José Serra, líder do Tucanato, tem processo por Caixa 2 arquivado

Rosa Weber: todos são iguais perante a Lei, mas alguns pertencem ao PSDB

À ministra Rosa Weber devemos a frase que anteciparia ‘o novo normal’ do Brasil: ‘Não tenho prova cabal contra Dirceu – mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite’.(Carta Maior)

Pois hoje a gaúcha mandou arquivar outro processo contra José Serra.

Ela atendeu pedido feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e determinou arquivamento do inquérito aberto contra o senador José Serra (PSDB-SP) que tinha como base a delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, além de outros executivos do grupo J&F. A PGR entendeu que o caso contra o parlamentar teria prescrevido.

O inquérito investigava se Serra teria deixado de declarar parte das doações recebidas e utilizadas na sua campanha pela Presidência da República em 2010. Segundo Dodge, o prazo de prescrição para o crime é de seis anos e que já estaria prescrito desde a formulação de abertura do inquérito, feito em 2017 pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Em sua delação premiada, Joesley Batista afirmou que os repasses do grupo para a campanha do tucano somaram R$ 20 milhões, sendo que apenas R$ 13 milhões foram declarados oficialmente à Justiça Eleitoral.

Segundo as mídias sociais existem no mínimo 23 milhões de provas conta José Serra em bancos suíços e off-shores de paraísos fiscais. Sem contar com as mais de 100 milhões de provas que estão sob a tutela de Paulo Preto, “operador” da tucanalha.

Cruzamento do listão de Furnas com Lava-Jato frita Aécio Neves e Bolsonaro

Aécio Neves, Eduardo Cunha, Jair Bolsonaro, José Serra e Geraldo Alckmin, entre outros, constam nas denúncias que constam em processo da Lista de Furnas reaberto no STF.

Reaberto no Supremo Tribunal Federal (STF) após o pedido de investigação da Procuradoria Geral da República (PGR), o julgamento do escândalo conhecido como ‘Lista de Furnas’ coloca entre os investigados os principais líderes tucanos.

Mas expõe, pela primeira vez no âmbito das denúncias de corrupção, o deputado Jair Messias Bolsonaro (PP-RJ). Ele e o presidiário Eduardo Cunha (PMDB-RJ) estão citados no documento. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também é citado no escândalo.

A ‘Lista de Furnas’ trata-se de uma prova, assim considerada segundo laudo do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, do esquema de propina montado junto às empresas do setor elétrico brasileiro.

Vazada para o jornalista mineiro Marco Aurélio Flores Carone, a matéria foi publicada no site de notícias novojornal.com, hoje reduzido a uma sombra do que era, no ano 2000.

Após a publicação da denúncia contra os políticos citados, Carone foi preso por nove meses, em Minas Gerais. Posteriormente, a Justiça o absolveu, após um calvário de sofrimento na prisão.

Ao sair do presídio mineiro, Carone decidiu contar à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados quais eram as denúncias que ele pretendia fazer contra o senador Aécio Neves (PSDB).

Segundo Carone, o hoje presidente nacional do PSDB e senador da República liderava o esquema de corrupção no segmento que engloba as elétricas Cemig, de Minas Gerais, e Furnas, do sistema Eletrobras. O depoimento foi suspenso no último minuto.

Da redação do Correio do Brasil

Não! Dor na coluna de Serra não vem das sessões de devassidão com Jucá.

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Nem preciso da Madame Almerinda para fazer certas previsões. Por motivo de dor na coluna cervical do caixa dois, passível de cirurgia no disco da conta na Suíça, o chanceler brasileiro, José Serra Serrador, pediu demissão.

É um caso médico grave de sumiço antes que a merda toda seja jogada no ventilador, qual seja a propina de R$21 milhões delatada no listão da Odebrecht.

Tem gente falando que o problema grave foi contraído durante a “suruba” cantada em prosa e verso pelo Caju, digo Romero Jucá. Que em termos queria dizer: ou restaure-se a moralidade ou nos locupletemos todos.

Diga tchau, Serrador!

Uma bolinha de papel produzindo tragédias quase 7 anos depois

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Estão vendo as consequências daquela bolinha de papel que atingiu o então candidato à presidência José Serra em outubro de 2010?

Pois é: o atual chanceler do País pediu demissão hoje do cargo por problemas de saúde.

Que lástima!           

Executivos da Odebrecht apontam Serra no listão das propinas

jose-serra-2O chanceler da República temerária, homem forte do Governo, José Serra, eterno candidato à presidência, está no listão da Odebrecht.

Depoimentos de executivos da Odebrecht à Lava Jato apontaram dois nomes como operadores do repasse de R$ 23 milhões da empreiteira, por meio de caixa dois, à campanha presidencial de José Serra, hoje ministro de Relações Exteriores do governo Michel Temer, na eleição de 2010.

Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a companhia afirmou que parte da quantia foi transferida por meio de uma conta na Suíça. O acerto do pagamento no exterior foi feito com o ex-deputado federal Ronaldo Cezar Coelho (ex-PSDB e agora PSD), que fez parte da equipe de coordenação política da campanha de Serra.

Os depoentes informaram também que o caixa dois realizado no Brasil foi negociado com o ex-deputado federal Márcio Fortes (PSDB-RJ), também ligado a Serra. Um dos delatores é Pedro Novis, que presidiu o grupo entre 2002 a 2009 e é atual membro do conselho administrativo da holding Odebrecht S.A.

O outro executivo é o diretor Carlos Armando Paschoal, conhecido como CAP, que atuava fazendo o contato com políticos de São Paulo e na negociação de doações para campanhas eleitorais.

Ambos integram o grupo de mais de 80 funcionários da empresa que farão a delação. Para comprovar os fatos relatados, a Odebrecht prometeu entregar aos investigadores comprovantes de depósitos feitos na conta no exterior e também no Brasil.

Piada machista de Serra no México causa espanto e desconforto

A matéria, a qual preferimos deixar em Espanhol para mostrar a força da reação, diz, sob o título ” El desafortunado chiste machista del canciller de Brasil” lamenta a piada sem graça de Serra ao dizer, no México, que era um perigo mais de 50% do Senado mexicano ser composto de mulheres. O texto foi publicado na página INFOBAE .
Serra sempre foi um babaca, como demonstram os episódios da bolinha de papel na campanha de 2010 e o recente confronto, no qual ganhou uma taça de vinho da senadora Kátia Abreu. 
José Serra, canciller de Brasil (AP)
José Serra, canciller de Brasil (AP)

Al gobierno interino de Michel Temer le llovieron las críticas por no haber nombrado a ninguna mujer en su gabinete. El impasse “machista” parecía olvidado, pero este lunes el canciller José Serra no pudo evitar hacer una broma ante su homóloga mexicana sobre el “peligro” que representa que su país tenga tantas mujeres en política.

