Arruda finalmente desiste da candidatura.

CONVEN«√O DO PRO ex-governador José Roberto Arruda (PR) anunciará na tarde deste sábado (13) a desistência da sua candidatura ao governo do Distrito Federal. A decisão foi tomada em reunião na manhã deste sábado na casa do ex-governador Joaquim Roriz, no Park Way, em Brasília, onde a cúpula da coligação acertou os últimos detalhes. No encontro, foi acertado que o candidato a vice na chapa, Jofran Frejat, assumirá a disputa ao governo e a mulher de Arruda, Flávia Peres, ocupará o posto de candidata à vice na chapa.

Segundo apurou esta Coluna, há informações de que Valdemar da Costa Neto, que cumpre regime semiaberto no Complexo Penitenciário da Papuda, teria participado da reunião na casa de Roriz. Apesar de ter sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal no processo do mensalão, o dono do PR continua traçando estratégias eleitorais e participando, de dentro da cadeia, das decisões do partido.

A desistência de Arruda já foi confirmada por assessores, e o ex-governador  deverá se pronunciar sobre a renúncia neste sábado, às 15h.

Na última quinta-feira (11), Arruda sofreu mais uma derrota na Justiça Eleitoral. Apesar de garantir, em seu  programa no horário eleitoral gratuito, que não desistiria da campanha, a pressão dos aliados foi mais forte. Na próxima segunda-feira (15), vence o prazo da Justiça Eleitoral para a troca de nomes de candidatos.

Hoje pela manhã, em Brasília, em cada local movimentado, como a Feira do Paraguai, os bandeirinhas de Arruda tomavam as calçadas, em franca agitação. 

Notícias da corrupção: condenações e processos em Brasília e na Bahia

milionc3a1rios3O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) foram condenados nesta segunda-feira (16) em uma ação de improbidade administrativa derivada do mensalão do DEM. Os dois, assim como Manoel Neto, marido de Jaqueline, deverão pagar R$ 200 mil de danos morais, ressarcir R$ 300 mil ao erário e ainda ficar oito anos inelegíveis. A decisão, de primeira instância e publicada no fim da tarde de hoje, cabe recurso.

O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal Álvaro Ciarlini atendeu a um pedido do Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) para condenar Arruda, Jaqueline e Manoel Neto. Eles foram considerados culpados de improbidade administrativa por conta do vídeo onde a hoje deputada federal aparece recebendo R$ 50 mil das mãos do delator do mensalão, Durval Barbosa. O próprio Durval foi condenado no processo, mas recebeu uma pena menor por ter colaborado com as investigações. Do Congresso em Foco.

Bahia: novas contas reprovadas na Capital e Interior

O Tribunal de Contas dos Municípios votou pela rejeição das contas da Prefeitura de Salvador, na gestão de João Henrique de Barradas Carneiro, relativas ao exercício de 2012. Assim, o ex-prefeito acumula junto ao TCM quatro contas reprovadas, sendo todas referentes ao último mandato da sua administração.

O relator do parecer, Conselheiro Raimundo Moreira, solicitou que, por intermédio da Assessoria Jurídica deste Tribunal, se formule representação ao Ministério Público Estadual para adoção das medidas cabíveis, sobretudo em virtude do descumprimento do quanto disposto no art. 42 da Lei Complementar nº 101/00 – Lei de Responsabilidade Fiscal, e imputou multa máxima no valor de R$ 38.065,00, pelas falhas contidas no relatório.

A relatoria determinou ainda o ressarcimento aos cofres municipais, com recursos pessoais, da importância de R$ 568.757,20, sendo o montante de R$ 507.700,00 relativo a despesas com publicidade com características de promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos, R$ 31.104,11 por gastos com multas por infração de trânsito indevidamente suportadas pela Comuna, e R$ 29.953,09 por pagamentos indevidos a Secretários Municipais.

Municípios importantes

Também foram reprovadas pelo TCM as contas de 2012 dos gestores de Juazeiro, Jequié, Santo Amaro e Vitória da Conquista.

Justiça Federal

O Ministério Público Federal (MPF) em Paulo Afonso propõe, até o fim deste mês, 13 ações civis públicas contra ex-prefeitos e servidores dos municípios baianos de Fátima, Paulo Afonso, Jeremoabo, Paripiranga, Heliópolis, Macururé, Euclides da Cunha, Quinjique, Glória, Rodelas e Sítio do Quinto por improbidade administrativa. Desvios de verbas da União, fraudes em licitações e superfaturamento de contratos foram alguns dos ilícitos apontados pelo procurador da República Marcelo Jatobá Lobo nas ações. Os esquemas envolvem, ainda, empresas, empresários e profissionais como advogados, engenheiros e contadores, também acionados pelo MPF.

