UMOB leva à Procuradoria do Estado preocupação com divisas

O secretário de Planejamento do Estado da Bahia, José Sergio Gabrielli, representando o governador Jaques Wagne recebeu os membros da UMOB representantes da região oeste do Estado.
O secretário de Planejamento do Estado da Bahia, José Sergio Gabrielli, representando o governador Jaques Wagner recebeu os membros da UMOB representantes da região oeste do Estado.

O presidente da União dos Municípios da Bahia (UMOB), Humberto Santa Cruz, participou na manhã desta segunda-feira, 06, de uma reunião na sede da Secretaria de Planejamento e Procuradoria Geral do Estado (PGE) onde relatou os recentes acontecimentos relacionados ao caso de litigio da divisa territorial entre os estados da Bahia e Goiás. Participaram da audiência o secretário de Planejamento do Estado da Bahia, José Sergio Gabrielli, representando o governador Jaques Wagner, o Procurador Geral do Estado, Rui Moraes Cruz e equipe técnica da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

No dia 29 de setembro, a pedido do governador, o presidente da UMOB e prefeito de Luís Eduardo Magalhães representou a soberania do Estado da Bahia para evitar o cumprimento de um mandato de reintegração de posse de terras localizadas em território baiano.

No início de setembro o Ministro Luiz Fux decidiu reconsiderar a decisão que suspendia o prosseguimento das ações possessórias na área de litígio, autorizando o prosseguimento das execuções das ações possessórias já sentenciadas que tramitam na Comarca de Posse/GO.

No entanto, mesmo que se trate de comarcas contíguas, vizinhas, o oficial de justiça só pode cumprir citação ou intimação, não podendo fazer qualquer outra diligência fora do território da comarca, como consta do art. 230 do Código Processo Civil (CPC). Também, não há protocolo de cooperação entre os tribunais dos dois estados para que permitam o cumprimento do ato de reintegração de posse. No caso a reintegração de posse deveria ser feita por carta precatória à Comarca a que pertence a área a ser reintegrada.

Em vista da possibilidade eminente de novos conflitos, a UMOB, representada, além de seu presidente, pelo prefeito de Barreiras, Antônio Henrique Junior e o vice-presidente da AIBA, Odacil Ranzi, solicitam intervenção imediata do governo do Estado da Bahia junto ao STF, para restabelecer a decisão inicial de 2006 que determinou aos Tribunais de Justiça dos Estados da Bahia, Goiás e Tocantins a suspensão da execução de sentenças de mérito e acórdãos não transitados em julgado, sobrestando-os até o julgamento do mérito da ACO 347 pelo STF.

Para Humberto Santa Cruz, garantir a soberania do território baiano em especial dessas áreas de conflito na região de fronteira no oeste é imprescindível.  “Estamos muito preocupados com os conflitos entre o Bahia e Goiás. A UMOB junto com o Governo da Bahia está se preparando tecnicamente para continuar mantendo a soberania e tentará junto ao Supremo Tribunal Federal manter suspensas as ações de outros tribunais, assim como era antes”, disse o presidente e prefeito.

 

A evolução da democracia

GARRorteUm fato não se pode negar: antes era só ministro que voava indevidamente para festas particulares nos jatinhos da FAB. Agora, com a democracia infiltrando-se no tecido do Governo, até deputado pode voar de jatinho, mesmo que ele seja do doleiro mais próximo.

Agora falando sério: se Dona Dilma pudesse, mandava executar esse Airton Vargas em praça pública, com degola ou garrote vil. E para não perder a oportunidade, colocava junto o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.

Ninguém me tira da cabeça que essas sinucas de bico que a Presidenta vem enfrentando é obra do tal movimento “Volta Lula”. Nunca vi a Polícia Federal tão ativa para depositar sobre a mesa da mídia os tais pratos indigestos ao Governo.

