Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão!

O jornalista Paulo Henrique Amorim, notoriamente a soldo do PT, afirma hoje que José Serra pode ir para a cadeia pelos eventuais crimes durante as privatizações do governo FHC. Paulo Henrique só esquece que para entrar na Sala do Tribunal é preciso primeiro retirar o enorme entulho do Mensalão do PT.

Na nossa sincera e cristalina opinião, prevaricou vai pra cadeia. Serra, FHC, Daniel Dantas, José Dirceu, Lula da Silva, Roberto Jefferson. Todos. Tucanos e petistas.

Quem sabe até exumar o cadáver de Celso Daniel, aquele que foi assassinado pelo pessoal do PT por não concordar com a roubalheira. Exumá-lo e levá-lo às barras dos tribunais.

Se não fosse a justiça comprometida e caudatária dos governos, os presídios federais, os únicos que têm vagas, estariam superlotados.

A insustentável leveza da queda

O “jus esperneantis” dos ministros cadentes,  tão patético, tão desarticulado, fica ainda mais ridículo no momento em que José Dirceu, a musa do mensalão, vem a público protestar contra “o linchamento moral” dessas pessoinhas.

Agora, descobriram que Mário Negromonte apareceu aeticamente num cartaz da “Festa do Bode”. Também não exageremos, não é mesmo? Se o Ministro vai cair, deixa ele se promover para assegurar a reeleição em 2014. Aliás, nada mais coerente em termos de estética que Negromonte, com aquele cavanhaque, patrocinar a Festa do Bode.

Imagine Zé Dirceu no Planalto.

Deu hoje na coluna contraponto, da Folha de São Paulo.

“O coquetel de lançamento, anteontem, do livro “Tempos de Planície”, coletânea de artigos de José Dirceu, atraiu meia República a um restaurante de Brasília.
Ao contemplar a extensa e estrelada fila dos que aguardavam por um autógrafo do primeiro chefe da Casa Civil do governo Lula, deputado cassado e réu mais vistoso do processo do mensalão, o deputado Nelson Pellegrino (PT-BA) refletiu:
-Isso porque ele está falando da planície. Imagine se fosse do Planalto…”

Gabrielli desafia Dilma por Zé Dirceu.

Foto de O Globo

A presidente Dilma Rousseff tem duas alternativas: ou mantém José Sérgio Gabrielli na presidência da Petrobras e incentiva a indisciplina e o trato da coisa pública como matéria privada ou o demite para demonstrar que existe uma hierarquia funcional e de valores na República. Afinal, o homem “Gabrielli” se encontra com quem quiser, sem dar satisfações a ninguém — eventualmente, à polícia se o conviva for um bandido. Já o presidente da Petrobras, em horário de expediente, tem de prestar contas de seus atos, sim. Está no cargo por vontade da presidente da República. Não é o entendimento do valentão.

Em entrevista ao site Bahia Notícias, ele afirmou que se encontra com o lobista José Dirceu quando e onde quiser, sem prestar satisfações a ninguém, nem à sua chefe: “Eu sou amigo dele [do José Dirceu] há 30 anos. Vou continuar encontrando com ele na hora que eu quiser e não tenho que dar satisfação nenhuma sobre isso.” 

Gabrielli é candidato a candidato ao Governo da Bahia em 2014.

Senadores criticam Veja por notícia do encontro com José Dirceu.

Os senadores Walter Pinheiro (PT-BA) e Delcídio Amaral (PT-MS) criticaram a matéria sobre a suposta conspiração do também petista José Dirceu contra o governo Dilma, publicada na revistaVeja desta semana. Os dois representantes do Legislativo, que são citados na reportagem, manifestam apoio ao político e desprezam a suposta “farsa armada”.
Em entrevista ao site Viomundo, Pinheiro disse: “Sinceramente, recebi essa matéria com uma dose de humor”. Ele afirma que conversa regularmente com Dirceu por serem companheiros de partido e terem uma boa relação. Sobre a hipótese de ter sido contra o ex-ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, em segredo, ele responde: “Pedi explicações a ele. Então, não tem essa conversa mole de assinar ou não a favor de Palocci. Diferentemente de muitos covardes, que estavam falando mal de Palocci em off, eu estava falando em on. Eu falo em on, não falo em off; eu pedi explicações em on”.
Também o senador Amaral se pronunciou sobre a história contada por Veja. “Alguém [está] tentando usar isso para promover uma rede de intrigas”, afirmou ao site do jornalista Luiz Carlos Azenha. Segundo ele, “político conversa com político, além de conversar com o povo. Então, não entendi direito o objetivo, como se fosse um grande pecado a gente conversar com lideranças partidárias”.
O Portal IMPRENSA tentou entrar em contato com a Secretaria de Redação da Veja e com o Hotel Naoum, onde aconteceram as filmagens de Dirceu, reproduzidas pela revista. Porém, nenhum deles se pronunciou sobre o caso. Do Portal Imprensa.