Das 13 ações, 11 já foram ajuizadas. As que envolvem os municípios de Glória e Rodelas ainda serão encaminhadas à Justiça Federal. Em caráter liminar, as ações requerem a indisponibilidade dos bens dos envolvidos que, se condenados, deverão ressarcir os cofres públicos pelo prejuízo causado. Os réus ainda estão sujeitos a pagamento de multa e às penas previstas no artigo 12 da Lei nº 4.829/92, entre elas a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e a proibição de contratar com o poder público.

Cícero Lucena e o MPF

A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou recurso do senador Cícero Lucena e admitiu a hipótese de que seus bens sejam colocados em indisponibilidade, como consequência de ação de improbidade administrativa a que ele responde por fatos relacionados à sua gestão como prefeito de João Pessoa.

A decretação da indisponibilidade de bens, porém, ainda será analisada pelo juiz de primeira instância que preside a ação de improbidade.

Segundo o ministro Humberto Martins, relator do recurso, a jurisprudência do STJ se firmou no sentido de que, para decretação da indisponibilidade, basta que haja verossimilhança na alegação de existência de ato ímprobo, causador de prejuízo ao erário, e não é necessário haver provas de que os acusados estejam se desfazendo ou na iminência de se desfazer do patrimônio.

Operação Confraria

Os atos de improbidade administrativa imputados ao Senador pelo Ministério Público Federal (MPF) estão relacionados às provas colhidas na Operação Confraria. A investigação visava um suposto esquema de licitações irregulares e desvio de verbas na prefeitura de João Pessoa, em obras que receberiam repasses do orçamento da União, à época em que Cícero Lucena era prefeito.

Paralelamente à ação de improbidade, o MPF entrou com ação cautelar em que pediu a decretação da indisponibilidade de bens. O juiz considerou a medida desnecessária, pois não haveria provas de que o réu estivesse se desfazendo dos bens. O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), alinhado ao entendimento do STJ, reformou a sentença para afirmar que essa prova é irrelevante.

Arruda começa depoimentos do mensalão do DEM

O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda presta depoimento na tarde desta terça-feira (16/10), na 2ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT).
O depoimento deveria ter sido prestado em 30/08, mas o ex-governador não compareceu a sessão. Segundo o advogados de defesa do réu, havia trechos dos autos que não estavam disponíveis aos acusados.
Arruda é acusado pelo Ministério Público de improbidade administrativa no suposto esquema de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM.

11 anos depois Arruda é condenado pela quebra de sigilo do Senado.

Arruda, em foto de José Cruz, na saída da prisão da PF, depois dos seus feitos no governo do DF.

Inacreditável: 11 anos depois,  o juiz Alexandre Vidigal de Oliveira, da 20ª Vara Federal, considerou que o ex-governador do DF,  José Roberto Arruda praticou ato de improbidade administrativa ao ordenar a quebra do sigilo da votação do Senado. No início de 2001, quando o escândalo eclodiu, Arruda, na época líder do governo Fernando Henrique Cardoso no Senado, mentiu aos pares ao negar qualquer envolvimento no acesso à lista de votação. Pouco depois, confessou ter recebido o material e, ameaçado de cassação diante das investigações da Casa que apontavam sua participação direta no episódio, renunciou ao mandato.

Como na época não existia a Lei da Ficha Limpa, Arruda foi eleito governador do DF e o resto da história todo mundo sabe.

Denúncia do Mensalão do DEM é confirmada pela PGR.

Depois de quase três anos de investigações, o Ministério Público denunciou nesta semana 38 pessoas envolvidas na Operação Caixa de Pandora, que apurou esquema de corrupção na gestão de José Roberto Arruda no governo do Distrito Federal (GDF). A informação foi confirmada nesta sexta-feira pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

Segundo o procurador, as apurações provaram que empresas beneficiadas em contratos sem licitação com o GDF pagavam propina a políticos aliados do governo. Os envolvidos foram denunciados pelos crimes de corrupção ativa (empresários) e passiva (políticos) e lavagem de dinheiro.

Gurgel informou que o líder do esquema era o próprio Arruda e que Durval Barbosa foi confirmado como um dos operadores do esquema. A denúncia também envolve deputados distritais e empresários. Apesar de não divulgar quanto dinheiro foi desviado, o procurador confirmou que o esquema começou pouco antes das eleições de 2006.

O ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, não foi denunciado junto com José Roberto Arruda e outros 37,  porque sua idade avançada impediria a punição, segundo o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Roriz fará 76 anos no mês de agosto

Na época do suposto esquema, Roriz era senador e chegou a ser citado nas investigações que resultaram na Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal.

Nos parece óbvio que é muito confortável e oportuna a denúncia do Mensalão do DEM quando está em vias de iniciar o julgamento do Mensalão do PT. O que não se entende é por que as quadrilhas agora tem que ter 38 componentes. Será alguma convenção internacional?

Justiça quer devolução do dinheiro do mensalão do DEM

A Justiça do Distrito Federal condenou seis empresas a devolver aos cofres públicos R$ 240,8 milhões por contratos firmados sem licitação, no esquema que originou o mensalão do DEM. As informações são do jornal “Folha de S. Paulo”, em reportagem publicada na edição desta quinta-feira.
O suposto esquema, denunciado por um secretário do governo do DF, tratava-se de pagamento de propina de empresários a integrantes do governo. O escândalo envolveu o ex-governador José Roberto Arruda e a deputada federal Jaqueline Roriz, que correu o risco de perder o cargo, mas foi absolvida pela Câmara dos Deputados.  
Esta semana, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que há provas contra todos os envolvidos no caso. Ele disse ainda que não há uma data para oferecer denúncia.

430 milhões de reais: esse é o tamanho do roubo de Durval Barbosa.

Deu no blog do Ricardo Noblat:

“Segundo delegados e procuradores que participaram da Operação Caixa de Pandora – a que revelou o Mensalão do DEM e levou para a cadeia o ex-governador José Roberto Arruda –, Durval Barbosapode ter desviado do governo do Distrito Federal durante os governos de Roriz e de Arruda mais de R$ 430 milhões.

Parte desses recursos teria sido distribuída a aliados dos dois ex-governadores e outra parte teria ficado com o próprio Durval, o autor das gravações que abateram Arruda e seus aliados e só agora começam a atingir a turma de Roriz.”

Arruda, o síndico.

Arruda diz que, em dois meses, escreveu um livro completo sobre o sistema arrecadatório dos democratas, do qual ele foi o principal gestor.

Homem de poucas luzes, Arruda espeta a espada da deusa Themis no próprio traseiro. Por que ele não escreve sobre as ferramentas usadas pelo PT para apeá-lo do poder, as mesmas que vão derrubar Roriz do seu cavalinho? Roriz, se for candidato e ainda vencedor, não fica seis meses no poder. O Distrito Federal é um caramelo gostoso demais para ser degustado por uma quadrilha só.

A porção à vista da sujeira do Distrito Federal.

Quem acredita que toda a sujeira ocorrida no Distrito Federal durante o Governo Arruda, com início nos governos de Joaquim Roriz, está em fase de lavagem final, engana-se. Paralelamente, existe um universo de romance policial barato, com saunas, procuradores públicos, malas de dinheiro, hackers, blogueiros e jornalistas. Quem quiser saber mais sobre toda esta história, tem que acessar os blogs do jornalista Roberto Kuppe e do Congresso em Foco. Ali conta-se como o MP do DF contaminou-se com a sujeirada toda e com a montanha de dinheiro que passava pelas mãos de Durval Barbosa. Ninguém é inocente nos escuros sepulcros caiados de Brasília.

Te invejamos, Arruda!

Sessenta dias depois, José Arruda sai da cadeia lépido e faceiro. Com 56 anos recém completados, bem casado, muitas propriedades e um dinheirinho – e bota dinheirinho nisso – na poupança, aqui e no exterior talvez, duas ou três aposentadorias, um haras fantástico, quem não invejaria? Tem toda a vida pela frente, sem as inseguranças de um cargo eletivo, sem as incomodações dos assessores. Pode frequentar os melhores restaurantes, fazer as viagens mais interessantes, ver os melhores vídeos, dirigir os melhores carros. Só não deixa para os filhos a noção de vergonha na cara. Mas isso já é outra história.

Por isso, repito: nós que aqui penamos, te invejamos, augusto Arruda.

A frase do dia

O povão foi mantido longe do prédio do STF. Foto de Marcello Casal Jr da ABr

Pleno do STF: derrota acachapante, por 9×1, do recurso a favor de José Roberto Arruda. Foto de Valter Campanato da ABr

Ministro Ayres Britto, na votação do pleno do Supremo em relação ao pedido de soltura de José Roberto Arruda.

