Não apareceu nenhum daqueles jornalistas chapas brancas para o velório dos jardins da avenida Enedino Alves da Paixão, acontecido hoje pela manhã, quando árvores de mais de uma dezena de anos sucumbiram sob as esteiras de um trator, virando combustível de fogão. Lembra daqueles sujeitos que, sustentados pelo dinheiro da mala preta, fizeram um escândalo e gastaram uma página de jornal para criticar um empresário da cidade, que podou uma árvore? O leitor pode relembrar aqui e aqui a denúncia vazia, que frequentou delegacias de polícia e os tribunais de Luís Eduardo Magalhães.
Hoje, os jornalistas servem a outro patrão, sempre ao lado de onde corre o dinheiro grosso, isto é, pularam do galho do domínio municipal para o galho mais grosso do domínio regional. E nem lembram mais de suas posições ambientalistas.
Obras em ritmo lento
Também é fato digno de referência: as obras da duplicação, pelo jeito, não ficam prontas em dezembro, como foi anunciado. Vai ver foram chegando perto da cidade e contraíram o vírus das obras paradas. Enquanto isso, o trânsito vai sendo desviado para a avenida Enedino e para a rua JK, com seus 13 humilhantes quebra-molas, onde o usuário mais pula do que trafega.