Ninguém merece!

O colunista Josias de Souza noticia que já no primeiro dia de reunião os presentes ao Congresso do PT descobriram o que está errado no Partido: a imprensa.

As estrelas da noite foram Lula, Dilma e José Dirceu. Tomado pelo entusiasmo que ateou na plateia, Dirceu brilhou mais.

Discursaram Rui Falcão, Lula e Dilma. Os três inflamaram-se contra a mídia. Um bateu, outro jogou gasolina e a última riscou o fósforo.

O presidente do PT acusou a “imprensa marrom” de “caluniar, injuriar ou difamar” políticos petistas.

O ex-soberano declarou-se vítima de “mentiras” dos jornais. Citou notícia sobre o apoio que teria dado a uma moção de desagravo ao companheiro Dirceu.

“É mentira, porque não eu disse isso. Mas já que estou aqui, vou dar o meu aval [à moção]. Não é possível que essas pessoas escrevam tanta mentira.”

Retornos implacáveis.

Adriane Galisteu voltou para as páginas da Playboy 16 anos depois. Palocci voltou depois da derrocada da República de Ribeirão Preto, em março de 2006. Agora ficou previsível a volta de Zé Dirceu como Chefe da Casa Civil e Lula no dia primeiro de janeiro de 2015. No Brasil nunca se sabe quando as genitálias voltarão a ser expostas. Foto de J.R. Duran para a Playboy.

Roberto Jefferson quer levar José Dirceu junto ao buraco.

‘Eu e Dirceu somos irmãos siameses, o que der para ele no julgamento do mensalão, dá para mim’

Frase do ex-deputado do PTB, Roberto Jefferson, hoje, em seu blog, transcrevendo entrevista que deu ao jornal O Globo. Jefferson sabe que não pode haver a incriminação de uns em benefício de outros. Como Zé Dirceu é a eminência parda da República, sabe que o ex-ministro-chefe da Casa Civil não será condenado. Até porque tem uma metralhadora giratória municiada com as maiores baixezas da petezada.

Sérgio Cabral e o tal do fogo amigo

O jornal O Dia, do Rio de Janeiro, está queimando o governador Sérgio Cabral e suas relações incestuosas com o empreiteiro Fernando Cavendish, cuja filha e neto morreram no acidente com o helicóptero em Trancoso, na semana passada. Segundo o jornal e o Tribunal de Contas da União, o Empresário, dono da Construtora Delta, e o Governador tem que dar muitas explicações sobre superfaturamento em obras.

O interessante da história é que O Dia, do grupo Ejesa, que edita também o tablóide Meia Hora e o Brasil Econômico tem relações próximas com “el bruxo” José Dirceu. Como sempre afirmamos, o PT não precisa de Oposição. Dentro do Partido existem mais sete ou oito partidos, todos sedentos de influência e poder. Haja visto o que aconteceu com Antonio Palocci.

O que será o Governo Dilma.

Hugo Studart*, jornalista e historiador, professor e pesquisador, escreve contundente artigo sobre o que será o Governo Dilma e faz previsões sombrias sobre o futuro político da Nação. Veja na íntegra:

“Conheci Dilma o suficiente para arriscar algumas previsões sobre seu
governo. Se o câncer não a pegar, vai trair Lula em menos de dois anos. Logo
logo os ministros com espinha-dorsal vão cair fora por não aguentarem
humilhações e maus-tratos; e seu governo será integrado exclusivamente por
invertebrados com interesses pessoais não-republicanos. Seu lado bom é que,
na economia, vai tentar crescer mais do que Lula ousou. Contudo, Dilma vai
aprofundar uma economia baseada nos oligopólios setoriais, no qual cerca de
30 mega-corporações vão receber todo apoio do Estado para criar o
sub-imperialismo sul-americano. Vejam por quê:
Continue Lendo “O que será o Governo Dilma.”

Com duas grandes redes de TV na mão, quem enfrentaria o PT?

A notícia não é nova, mas os boatos estão cada vez mais insistentes: o grupo português Ongoing Strategy Investments, SGPS,  pode pagar US $ 1 bilhão para comprar ou se associar com a Rede TV!, uma rede de televisão do Brasil. A informação é da Revista Veja, sem dizer onde obteve a informação.