“Debo decir, cara ministra, que México, para los políticos hombres en Brasil,es un peligro, porque descubrí acá que mitad de las senadoras son mujeres”, dijo Serra mientras se le escapaba la risa en una comparecencia conjunta con la canciller mexicana, Claudia Ruiz Massieu.

Serra, de visita en México, reconoció que en Brasil las senadoras no llegan ni a un 20% y que nunca hubo tampoco una ministra de Relaciones Exteriores. Sin embargo, la ahora suspendida Dilma Rousseff –que fue sustituida por el vicepresidente Michel Temer para ser sometida a un juicio político en el Senado– fue la primera mujer en asumir la presidencia del país en 2011.

Manchetes nada recomendáveis

Na residência do Ministro Serra ou Cerra, como preferem alguns, uma manifestante resume a sua indignação.
Na residência do Ministro Serra ou Cerra, como preferem alguns, uma manifestante resume a sua indignação.

Governo vai insistir em 100% de capital estrangeiro em empresas aéreas, diz ministro.

Com o apoio de Temer, os deputados aprovaram a urgência do projeto de José Serra que acaba com a condição de operadora única da Petrobras.

Pelo visto, o País inteiro vai ser retaliado em generosas fatias e entregue de mão beijada ao capital especulativo. Depois disso, vêm as agências reguladoras gentis com os regulados e os maus serviços prestados ao consumidor.

Os fantasmas do neoliberalismo e dos fundos abutres rondam os restos mortais desta Pátria Morena, tão distraída.

As entranhas expostas do golpe. O teatro de operações de 1964

O texto publicado nas próximas páginas é um trecho editado de “Cinquenta Anos Esta Noite”, a sair pela Record em junho, no qual o político narra, em tom pessoal, a escalada dos eventos que levariam ao golpe. Em 1º de abril de 1964, quando os militares tomaram o poder no país, José Serra, 22, era o presidente da UNE. Neste momento, em que multiplicam nas mídias sociais apelos espúrios pelo “retorno” dos militares, diante da possibilidade de um “golpe” de esquerda, a publicação é oportuna. Vale a pena ler o artigo até o fim. A história tende, de maneira inapelável, a se repetir. E isto é que os brasileiros com um mínimo de espírito democrático não devem nem, em seus piores pesadelos, permitir. 

por José Serra

— Presidente, nós defendemos que o pedido de estado de sítio seja retirado. Vai suprimir as garantias constitucionais e fortalecer a direita. Vai acabar se voltando contra o povo, contra seu governo e contra o senhor mesmo.

— Olha, jovem, tu não precisas te preocupar, porque, antes de vir aqui, já tomei providências para retirar. Não deixem essa notícia circular, pois vou anunciar depois de amanhã. Acho bom vocês continuarem falando contra daqui até lá. Direi que atendi a seu pedido. Mas o estado de sítio não era para agredir vocês, não era contra o povo, não. Ao contrário. Eu sei das dificuldades que tenho”¦ Agora vou lhes dizer uma coisa: eu não vou terminar este mandato, não. Não chegarei até o fim.

O presidente era João Goulart, e o jovem, eu mesmo, numa tarde de domingo, 6 de outubro de 1963, no apartamento de um familiar de Jango, em Ipanema, no Rio de Janeiro. Estavam lá uns seis ou sete dirigentes da Frente de Mobilização Popular (FMP).

Eu era presidente da UNE, e o então deputado Leonel Brizola, ao abrir a reunião sigilosa, sugeriu que eu expusesse os motivos de nossa rejeição ao estado de sítio que Jango solicitara ao Congresso.

Serra em foto de Milton Guran.
Serra em foto de Milton Guran.

Na FMP, havia sempre uma tensão entre duas alas: a mais brizolista e radical e a que girava em torno do Partido Comunista Brasileiro e do então governador de Pernambuco, Miguel Arraes, tida como mais moderada. O PCB era a força hegemônica da Frente do Recife, que elegera Arraes prefeito e depois governador. Dentro da FMP, de certo modo, a UNE era tida como não alinhada.

João Goulart estava sentado numa cadeira confortável, com uma perna esticada num banquinho, e falava sem focalizar bem os interlocutores nos olhos. Parecia cansado, mas foi cordial até mesmo quando um dirigente do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) Demístocles Batista, o Batistinha, poderoso dirigente dos ferroviários, para constrangimento de todos, entregou-lhe uma cópia da carta- testamento de Getúlio, insinuando que não a estava respeitando.

A partir do episódio do estado de sítio e da reunião com Jango, senti que o governo não iria se aguentar. Fiquei assombrado ao ouvir do presidente da República, conformado, uma convincente previsão pessimista sobre o destino do seu mandato. Não parecia fazer chantagem emocional. Em nenhum momento mais, nos seis meses que transcorreriam até o golpe, essa ideia me abandonou.

Depois da conversa, fomos para o lanche, no outro lado da sala, de pé, num ambiente mais descontraído, com sanduíches frios, refrigerantes e um enjoativo vinho branco alemão, que era moda na época. Bebida destilada, nem pensar, não aparecia nesse tipo de reunião política. Enquanto bebia o vinho, Jango me puxou para o lado e disse, em tom confidencial, algo que me deixou um tanto sem graça: “Sabe, Serra, os militares vivem me dizendo que a tua UNE e tu mesmo mereciam umas boas palmadas, mas eu defendo vocês. Sabias? Eu te defendo. Sei o que me custa. Vocês devem se cuidar”. Continue Lendo “As entranhas expostas do golpe. O teatro de operações de 1964”

Nos pesadelos de dona Dilma, o fantasma tem olhos verdes

Eduardo Campos em foto de Cemilson Campos, do Jornal do Commercio
Eduardo Campos em foto de Cemilson Campos, do Jornal do Commercio

Preste atenção neste texto do Jornal do Commércio, de Recife:

“O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB,) estuda reagir ao que considera ser um cerco do PT nacional ao seu projeto presidencial. As provocações públicas dirigidas pelo ex-ministro Ciro Gomes (PSB), seu adversário dentro do partido, somadas às visitas que o ex-presidente Lula (PT) e presidente Dilma Rousseff (PT) farão ao Ceará, Estado governado por Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro, estão sendo encaradas como uma tentativa aberta de intimidação para que Eduardo declare, desde já, se é candidato ou não em 2014. Como resposta, não está descartada uma medida extrema por parte do PSB: a entrega imediata dos cargos que o partido possui nos ministérios.”

Isto quer dizer que a campanha de 2014 já começou e o boquirroto Ciro Gomes mais uma vez está sendo usado pelo PT para espalhar uma saia justa geral. Tendo em vista que o PSDB está em coma, na UTI do Serra e do Aécio, deve ser avisado aos navegantes que Eduardo Campos pode ser o próximo desafiante. Secundado por Marina Silva e sua Rede.