– Dói no coração ver um Governador sair do Palácio direto para a cadeia. Mas há pessoas que sobem às maiores alturas para cometer as maiores baixezas.


MPF recomenda continuidade de Arruda na prisão.

A Procuradoria Geral da República manifestou, ao STF, através da procuradora-geral, Deborah Macedo Duprat de Britto Pereira, recomendação para a permanência do ex-governador José Roberto Arruda na cadeia. A recomendação deve influenciar o julgamento do pleno do Supremo Tribunal Federal ao pedido liminar de libertação de Arruda.

Sai da janela, curioso!

Foto de Ailton Freitas, do Jornal o Globo

O governador ou ex-governador José Roberto Arruda deu uma olhadinha, para um pátio interno da sede da Polícia Federal, para ver o que acontecia e encontrou o fotógrafo Ailton Freitas, do jornal O Globo, num raro momento do foto-jornalismo brasileiro. Bom jornalismo é uma mistura de talento, oportunidade e perseverança.

Nada a lamentar no caso Arruda, sr. Presidente.

Foto: Marcello Casal Jr ABr

As notícias da noite dizem que o presidente Luiz Inácio teria achado lamentável a situação que levou José Roberto Arruda à prisão. E que pediu cautela ao Ministro da Justiça na exposição do Governador do DF. Que circunstâncias levam o Primeiro Mandatário da Nação lamentar a situação e preservar a imagem do Governador? Ainda falta muita gente naquele cárcere da Polícia Federal. Da camarilha de Arruda, da camarilha que informou a Polícia Federal sobre o esquema de corrupção do Governador – leia-se aí Joaquim Roriz – e principalmente da turma dos corruptores, os empresários que salgaram-se nos cofres públicos. O Primeiro Mandatário da República devia pedir, sim, maior rigor com todos aqueles que dilapidam o dinheiro do povo em todo o País. Aquele mesmo povo que lhe vota quase 80% de confiança em pesquisas.

Luiz Inácio não pode declinar de seus direitos, nem dos seus deveres. Em momento algum, em qualquer circunstância.

A decretação da prisão do governador José Roberto Arruda, do Distrito Federal, pelo Superior Tribunal de Justiça foi comemorada por parlamentares do seu ex-partido e também de outras legendas. O ex-líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), um dos integrantes do partido que mais trabalhou pela expulsão de Arruda do DEM, disse que a sociedade brasileira está comemorando a decisão. “Foi uma assepsia na política para a vida brasileira”.
Segundo Caiado, a decisão do STJ está sendo comemorada porque resgata a crença que ainda “podemos sonhar com a política praticada em parâmetros da ética e da moralidade”. Caiado não acredita que o Supremo Tribunal Federal (STF) conceda habeas corpus a Arruda. “O STF não vai dar guarida para quem está debochando das instituições e da população”.

Arruda caminha na prancha

Quase 90 dias depois de aparecer na TV, Arruda encontra seu Waterloo.Protesto arruda Fabio Rodrigues Pozzebom Agência Brasil.

O jornalista Cláudio Humberto afirmou exatamente à zero hora desta noite que  “o Superior Tribunal de Justiça deve conceder medida cautelar, a qualquer momento, determinando o afastamento do governador José Roberto Arruda de suas funções. A prisão preventiva por enquanto está descartada. A tentativa de obstruir a instrução criminal da Operação Caixa de Pandora, atribuída a Arruda, provocou grande revolta no STJ. Ministros acharam um “deboche” a tentativa de subornar testemunha.”

Apostas contra o afastamento em valores maiores de um centavo de real não serão aceitas. Ao menos um corrupto pagará por seus atos, mesmo que seja da Oposição ao Governo Federal.

Arruda num beco sem saída

O Ministério Público Eleitoral pediu o afastamento do governador José Arruda. A OAB pede o afastamento e até a prisão preventiva. Estreita-se o laço em torno do pescoço do Governador, que há quase 90 dias apareceu na TV guardando dinheiro na sacola. A impunidade não tem como prosperar por muito tempo. Ao menos na hostes da Oposição do Governo Lula.

Presidente encerra a CPI do DF

Alírio Neto

O escândalo de corrupção no Governo e na Câmara Distrital do DF continua. Agora à tarde o presidente da CPI que investiga o mensalão do DEM na Câmara de Brasília, deputado Alírio Neto (PPS), invalidou a criação da Comissão e encerrou os trabalhos parlamentares.

