
O diretor da Galvani, Ronaldo Galvani, e o diretor comercial da Yara no Brasil, Cleiton Vargas, falaram, ontem, terça-feira, com exclusividade ao Expresso, sobre os planos da joint venture que acabam de assinar.
A Yara é uma multinacional de origem Norueguesa, líder mundial na produção de fertilizantes químicos e com presença em 51 países, com receitas de US$ 14,6 bilhões. Recentemente adquiriu a divisão da Bunge Fertilizantes, assim como faz agora com 60% das ações da Galvani.
A associação foi feita com objetivo de incrementar o desenvolvimento das plantas de mineração e industriais da Galvani na Serra do Salitre, em Minas Gerais, Angico dos Dias, no Piauí, Irecê, Santa Quitéria (Ceará), Lagamar (MG), Paulínia (SP) e Luís Eduardo Magalhães. Além disso, a Galvani conta com uma unidade de distribuição em Alto Araguaia (MT) e um terminal portuário em Fortaleza (CE).
Diz Ronaldo Galvani:
“O mercado pulou de 22 milhões de toneladas de fertilizantes em 2009 para 31 milhões de toneladas apenas 5 anos depois. Nossa meta é acompanhar essa demanda crescente, garantindo o desenvolvimento de nossos projetos de curto e longo prazo.”
Cleiton Vargas afirma: “Hoje ainda importamos 50% de compostos fosfatados (P2O5) e 90% do potássio. No caso do potássio não temos como crescer a exploração, mas com o fósforo é diferente. Queremos substituir importações, melhorando a nossa balança interna.”
Além da ampliação das minerações de rocha fosfática, os projetos em desenvolvimento incluem novas capacidades para a produção de fertilizantes fosfatados. Os investimentos totais deverão ser aplicados entre 3 e 5 anos. Ronaldo Galvani afirma que o volume de empregos da unidade de Luís Eduardo Magalhães será mantido, com mais de 500 funcionários próprios e 200 terceirizados.