A refinaria que abriu um buracão de 1 bilhão de dólares na Petrobrás

Sérgio Gabrielli e Lula
Sérgio Gabrielli e Lula

Por Fabiano Portilho, do Diário da Região

A compra da refinaria de Pasadena, no Texas, pela Petrobras é o grande escândalo que o PT vinha abafando, mas acabou chegando ao Tribunal de Contas da União e com largas chances de aterrissar na Justiça Criminal.

No início de 2005 a refinaria Pasadena Refining System, de Pasadena, no Texas, foi adquirida pela empresa belga Astra Oil Company, pela quantia de US$ 42,5 milhões; em setembro de 2006 a Astra alienou à Petrobras 50% da refinaria mediante o pagamento de US$ 360 milhões, ou seja, vendeu metade da refinaria por mais de oito vezes o que pagara pela refinaria inteira, um ano e meio antes. Não seria de estranhar, por conseguinte, que a Astra Oil Co. pretendesse vender os 50% que permaneciam no seu patrimônio.

Ocorre que, por desentendimentos cuja natureza ignoro, a Astra ajuizou ação contra a Petrobras e nela a Petrobras teria sido condenada e, mercê de acordo extrajudicial, pagou à Astra US$ 820 milhões, pondo fim ao litígio.

O estranho negócio, que causou prejuízo de pelo menos US$ 1 bilhão à empresa e seus acionistas, tem como protagonistas pessoas muito próximas a Lula e, sob a ótica do escândalo, tem todos os ingredientes necessários para superar com folga o Mensalão do PT.

No olho do furacão estão Guido Mantega, ministro da Fazenda e atual presidente do Conselho de Administração da Petrobras; José Sérgio Gabrielli de Azevedo, ex-presidente da estatal petrolífera e atualmente secretário no governo Jaques Wagner; Almir Guilherme Barbassa, diretor financeiro da empresa e presidente da Petrobras International Finance Co., a caixa de Pandora da empresa; Nestor Cerveró, diretor financeiro da BR Distribuidora; e Alberto Feilhaber, funcionário da Petrobras durante duas décadas e há alguns anos trabalhando na Astra Oil, uma das empresas do grupo que atraiu a Petrobras para a refinaria de Pasadena e depois largou a bomba nas mãos dos brasileiros.

O escândalo ganha contornos maiores e mais perigosos porque à época do negócio, que pode acabar em tribunal de Nova York a pedido de investidores internacionais, a presidente do Conselho de Administração da Petrobras era Dilma Rousseff, que posicionou-se contra o projeto apresentado por José Sérgio Gabrielli, seu desafeto, mas que por imposição de Lula foi obrigada a aceitar o negócio. Continue Lendo “A refinaria que abriu um buracão de 1 bilhão de dólares na Petrobrás”

Gabrielli se joga no vórtice da sucessão estadual.

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O ex-presidente da Petrobras e atual secretário de Planejamento da Bahia, José Sérgio Gabrielli, não se deu por vencido e também se jogou, com força, no núcleo do furacão da sucessão estadual. Patrocinado pelo ex-presidente Lula da Silva e vertentes do Partido dos Trabalhadores, Gabrielli realizou encontro neste sábado, no hotel Fiesta, em Salvador. Segundo o jornaldamidia.com, Gabrielli conta com o apoio dos movimentos sociais, em especial, de dirigentes estaduais e nacionais da Central Única dos Trabalhadores (CUT), bem como de setores ligados a agricultura familiar, juventude, movimento dos sem teto, pescadores e blocos afro. O evento, denominado “Encontro com Gabrielli”, também contou com a presença do ex-governador, Waldir Pires, do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, do presidente estadual do PT, Jonas Paulo, do candidato ao PT Municipal, Edson Valadares, além de diversos secretários estaduais, a exemplo das pastas de Educação,  Cultura e Promoção da Igualdade.

