Serra tem nova orientação de campanha.

Getúlio Vargas em seu último ano de vida. Depois de 19 anos de poder, saiu morto do Catete.

“O Brasil que a Dilma mostra na TV não é o Brasil que a gente vê”. Este é a nova linha de frente do candidato José Serra em sua campanha. Reforça o head-line, a afirmação do governo de garupa, dizendo: “As pessoas mais humildes me conhecem, eu não cheguei na vida pública agora, indicado por algum padrinho”. E cita sua experiência como deputado, ministro, prefeito e governador. Fatos que efetivamente são contudentes para Dilma, que nunca disputou uma eleição e quer ser presidente apenas para criar o interregno legal para Lula assumir de novo e ficar mais 8 anos. Estes pouco desejáveis 20 anos de poder para o PT podem custar caro para o País. Como custaram os 19 anos de Getúlio Vargas e os 20 anos da ditadura militar.

Os bons escritores morrem felizes.

Em uma entrevista, em 1998, Saramago disse que não tinha tempo para pensar na morte porque tinha muitas coisas que lhe faziam viver.

E que não flertava com arrependimento: “Se tivesse que reviver tudo de novo, mesmo com o que há de triste, de mal, de feio, ainda assim, viveria tudo de novo”.

Saramago , Nobel de Literatura, era filho e neto de pais e avós paupérrimos e analfabetos. Uma prova de que a educação tudo pode.

Li pouco Saramago. O cenário em sua leitura é mumificado, as palavras dissecadas, uma a uma, numa perfeição entediante. José Saramago, desaparecido ontem, aos 87 anos, foi, antes de escritor, um parceiro dos seus leitores, partilhando com eles o ato de imaginar. Os bons escritores morrem felizes: deixam a palavra como testemunho de um tempo e um imenso arsenal de equipamentos, ferramentas e softwares para que seus contemporâneos e as gerações futuras possam imaginar. E a imaginação é onde o homem transcende à sua natureza animal.

Washington Araújo, autor das frases grifadas no início deste post, escreveu longo artigo no “Diário Liberdade” chamado “O Homem que dizia não”. Leia a íntegra do artigo: Continue Lendo “Os bons escritores morrem felizes.”