Nada impossível para quem já elegeu Fernando Collor, um desconhecido para o eleitor, menos na Republiqueta das Alagoas.

Carminha Serra

Charge de Frank Maia

Maior que a expectativa das maldades da Carminha na novela da qual todo mundo fala, é a espera pelo tipo de maldades que Serra, o qual larga 12 pontos percentuais atrás de Haddad para o segundo turno em São Paulo, vai fazer durante o fim da campanha. Serra não é flor que se cheire. E não vai deixar assim, baratinha, essa campanha em São Paulo.

A campanha de Salvador não fica atrás. A batalha é sem quartel, disputada casa a casa. 

Serra descola 6 pontos de Haddad, 14 atrás de Russomano.

Parece que o candidato José Serra, à prefeitura de São Paulo, começa a recuperar sua posição nas pesquisas, credenciando-se a disputar o segundo turno. Na pesquisa DataFolha fechada ontem, Haddad obteve 15 pontos, Serra 21 e Russomano permanece, olímpico, com 35.

Se for para o segundo turno, Serra não vai vender fácil sua derrota.

Serra tem perseguidor, Russomano, nos calcanhares. Haddad não decola.

Datafolha divulgou, neste sábado (21), pesquisa de intenção de voto sobre a disputa pela Prefeitura de São Paulo.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”.Veja os números do Datafolha para a pesquisa estimulada:
José Serra (PSDB) – 30% das intenções de voto
Celso Russomanno (PRB) – 26%
Fernando Haddad (PT) – 7%
Soninha (PPS) – 7%
Gabriel Chalita (PMDB) – 6%
Paulino da Força (PDT) – 5%
Ana Luiza (PSTU) – 1%
Carlos Giannazi (PSOL) – 1%
Levy Fidelix (PRTB) – 1%
Miguel (PPL) – Não pontuou
Eymael (PSDC) – Não pontuou
Anaí Caproni (PCO) – Não pontuou
Em branco ou nulo – 11%
Não sabe – 6%

O interessante da história é que o candidato de Lula e Maluf, Fernando Haddad, tem 7% de aceitação e 12% de rejeição. Lula deveria ter encerrado a profissão de cabo eleitoral com Dilma. E se dedicado às suas memórias.

Serra ganha na convenção de SP por larga margem.

José Serra será o candidato do PSDB às eleições municipais da Capital paulista. Ele conseguiu 60% dos votos de um colégio de 6.000 convencionais. O deputado José Anibal conseguiu apenas 35%.

No final da tarde, os piadistas do PT já faziam das suas:

A Oposição se divide entre a Serra (José) e a Cachoeira (Carlos Cachoeira, o bicheiro de Goiás).

Como num milagre, eles, os petistas, esqueceram que Carlos Cachoeira transitava lépido entre os assessores de José Dirceu, na Casa Civil, no primeiro mandato de Lula.

Serra sobe 9 pontos na pesquisa de São Paulo. Candidato de Lula desaparece.

A Agência Estado distribui notícia hoje,  anunciando que a Pesquisa Datafolha mostra o pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, em primeiro lugar entre as intenções de voto do eleitorado paulistano. Ele tem 30% das intenções, segundo a pesquisa. Em relação ao levantamento anterior, de final de janeiro, Serra subiu 9 pontos porcentuais.

Em segundo lugar ficou Celso Russomano (PRN), com 19%, com avanço de 2 pontos. Fernando Haddad, do PT, tem 3%, caindo 1 ponto sobre a pesquisa anterior.

Segundo o levantamento,  a terceira colocação entre as intenções de voto ficou com Netinho de Paula (PCdoB), com 10%, um ponto a menos do que no final de janeiro. Em quarto está Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, com 8%, estável ante a pesquisa anterior. Soninha Francine (PPS) tem 7%, registrando queda de 2 pontos nas intenções de voto, e está empatada com Gabriel Chalita (PMDB), que também tem 7%, um ponto a mais do que em janeiro.

O Datafolha ouviu 1.087 eleitores. A pesquisa tem margem de erro de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos e foi feita em 1º e 2 de março, com registro no TRE-SP 00009/2012. O levantamento anterior foi em 26 e 27 de janeiro.

O Ministro dos ENEMs parece que não vai decolar, mesmo com a imensa pista disponível até as eleições. Lula vai pagar mais um vexame no feudo dos tucanos.

São Paulo capital, menos importante apenas que o estado de São Paulo.

O PIB da capital paulista é maior do que o de todos os estados brasileiros, exceto São Paulo. Ou seja, se a cidade de São Paulo fosse um estado, ele seria o segundo do Brasil, 7% maior do que o Rio de Janeiro e 37% maior do que Minas Gerais, que ocupariam, respectivamente, a terceira e a quarta posições;

O PIB do município de São Paulo corresponde a 2,5 vezes o PIB de toda a região Norte, a 6,5 vezes o do Ceará e a 94% da soma do PIB de todos os estados que compõem o Nordeste;

O PIB do município de São Paulo é maior do que o de 22 estados americanos. Ou seja, mesmo dentro na maior economia do planeta, os Estados Unidos, a cidade de São Paulo seria economicamente expressiva até em termos de comparações estaduais;

Se o município de São Paulo fosse um país, ele seria o quinto da América do Sul, ao lado do Chile, com um PIB 5 vezes maior que o do Uruguai.

Autofagia das oposições brasileiras: PSDB vive seus dias de PT.

O beijo de Judas: Aécio Neves e José Serra. A briga intestina do PSDB revelou que os dois podem parecer, por fora, belas violas, mas por dentro são paus bolorentos.

Agora veio à luz a informação básica: o livro “A Privataria Tucana” nasceu do pedido de Aécio Neves para que o jornal Estado de Minas investigasse o rival José Serra. Escrito pelo jornalista investigativo Amaury Ribeiro Júnior, o livro revela como o ex-governador paulista, seus operadores, seu genro e até sua própria filha enriqueceram com a venda de estatais. É uma resposta aos dossiês montados por Serra, sobre o então governador Aécio Neves, durante a pré-campanha à Presidência, acusando-o inclusive como consumidor de cocaína e de hábitos sexuais pouco frugais.

As principais revelações do livro, às quais este Editor ainda não teve acesso, são, segundo a imprensa nanica:

• Carlos Jereissati, dono da Oi, usou sua empresa Infinity Trading, sediada em paraísos fiscais, para pagar propina a Ricardo Sérgio de Oliveira, na empresa Franton Enterprises.

• A propina pela compra da Oi, segundo o autor do livro, seria próxima a R$ 90 milhões. Jereissati e seus parceiros chegaram ao leilão sem recursos e foram socorridos por fundos de pensão, comandados por Ricardo Sérgio de Oliveira e seu braço direito João Bosco Madeiro.