Governo erra quando quer fazer obra megalômana

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O acordo de cooperação técnica, assinado pelo Governo baiano, esta semana e a contratação de uma empresa de consultoria, no valor de R$40 milhões para promover estudos, relacionados ao projeto de implantação da ponte Salvador-Itaparica é mesmo dinheiro posto fora. O deputado federal Leur Lomanto (PMDB) afirmou ontem que  “enquanto a Ilha agoniza em meio a problemas graves”, o Governo gasta na promoção de um projeto, “que nem sabe se será concretizado”.

Na verdade não é só a ilha que agoniza. O Governo baiano tem problemas sérios na educação, saúde e segurança.

Em Luís Eduardo Magalhães, onde o déficit de vagas para o ensino médio ronda a casa de 1.600 alunos, o Governo faz a adaptação de um prédio para inaugurar no dia 1º de abril. Nesta data, ninguém pode acreditar mesmo. Na realidade o Governo conta com o pouco estímulo dos alunos, egressos do ensino fundamental, para prosseguir os seus estudos. Deveria estar fazendo o contrário: buscando em suas casas os alunos refratários.

Sérgio Gabrielli, candidato de Lula à sucessão estadual e titular da pasta do Planejamento,  é o autor da proeza, com o aval, é lógico, do Governador.

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Veja conta como a Delta Engenharia espalhou propina por todo o País.

Fernando Cavendish, José Dirceu, José Sérgio Gabrielli, Carlos Cachoeira, o que podem ter esses nomes em comum? O leitor precisa dar uma olhada no portal da Veja, para compreender como funciona a grande corrupção no País, em especial como a Delta Engenharia aumentou, em 10 anos, 1.653% seu faturamento em obras governamentais, chegando à astronômica cifra de 884,5 milhões de reais em 2011. Vai ser o sucesso de audiência na próxima CPI do Cachoeira. (Fotos Dida Sampaio/AE; Eduardo Knapp/Folhapress, publicadas por Veja).

Muito antes pelo contrário.

Com seu nome dado como certo na equipe de governo de Jaques Wagner (PT) e com muita especulação em torno de seu nome para suceder o governador, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, desmentiu a informação de estar deixando o comando da estatal para que a presidente Dilma Rousseff (PT) pudesse exercer mais poder de controle sobre a gigante do petróleo com a indicação de Maria das Graças Foster, a quem classifica de “amiga pessoal”. 

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, no fórum internacional de Davos, na Suíça, Gabrielli negou os rumores com argumento burocrático. 
“O governo sempre teve e sempre terá o controle sobre a Petrobras, porque é majoritário no Conselho que decide as políticas da companhia”, afirmou. O petista é uma das poucas autoridades que representam o Brasil no Fórum Econômico Mundial deste ano. 

De Romulo Faro, da Tribuna da Bahia.

Gabrielli não pode e não deve negar que continuou à frente da Petrobras, durante o primeiro ano do mandato de Dilma Rousseff, por influência direta de Luiz Inácio Lula da Silva e de José Dirceu.  Os orixás de cabeça de Dilma e Gabrielli não se davam bem desde o tempo em que a Presidenta fazia parte do Conselho de Administração da Estatal.

Gabrielli volta à Bahia. Ações da Petrobras sobem. E Dilma renova seu estoque de corda.

Dilma na foto do ano, de Wilton Júnior: bom trânsito até com os militares dentro de um novo pragmatismo político

O atual presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli confirmou nesta segunda-feira (23) ter aceitado o convite do governador Jaques Wagner, para ocupar uma das pastas do governo. “É evidente que aceito. Foi uma honra ter sido convidado e fico feliz em poder contribuir com esse governo”, disse ele ao portal G1.