Segundo ele, a decisão da Justiça, que afastou os deputados citados no inquérito do mensalão foi a responsável por acabar com a CPI.

Ele alega que a Justiça, ao anular votações com a participação dos deputados citados, anulou também a convocação extraordinária, feita em dezembro passado, para discutir a crise do Distrito Federal.

Antes do início da sessão, populares jogaram esterco nas calçadas de acesso à Câmara. E foram reprimidos por policiais. O deputado Cabo Patrício disse que vai resgatar a CPI. Para Patrício, independente da decisão de Alírio, a CPI vai ter de voltar a funcionar.

– A CPI só acaba se os líderes, que indicam os membros da Comissão, retirarem os deputados que participam da CPI. E, se isso acontecer, eu vou usar a prerrogativa de presidente da Câmara e indicar novos membros.

Existem momentos da vida democrática que são mesmo uma merda. Com todas as provas exibidas na TV e nos jornais, Arruda já deveria estar fechado, junto com os outros envolvidos, na prisão da Papuda. Ou exilado na Bolívia.

Sabem quem está em Copenhague?

Pois é: o careca vigarista que administrou o roubo de mais de 500 milhões de reais no Distrito Federal. Ele mesmo, o inominável, o indefectível, o títere das empreiteiras e dos corruptores de carteirinha, o democrata de araque, José Roberto Arruda. Foi fazer o quê lá este palerma? Levou o Roriz junto? Como existem fortes indícios de furto qualificado, o dito cujo deveria ser preso, “para averiguações”, com algemas nas costas e levado no camburão para a Delegacia, logo que chegue no Aeroporto. Não é assim que fazem com os pobres e miseráveis? Tem fôro privilegiado? Pois que um procurador do Ministério Público peticione ao fôro competente pela sua prisão e seja conduzido à cela especial. Se condenado, deveria, na condicional, estar restrito ao ambiente da Vila Estrutural, prestar serviços comunitários aos pobres da Vila – lá só tem pobre mesmo – e participar, diariamente, de uma preleção de cidadania e ética. Não podemos nos conformar com a não restauração de um estado de direito. Isso que está acontecendo, a prevaricação combinada com impunidade, é um processo kafkiano, onde os desvalidos são encarcerados e os verdadeiros malfeitores viajam ao Exterior. Que não volte! Que curta férias na Dinamarca!

Muda o placar, Arruda!

Logo após renunciar ao Senado, no ano 2.000, para evitar a sua cassação, José Roberto Arruda vai a um jogo no estádio Mané Garrincha, disfarçado com boné, óculos escuros e barba crescida.  O placar de 1 x 0 contra seu time, o Brasiliense, permanece imutável . A torcida do Jacaré vai ao desespero, pois perde em casa. Arruda, discreto, nem torce. Quase no final um torcedor grita: vai lá, Arruda, mexe nesse placar. Fazia referência à fraude que cometeu no painel e que originou sua renúncia, junto com a de ACM, o mentor da fraude.

Começa a aparecer a parte submersa do iceberg no Governo Arruda

Como foi previsto por este blog, a roubalheira no DF é muito grande e vem desde os tempos da campanha. Até o Marcos Valério está envolvido. Agora o jornal O Estado de São Paulo denuncia, em artigo de Leandro Colon  que o  “mensalão do DEM” em Brasília vai além de pagamentos mensais a deputados aliados do governador José Roberto Arruda (DEM). Há indícios de que empresas de parlamentares, que constam da contabilidade clandestina da campanha de 2006, abasteceram o caixa 2 de Arruda em troca de contratos, alguns sem licitação, com o governo do Distrito Federal. Na planilha da arrecadação ilícita, revelada ontem pelo Estado, há relação de empresas que teriam contribuído com o caixa 2 de Arruda.
O documento escrito pelo presidente do PSDB-DF, Márcio Machado, menciona, por exemplo, R$ 650 mil doados pela Fiança, do ramo de terceirização de mão de obra de segurança e serviços gerais. A Fiança, que pertence aos pais do deputado Cristiano Araújo (PTB), não aparece na prestação de contas oficial da campanha de Arruda. A empresa recebeu, desde 2007, R$ 240 milhões do governo do DF, sendo que ao menos R$ 60 milhões são oriundos de contratos sem licitação, segundo levantamento feito ontem, a pedido do Estado, pela assessoria do deputado distrital Chico Leite (PT) no sistema de despesas do Governo. A íntegra do artigo em Estadão.