“Homem do caixa” de campanhas do PSDB, Ricardo Sérgio de Oliveira, é apontado como “artesão” dos consórcios da privatização das telecomunicações no país, promovida em 1998.

• Ricardo Sérgio de Oliveira, que era chamado de “Mr. Big” e se tornou amigo de Serra por intermédio de Clóvis Carvalho, comprou prédios inteiros em Belo Horizonte, que depois foram também vendidos a fundos de pensão estatais. O livro traz documentos e procurações usadas por Ricardo Sérgio e seus laranjas.

• Na privatização da Vale, vencida por Benjamin Steinbruch com recursos dos fundos de pensão, num consórcio organizado por Miguel Ethel e José Brafman, a propina teria sido de R$ 15 milhões.

• Gregório Marin Preciado, “primo” de Serra, organizou o consórcio Guaraniana, que, também com dinheiro dos fundos de pensão, comprou várias distribuidoras de energia no Nordeste, hoje pertencentes ao grupo espanhol Iberdrola, controlador da nossa conhecida baiana COELBA – Companhia de Eletricidade da Bahia.

• Preciado e Ricardo Sérgio jogavam juntos. Boa parte dos depósitos recebeidos pela Franton Enterprises, de Ricardo Sérgio, eram feitos pelo “primo” de Serra. As movimentações da dupla, documentadas no livro de Amaury, somam mais de US$ 20 milhões. Preciado e Serra também aparecem como sócios num terreno em São Paulo. Também na era Serra, o Banco do Brasil teria reduzido uma dívida de R$ 448 milhões de Preciado para míseros R$ 4,1 milhões.

• O livro também aborda a sociedade entre a empresa Decidir.com, de Verônica Serra, filha do ex-governador tucano, com o grupo Opportunity, de Daniel Dantas. A Decidir.com, voltada para leilões na internet, recebeu cerca de R$ 10 milhões em investimentos, mas nunca apresentou resultados. Em abril de 2002, a empresa foi dissolvida.

José Serra e sua pontaria perfeita: com seus métodos duros, já liquidou Roseana Sarney, Ciro Gomes, Alckmin e Aécio Neves. Agora prova de seu próprio veneno com o dossiê de “A Privataria Tucana”.

• Tanto Verônica Serra como Ricardo Sérgio de Oliveira utilizaram a mesma empresa, a Citco, para abrir suas contas no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.

Além disso, o livro também revela como Serra teria usado o governo de São Paulo para contratar a empresa Fence e espionar adversários políticos – era essa, aliás, uma das encomendas iniciais do Estado de Minas: descobrir por quem Aécio vinha sendo seguido em suas constantes noitadas cariocas. 

O que talvez comprove que PT e PSDB têm muito mais semelhanças do que diferenças. Uma boa sugestão para o repórter seria um livro sobre a “privataria” petista, com recursos do BNDES, dos fundos de pensão e até do FGTS. E sobre as brigas internas do PT, como aquelas comandadas por Antonio Palocci, Fernando Pimentel e José Dirceu. Por essas e outras é que o “Reich” do PT deve durar no mínimo um século. As oposições do País são da pior qualidade.

Com informações do site Bahia247 e de diversos outros veículos da imprensa alternativa do País.

Privatização, corrupção, espionagem: o livro que vai mudar a história recente do País.

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O livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr, intitulado A Privataria Tucana, publicado pela Geração Editorial na coleção “História Agora”, está produzindo um estranho fenômeno na imprensa brasileira: provoca um dos mais intensos debates nas redes sociais, mobilizando um número espantoso de jornalistas, e não parece sensibilizar a chamada grande imprensa.

O autor promete, na capa, entregar os documentos sobre o que chama de “o maior assalto ao patrimônio público brasileiro”. Anuncia ainda relatar “a fantástica viagem das fortunas tucanas até o paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas”. E promete revelar a história “de como o PT sabotou o PT na campanha de Dilma Rousseff”.

Ex-repórter do Globo, originalmente dedicado ao tema dos direitos humanos, Ribeiro Jr. ganhou notoriedade no ano passado ao ser acusado de violar o sigilo da comunicação de personagens da política ao investigar as fonte de um suposto esquema de espionagem que teria como alvo o então governador mineiro Aécio Neves. Trabalhava, então, no jornal Estado de Minas, que apoiava claramente as pretensões de Neves de vir a disputar a candidatura do PSDB à Presidência da República em 2010.

Os bastidores dessa história apontam para o ex-governador paulista José Serra como suposto mandante da espionagem contra Aécio Neves, seu adversário até o último momento na disputa interna para decidir quem enfrentaria Dilma Rousseff nas urnas.

“Outro ninho”

Informações que transitaram pelas redes sociais no domingo (11/12) dão conta de que Serra tentou comprar todo o estoque de A privataria tucana colocado à venda na Livraria Cultura, em São Paulo, e que teria disparado telefonemas para as redações das principais empresas de comunicação do país.

Intervindo em um grupo de conversações formado basicamente por jornalistas, o editor Luiz Fernando Emediato, sócio da Geração Editorial, afirmou que foram vendidos 15 mil exemplares em apenas um dia, no lançamento ocorrido na sexta-feira (9). Outros 15 mil exemplares estavam a caminho, impressos em plantão especial para serem entregues às livrarias na segunda, dia 12, juntamente com o lançamento da versão digital.

Aos seus amigos do PSDB, Emediato recomendou cautela e a leitura cuidadosa da obra, afirmando que o trabalho de Amaury Ribeiro Jr. não é “dossiê de aloprado, não é vingança, não é denúncia vazia, não é sensacionalismo. É jornalismo”.

O editor indicou ainda aos leitores que procurassem informações no blog do deputado Brizola Neto (PDT-RJ), no qual, segundo ele, estariam as pistas de “outro ninho offshore na rua Bernardino de Campos, no bairro do Paraíso, em São Paulo. A investigação agora chega na família do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Vamos ver onde isso vai parar”, concluiu.

O Titanic da política

A julgar pelo volume e a densidade das denúncias, pode-se afirmar que, sendo verdadeira a história contada por Amaury Ribeiro Jr, trata-se do mais espetacular trabalho de investigação jornalística produzido no Brasil nas últimas décadas. Foram doze anos de apuração e depurações. A se confirmar a autenticidade dos documentos apresentados, pode-se apostar nessa como a obra de uma vida. A hipótese de completa insanidade do autor e do editor seria a única possibilidade de se tratar de uma falsificação.

Confirmado seu conteúdo, o livro representa o epitáfio na carreira política do ex-governador José Serra e um desafio para o futuro de seus aliados até agora incondicionais na chamada grande imprensa.