A Rede TV! tem como acionista majoritário Amilcare Dallevo, que teria recusado a oferta, enquanto o investidor minoritário Marcelo de Carvalho não, disse a revista.

Ongoing é uma empresa de investimentos de capital fechado, que publica os jornais Diário Económico em Portugal e Brasil Econômico no Brasil, além de ter adquirido recentemente dos herdeiros de Ary de Carvalho o grupo “O Dia”.

Sabe quem está intermediando os negócios do Grupo Ongoing no Brasil? Aquele mesmo líder estudantil que fez curso de guerrilha em Cuba e quando voltou ao País, vendo a confusão armada, foi vender roupas masculinas na loja “Magazine do Homem”, em Cruzeiro do Oeste, no Paraná. E ficou lá quietinho até as coisas se amornarem. Isso mesmo! O leitor adivinhou o nome: José Dirceu. A pergunta relevante: com duas redes de TV na mão, incluindo aí a Record, quem enfrentaria o PT nas próximas eleições?

Chega um tempo de muito trabalho para oposição.

O jornalista Luís Nassif, hoje, repercutido fortemente no site de José Dirceu:

“Oposição levará anos para se refazer no país.”

A verdade é que os 44 milhões de votos que Serra recebeu não indicam uma oposição tão nula como o PT gostaria que fosse. A propaganda não é tudo. É só dar uma olhada, de rabo de olho, para setores como saúde, educação, segurança e infraestrutura para saber que, lambendo as feridas, a oposição tem muito o que fazer no País.

José Dirceu, o cidadão acima de qualquer suspeita.

José Dirceu denuncia hoje, no blog do filho, Zeca Dirceu, mais um escândalo tucano de R$ 307 milhões. Depois de oito anos de bravatas na imprensa, se espera qualquer tipo de notícia. As mais inusitadas. Só não se esperava por essa: José Dirceu investido na condição de corregedor-mor da República.

Fogo amigo no Planalto.

“O futuro governo deverá deixar pelo caminho quantidade explosiva de insatisfeitos e ressentidos por terem sido deixados de fora da arca de Dilma. O fogo amigo já virá em alta temperatura no começo de 2011 (sobretudo porque as eleições municipais já se avizinham), prometendo fazer desbotar rapidamente a foto oficial do primeiro ministério da presidente eleita.”

A afirmação é do presidente do PTB, ex-deputado Roberto Jefferson, “el bruxo”, que abalou os alicerces da República ao denunciar o mensalão instituído por José Dirceu e companhia. Leia mais sobre a repartição do pão e do vinho do Governo Dilma, em análise criteriosa no blog do Jefferson.

Viu só, José Dirceu, não existe mais gente de confiança no serpentário!

Lula (escapando-se de camisa verde no início do vídeo), “el bruxo” Zé Dirceu,  o aspone GuidoMantega,  o homem que chora, Duda Mendonça (de boné vermelho) e o desaparecido Gushiken iam começar a reunião, quando viram uma câmera filmando. Fica provado então que absolutamente existe pouca gente de confiança nas salas escuras do Palácio do Planalto.

Morte misteriosa do escritor que deu bengaladas em José Dirceu.

Foto de Beto Barata, da Agência Estado.

A blogosfera toda está repercutindo a notícia da morte do escritor  curitibano Yves Hublet, que  ganhou destaque no Brasil no dia 29 novembro de 2005 ao atacar a bengaladas o então deputado José Dirceu,  processado por envolvimento no “mensalão”. Hublet era escritor e morreu na segunda-feira, dia 26, na capital federal em circunstâncias estranhas, segundo relato de seu editor e amigo Airo Zamoner, da editora Protexto.

Hublet completou 72 anos em abril passado. Segundo o editor, depois do episódio da bengalada, o escritor enfrentou vários problemas no país e mudou-se para a Bélgica, pois tinha dupla cidadania.

”Voltou em maio último para Curitiba a fim de tratar de um livro a ser publicado por minha editora e para tratar de papéis de um casamento anterior, pois pretendia se casar novamente na Europa”, revela Zamoner.

Segundo este, para retornar à Bélgica , Yves Hublet foi até Brasília. “Ao descer do avião foi preso em Brasília e ficou incomunicável”, segundo o editor. No presídio teria adoecido e foi hospitalizado, sob escolta.

