Silmar e Alyson já estão inscritos para o próximo Rally dos Sertões

Foto de Eric Schroeder
Foto de Eric Schroeder

O piloto eduardense  José Silmar Nogueira (à direita) e o navegador Alyson Antunes (centro) já estão aquecendo o motor de seu protótipo Sherpa Mitsubishi para o próximo Rally dos Sertões, em setembro de 2016.  Foi o que me garantiram, nesta sexta-feira à noite, na inauguração do balizamento noturno da pista do AeroLEM.

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Alyson e José Silmar na festa de sexta-feira.

O Rally, que na edição de 2015, partiu de Goiânia, deu uma volta pelo sertão e acabou em Foz de Iguaçu, este ano também terá novidades no roteiro. José Silmar diz que ainda batalham por uma prova em recinto fechado em Luís Eduardo Magalhães, como foi realizado há alguns anos. Silmar e Alyson já fizeram a inscrição para a próxima prova.

O protótipo Sherpa de Silmar e Alyson
O protótipo Sherpa de Silmar e Alyson

Hora de rever os estragos do dia

Sherpa 320

José Silmar Nogueira, piloto do Sherpa 320 observa o trabalho do mecânico, no parque fechado do Rally dos Sertões. A suspensão de um carro de rally é o principal item para manter altas velocidades. Para o piloto, perder um amortecedor, significa perda de desempenho. José Silmar tem sofrido também com a tração integral. Mas segue em frente, hoje rumo a Goianésia e amanhã na etapa final, com chegada em Goiânia, de onde partiu o Rally há 8 dias.

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Dia de muitos sacrifícios e calor para eduardenses no Rally dos Sertões

A 7ª etapa do Rally dos Sertões levou os competidores ao Jalapão, no Estado do Tocantins – famoso por suas dificuldades e armadilhas (piso bastante arenoso, valetas, cascalho, entre outros). O certame do dia fez uma espécie de laço com largada e chegada em Palmas (TO), os veículos sobreviventes da maior especial da edição 2013 tiveram um percurso de 746 quilômetros, sendo que deste número, 514 foram de trecho cronometrado.

O Pajerinho 330 voa no Jalapão
O Pajerinho 330 voa no Jalapão

A dupla do #330, Mitsubishi Pajero TR4, completou a sétima etapa na terceira posição na Production, com o tempo de 08h25m40s e, com esse resultado, assegura a terceira colocação na soma da classificação geral da categoria. “A especial foi duríssima desde o princípio, tivemos 130 quilômetros de areia brava e no Km 360 ficamos sem suspensão traseira no areião, o carro veio se desmanchando, ficamos sem freio e os 30 quilômetros finais fizemos no escuro, pois já era noite”, disse Cristiano Rocha.

Das dez etapas programadas para a 21ª edição do rali, sete já foram deixadas para trás com 2.609 quilômetros. Restam agora, 1.506 quilômetros até a chegada de volta ao ponto de partida, Goiânia, GO, no sábado, dia 03. José Silmar Nogueira e Alyson Antunes tiveram problemas, desta vez foi a bomba de combustível do Sherpa #320, no Km 338 da especial cronometrada e não conseguiram finalizar a etapa no tempo previsto.

Franciosi em terceiro

Chance de alívio pela resistência a um castigo duríssimo. Assim os gaúchos João Franciosi, natural de Casca, mas radicado em Luís Eduardo Magalhães (BA), e Rafael Capoani, de Caxias do Sul, enxergam a sequência de provas que se abre nas três etapas restantes do Rally dos Sertões, a começar pelos 666 quilômetros, com 333 cronometrados, de Palmas (TO) a Minaçu (GO), na quinta-feira (1), após encarar cerca de 7 horas de uma das mais longas etapas da história da competição, nesta quarta (31). A dupla da Dague Paia Rally Team (FMC / Maxum – Case IH / Petronas Syntium / Mitsubishi) cumpriu a prova com o 3o melhor tempo da classificação geral e ampliou a vantagem na liderança da categoria Protótipo-T1 (PT1).

Foram 5h33m26s só de uma especial suportada em ambiente hostil: nos areiões inclementes do deserto do Jalapão, que engolem o carro e só o devolvem quicando sobre a suspensão, e sob um calor de mais de 50oC no interior do cockpit. Para Franciosi em particular, o teste foi ainda mais severo. O piloto passou 120 dias do ano se recuperando de três cirurgias no joelho esquerdo e uma infecção generalizada. Até um mês atrás ainda recebia antibióticos intravenosos e deixou a medicação oral há menos de duas semanas.

Rally dos Sertões: João Franciosi chega a Natividade em 5º na geral

Peterhansen continua imbatível na ponta com seu Super Mini, vencedor do Dakar.
Peterhansen continua imbatível na ponta com seu Mini Countryman, bi-campeão do Dakar.