O editor garante que são 334 páginas de teor explosivo, escancarando o que teria sido a articulação de uma quadrilha altamente especializada em torno do processo das privatizações levadas a efeito durante os dois governos de Fernando Henrique Cardoso. Os documentos envolvem o banqueiro Daniel Dantas, a família de José Serra e alguns personagens de sua confiança.

Não apenas pelo que contém, mas também pelos movimentos iniciais que lhe deram origem, o livro representa uma fratura sem remédio na cúpula do PSDB e deve causar mudanças profundas no jogo político-partidário.

“Privataria”, a expressão tomada emprestada do termo que o colunista Elio Gaspari costuma aplicar para os chamados malfeitos nas operações de venda do patrimônio público, ganha agora um sentido muito mais claro – e chocante.

Os sites dos principais jornais do país praticamente ignoraram o assunto. Mas portais importantes como o Terra Magazine entrevistaram o autor. O tema é capa da revista Carta Capital, e não há como os jornais considerados de circulação nacional deixarem a história na gaveta. Mesmo que seus editores demonstrem eventuais falhas na apuração de Amaury Ribeiro Jr., o fenômeno da mobilização nas redes sociais exige um posicionamento das principais redações.

Se a carreira de Serra parece ter se chocado contra o iceberg do jornalismo investigativo, a imprensa precisa correr imediatamente para um bote salva-vidas. Ou vai afundar junto com ele. Por Luciano Martins Costa, Observatório da Imprensa.

 

A nossa piscina está cheia de ratos.

Pelo que se comenta nos jornalões e nos blogs mais bem informados da República, o processo de fritura do ministro consultor, Fernando Pimentel, já está em fase final. Dizem que ele já até pediu demissão, para evitar a agonia da “Dança de São Vito”.

O assunto só não é mais destacado por motivo do lançamento do livro “Privataria Tucana”, do repórter Amaury Ribeiro. Dizem que é um excelente jornalista investigativo, que os podres da privatização são abissais, mas o autor se envolveu com a arapongagem do PT, o que não é um bom sinal. O livro relata ainda a formação de uma rede de espionagem, patrocinada por Serra, contra o seu adversário dentro do PSDB, Aécio Neves. Serra plantou, na pré-campanha, um dossiê volumoso de Aécio, a grande esperança branca, onde eram relevantes itens como sexo, drogas e rock and roll.

No Brasil é assim: um escândalo só finda quando estréia outro, mais interessante. Pobre País, entregue à sanha de seus podres poderes.

A errática oposição política brasileira.

O PSDB faz convenção em Brasília. A encruzilhada ideológica é tão grande que até o deputado ACM Neto, democrata, recebeu uma honraria: uma claque organizada gritou, durante alguns minutos, “Neto presidente”. As oposições brasileiras estão lavadas e enxaguadas nas águas da desunião, esquecendo que receberam 44 milhões de votos (de Serra), sem contar os 20 milhões de Marina Silva no primeiro turno. A república sindicalista que Lula quer perpetuar no poder visa permitir sua candidatura em 2014. Com o pavor errático da Oposição, Lula navega com vento pela popa.

O tucano José Serra aponta o tripé maldito da economia.

José Serra, em seu blog, falando sobre os freios que o governo Lula legou ao crescimento futuro do país:

1. O perverso tripé macroeconômico: carga tributária mais alta do mundo em desenvolvimento; maior taxa de juros reais de todo o planeta e taxa de câmbio megavalorizada; uma das menores taxas de investimentos governamentais do mundo.

2. O gargalo na infraestrutura: energia, transportes urbanos, portos, aeroportos, estradas, ferrovias, hidrovias e navegação de cabotagem. Um gargalo que impõe custos pesados à atividade econômica e freia as pretensões de um desenvolvimento mais acelerado nos próximos anos.

3. As imensas carências em Saneamento, Saúde e Educação, que seguram a expansão do nosso capital humano.

Uma grande descoberta da ciência.

Um grande número de teóricos da filosofia aplicada e outros especialistas de diversas áreas da ciência, especialmente da física quântica, conseguiram afinal, nesta madrugada, traçar um tênue traço de ligação entre a torcida do Grêmio Portoalegrense, Felipão, Flamengo, José Serra e alguns gays que ainda não saíram do armário: a hora da virada pode demorar muito e, enquanto isso não acontece, o martírio é doloroso como a inquisição espanhola.

A frase do dia

“Não há presidente que possa governar na garupa, ouvindo terceiros ou sendo monitorado por terceiros”.

O candidato José Serra, ontem, na Globo, falando sobre o poste e o criador. Na verdade essa afirmação pode ser uma “faca de dois legumes”, como dizia o finado Vicente Matheus: o povão quer Lula e, por via de consequência, a sua gerente. Nas grandes periferias das capitais, nos sertões áridos do nordeste, os descamisados de Luiz Inácio, o messias que percorreu seu calvário num pau-de-arara, rezam pela continuidade do seu status quo de exclusão social. Percorre suas veias e artérias um frêmito de adoração pelo campeador que lhes trouxe as migalhas do Bolsa Família, do Salário Desemprego e do empréstimo consignado das aposentadorias e os mantém no doce e ingênuo apartheid da ignorância, do analfabetismo funcional ou absoluto.

Serra bate forte na infra-estrutura do País.

Aécio Neves abraça Serra nos corredores da Band. Foto de Cacalos Garrastazu.

Os estreitos gargalos da infraestrutura do País, o maior calcanhar de Aquiles do Governo do PT, foi amplamente ressaltado por José Serra, ontem, durante o debate da Band, principalmente portos, aeroportos e estradas. Ele resumiu o assunto com uma frase emblemática:

“É mais caro levar a soja do campo para o porto do que do Brasil para o Japão, devido à precariedade da infraestrutura”.

O que não deixa de ser a mais absoluta, cristalina e incisiva verdade. Hoje Serra visita a Bahia, com ações em Bom Jesus da Lapa e Barreiras.

O debate da Band revela novas faces dos candidatos.

Plínio de Arruda Sampaio, o vencedor da noite. Quem perdeu o debate pode ver todos os vídeos no You Tube.

A primeira batalha foi a do IBOPE: os brasileiros preferiram ver o futebol na Globo (36%), ao debate entre os políticos na Band (6%). Mas serviu para avaliar que Dilma Rousseff vai fugir sempre dos debates polêmicos, como o serviço da dívida brasileira, a chaga aberta do País, o domínio do sistema financeiro e a política de juros do Banco Central. Porque é pouco articulada para expor o seu pensamento. O grande destaque foi mesmo Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL, o grande questionador dos dois candidatos melhor posicionados nas pesquisas, Serra e Dilma. Serra também colocou o dedo em outra ferida aberta do atual Governo: “Quero saber como o Brasil vai crescer de maneira sólida, se, depois de oito anos, em área em que você teve atuação decisiva (a infraestrutura), temos no país vinte aeroportos engarrafados e somos 125º lugar em matéria de ruindade de portos”. E foi mais longe, citando o caso da Bahia: “Vá até Salvador e veja o que é um porto congestionado. Baianos mandam mercadorias para Suape, em Pernambuco, ou para Santos”.