“Alegou-se que estava com câncer. Ele teria falado com uma assistente social e passou o telefone de uma ex-namorada de Curitiba de nome Solange. Foi ela quem recebeu telefonema de Brasília comunicando o falecimento do Yves. O corpo dele foi cremado por lá”, informa o editor Zamoner.
A morte do escritor precisa ser apurada de maneira rígida e efetiva, sob pena de ser contabilizada naquela conta dos crimes insolúveis do País, como do assassinato do prefeito Celso Daniel.

Eros Grau é novo relator do Mensalão.

Com o afastamento de Joaquim Barbosa por 60 dias para tratar das crônicas dores na coluna, Eros Grau assumiu temporariamente a relatoria do processo do mensalão. E já tomou decisões.

Na terça-feira, Eros aceitou o pedido de desistência do depoimento do escritor Fernando Morais, arrolado como testemunha de defesa de José Dirceu.

Eros também ordenou que juízes de primeira instância colham o mais rápido possível os depoimentos de testemunhas de Marcos Valério e do seu sócio, Cristiano Paz; da ex-presidente do Banco Rural, Kátia Rabello; e do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato. E, se já colheram, que os enviem ao Supremo.

Os quatro depoimentos são os últimos dos mais de 600 arrolados pela defesa dos 39 réus. Iniciada em junho de 2008, essa fase tem sido a mais demorada do processo. Por Lauro Jardim, no blog de Fábio Campana.

José Dirceu quer acordo de Dilma com Paulo Souto.

José Dirceu, eleito pela Veja e pelo colunista Augusto Nunes, um dos homens sem visão, diz que o ex-deputado e eminência parda de Lula até agora não engoliu sua saída da Casa Civil. E até propõe  uma aliança informal de Dilma com Paulo Souto. Clique no link e veja o relatório das trapalhadas do Chefe do Mensalão.

Uma história de imprensa e política, com roteiro de novela.

O Dia, transformado em tablóide, com circulação em queda.

A corporação portuguesa Ongoing adquiriu, através da sua companhia no Brasil, Empresa Jornal Econômico, o grupo “O Dia”, que publica três jornais diários.Em comunicado, a Ongoing, com interesses em vários meios de comunicação de Portugal e que edita desde outubro o “Brasil Econômico”, ressalta que com esta compra se transforma no “terceiro maior grupo brasileiro de imprensa, com uma audiência diária de 3,5 milhões de pessoas”. A empresa portuguesa afirma que este acordo permite estar em “todos os segmentos do mercado da imprensa” no Brasil, com as publicações agora adquiridas – “O Dia” e “Meia Hora” e o jornal esportivo “Campeão”

A história desse grupo adquirido dos herdeiros de Ary de Carvalho começa num remoto 1º de abril de 1964. Ary dirigia a Última Hora em Porto Alegre, na condição de funcionário de Samuel Wainer, apoiador de João Goulart. No dia 2 de abril largou o jornal Zero Hora nas ruas, com a chancela dos militares, anunciando a “revolução vencedora”. E assumiu, com uns trocados, o ativo e passivo do jornal.

Em 1971, tendo construído o grande prédio da avenida Ipiranga, Ary de Carvalho, pressionado pelo volume dos investimentos, que incluía uma rotativa Goss Urbanity, teve que ceder parte e depois o todo do controle acionário aos irmãos Sirotsky, donos da Rádio Gaúcha, que hoje forma o poderoso grupo RBS.

Chagas Freitas: no final da vida, um presente para Ary de Carvalho.

Desenrolou-se neste episódio um enredo de novela, onde não faltaram lances apimentados, como um festim homossexual realizado num apartamento do centro da cidade, flagrantes policiais e até uma aposta errada de Ary na sucessão de Peracchi Barcelos no governo do Rio Grande do Sul. Ary apostou no chefe da casa civil, João Dêntice, mas o escolhido, pela indicação direta de Médici, foi o engenheiro, ex-militar e ex-prefeito de Caxias, Euclides Triches.

Gigi de Carvalho, líder dos herdeiros de Ary de Carvalho.

Ary de Carvalho transferiu-se então para o Rio de Janeiro e comprou o então pequeno jornal “Última Hora”, novamente por uma pequena quantia. No início dos anos 80, Ary de Carvalho caiu nas graças do ex-governador Chagas Freitas, que dominou a política carioca durante anos, como líder do partido MDB, fisiológico e admitido pelos militares como oposição branda. Apesar dos protestos dos herdeiros, Ary de Carvalho ganhou de Chagas Freitas, por uma importância também irrisória, o controle de O Dia, então o jornal de maior circulação no Rio de Janeiro e Estado, maior até que o Jornal do Brasil e O Globo. Com o falecimento de Ary, em 2003, o jornal passou para o controle das três filhas, Ariane, Gigi e Eliane de Carvalho, que agora transferem o controle ao grupo português, que tem participação também na Portugal Telecom e na operadora Vivo.