O cumprimento da primeira perna da etapa maratona do Rally dos Sertões, que tradicionalmente costuma ser implacável com muitos competidores, foi superado pelo carro 305 da Dague Paia Rally Team (FMC / Maxum – Case IH / Petronas Syntium / Mitsubishi) com louvor: chegou inteiro ao Parque Fechado, em que não é permitido qualquer apoio mecânico, e ainda atingiu nova escalada na classificação geral do segundo maior rali do mundo. O piloto João Franciosi, de Luís Eduardo Magalhães (BA), e o navegador Rafael Capoani, de Caxias do Sul (RS), terminaram os 487 quilômetros (295 cronometrados) entre Porangatu (GO) e Natividade (TO), na tarde desta segunda-feira (29), com o 6o melhor tempo.

Com o resultado, a dupla subiu para o 4 o lugar na categoria PT1 e o 5 o na classificação geral, imediatamente à frente dos tetracampeões e atuais vices Guilherme Spinelli e Youssef Haddad.

A prova será retomada na manhã desta terça-feira (30), com mais  424 quilômetros (355 de especial), entre Natividade (TO) e Palmas (TO). Lembrando: sem a possibilidade de contar com qualquer apoio mecânico e dispondo de apenas algumas minutos para pequenos ajustes no carro, executados apenas por piloto e navegador.

“O importante é que estamos mantendo uma regularidade de progresso e de bom desempenho do carro à medida que a competição avança. Isso é importante para entrarmos bem na etapa do (Deserto do) Jalapão, que sempre traz muita dificuldade para todos os competidores”, pondera Capoani.

João Franciosi revelou-se animado com as perspectivas da segunda perna da maratona, apresentadas durante o briefing da noite de segunda-feira (29), em Natividade.

“Falaram em uma especial bem rápida, com muito menos quebradeira do que nos dias anteriores. Provavelmente a mais rápida que teremos no rali. É uma característica de prova que nos agrada”.

O outro carro da equipe, tripulado por Romeu Franciosi e Rogério Almeida terminou o dia com o 6 o lugar na categoria PT1 e o 16o na geral.

Eduardenses seguem firme apesar do terreno complicado

Às vésperas de finalizar a etapa maratona do Rally dos Sertões deste ano, as duplas da equipe Sport Car Rally Team decidiram reforçar as energias para iniciar, amanhã, a bordo dos veículos #320 Sherpa e #330 Pajero TR4 o restante percurso rumo Goiânia, onde a competição termina dia 03. Além disso, após completarem o percurso de hoje entre Porangatu (GO) e Natividade (TO), Cristiano Rocha/Anderson Geraldi em 05h02m11s e José Silmar Nogueira/Alyson Antunes em 05h57m3s, não puderam deixar as máquinas nas mãos dos mecânicos da Sport Car Rally Team e do chefe de equipe Rodrigo Cardoso para uma revisão, pois nesta etapa não é permitida ajuda mecânica.

Para Cristiano Rocha (# 330) o trecho de hoje foi bastante duro, exigiu da navegação, do piloto e do carro. “Foi muito prazeroso mesmo com o percurso duro com pedras, trechos de alta, mas alguns mais travados, erosões e escorregadios”. O piloto lembrou que nos derradeiros quarenta quilômetros de rali foram para imprimir velocidade. “Nossa Pajero TR4, mais uma vez, correspondeu às expectativas. O dia foi bem duro, mas correu tudo bem. O mais importante foi manter o carro sem danificar, pois teremos mais um dia de maratona e acelerar com prudência”, destaca o paranaense radicado em Goiânia, GO.

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Anderson Geraldi afirmou que sem dúvida foi um dia muito difícil. “Particularmente porque recém terminamos uma parte da maratona. Mesmo assim, tivemos um dia de navegação sem problemas e vamos seguir administrando para completar todos os dias, pois nossos adversários continuam em um ritmo forte”, enfatizao navegador.
Para a dupla José Silmar Nogueira e o navegador Alyson Antunes (# 320/Pró Brasil) que terminou o dia na décima posição, com o tempo de 05h57m30s. “Muitos entram e poucos saem; tamanha são as dificuldades desta região. Não é de se espantar que algumas máquinas quebrem. Por isso, estar com o equipamento em condições de disputa e saber onde acelerar e frear são quesitos fundamentais na continuidade do próprio resultado. Por isso preferimos ser cautelosos”, disse o piloto. Continue Lendo “Rally dos Sertões: João Franciosi chega a Natividade em 5º na geral”