Foto REUTERS/Fernando Donasci

Foi o primeiro debate, mas já deu para sentir que Dilma deverá perder terreno ao longo da campanha em outros eventos semelhantes. Pode tirar vantagem é nos 3 minutos a mais no tempo da propaganda política, arrastando a política do “porque me ufano de fazer justiça social”. O que não é toda a verdade, pois o Governo Lula poderia ter feito muito mais do que distribuir pequenas melhorias de renda aos miseráveis, principalmente na área de educação e saúde, depois de tomar as rédeas do País dentro de uma economia estabilizada.

Também no portal do Jornal O Globo foi publicado um resumo interessante do debate. Acesse clicando o link.

Éder Fior tem novo alinhamento político.

O presidente da Câmara Municipal de Luís Eduardo, Éder Fior, anunciou, em entrevista exclusiva a este jornal, que deve pedir o cancelamento de sua ficha de inscrição no Partido da República – PR, dadas as últimas manobras políticas realizadas pela direção estadual da agremiação. Fior espera que o seu afastamento do Partido seja consensual. Assim, o Vereador deve afastar-se definitivamente da aliança política que mantinha com Jusmari e Oziel de Oliveira e ingressar no PSDB, partido que atualmente é presidido, em Luís Eduardo por Iara Trento Fior, sua esposa, junto com Grace Kelly Fontana, secretária geral; Evaristo Gallois, vice-presidente; João Kuffel e Erni Trentini, do Conselho Fiscal.

Éder Fior, Paulo Souto, Cabo Carlos

Com a decisão, Eder Fior apoiará Saulo Pedrosa para a Câmara Federal e Sandro Régis para a Assembléia Legislativa, bem como a chapa de Paulo Souto ao Palácio de Ondina. “Vamos ser vitoriosos com Serra e Paulo Souto, dentro de um partido grande, sem as atribulações características das pequenas agremiações”, disse Fior.

Encontro com Serra.

Nesta sexta-feira, Fior e toda a cúpula do PSDB do Oeste baiano se encontram com o candidato José Serra em Barreiras. O Presidente da Câmara promete entregar a Serra um documento em que estarão inscritas as principais reivindicações do Oeste, entre elas a criação do Estado do São Francisco e a verticalização das cadeias produtivas do agronegócio, com a implantação de novas agroindústrias na Região.

Alianças municipais.

Questionado sobre seu posicionamento em relação ao cenário municipal, Fior afirmou que sem dúvida estreita seu vínculo com o prefeito Humberto Santa Cruz sem deixar de exercer sua condição de legislador: “Estaremos no mesmo grupo em 2012”, ressaltou Eder Fior. Segundo Fior, no mínimo dois vereadores devem seguir sua nova colocação no xadrez político de Luís Eduardo.

Serra diz que pobres pagam mais impostos que ricos.

Neste momento, o candidato José Serra está na TV Brasil, dando uma entrevista. Ele afirma que no Brasil pobre paga mais imposto que rico. Isso acontece por causa de impostos embutidos nas mercadorias, diz Serra. Ele diz que é possível resolver a questão com uma legislação que não dependa de emendas à Constituição e se propõe a criar a nota fiscal brasileira.

Serra não é pai dos transgênicos, Fernando Henrique não estabilizou o País, nem criou o Bolsa Escola. Mas e as idéias do PT? Onde estão? Taxando com 25 a 30% coisas básicas como o celular pré-pago, luz e água. Como dizem os baianos, ai, ai!

Imprensa petista cria factóide sobre ministério de Serra.

A baixaria come solta no submundo da imprensa online. Mais um novo boato eleitoral caiu na rede esta semana, desta vez tendo como alvo o candidato do PSDB à Presidência, José Serra. Blogs de apoio à candidata do PT, Dilma Rousseff, reproduziram suposta página do Jornal A Tarde, na Bahia, cuja manchete seria: “Serra: Vou criar o Ministério do Acarajé”.

A manchete nunca existiu, tampouco a absurda promessa teria sido feita pelo tucano, que esteve na Bahia no último final de semana. Trata-se de uma grosseira montagem com a logomarca do jornal feita pelo site antitucano “Cloaca News” no sábado, difundida na rede com tom de verdade, sobretudo entre apoiadores da petista.

Na segunda-feira, 20, a notícia foi reproduzida em sites de jornalistas, como Paulo Henrique Amorim, e publicada no “Blog da Dilma”  e no “Amigos do Presidente Lula”. Ainda na segunda-feira, Amorim divulgou informação dizendo que se tratava de uma montagem feita pelo Cloaca News. Leia mais no Estadão, com informações dos jornalistas Malu Delgado e Tiago Décimo.

Lula e Dilma querem fazer o Estado maior ainda.

A estatal Telebrás, que foi reativada pelo governo para implementar o Plano Nacional de Banda Larga no país, vai realizar uma assembleia geral extraordinária, no dia 3 de agosto, para definir os membros do Conselho de Administração da empresa e o novo estatuto social.
Os acionistas da empresa deverão referendar o nome de Rogério Santanna para presidir o Conselho de Administração. Santanna foi nomeado há dois meses para ocupar o cargo como substituto. Os futuros membros do Conselho Fiscal da empresa também deverão ser eleitos nessa mesma assembleia.
O novo estatuto da empresa, que já foi apresentado, permite que a Telebrás tenha subsidiárias e participe do capital de outras empresas do setor. De acordo com o estatuto, o capital social da empresa será de R$ 419,4 milhões. Entre os objetivos da Telebrás estão o provimento de infraestrutura e redes de suporte a serviços de telecomunicações prestados por empresas privadas, estados, municípios e entidades sem fins lucrativos e a prestação de serviço de conexão em banda larga para usuários finais, apenas em localidades onde não exista oferta adequada desses serviços. A matéria é da agBR.

Se o candidato José Serra eventualmente ganhar as eleições de 2010, vai passar todo o ano de 2011 privatizando e jogando cabides de emprego na fogueira. Quando Mussolini assumiu o poder, em 1922, estatizou tudo. Em abril de 1945, foi pendurado pelos italianos em um posto de gasolina, junto com sua linda amante, Claretta Petacci.

Serra promete infraestrutura e socorro ao cacau no Sul da Bahia.

O candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, disse hoje (17) em Ilhéus, na Bahia, que, se eleito, investirá em obras de infraestrutura que ajudarão a Região Nordeste. Entre elas, a duplicação da BR-101. “Comigo [a duplicação da BR-101] chegará à Bahia, porque até agora não chegou. A BR-101 e outras muito importantes”, afirmou.
Serra criticou a falta de estrutura do Aeroporto de Ilhéus, que ontem (16) não pôde receber vários voos devido às condições climáticas. Situação que levou os passageiros de companhias comerciais a ter que desembarcar em Salvador e percorrer 446 quilômetros de ônibus, aproximadamente sete horas, para chegar à cidade.
“A situação desse aeroporto é deplorável. Não sei pra que a Infraero, que cuida de aeroportos, existe, porque aqui não tem instrumentos, a pista precisa ser ampliada”, afirmou. Segundo Serra, a solução do problema poderia ser rápida e de custo baixo, ajudando o turismo e os negócios da região. Para chegar à cidade, o candidato do PSDB disse que seu avião teve que pousar no aeroporto privado de Comandatuba, município que fica a 60 quilômetros de Ilhéus.
Serra também não poupou críticas ao Porto de Salvador. “A Bahia tem o pior porto do Brasil. Não sei o que essa Secretaria dos Portos faz que não arrumou o Porto de Salvador. Segundo ele, a solução “não é coisa de outro mundo. Basta determinação, capacidade técnica e vontade política”.
Entre outras obras que estão em seu projeto para o Nordeste, caso eleito, Serra citou a Transnordestina e a revitalização do Rio São Francisco. “Tem muita coisa para o Nordeste, a começar pela Transnordestina, que é fundamental, e a revitalização do Rio São Francisco, que tem que acompanhar a transposição, porque tem áreas que tem o rio do lado e não tem irrigação”, afirmou.

As candidatas do PT, Dilma Rousseff, cumpriu agenda na cidade de Jales (SP), e do Partido Verde, Marina Silva, visitou a cidade de Fortaleza (CE). Da Agência Brasil. Foto de correio24horas.globo.com

Caso o Serra pretenda criticar aeroportos acanhados, estradas em mau estado e portos ultrapassados, terá muito assunto nesta campanha. Chamar o porto e o aeroporto de Ilhéus de deploráveis é sinal de boa vontade de Serra. O aeroporto tem pista curta, instalações semelhantes a uma rodoviária de interior e uma rua que atravessa, à beira-mar, a região da reta final de aproximação. Com um singelo aviso aos motoristas: “não pare na pista!” Se fossem mais alarmistas, poderiam avisar: “Perigo de colisão com aeronaves”. O porto, além de equipamento ultrapassado, tem apenas dois berços de atracação e calado modesto.

É grande a festa de Serra em Itabuna.

Descrição dos jornalistas Lucas Esteves e Evilásio Júnior, do Bahia Notícias:

“A multidão em Itabuna, que aguardava a visita do presidenciável José Serra (PSDB) há mais de meia hora, acaba de ser contemplada com a sua chegada, ao lado do presidente estadual tucano, Antonio Imbassahy. Eles desceram juntos de um automóvel em frente à Praça Camacan. A concentração dos populares acontece na esquina da Avenida Cinquentenário com a Rua Professor Alício Queiroz e há muito empurra-empurra no local, aliado aos gritos de Serra, Serra. Chove bastante neste momento, mas os adeptos não arredam pé da área central para saudar e aplaudir o candidato. O trânsito flui com bastante dificuldade e a Companhia Municipal de Tráfego tenta organizar o grande fluxo de veículos e carros na região. Logo mais, Serra partirá para Ilhéus, onde fará caminhada em dois bairros.”

Roseana sonegou informações há 4 anos ou ficou rica neste período?

Segundo o jornalista Lauro Jardim, da coluna Radar Online, da Veja, o patrimônio de Roseana Sarney, candidata à reeleição no Maranhão, subiu 53 vezes ou 5300% em quatro anos. Na eleição anterior, Roseana declarou apenas 143 mil reais e, agora, 7,8 milhões.

Será que o Serra vai pedir à Polícia Federal que investigue dinheiro vivo nos escritórios do seu marido, como fez há oito anos? Ah, esqueci: Serra agora não está no poder. Os heróis dele morreram de overdose, os seus inimigos estão no Poder, como dizia Cazuza.

O Serra vai ter que abandonar a noite.

O que faz o José Serra tuitando às 3h20m da manhã? Isso é para velhos jornalistas que têm insônia, como nós. Candidato tem que ir para a rua cedo e fazer campanha. Deste jeito, a Dentucinha toma a frente de novo. Presta atenção, candidato. Temos mais de 500 municípios com população acima de 100 mil habitantes para visitar. Em 90 dias, dá mais de 5 por dia. Venha visitar Barreiras. Lá o PSDB é tão fraquinho que o ex-prefeito só conseguiu fazer sua candidata chegar em quarto lugar no último pleito. E ela acabou se mandando para o PT.

Publicados os primeiros registros de candidatura.

Marina Silva, que vai concorrer pelo PV, pediu o registro na última quinta-feira. O partido estima em R$ 90 milhões o custo máximo da campanha. Marina declarou um patrimônio de R$ 149 mil. A coligação da candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, declarou que pretende gastar até R$ 157 milhões na campanha. O patrimônio de Dilma é de R$ 1,066 milhão. A coligação do candidato do PSDB, José Serra, afirmou que pretende gastar até R$ 180 milhões na campanha. Serra declarou patrimônio de R$ 1,421 milhão.

Ivan Pinheiro, pelo PCB, José Maria de Almeida, pelo PSTU, José Maria Eymael, pelo PSDC, Levy Fidélix, pelo PRTB, Plínio de Arruda Sampaio, pelo PSOL e Rui Costa Pimenta, pelo PCO, também pediram registro de candidatura ao TSE.

O site do TSE não publicou ainda os registros dos candidatos, até a madrugada de hoje.

Na Bahia, a única candidatura que teve seu registro publicado é a de Paulo Souto, do DEM, que apresentou um patrimônio de R$1.179.101,70, incluindo aí 12 fazendas de pequeno porte, a menor com 8 hectares, na verdade um sítio, e a maior com 346 hectares. Também estão registrados os candidatos a senador, suplente de senador, deputados federais e deputados estaduais. O candidato com maior patrimônio é ACM Neto, com R$2.541.751,04 declarados.

Dia 18 de agosto, primeiro debate na internet entre candidatos.

Os candidatos à Presidência da República Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) confirmaram presença no primeiro debate eleitoral história da internet brasileira, que será promovido pela Folha de S. Paulo e o UOL no dia 18/08. O jornal e o portal anunciaram que os demais meios de comunicação terão acesso a cobertura do debate e que os veículos interessados poderão transmitir o áudio e o vídeo.