Zero Hora, nos seus primeiros dias: lances rocambolescos

Os novos controladores apressaram-se a negar a participação da eminência parda do Governo Lula, José Dirceu, deputado cassado pela Câmara em 2005 por sua participação no esquema do Mensalão. Mas a verdade é que ele está ligado aos portugueses, seja como sócio ou lobista, e não deixou a articulação política de Luiz Inácio, fazendo isso com especial discrição, que poucas vezes vaza para a grande imprensa. Com o negócio, Lula ganha uma imprensa popular simpática ao seu governo, e à sua eventual sucessora, Dilma Rousseff, no segundo maior colégio eleitoral do País.

José Dirceu acusado de receber comissão de fundo de previdência.

O corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro acusou o deputado cassado e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o PT de terem recebido, “por fora”, comissões de R$ 5,5 milhões em negócios fechados por fundos de pensão sob controle do partido. A acusação foi feita durante depoimentos prestados ao Ministério Público Federal entre novembro de 2005 e Marco de 2006. De acordo com reportagem de O Globo, Funaro aponta o atual tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, como responsável por gerenciar os negócios dos fundos de pensão ligados ao partido. Vaccari é alvo de um pedido de quebra de sigilo bancário, feito pelo promotor José Carlos Blat, por suspeita de envolvimento em um suposto desvio de recursos da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop) para o PT. As informações são do blog o Filtro, da revista Época.

Vem aí a primeira negociata da Telebrás, by José Dirceu

Arthur Virgílio, pregando no deserto

Enquanto o senador Arthur Virgílio clama na tribuna por uma rápida solução no caso dos 40 mensaleiros do PT, já que está restaurada a moralidade no País, via políticos do DEM, o Blog do Josias faz uma breve explanação de como o chefe do esquema dos mensaleiros, José Dirceu, fatura alto com o ressucitamento súbito da Telebrás. Um negócio da China ou do Brasil, como dizem os chineses. Clique no link acima para acessar direto o post.

Não se faz desenvolvimento com fogos de artifício

José Dirceu mostra o tamanho do crescimento em 2009

O ex-todo poderoso chefe da Casa Civil de Luiz Inácio, José Dirceu, assina, hoje, 18, artigo no jornal Brasil Econômico, sob o título “Novo Ciclo Econômico”. Veja trecho e clique no link acima para ler na íntegra:

“Parece haver consenso entre os analistas econômicos de que o desempenho brasileiro em 2010 será positivo, com crescimento do PIB próximo dos 6%, geração de 2 milhões de empregos e melhoria das condições sociais.

Tais expectativas se sustentam nas medidas adotadas pelo Governo Lula para enfrentar a crise econômica mundial. Mas são respaldadas também por programas e ações de profundo caráter indutor do crescimento com distribuição de renda, como o Bolsa Família, o aumento do salário mínimo, o “Minha Casa, Minha Vida”, o PAC e a ampliação do crédito, por exemplo.”

Algumas observações: agora se entende por que o Brasil Econômico está lançando um novo jornal em Brasília. “El Brujo” está por detrás de tudo. São notórias suas ligações com o capital português que financiou a abertura do Brasil Econômico em São Paulo.

Insistir no PAC, no programa “Minha Casa, Minha Vida” e no Bolsa Família como ações indutoras de desenvolvimento é puro factóide. O que financiou, no ano que passou, a estabilidade econômica, foi antes de tudo a renúncia fiscal no setor de indústria, com reflexos negativos nos setores primário e terciário. O agronegócio, por exemplo, cresce este ano mais pela consistência das chuvas e consequente ampliação da produtividade do que pela ampliação física das lavouras.

O PIB deverá crescer este ano, com base na volta de capitais voláteis e ancorado na forte valorização do real frente ao dólar. No entanto, ao final do ano, o déficit em contas correntes deverá ser astronômico, o real deve enfraquecer, a inflação crescer e, se eventualmente Dilma Rousseff tiver credenciais para um segundo turno, o temor de ações estatizantes deverá tornar-se fator de depressão do desenvolvimento. O que o estado maior do PT precisa entender é que marketing é bom indutor de opinião – veja os índices de aprovação de Lula – mas não a solução para desenvolvimento sustentado.