Rally dos Sertões teve seu primeiro dia para valer

Rally dia 2O piloto do pajerinho TR4, Cristiano Rocha e o navegador Anderson Geraldi, contam o que enfrentaram neste segundo dia de disputas do Rally dos Sertões, que foi de Goiânia a Pirenópolis (GO). “Concluímos o primeiro dia com êxito e sensação de dever cumprido. Andamos bem e com cuidado, não poderíamos colocar em risco o equipamento, a especial foi dura com muitas pedras. Ainda bem que o trecho cronometrado foi curto, pois exigiu bastante do trio: carro, piloto e navegador”, explica o piloto que está satisfeito com o resultado.
Apesar as pedras pelo caminho, a segunda dupla da equipe Sport Car Rally Team, José Silmar Nogueira e Alyson Antunes (Sherpa/Pró-Brasil), considerou uma prova gostosa e cheia de aventuras. “Mesmo com as adversidades do percurso andamos bem, não foi melhor, pois preferimos usar de cautela e preservar o veículo, mas no geral foi proveitoso”, comenta o piloto. “Viemos sentindo e poupando o carro que se comportou muito bem, está inteiro, só precisa de uma revisão de rotina”, ressalta José Silmar #320.
A terceira etapa deste sábado (27) prevê um percurso de 414 quilômetros e especial cronometrada de 287 quilômetros. As equipes vão largar de Pirenópolis e o destino é Uruaçu (GO), sendo que a cidade receberá o rali pela primeira vez. “Amanhã a especial é mais longa, a temperatura e o clima já é bem diferente do que estava em Goiânia com médias mais baixas pela massa polar que estava sobre o Centro Oeste. Vamos precisar de bastante água para suportar sem riscos até o final. E o objetivo é esse, terminar todas as provas chegando bem”, finaliza o navegador Alyson Antunes.
A dupla da Sport Car Rally Team recebe o apoio da Semear Agrícola, Cheminova, Stoller, UPL, Nufarm, Helm, Parafuso & Cia, E. A. S. Serviços, Prefeitura de Barreiras, Grupo Porto Brasil, Accert Transportes e Logística e Sementes Oilema.

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Roteiro do Rally dos Sertões 2013
PERCURSO TOTAL: 4.115 quilômetros
PERCURSO DE ESPECIAIS: 2.488 quilômetros
27/07 – 3ª Etapa: Pirenópolis (GO) – Uruaçu (GO)
28/07 – 4ª Etapa: Uruaçu (GO) – Porangatu (GO)
29/07 – 5ª Etapa: Porangatu (GO) – Natividade (TO) [ETAPA MARATONA]
30/07 – 6ª Etapa: Natividade ((TO) – Palmas (TO)
31/07 – 7ª Etapa: Palmas (TO) – Palmas (TO)
01/08 – 8ª Etapa: Palmas (TO) – Minaçu (GO)
02/08- 9ª Etapa: Minaçu (GO) – Goianésia (GO)
03/08 – 10ª Etapa: Goianésia (GO) – Goiânia (GO)

Irmãos Franciosi, Rafael Capoani e Rogério Almeida cravam 3o e 4o melhores tempos na primeira especial

A expectativa agora é de buscar desempenho ainda melhor na segunda especial do Rally dos Sertões 2013, este sábado (27), nos 287 quilômetros cronometrados (414 no total) de Pirenópolis (GO) a Uruaçu (GO). Com uma dobradinha espetacular de apenas um minuto de diferença entre o 3o e 4o lugares, as duplas da Dague Paia Rally Team (FMC / Maxum – Case IH / Petronas Syntium / Mitsubishi) foram destaque na especial de 84 quilômetros (249 no total) que abriu o segundo maior rali do mundo, sexta-feira, de Goiânia (GO) a Pirenópolis (GO).

O piloto João Franciosi, de Luís Eduardo Magalhães (BA), e o navegador Rafael Capoani, de Caxias do Sul (RS), chegaram atrás apenas dos multicampeões Guilherme Spinelli/Youssef Haddad, em segundo, e Stéphane Peterhansel/Jean-Paul Cottret, em primeiro. O piloto Romeu Franciosi, também de Luís Eduardo Magalhães (BA), e o navegador Rogério Almeida, de Russas (CE), completaram a dobradinha de Mitsubishi Triton SR no bloco da dianteira do maior rali do planeta disputado em um só país.

“A de hoje foi uma especial curta, rápida no início e um pouco mais travada no final. A grande notícia é que o carro respondeu muito bem. Está ainda melhor do que no ano passado”, avaliou Capoani.

Para Romeu Franciosi, a única ressalva ficou por conta de um concorrente que voltou subitamente à pista após uma troca de pneus, tirando alguns segundos preciosos do conjunto 308 da Dague Paia, que vinha embalado.

“De resto, tudo certo. Dosamos um pouco o carro na chegada, só para evitar problemas, mas ele está muito bem. A suspensão dele é algo excelente”.

No sábado, o desafio multiplica-se de extensão. Serão ao todo 414 quilômetros de Pirenópolis (GO) a Uruaçu (GO), sentido norte de Goiás, com 287 quilômetros cronometrados. A cidade tem como um dos grandes atrativos turísticos o lago artificial de Serra da Mesa, um dos maiores do mundo formados pela construção de uma usina hidrelétrica.

“Pelo que pudemos antecipar teremos muitos trechos de radar, mata-burros e pontes. A navegação, portanto, será novamente muito exigida”, comenta Capoani.

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