O debate vai começar às 10h30, horário em que a internet possui maior audiência, e terá duas horas e meia de duração, dividido em duas partes. A primeira será com os candidatos fazendo perguntas entre si. Na segunda parte, os presidenciáveis responderão as perguntas de internautas e dos jornalistas daFolha e do UOL.

Esse deve ser o primeiro debate a contar apenas com os três principais candidatos. Os encontros realizados por emissoras de rádio e TV devem contar com a participação de todos os candidatos de partidos que possuam representação no Congresso.

Chapa puro sangue do PSDB gera reação dos democratas.

O senador tucano Álvaro Dias (PSDB-PR) será o vice do correligionário José Serra na chapa presidencial que disputará as eleições deste ano. Fontes do PSDB ouvidas pela Folha já dão como certa a escolha de Dias para a vaga, que, já vinha pressionando a cúpula do partido para ocupar a vice. Por meio do microblog Twitter, o presidente do PTB, Roberto Jefferson, adiantou a informação: “Falei agora com o Sergio Guerra [presidente nacional do PSDB]. O vice será o Álvaro Dias”, disse. A escolha do senador paranaense vai contra os interesses do DEM, principal aliado do PSDB no plano nacional. Os democratas tentavam evitar uma chapa puro-sangue tucana para emplacar nomes como o deputado José Carlos Aleluia ou Valéria Pires Franco (PA), vice-presidente do partido. O presidente do DEM, Rodrigo Maia, disse que o seu partido não irá aceitar indicação do PSDB para a vaga de vice na chapa do presidenciável José Serra (PSDB), qualquer que seja ela. O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse à Folha que está consultando os partidos da aliança sobre o nome do senador Álvaro Dias (PSDB-PR). Segundo Maia, a única opção que o DEM aceita no PSDB é o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, fora ele, o nome deve sair do DEM. O vice-presidente do Democratas (DEM), deputado Ronaldo Caiado (GO), reagiu com indignação à notícia de que o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) seria indicado para a vaga de vice na chapa de José Serra à Presidência da República. Caiado afirmou que defenderá na Executiva do partido a quebra da aliança com o PSDB.

As últimas pesquisas do IBOPE, colocando Dilma Rousseff à frente de Serra, detonaram a ligação de todos os alertas no bunker da campanha tucana. Acabou-se o tempo da campanha “low profile” de Serra. Agora é a vez de decisões cruentas, no longo caminho que se encerrará no dia 3 de outubro.

Dilma é a única que fala em meio ambiente.

Em reunião de pauta nesta terça-feira, nosso correspondente em Brasília, nos lembrou de um fato importante: até agora, entre todos os presidenciáveis, só Dilma citou, em seu plano de governo, ações referentes à recuperação da Bacia do São Francisco.

Está lá no PAC 2, que norteará as ações do PT caso Dilma ganhe as próximas eleições:

“Revitalização de bacias hidrográficas, em especial do São Francisco: recuperação e controle de processos erosivos (produção de mudas, implantação de matas ciliares e contenção de barrancos), sistemas de abastecimento de água, de esgotamento sanitário e destinação e tratamento de resíduos sólidos”.

Aliás, a ambientalista Marina Silva admitiu em recente palestra para estudantes da UnB, que não tem nem plano de governo. “Temos sérias limitações no período de pré-campanha e não dá para fazer um projeto de um Brasil do século 21 com meia dúzia de pessoas”, disse a ex-senadora acreana, que completou afirmando que o seu partido tem apenas plataforma. Já o candidato tucano sequer tem o item “Meio ambiente” entre suas propostas oficiais divulgadas no site da campanha.

Serra: meu reino por um vice!

Dinheiro pode fazer diferença? No início da semana, José Serra bate o martelo sobre o seu companheiro de chapa. É quase certo que seja mesmo Sérgio Guerra, presidente do PSDB, com uma pequena chance de que a escolha recaia sobre Tasso Jereissati. Mas, a exemplo do futebol, em política sempre pode ocorrer uma surpresa. Se dinheiro faz diferença, Jereissati tem mais chance. Resta saber se Jereissati também tem um bom conceito no Nordeste ou só no Ceará.

Candidatura de Serra formalizada em Salvador.

Salvador – Com críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao PT, a candidatura do ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB) foi formalizada hoje (12) na convenção nacional tucana, em Salvador. Serra deu ênfase a sua postura de “respeito às liberdades”, que, segundo ele, não é o que ocorre hoje no Brasil:


“Acredito na democracia e isso não é uma crença de ocasião. Muitos políticos ou partidos que se apresentam como democratas desdenham a democracia nas suas ações diárias. Mas ao contrário de adversários políticos, para mim, o compromisso com a democracia não é tático, não é instrumental. É um valor permanente. inegociável”.

“Hoje, estamos na véspera de um dia especial, é véspera de Santo Antônio, patrono do Farol da Barra [bairro de Salvador], nome de um dos meus netos. Santo Antônio é Ogum, guerreiro valente e orixá da lei, intransigente no cumprimento dos princípios e das verdades eternas. Vamos falar disso. Falar de nossos valores, dos meus valores”.

Serra ainda ressaltou que respeita a liberdade de imprensa e que não aceita “patrulha de ideias”.

“A imprensa não deve ser intimidada, pressionada pelo governo, ou patrulhada por partidos e movimentos organizados que só representam a si próprios, financiados pelo aparelho estatal. Não aceito patrulha de ideias, nem azul, nem vermelha”


O candidato tucano ainda classificou como “anomalias” as organizações de trabalhadores que, segundo ele, são sustentadas com o dinheiro público e servem para a manutenção de esquemas de poder.
Sem citar o nome do presidente Lula, que as pesquisas registram grande aprovação de sua imagem, principalmente no Nordeste, Serra chegou a comparar a situação brasileira com a da França, na época de Luís XIV. “Acredito que o Estado deve subordinar-se à sociedade, e não ao governante da hora, ou a um partido. O tempo dos chefes de governo que acreditavam personificar o Estado ficou para trás, há mais de 300 anos. Luís XIV achava que o Estado era ele. Nas democracias e no Brasil, não há lugar para ‘luíses’ assim”, afirmou.
Serra ainda criticou os governantes que mantêm relações com chefes de países não democráticos. “Acredito nos direitos humanos, dentro do Brasil e no mundo. Não devemos elogiar continuamente ditadores em todos os cantos do planeta, só porque são aliados eventuais”, disse
O tucano também falou do papel do Congresso Nacional, que, segundo ele, deve ser um local de debate e de entendimento político. “Acredito no Congresso Nacional como a principal arena do debate e do entendimento político, da negociação responsável sobre as novas leis, e não como arena de mensalões, compra de votos e de silêncios”. Luciana Lima, Enviada Especial da Agência Brasil.