
Sobre as diatribes de ontem no Jornal Nacional:
A conclusão que se chega é que, mesmo separados por 52 anos, a história do golpe de 64 em muito se assemelha ao de 2016. E claro, ambos foram apoiados por essa massa coesa chamada classe média, ciosa dos seus privilégios. Os mesmos que foram para a rua na marcha da “Família, Tradição e Propriedade” contra os avanços progressistas de João Goulart, apoiados pela mesma imprensa dócil, foram os que se vestiram de verde e amarelo e foram gritar que não queriam pagar o pato.
O apoio internacional é o mesmo, com os Estados Unidos interessados como sempre em manter o quintal livre de ideologias que não sejam as suas, de exploração dos recursos naturais do País continente; as decisões da Suprema Corte e do legislativo são semelhantes. E até os canalhas têm o mesmo perfil psicológico.
Como dizia o barbudo Karl Marx, a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa.









