Inflação pressiona economistas de Dona Dilma

A alta da inflação, que em janeiro atingiu o maior nível em quase oito anos, pode mudar os rumos da política econômica do governo Dilma Rousseff, marcada pela queda dos juros. Segundo especialistas, caso os preços continuem aumentando acima do esperado, o Banco Central voltará a reajustar os juros, atualmente no menor nível da história pós-ditadura.

No mês passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,86%, a maior variação mensal desde abril de 2005, quando a alta tinha somado 0,87%. Dezembro, no entanto, também tinha registrado inflação expressiva, de 0,79%. Com o resultado de janeiro, o IPCA acumulado em 12 meses passou para 6,15%, contra inflação de 5,84% registrada em todo o ano passado. Da Agência Brasil.

chapadão agricola out

Taxa de 142% do cheque especial é comemorada

A Agência Brasil noticiou:

“Embora ainda alta, a redução chegou a 46,1 pontos percentuais se comparada com a taxa cobrada em dezembro de 2011, quando era 188,1% ao ano. Houve queda também na taxa para o crédito pessoal, que registrou 38,9% ao ano, em dezembro. No ano passado, no mesmo período, a taxa estava em 48,2%.”

Pelo visto, cheque especial é semelhante a casamento. Entrou é para toda a vida. Você pode até se livrar dele, mas vai ter más lembranças para o resto de seus dias.

AIBA comemora queda de juros nos fundos constitucionais

Sérgio Pitt

Uma iniciativa acertada para incrementar a economia e incentivar a produção, tornando os produtos brasileiros mais competitivos na economia globalizada. É assim que os produtores rurais do Oeste da Bahia classificam a medida aprovada pela Resolução 4.149 de 25 de outubro, do Banco Central, que estabelece que os encargos financeiros para operações realizadas com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento, a exemplo do FNE, nas operações rurais de investimento, passarão a ser de 2,94% ao ano,independentemente do porte do produtor.O benefício gera uma significativa economia para o agricultor, mas, no entanto, é limitado: começou no dia 1° de outubro e vale até 31 de dezembro de 2012. Continue Lendo “AIBA comemora queda de juros nos fundos constitucionais”

Governo joga 177 bilhões de reais na lata do lixo dos juros até setembro

O superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) do setor público consolidado – governo federal, estados, municípios e empresas estatais – chegou a R$ 8,096 bilhões, em setembro, segundo informou hoje (31) o Banco Central (BC). No mesmo período do ano passado, o superávit primário foi de R$ 28,157 bilhões.

Mas a economia não foi suficiente para cobrir os gastos com juros, que chegaram R$ 17,267 bilhões. Com isso, o déficit nominal, que são receitas menos despesas, incluídos os gastos com juros, ficou em R$ 9,171 bilhões.

Em setembro, o Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência) registrou superávit primário de R$ 5,982 bilhões. Os governos regionais (estaduais e municipais) contribuíram com R$ 2,161 bilhões. As empresas estatais, excluídos os grupos Petrobras e Eletrobras, registraram déficit primário de R$ 46 milhões.

Nos nove meses do ano, o superávit primário do setor público consolidado chegou a R$ 104,637 bilhões, ante R$ 76,938 bilhões registrados em igual período de 2010. A meta de superávit primário do setor público este ano é R$ 127,9 bilhões.

De janeiro a setembro, os gastos com juros chegaram a R$ 177,474 bilhões, contra R$ 141,204 bilhões registrados nos nove meses de 2010. No acumulado até setembro, o déficit nominal ficou em R$ 72,838 bilhões, ante R$ 64,266 bilhões de igual período do ano passado.