonaro.
Em primeiro lugar, é uma piada porque o PP é um partido de raposas, e não vai embarcar numa fria, em uma candidatura com chance zero de vingar.
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O band leader e filósofo de ocasião, guru do Messias, catastrófico:
-Se continuar assim esse governo dura mais seis meses.
Por seu turno, a líder do PSL na Câmara dos Deputados, Joice Hasselmann, defende abertamente um golpe militar e o fechamento do STF, barbaridade que nem o golpe de 1964 ousou.
Em vídeo postado nas redes sociais, e em tom de ameaça, ela acusa o STF de provocar insegurança jurídica no país e diz que pedirá o artigo 142 nas ruas – o artigo estabelece o emprego das Forças Armadas diante de ameaça à soberania nacional.
Ela chama o presidente do Supremo, Antonio Dias Toffoli de “advogado do PT”, Gilmar Mendes de “traidor da pátria” e conclui: “o supremo tem que ser dissolvido”. E já está chamando a patolândia para ir novamente às ruas, como ontem, quando, num fiasco completo, os gatos pingados foram aos protestos.
Joyce Hasselmann, a deputada exuberante mais conhecida como Miss Piggy, cometeu um ato falho na puxação de saco ao ministro Sérgio Moro. Leia o texto com atenção:
Quem sabe que laranjas somem no Rio de Janeiro e milicianos estão foragidos, pode entender que o não precisa nem fugir para o Paraguai ou Bolívia. O paraíso é aqui mesmo.
Miss Piggy, a distraída. Ela andou saindo em defesa de Bebianno e tomou um forte contra-vapor do Planalto.
A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) criticou o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ) pelo ataque feito ao ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência) nas redes sociais nesta quarta-feira (13).
“Não pode se misturar as coisas. Filho de presidente é filho de presidente. Temos que tomar cuidado para não fazer puxadinho da Presidência da República dentro de casa para expor um membro do alto escalão do governo dessa forma”, disse Joice.
“Quem pode fazer crítica pública é o próprio presidente da República. Esse caso expõe não só o ministro, mas também o governo do próprio presidente”, declarou.
Carlos afirmou em mensagem nas redes sociais que Bebianno mentiu ao dizer que havia conversado três vezes com Bolsonaro sobre o financiamento de candidaturas laranjas do PSL, revelado pela Folha de S.Paulo.
“Ontem [terça-feira] estive 24h do dia ao lado do meu pai e afirmo: ‘É uma mentira absoluta de Gustavo Bebbiano [sic] que ontem teria falado 3 vezes com Jair Bolsonaro para tratar do assunto citado pelo Globo e retransmitido pelo Antagonista'”, escreveu o filho do presidente.
A Folha de S.Paulo mostrou que, em conversas reservadas, Bolsonaro responsabilizou o ministro pela escalada da crise envolvendo a revelação de candidaturas laranjas bancadas pelo PSL. O partido era presidido por Bebianno no período eleitoral.
A sigla destinou verbas milionárias do fundo partidário para candidatas com votações insignificantes a deputado federal pelo país. Além disso, elas justificaram os gastos com empresas suspeitas de serem fantasmas ou ligadas a dirigentes do PSL.
Joice Hasselmann afirmou que Bebianno se dedicou “100% à eleição presidencial”. Ela disse que dirigentes do partido negam irregularidades no financiamento de campanhas, mas repetiu que o então presidente não se dedicou às campanhas estaduais.
“O Bebianno estava no estilo ‘rainha da Inglaterra’ como presidente do partido. Reina, mas não governa, porque estava focado na campanha presidencial”, disse. A versão é a mesma levantada pelo ministro para se defender de suspeitas no caso. Com informações da Folhapress.