Gabrielli confirmou sua saída da presidência da estatal em fevereiro. “Serei presidente da Petrobras até a manhã do dia 13 de fevereiro, que é quando passarei o cargo”, afirmou.Na manhã desta segunda, a estatal informara, por meio de comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que o presidente do Conselho de Administração da companhia, Guido Mantega, indicará a atual diretora de Gás e Energia, Maria das Graças Silva Foster, para presidir a empresa. (Do Política Hoje).
Ações da Petrobras dão um salto
Embora as ações da Petrobras estivessem em processo de alta, por estranha coincidência, o mercado acionário reagiu muito bem à nota oficial de estatal ao mercado de ações, comunicando a saída do baiano José Sérgio Gabrielli da presidência da estatal para dar lugar a Graça Foster, de absoluta confiança de Dilma Rousseff.
Às 18h desta segunda-feira (23), as ações preferenciais da Petrobras dispararam  e subiram  3,76%, alcançando o valor de R$ 25,13 por ação. O estranho é que o aviso ao mercado foi feito às 11h da manhã e a partir daí as ações dispararam. Mais estranho é que a saída de Gabrielli, segundo o governador Wagner para “oxigenar” a estatal, já fosse aguardada. Ou os acionistas festejaram a saída ou colocaram tapete vermelho para Graça Foster. ( Por Samuel Celestino, do Bahia Notícias).
Fornecendo corda
O arranjo da Presidenta para tirar o desafeto Gabrielli da Petrobras, acenando com o prêmio do Governo da Bahia, a despeito da influência de Lula e José Dirceu, tem nuances de genialidade, ao menos para comuns mortais. Dilma está ganhando popularidade por um lado e afastando desafetos por outro, pavimentando seu caminho para o Planalto em 2014.
Seguindo assim, ninguém tira dela esses próximos 7 anos de mandato.
Suas posições pragmáticas na política internacional, também descoladas do forte tom esquerdista orquestrado por Lula, delineiam outra plataforma positiva para a sua reeleição.
Nem Lula, nem José Dirceu, acreditavam em tanta habilidade política de Dilma, principalmente no talento de fornecer corda para que os desafetos se enforquem.  

Gabrielli deixa a Petrobrás. Está vindo para a Bahia?

Foto de Jorge Félix

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, irá deixará o cargo, informou neste sábado o líder do PT na Câmara, o deputado Paulo Teixeira (SP).

Segundo Teixeira publicou em seu perfil no Twitter, Gabrielli será substituído por Maria da Graça Foster, que atualmente exerce o cargo de diretora de Gás e Energia da estatal.

A estimativa é de que o atual presidente, há seis anos à frente da empresa, deixe a direção da Petrobras em fevereiro, quando ocorre a primeira reunião do ano do conselho administrativo da estatal.

A assessoria de imprensa da Petrobras não foi encontrada para comentar a informação.

Gabrielli estaria preparando-se para assumir posto importante no Governo baiano, com vistas à sucessão em 2014.

Gabrielli desafia Dilma por Zé Dirceu.

Foto de O Globo

A presidente Dilma Rousseff tem duas alternativas: ou mantém José Sérgio Gabrielli na presidência da Petrobras e incentiva a indisciplina e o trato da coisa pública como matéria privada ou o demite para demonstrar que existe uma hierarquia funcional e de valores na República. Afinal, o homem “Gabrielli” se encontra com quem quiser, sem dar satisfações a ninguém — eventualmente, à polícia se o conviva for um bandido. Já o presidente da Petrobras, em horário de expediente, tem de prestar contas de seus atos, sim. Está no cargo por vontade da presidente da República. Não é o entendimento do valentão.

Em entrevista ao site Bahia Notícias, ele afirmou que se encontra com o lobista José Dirceu quando e onde quiser, sem prestar satisfações a ninguém, nem à sua chefe: “Eu sou amigo dele [do José Dirceu] há 30 anos. Vou continuar encontrando com ele na hora que eu quiser e não tenho que dar satisfação nenhuma sobre isso.” 

Gabrielli é candidato a candidato ao Governo da Bahia em 2014.